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domingo, 30 de outubro de 2011

Vejamos com os olhos do Senhor.


Versículos At 09:01-22 e II Rs 06:11-17.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 29/10/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Enquanto isso, Saulo ainda respirava ameaças de morte contra os discípulos do Senhor. Dirigindo-se ao sumo sacerdote, pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, de maneira que, caso encontrasse ali homens ou mulheres que pertencessem ao Caminho, pudesse levá-los presos para Jerusalém (At 09:01-02 – NVI).

O que acontecia com aqueles que serviam ao Senhor na época de Saulo tem se repetido hoje com muitos que servem a Jesus, entretanto, de uma maneira um pouco diferente. Atualmente, muitos têm sido vítimas da perseguição no ambiente de trabalho, em sua família, em sua roda de amizades, etc, muitas vezes, infelizmente, com a anuência dos pais, dos cônjuges, dos amigos mais próximos, do chefe, dentre outros, afinal, toda aquela família tem tradição em uma determinada religião ou aquela empresa tem uma “política” de suborno para conseguir algum privilégio. Não devemos nos preocupar com essas atitudes, pois isso nada mais é que uma tentativa do inferno de nos fazer retroceder já que o diabo sabe que onde o Poder de Deus entra em ação, suas obras são rapidamente destruídas.

Em sua viagem, quando se aproximava de Damasco, de repente brilhou ao seu redor uma luz vinda do céu. Ele caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo, por que você me persegue?” Saulo perguntou: "Quem és tu, Senhor?” Ele respondeu: "Eu sou Jesus, a quem você persegue. Levante-se, entre na cidade; alguém lhe dirá o que você deve fazer". Os homens que viajavam com Saulo pararam emudecidos; ouviam a voz mas não viam ninguém (At 09:03-07 – NVI).

Retomando um pouco o entendimento acima, essas mesmas pessoas que nos perseguem, amanhã, podem se tornar uma grande benção para o Evangelho, para outras pessoas e, quem sabe, até para nós mesmos. Jesus quer falar com todos, não só com os salvos, como também com aqueles que não gostam da Palavra, não A conhecem e até A perseguem. Alguns dos que nos acompanham (de perto ou de longe), assim como os homens que viajavam com Saulo, ouvem a Voz de Deus (conhecem algo da Palavra, se emocionam com um hino, gostam da mensagem), porém não O vêem (não observam a manifestação do Senhor em suas vidas). Portanto, não desprezemos alguém que nos persegue por causa de Deus ou diz que não “liga” para Ele, ao contrário, essa pessoa deve ser alvo das nossas orações e petições para que elas ouçam e vejam o Senhor.

Saulo levantou-se do chão e, abrindo os olhos, não conseguia ver nada. E eles o levaram pela mão até Damasco. Por três dias ele esteve cego, não comeu nem bebeu (At 09:08-09 – NVI). Mais duas lições muito importantes nós encontramos aqui.

Primeiramente, levaram Saulo pela mão até Damasco. Façamos o mesmo. Levemos as pessoas que não podem ver o Senhor pelas nossas “mãos” (orações, ensinamentos da Palavra, intercessões, etc), até o lugar que (ou quando) o Senhor mandar. Não abandonemos aqueles que não podem ver, pois esses serão alvos fáceis para os inimigos.
Em segundo lugar, Saulo não comeu nem bebeu por três dias. Às vezes, é necessário que alguém jejue (não necessariamente por três dias, afinal cada pessoa é um ser específico e pode ser que alguém agüente mais tempo, outros menos, ou ainda apenas algumas horas, enfim cada organismo tem necessidades diferentes dos outros) para deixar de ter a sua visão em relação aos acontecimentos, para passar a ter a visão de Deus.

A Palavra nos trás uma série de exemplos de pessoas que não observaram a situação pelos olhos humanos, mas através da visão do Senhor, como o rei Davi na batalha contra Golias, que não observou as características físicas do gigante, mas sim sua afronta ao Deus de Israel (I Sm 17), ou ainda Calebe, um dos espias de Moisés, enviado para conhecer a terra que o Senhor daria aos filhos de Israel (Nm 13). Embora a terra fosse habitada por homens de grande estatura, ele se apoiou na Promessa do Senhor, enquanto outros na adversidade que encontrariam.

Mais um exemplo foi o do profeta Eliseu. Então se turbou com este incidente o coração do rei da Síria, chamou os seus servos, e lhes disse: Não me fareis saber quem dos nossos é pelo rei de Israel? E disse um dos servos: Não, ó rei meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas no teu quarto de dormir. E ele disse: Vai, e vê onde ele está, para que envie, e mande trazê-lo. E fizeram-lhe saber, dizendo: Eis que está em Dota (II Rs 06:11-13).

Um pouco da explicação histórica da passagem. O rei da Síria estava em guerra contra Israel. Entretanto, a cada movimento que ele fazia, os israelitas escapavam de seus ataques. Ele então chamou os seus principais e perguntou quem era o “traidor” que estava a serviço do rei de Israel. Então eles o informaram que não havia traidores, mas sim um profeta, Eliseu, que falava tudo para seu rei. Então o rei da Síria mandou trazê-lo.

Então enviou para lá cavalos, e carros, e um grande exército, os quais chegaram de noite, e cercaram a cidade. E o servo do homem de Deus se levantou muito cedo e saiu, e eis que um exército tinha cercado a cidade com cavalos e carros; então o seu servo lhe disse: Ai, meu senhor! Que faremos? E ele disse: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. E orou Eliseu, e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o SENHOR abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu (II Rs 06:14-17).

O servo do profeta, analisou a situação com sob o ponto de vista humano, e quantas vezes não fazemos a mesma coisa? A medicina diz: não há cura, a contabilidade diz: falência, o cônjuge diz: divórcio, a justiça diz: causa perdida e concordamos com essa situação. Não devemos agir dessa forma, mas sim como Eliseu: oremos, peçamos a Deus para abrir nossos olhos para vejamos a multidão de promessas e saídas presentes na Palavra para as nossas adversidades.

E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias; e disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor. E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando; E numa visão ele viu que entrava um homem chamado Ananias, e punha sobre ele a mão, para que tornasse a ver. E respondeu Ananias: Senhor, a muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; E aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome (At 09:10-14).

Pode ser que para alguém, dentre nós, o Senhor esteja falando para orar pela mulher (ou homem) que acabou com seu casamento, por aquele(a) que foi responsável por sua demissão, pela pessoa que levantou uma grave calúnia e que tanto mal causou. Não questionemos, Ele é Senhor e nós servos, simplesmente façamos. Não vejamos a situação com os nossos olhos, mas sim como o do Senhor. Ananias quase escorregou em sua missão, o que poderia tê-lo causado uma perda irreparável, ou simplesmente nem sequer ser citado nas escrituras. Façamos diferente.

Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome. E Ananias foi, e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo. E, tendo comido, ficou confortado. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco. E logo nas sinagogas pregava a Cristo, que este é o Filho de Deus. E todos os que o ouviam estavam atônitos, e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome, e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes? Saulo, porém, se esforçava muito mais, e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que aquele era o Cristo (At 09:15-22).

Novamente retomando, aquela pessoa que tanto nos prejudicou ou tanto mal causou a alguém dentre nós, pode ser uma benção para o Evangelho, para outras pessoas e, quem sabe, até para nós mesmos. Quem sabe se ela também não é um vaso escolhido pelo Senhor para levar uma série de pessoas para a salvação? Caso isso aconteça, teremos a nossa participação nesse processo reconhecida pelo Senhor, assim como Ananias, entretanto, caso isso não se cumpra, por uma falha nossa, também teremos que prestar contas ao Senhor sobre o que fizemos com os talentos que Ele nos entregou (Mt 25:14-30). Lembremos que aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado (Tg 04:17).

Logo, não vejamos as coisas com os nossos olhos, mas com os do Senhor. Caso não estejamos conseguindo, oremos a Ele para que tire as escamas, assim como Saulo, que não nos deixam ter o Seu olhar ou que, assim como o moço de Eliseu, possamos enxergar a multidão de Revelações que nos cercam em Sua Palavra. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Não saiamos do plano de Deus.


Versículos Gn 12:01-02; 16:01-05; 16; 17:01-04 e Gl 03:13-14.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 28/10/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção (Gn 12:01-02).

A passagem acima é bastante conhecida e estudada, entretanto, o Senhor sempre nos trás novos entendimentos de Sua Palavra. O que o Senhor Deus falou para Abrão, é estendido a todos nós. Se estivermos ouvindo a voz de Deus, assim como fez com o patriarca da Fé, Ele fará de cada um de nós uma grande nação (bênçãos e milagres), contaremos com Sua benção e teremos o nosso nome engrandecido.

Entretanto, Abrão não agiu em tudo conforme a vontade de Deus. Ora Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar. E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai. Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã. E ele possuiu a Agar, e ela concebeu; e vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos. Então disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti; minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela agora que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos; o SENHOR julgue entre mim e ti (Gn 16:01-05).

Assim como Abrão, muitos não prestam atenção à Voz de Deus. Se voltarmos em Gn 12:02, veremos que o Próprio Senhor Deus disse que faria dele uma grande nação, mas, tomado por um conselho infeliz de sua esposa, Abrão tomou sua serva por mãe de seu filho. Isso acontece quando nós não depositamos totalmente a nossa Fé no Senhor e, para executar o plano que o Senhor colocou em nossos corações, recorremos a outra “fonte” que não a Palavra de Deus, às vezes um conselho de alguém, etc. Ora, não foi o Senhor que elaborou o plano? Então por que buscar maneiras para a execução do mesmo, ao invés de ir consultar o Próprio? Às vezes podemos até agir como Sarai e atribuir a culpa a Deus por “impedir” que prosperemos, que sejamos curados, que o casamento seja restituído. Abrão não prestou atenção à Voz de Deus, deixou-se levar por um conselho equivocado de sua esposa e, por causa disso, a contenda entrou em uma família em que tudo ia bem.

E era Abrão da idade de oitenta e seis anos, quando Agar deu à luz Ismael. Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito (Gn 16:16-17:01). Por não fazer tudo conforme as orientações do Senhor, Abrão provou do silêncio do Senhor por treze anos. Pode ser que o mesmo esteja acontecendo conosco: por não executarmos o plano conforme as orientações do Senhor, estamos provando o silêncio de Deus. Isso é coisa muito séria! Fiquemos com os ouvidos bem abertos e atentos àquilo que Deus fala conosco.

Quando o Senhor voltou a falar com Abrão, em outras palavras, Ele falava: “Abrão, enquanto você não fizer conforme as minhas orientações, não poderei cumprir em sua vida aquilo que planejei. Ande em minha presença e seja perfeito (deixe-me ser Deus na sua vida, pois sendo imperfeito nada poderei fazer)”. O recado está dado para quem precisava saber disso!

E porei a minha aliança entre mim e ti, e te multiplicarei grandissimamente. Então caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele, dizendo: Quanto a mim, eis a minha aliança contigo: serás o pai de muitas nações; E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai de muitas nações te tenho posto (Gn 17:02-05). Isso precisa acontecer comigo e com você também, mas para que isso venha a se tornar uma realidade, o mesmo que o Senhor disse a Abrão é valido para nós: andemos na Sua Presença e sejamos perfeitos.

Agindo dessa forma, teremos a mesma aliança que havia entre Abrão e o Senhor, e Ele poderá operar o mesmo em nossas vidas, afinal, Cristo nos redimiu da maldição da lei quando se tornou maldição em nosso lugar, pois está escrito: "Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro". Isso para que em Cristo Jesus a bênção de Abraão chegasse também aos gentios, para que recebêssemos a promessa do Espírito mediante a fé (Gl 03:13-14 – NVI).

Antes do Senhor Jesus, a Lei dizia que para todo aquele que houvesse pecado, digno de juízo de morte, teria que pagar pelo seu erro sendo pendurado no madeiro (Dt 21:22-23), ou seja, havia uma punição, mas, com a vida de Jesus Cristo, agora existe o perdão, pois Ele se fez maldição em nosso lugar, para que a benção de Abraão, aquela que acabamos de ver acima, chegasse também aos gentios (todos que não nascemos judeus, o povo escolhido do Senhor, mas que somos filhos por adoção através do Amor imensurável que o Senhor sente por cada um de nós), para que recebêssemos a promessa do Espírito (Santo) por meio da Fé, Oh Aleluia!

Portanto, não saiamos do plano do Senhor para as nossas vidas. Também não caiamos na armadilha que o inimigo monta e pega alguns “desavisados”, de que, no nosso caso, o Senhor abre uma exceção para que o plano esteja em desacordo com a Palavra. Fujamos disso! O Senhor jamais fará algo que esteja em desarmonia com a Sua Palavra. Caso o nosso plano assim esteja, devemos abortá-lo. Temos que ter em mente que o plano de Deus para cada um de nós é o melhor que poderia acontecer, pois Ele nos ama e quer somente o nosso melhor. Que o Senhor fale mais a cada coração. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Entremos no sábado.


Versículos Jo 05:01-15; Sl 121:02 e II Cr 20:13-20.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 01/05/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).

O Senhor Jesus estava em Jerusalém e passava por um tanque que lá existia cujo nome era Betesda. Naquele local estava uma grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados que aguardavam o mover das águas por um anjo e, segundo o relato, aquele que primeiro descesse depois do movimento das águas era curado de qualquer enfermidade. Estava ali um homem que estava enfermo havia trinta e oito anos. O Senhor Jesus vendo que estava deitado e sabendo que ele estava doente há muito tempo perguntou-lhe se queria ficar são. Respondeu então o enfermo que não havia homem nenhum que o colocasse na água quando esta era agitada, mas quando ele ia outro descia antes dele (Jo 05:01-07).

Talvez esse seja o nosso problema, aguardamos a ajuda do ou de algum homem para nos auxiliar. Às vezes esperamos a ajuda daquele parente que estava em uma situação difícil e um dia ajudamos, porém hoje ele não liga para nós, daquele colega de trabalho que quando entrou na empresa era um aprendiz e hoje é o responsável pelo setor e nos despreza, etc.

Ora, não devemos esperar ajuda do homem. Se algum dia ajudamos alguém e isso fica em nosso coração como uma espécie de “dívida” daquela pessoa para conosco, devemos orar ao Senhor para que tire isso e também para que aquela pessoa a cada dia mais seja próspera e abençoada. O nosso socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra (Sl 121:02).

O Senhor Jesus disse então àquele homem que levantasse, tomasse o leito e andasse. E logo ele ficou são e assim o fez sendo aquele dia sábado (Jo 05:08-09). Essa é a ordem do Senhor para a nossa vida. Devemos nos levantar, logo e sem questionar a ordem dEle, como fez aquele homem, e seguir o nosso caminho. Sábado era o dia de descanso para os Judeus. Sempre devemos estar no descanso do Senhor e confiar que Ele está lutando por nós. 

O rei Jeosafá, quando estava em guerra contra os amonitas, buscou a Deus e, quando todo Judá estava em pé diante do Senhor, o Espírito do Senhor veio sobre eles e disse através de um deles para não temerem a grande multidão, pois a peleja não era deles e sim do Senhor. Então eles desceram contra os amonitas e naquela batalha não tiveram que pelejar, ficaram parados e não deveriam temer, pois o Senhor era com eles (II Cr 20:13-17).

Da mesma forma que o Senhor foi com Jeosafá será conosco, Ele batalhará por nós e não precisaremos pelejar, ou seja, ficaremos no sábado, no descanso do Senhor assim como os habitantes de Judá. Crendo que no Senhor estaremos seguros.

Os moradores de Judá então saíram vencedores e o rei Jeosafá disse que devemos crer no Senhor nosso Deus e estaremos seguros, e que devemos crer em Seus profetas e prosperaremos (II Cr 20:17-20). 
  
Aquele homem que havia sido curado, então, encontrou judeus que disseram que era dia de sábado e não era lícito levar o leito e questionaram ainda quem o havia curado. O homem não sabia porém quem era, porque Jesus havia se retirado devido a grande multidão que havia no lugar (Jo 05:10-13).

Podemos encontrar em nossas vidas algo semelhante, pessoas que vão perceber o milagre, mas darão maior atenção às legalidades ou fatores externos. Por exemplo, aquele irmão que levava uma vida criminosa e que agora é nova criatura e alguns ainda continuam apontando o dedo, aquele irmão que consumia bebida alcoólica e não mais se embriaga, mas apareceu uma doença hepática e muitos apontam dizendo que aquilo é fruto de seu passado. Oremos ao Senhor para que essas pessoas abram os olhos e vejam a verdadeira e maravilhosa graça do Senhor em nossas vidas.

O homem encontrou então Jesus no templo. O Senhor disse a ele que já estava são e que não pecasse mais, para que algo pior não acontecesse com ele. O homem então foi e anunciou aos judeus que Jesus o curara (Jo 05:14-15).

Devemos sempre ir para o templo, pois é lá que encontraremos Jesus e ao encontrá-lO ele nos ensinará a não mais pecar, para que nada pior aconteça conosco. Então, iremos e anunciaremos através de nossos atos, nossas conversas, nossas ações, testemunhos, etc, que o Senhor Jesus nos curou, libertou, transformou, modificou e tudo mais de bom que Ele fez conosco. Amém Senhor Jesus!

domingo, 23 de outubro de 2011

Coisas que nos tiram de Deus.


Versículos: Is 02:06.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 22/10/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Certamente abandonaste o teu povo, os descendentes de Jacó, porque eles se encheram de superstições dos povos do leste, praticam adivinhações como os filisteus e fazem acordos com os pagãos (Is 02:06-NVI).

Muitos, infelizmente, têm sido abandonados pelo Senhor. Mas Ele faz isso? Então a Palavra de Deus tem uma falha, afinal Ela diz que Ele nunca nos deixaria e jamais nos desampararia (Js 01:05)? De forma alguma, essa promessa feita a Josué permanece válida para todos aqueles que estão debaixo da autoridade do Senhor, entretanto, aqueles que não estão (ou um dia já estiveram, porém agora não mais) não há como o Senhor proteger e cumprir o que está dito na Santa Escritura, afinal quem não está com Deus, que é a Luz, está em trevas e que comunhão há entre a luz e as trevas (II Co 06:14)? Como então a Luz poderá proteger alguém que está na escuridão, que não tem comunhão com Ela?

Para que o Senhor nos abandone, primeiramente, é preciso que nós o abandonemos. Ele ama a cada um de nós como Seus filhos queridos e jamais desiste de nós, tanto é que, mesmo em trevas, Ele manda uma mensagem para abrir nossos olhos, um hino toca os nossos corações, alguém fala uma única frase da Palavra que nos chama atenção. Tudo isso é um escape que Ele manda para nos tirar do caminho errado, mas, infelizmente, alguns não dão ouvidos.

A passagem acima trás três coisas que fazem o Senhor nos abandonar: nos enchermos de superstições dos povos do leste, praticarmos adivinhações como os filisteus e fazermos acordos com os pagãos.

Os povos do leste, ou do oriente (conforme a tradução), são conhecidos por serem extremamente religiosos, místicos e muitos, desafortunadamente, estão “importando” essas características para o Evangelho. Ora, a Palavra de Deus é a pura e simples maneira que o Senhor tem de conversar conosco, nos mostrar a Sua Vontade e como agir em qualquer acontecimento que enfrentarmos. Qualquer outra coisa que seja acrescentada a Ela é da criação dos homens e não tem valor nenhum para o Senhor. Portanto, dogmas, rotinas, etc, que são ditas ou criadas por homens (mesmo que aparentemente sejam de pessoas de Deus) devem ser deixadas de lado afinal, se não é o Senhor que nos entregou, não servirá para nada.

Outra coisa que nos afasta do Senhor é praticarmos adivinhações como os filisteus. Esse povo costumeiramente recorria a adivinhos, e é algo que também vem acontecendo entre o povo de Deus. Algumas pessoas têm feito isso de maneira “diferente”, não indo diretamente a feiticeiros, mas questionando ao “irmão que fala com Deus”, ou “à irmã que ora e imediatamente é respondida”, etc. Talvez por uma certa “infantilidade” no Evangelho, ou por provar o silêncio do Senhor (por algum motivo) muitos têm agido como Saul que foi consultar a uma necromante na batalha contra os filisteus (I Sm 28:07-08), justamente porque o Senhor não havia falado com ele nem por sonho, nem através dos profetas.

A Palavra não diz que nosso Deus não é de confusão (I Co 14:33)? Então como Ele vai responder a oração de outra pessoa feita em meu nome? Pelo que sabemos, a única oração feita que é respondida é a feita Em Nome de Jesus e não no nome da Maria, do Pedro, do Fernando, do Afonso, da Eliana, etc. Não devemos confundir, uma coisa é interceder por uma pessoa, a outra é orar no lugar daquela pessoa, até porque existem orações que são personalíssimas. Quando intercedemos por alguém, o Senhor fala diretamente àquela pessoa que é o alvo da intercessão. O máximo que nós somos usados nesse caso é recebermos a direção de como agir para que a Palavra chegue ao Seu alvo. Portanto, o Senhor não deu a qualquer pessoa o “dom” de adivinhar nada a respeito de nossas vidas, o que Ele quiser falar conosco, pessoalmente o fará, pois o único intermediário que há entre nós e Deus é o Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e mais ninguém.  

A terceira coisa que nos tira da Presença de Deus é fazer acordos com pagãos. Os pagãos são aqueles que não respeitam a Palavra de Deus, como então fazer um acordo com alguém assim? Novamente citando, quem não está com Deus, que é a Luz, está em trevas e que comunhão há entre a luz e as trevas (II Co 06:14)? Como então alguém que está na Luz poderá se juntar com alguém que está na escuridão?

Muitos irmãos (e irmãs) em Cristo têm firmado acordos comerciais, casamentos, etc, com pessoas que não tem como base de sua conduta moral a Palavra. Para essas pessoas, não há nenhum mal em trapacear alguém para ganhar uma concorrência, dizer uma “mentirinha” em relação aos seus produtos para vendê-los, sair com alguém que não é o seu cônjuge, afinal todo mundo faz isso. O Cristão não faz. Entretanto, visando uma melhor condição financeira, de vida, de status social, muitos têm se submetido a isso, afinal, um pequeno deslize não vai nos separar do Senhor. Vai sim! A Palavra do Senhor fala que aquele que perseverar até o fim (não de vez em quando) será salvo (Mt 10:22). Além disso, Ela também diz que um abismo chama outro abismo (Sl 42:07). Uma pequena mentira dita hoje pode evoluir até a perda da salvação.

Logo, não devemos firmar qualquer tipo de sociedade com aqueles que não tem a Palavra como base de sua conduta. Mesmo com aqueles que se dizem de Deus, oremos e peçamos ao Senhor a direção a ser tomada, afinal, nem todos que estão em Israel são israelitas (Rm 09:06).        

Portanto, o Senhor pode nos abandonar sim, mas para isso, precisamos abandoná-lO primeiramente. Agindo das formas, dentre tantas outras, descritas acima, certamente isso acontecerá. Oremos pedindo sabedoria para nos afastemos dessas coisas que nos tiram de Deus. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Cuidado com as palavras.


Versículos Mt 12:37, Pv 06:02, Nm 13:01-03; 25-30, Sl 27:01 e II Co 12:10.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 21/10/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado (Mt 12:37).

Devemos ter muito cuidado com o que dissermos. Toda a palavra que sai de nossas bocas pode ser uma confissão de bênçãos ou de derrotas para cada um de nós, pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca (Mt 12:34b). Mas como assim?

Dependendo da palavra que proferirmos, podemos assinar uma confissão que cremos ou não no Senhor. Se alguém tem vivido um problema de saúde, por exemplo, jamais deverá sucumbir diante desse problema e abandonar a batalha, afinal o Senhor Jesus levou sobre si todas as nossas enfermidades (Is 53:04). Caso abandone o combate, essa pessoa está dizendo, de outra forma, que a Palavra de Deus é “mentirosa”, pois Ela não foi capaz de curar. A Bíblia é muito clara em dizer que e caiu na armadilha das palavras que você mesmo disse, está prisioneiro do que falou (Pv 06:02 – NVI). Aquele que confessa apenas a derrota, obviamente, somente alcançará derrota.

Vamos a um exemplo que a Palavra nos trás que elucidará melhor a colocação acima. E o Senhor disse a Moisés: “Envie alguns homens em missão de reconhecimento à terra de Canaã, terra que dou aos israelitas. Envie um líder de cada tribo dos seus antepassados". Assim Moisés os enviou do deserto de Parã, conforme a ordem do Senhor. Todos eles eram chefes dos israelitas (Nm 13:01-03 – NVI). Os israelitas estavam à porta da terra prometida quando o Senhor mandou Moisés enviar espiões para conhecer a terra. Moisés assim o fez e mandou os líderes de cada tribo.

Ao fim de quarenta dias eles voltaram da missão de reconhecimento daquela terra. Eles então retornaram a Moisés e a Arão e a toda a comunidade de Israel em Cades, no deserto de Parã, onde prestaram relatório a eles e a toda a comunidade de Israel, e lhes mostraram os frutos da terra. E deram o seguinte relatório a Moisés: "Entramos na terra à qual você nos enviou, onde manam leite e mel! Aqui estão alguns frutos dela. Mas o povo que lá vive é poderoso, e as cidades são fortificadas e muito grandes. Também vimos descendentes de Enaque. Os amalequitas vivem no Neguebe; os hititas, os jebuseus e os amorreus vivem na região montanhosa; os cananeus vivem perto do mar e junto ao Jordão" (Nm 13:25-29).

Os homens mandados por Moisés estavam indo bem, afinal reconheceram que a terra era boa, manava leite e mel, seus frutos eram grandes e formosos, até aí tudo em ordem. Entretanto, quando eles continuaram, elencaram uma série de empecilhos em relação aos povos que lá habitavam. Pobres deles. No versículo 02, o Senhor Deus disse que Ele daria a terra aos israelitas, não que os próprios a tomariam. Ora, se Deus havia falado, quem eram eles para não acreditar nEle, tendo em vista tudo o que já haviam visto o Senhor operar?

O mesmo acontece conosco. Ao ver um inimigo aparentemente muito forte (um câncer, o divórcio, a falência da empresa, o filho(a) nas drogas, o cônjuge em adultério, o medo que dispara repentinamente o coração, dentre outros), observamos com os olhos humanos e, muitas vezes, trememos diante do mal. Estamos agindo em desacordo com a Palavra, assim como os israelitas, pois Ela nos diz para confiar no SENHOR de todo o nosso coração, e não nos estribarmos em nosso próprio entendimento (Pv 03:05). O que anteriormente vimos? E caiu na armadilha das palavras que você mesmo disse, está prisioneiro do que falou (Pv 06:02 – NVI). Será que estamos proferindo vitórias ou derrotas? Será que temos a confiança, dentro do coração, de que o Senhor pode nos livrar desse infortúnio que nos ataca ou apenas falamos isso em um momento de euforia e depois a chama vai se apagando?

Então Calebe fez o povo calar-se perante Moisés e disse: "Subamos e tomemos posse da terra. É certo que venceremos (Nm 23:30)!" Calebe ousou confiar no Senhor, proferiu uma palavra de vitória e, por ter tal atitude, entrou na terra prometida (Nm 14:24), enquanto os outros pereceram no deserto.

Ousemos confiar em Deus, afinal, o que temos a perder com essa atitude? Absolutamente nada, só temos a ganhar, pois tudo já está perdido sem Ele. O rei Davi foi um homem que soube depositar a sua confiança no Senhor. Ele disse: “O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O SENHOR é a força da minha vida; de quem me recearei (Sl 27:01)?” Não importa que tipo de adversidade estejamos enfrentando, o Senhor é a nossa luz, nossa salvação e a força de nossas vidas, não temos porque ter medo dela.

Mas alguém dentre nós pode dizer: “Mas eu não tenho condições de lutar, sou muito fraco diante desse problema! É fácil falar sem estar no meu lugar!”. Mais uma vez, tomemos cuidado com aquilo que falamos. O apóstolo Paulo soube muito bem lidar com esse tipo de sentimento. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte (II Co 12:10 – NVI). Mais uma vez, não importa o problema (se é físico, moral, de santidade, etc), se estivermos nos sentindo fracos, digamos a palavra que nos justificará: EM JESUS SOMOS FORTES!!!

Portanto, muito cuidado com aquilo que dizemos, pois através disso poderemos ser justificados ou condenados. Se temos apenas confessado a condenação, oremos ao Senhor para que Ele ponha uma guarda à nossa boca e que guarde a porta de nossos lábios (Sl 141:03). Agindo dessa forma, de nossos lábios sairão apenas as palavras de absolvição (NVI), o Senhor será a nossa luz e a nossa salvação. Então para quer temer o desafio ou o inimigo que está por detrás dele? Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Paz seja convosco.


Versículos Mt 06: 31-33; Rm 14:17 e Jo 20:19.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 30/04/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).

Não devemos nunca andar inquietos ou preocupados com algo que aparentemente não vemos saída, pois aqueles que são gentios (que representam na escritura aqueles que não são do Senhor) também o fazem (Mt 06:31-32a). Obviamente, o Senhor Deus bem sabe daquilo que precisamos (Mt 06:32b).

A diferença entre aqueles que são cristãos e os gentios é que estes buscam de qualquer modo uma solução para essas dificuldades, independentemente de que maneira ou que custo isso tenha. Já aqueles, buscam primeiramente o reino de Deus e a sua justiça, e todas as demais coisas vos serão acrescentadas (Mt 06:33).    

Precisamos buscar sempre o reino do Deus e sua justiça (virtude de dar a cada um o que lhe cabe). Alcançamos a justiça do Senhor obedecendo aos seus mandamentos, ouvindo a pregação da Palavra, estudando aquilo que nos foi entregue, obedecendo e executando aquilo que o Senhor nos mostrou que era o Seu desejo para nós, etc.

O reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo (Rm 14:17). Ora, se andamos inquietos e preocupados com algo, significa que a paz e a alegria no Espírito Santo não estão conosco.

Se algo nos tem tirado a paz e a alegria, devemos entrar diante do Senhor, amaldiçoar essa obra do mal e pedir para que Ele tire isso de nosso coração. A doença, o mal, a tentação, dentre outros persistem em nossas vidas, mas ao entramos na Presença do Senhor, amaldiçoarmos esse sentimento ou essa ação, pedirmos ajuda a Ele para permanecer na fé e nós não perdemos a nossa paz e a nossa alegria, ambas retornarão. Os sintomas podem permanecer, o filho aparentemente até piora o comportamento, a ação na justiça fica mais complicada, mas nós continuamos alegres e em paz, afinal o Senhor já começou a agir.

Não percamos a paz nunca. Quando os discípulos estavam escondidos e com medo dos judeus o Senhor Jesus chegou, e pôs-se no meio, e disse: Paz seja convosco (Jo 20:19).

Quando o Senhor Jesus está no meio de qualquer batalha, tentação, aflição, a paz não sai de nós. Quando estivermos em uma luta que parece que não vai dar para resolver ou nossas forças parecem insuficientes, clamemos por Jesus, a paz voltará às nossas vidas e Ele nos conduzirá à vitória. Amém Senhor Jesus!

domingo, 16 de outubro de 2011

Nova maneira de viver.


Versículos Ef 04:22-26 e Hb 11:23-28.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 14/10/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos (Ef 04:22 – NVI).

A natureza humana é naturalmente corrompida e sempre tende a se “alegrar” através de desejos enganosos (aqueles que trazem uma falsa e momentânea sensação de euforia, felicidade, auto-estima, lucratividade, etc) desde o pecado original. Entretanto, aqueles que são do Senhor são diferentes, tendo em vista que o velho homem (aquele que andava em trevas, em pecados, que não suportava uma afronta, que era “pavio curto”, etc) não mais existe, haja vista que, através da Palavra somos ensinados a nos despirmos dele e abandoná-lo. Infelizmente, porém, para algumas pessoas os desejos enganosos fazem parte de suas vidas e estas não conseguem largá-los.

Para alguns o problema é, por exemplo, não conseguir esquecer uma mágoa, um ódio, uma humilhação. Existe um ditado no mundo que fala que “aquele que bate esquece, mas aquele que apanha não”, mas o Filho de Deus esquece. Ora, uma vez que o velho homem foi descartado, o novo homem faz tudo o que o Senhor manda, e Ele diz claramente para amar os nossos inimigos, bendizer os que nos maldizem, fazer o bem aos que nos odeiam, e orar pelos que nos maltratam e nos perseguem; para que sejamos filhos do nosso Pai que está nos céus (Mt 05:44).

Para outras pessoas, o problema refere-se em não abandonar um emprego rentável, uma posição social de destaque. Ora, absolutamente não é errado possuir uma ocupação que gere um bom salário, ou destaque na carreira, ao contrário, o Senhor nos quer prósperos, mas pode ser que para alguém, especificamente, essa aparente “prosperidade” seja algo que esteja atrapalhando a sua comunhão com o Senhor. Para exemplificar a situação, vamos ver um pouco mais da história de Moisés.

Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei (Hb 11:23). Como a maioria de nós sabe, Moisés nasceu em uma época em que havia uma ordem do faraó para que toadas as crianças hebréias do sexo masculino fossem mortas. Ao saber disso, sua mãe fez um barco e o colocou para descer rio abaixo. A filha do faraó, que se banhava no rio, viu o bebê e o adotou.

Pela fé Moisés, já adulto, recusou ser chamado filho da filha do faraó, preferindo ser maltratado com o povo de Deus a desfrutar os prazeres do pecado durante algum tempo (Hb 11:24-25 – NVI). Moisés era o “neto” do faraó e como tal, muito provavelmente, gozava de todos os privilégios inerentes à família real do Egito, entretanto, ao descobrir sua verdadeira origem, preferiu ser maltratado com os hebreus a desfrutar dos pecados.

Pode ser que isso esteja acontecendo com alguém entre nós. Por medo de perder a sua posição social, seu casamento, seu lucro, a pessoa prefere permanecer nos pecados do Egito a ser “maltratado” junto ao povo de Deus. Que pena! Mal sabem esses que se encontram nessa situação que o Senhor tem muito mais do que um simples lucro financeiro, uma paixão amorosa, uma posição de destaque.

Por amor de Cristo, considerou a desonra riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque contemplava a sua recompensa (Hb 11:26 – NVI). Deus tem uma recompensa muito maior que qualquer riqueza para todos nós que é a salvação eterna. Por causa de um simples prazer sujo ou o medo de perder nosso status social, poderemos perder a nossa moradia, no céu, para o resto da eternidade.

Pela fé saiu do Egito, não temendo a ira do rei, e perseverou, porque via aquele que é invisível. Pela fé celebrou a Páscoa e fez a aspersão do sangue, para que o destruidor não tocasse nos filhos mais velhos dos israelitas (Hb 11:27-28 – NVI). Não há porque temer o inimigo, por mais que ele tente nos amedrontar, por mais poderoso que ele aparente ser, devemos crer naquele que é Invisível e combate as nossas batalhas, celebrando a Páscoa (período de comunhão e Presença do Senhor em que se comemora a saída do Egito, da opressão, das mãos do inimigo), com a aspersão do Sangue de Jesus em nossas vidas, oh Aleluia!

E vos renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade (Ef 04:23-24). Essa é nova maneira em que temos que viver, com o Espírito Santo de Deus que se renova em nossas mentes, revestidos do novo homem que só pode existir na presença da justiça e da santidade.

Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros (Ef 04:25). A mentira é algo que tira totalmente a Presença de Deus de nós, pois ela é cria do diabo, que é o pai da mentira (Jo 08:44) e não pode haver comunhão entre a Luz e as trevas (II Co 06:14). Portanto, a mentira é algo que se deve ser radicalmente tirada de nossas vidas, só assim o Senhor se fará presente em nossas vidas.

Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira (Ef 04:26). Se alguém entre nós está em alguma das situações acima, ou em outras que o Senhor toca no coração e que estejam atrapalhando Sua manifestação, não deixemos para amanhã. Entremos seriamente diante do Senhor, peçamos perdão pelos nossos pecados e abandonemos tais práticas. Por mais difícil que aparentemente seja abandoná-las, com Jesus tranqüilamente conseguiremos, pois Ele diz que: "Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma” (Jo 15:05 – NVI). Não deixemos para amanhã para tomarmos posse da nossa nova maneira de viver.

Irmãos, eu tenho que confessar que essa foi uma das mais truncadas mensagens que já tentei redigir, mas tenho certeza que o Senhor alcançou, através dela, quem precisava dessa Palavra. Peço perdão, caso ela esteja meio “sem nexo” mas eu sou muito limitado. Eu apenas escrevo, mas que fala é o Senhor e eu creio que o recado foi dado. Que Ele fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.


Versículos: II Co 07:01; Sl 111:10; Pv 08:13, 14:27, 16:06, 10:27; Sl 34:09-11; Sl 86:11; Jó 01:08.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 24/04/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).

Precisamos nos purificar de toda a imundícia da carne e do nosso espírito, aperfeiçoando a nossa santificação no temor do Senhor (II Co 07:01).

Sem santidade não veremos o Senhor. Se não estamos O vendo em nossas vidas, é sinal que a nossa santidade pode não estar de acordo. Se possuirmos o temor do Senhor, teremos também a sabedoria necessária para nos desviar daquilo que está contra a Palavra, da oportunidade que aparentemente não é ilegal, porém não é de agrado do Senhor.

O temor de Deus deve estar presente em todos os momentos de nossa vida, pois ele é o princípio da sabedoria e bom entendimento tem todos os que cumprem seus mandamentos; o seu louvor permanece para sempre (Sl 111:10). Aquele que possui o temor do Senhor odeia o mal, a soberba e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa (Pv 08:13), ele ainda é a fonte da vida para se desviar dos laços da morte (Pv 14:27) e através dele os homens desviam-se do pecado (Pv 16:06).

Tomados pelo temor do Senhor, qualquer atitude que por ventura venhamos a tomar e que seja do desagrado dEle incomodará o nosso coração. Agora, se algum dia fizermos algo de errado contra alguém, precisamos procurar essa pessoa e contar-lhe toda a verdade, pois através da misericórdia e verdade a iniqüidade é perdoada (Pv 16:06).

O temor do Senhor aumenta os dias, mas os perversos terão anos da vida abreviados (Pv 10:27). Isso não significa, porém, que aquela pessoa que partiu jovem ou logo após a sua conversão tenha sido perversa. Às vezes o Senhor, que sabe de todas as coisas, permite que aquela pessoa parta mais cedo para que não se perca com algo pior no futuro. Deus pode permitir que o corpo seja destruído para que o espírito seja salvo no dia do Senhor.

Se alguma coisa nos tem faltado, pode ser que isso esteja ocorrendo por falta de temor do Senhor, pois nada falta aos que o temem (Sl 34:09). Os filhos dos leões necessitam e sofrem, mas aqueles que buscam ao Senhor, bem nenhum faltará (Sl 34:10).

  Mas como possuir o temor de Deus?

Seguindo aquilo que Deus fala através da pregação da Palavra, de um louvor, de uma leitura bíblica, estudando novamente aquilo que foi aprendido. O rei Davi disse: “vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor” (Sl 34:10).

Mas e se nós nos esforçamos, tentamos resistir às tentações, andar no caminho da verdade, quando ouvimos a Palavra ficamos com o coração cheio de alegria, mas quando vemos caímos novamente? O que podemos fazer?
Pedir ao Senhor para Ele nos ensinar o Seu caminho e andaremos na verdade, peçamos a Ele que una o nosso coração ao temor do Seu nome (Sl 86:11).

Irmãos, a nossa meta deve ser que o Senhor diga a nosso respeito o mesmo que Ele falou de Jó a Satanás, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro, reto, temente a Deus e que se desvia do mal (Jó 01:08).

Aleluia, que Deus possa falar de cada um de nós a mesma coisa, em nome de Jesus. Amém Senhor! 

A nossa oração deve ser feita EM NOME DE JESUS.


Versículos: Lc 04:31-41, Ef 06:12, Jo 14:12-13 e II Co 05:15.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 23/04/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).

O Senhor Jesus desceu a Cafarnaum e ensinava aqueles daquela cidade ao sábado. E eles admiravam a sua doutrina porque sua palavra era com autoridade (Lc 04:31-32). O inimigo, as enfermidades, aqueles que não andam na presença do Senhor, também devem saber que a nossa palavra é com autoridade contra as obras do inferno.

Estando o Senhor na sinagoga, um homem que tinha o espírito de um demônio exclamou em alta voz dizendo, entre outras coisas, que bem sabiam que Ele era o Santo de Deus.

Em nossas vidas, muitas vezes o inimigo usa uma pessoa para falar contra nós quando encontramos o bom caminho. Alguém que porventura nos conhecia antes da nossa conversão que diz: “eu bem sei o que você fazia, agora você é o Santo de Deus!?”. Não devemos nos irar ou agredir aquela pessoa, pois a nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas contra os principados, contra as potestades e contra o inimigo (Ef 06:12), façamos como o Senhor que repreendeu aquele demônio e o fez sair daquele homem sem fazê-lo mal nenhum (Lc 04:35). Repreendamos o demônio para que ele saia da vida daquela pessoa sem lhe fazer mal nenhum.

Todos os que viram a cena ficaram espantados e a fama do Senhor divulgava-se por todos os lugares em redor daquela comarca (Lc 04:36-37). Após a nossa conversão, nossa fama também deve correr por todos os lugares. Aqueles que nos conheciam antes têm de saber da nossa nova condição em Cristo e as mudanças pelas quais passamos.

Levantando-se o Senhor da sinagoga, foi o Senhor à casa de Pedro e encontrou a sogra dele enferma com muita febre. Inclinando-se o Senhor repreendeu a febre e esta a deixou. Ao término daquele dia traziam-Lhe pessoas enfermas de várias doenças e Ele, impondo-lhes as mãos os curava. Traziam também os que possuíam demônios e Ele os repreendia-os (Lc 04:38-41).

Ora, precisamos ter essa mesma fama. Quando alguém nos trouxer algum problema, pedir uma oração para enfermidades ou por alguém que possui um espírito maligno, devemos entrar em oração e repreender aquele mal, afinal se cremos em Jesus faremos as mesmas obras que Ele fazia e até maiores (Jo 14:12).

Não podemos esquecer nossa oração deve ser feita EM NOME DE JESUS. Nós não temos poder para nada, porém ao usarmos o nome de Jesus, o poder de Deus vem sobre nós, somos usados como Seu instrumento e tudo acontece, pois tudo o que pedirmos em Seu Nome Ele o fará para que o Pai seja glorificado no Filho (Jo 14:13).

O Senhor morreu por todos nós, para que nós que vivemos não vivamos mais para nós, mas para aquele que por nós morreu e ressuscitou (II Co 05:15). Amém Senhor Jesus!

domingo, 9 de outubro de 2011

Cuidado com a corrupção do mundo.


Versículos: Tg 01:27.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 08/10/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo (Tg 01:27 – NVI).

Não entendamos “religião” com o conceito humano de culto à divindade, doutrina ou crença, mas sim como uma conduta agradável diante de Deus, baseada nas indicações, procedimentos e revelações presentes à Palavra. Então, a maneira de nos portarmos que agrada a Deus é cuidando dos órfãos e das viúvas. Mas quem são eles?

Os órfãos são aqueles que não possuem um pai. Logo, os órfãos aos quais a Palavra se refere são aqueles que ainda não conheceram a Deus como Pai, ou que já conheceram, mas, pelas atitudes tomadas durante a vida acabaram por perder essa contato, proximidade com o Senhor. Cabe a nós resgatá-los de volta ao Pai ou então apresentá-los ao Senhor, mostrando em atitudes, palavras e através da pregação da Palavra que o Senhor é o nosso Pai de Amor e que quer todos os Seus filhos salvos para a eternidade.

Já as viúvas são aquelas que perderam seus maridos, aqueles que “as sustentavam”, que eram seus companheiros, aqueles com quem elas podiam contar em um momento de adversidade, de problemas e que estavam sempre ao lado para entregar uma palavra de ânimo, de força, enfim, para ajudá-las em um momento difícil. No mundo espiritual, as viúvas são aqueles(as) que perderam a comunhão com o Senhor e agora se vêem sozinhos, sem sustento (do alimento que vem da Palavra) e provando o silêncio de Deus. A esses também devemos dar toda a assistência necessária.

Agora, uma parte muito importante dessa passagem é referente a não se deixar corromper pelo mundo. Vivemos em um mundo atualmente tomado pela devassidão, pela promiscuidade, pelas drogas, pelo adultério, pela pedofilia, pela mentira, pela ganância, pela corrupção, enfim, por todas as coisas mais tristes e pesadas que poderíamos um dia, sequer, imaginar que seria possível alguém se submeter a tal prática. Cada Filho de Deus deveria ser um exemplo de como se comportar, agir, em suma, ser um espelho de como Jesus agiria se estivesse em seu lugar. O problema maior é que, mesmo aqueles que conhecem a Palavra, sabem o que Ela trás como certo ou errado, estão caindo nos mesmos erros que aqueles que estão no mundo e estão servindo de exemplo negativo aos outros, afastando-os cada vez mais de Jesus.

Pobre dessas pessoas, pois a Palavra diz que melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequenos (Lc 17:02). Alguns que se dizem Filhos de Deus, freqüentam a Igreja, conhecem a Palavra profundamente, infelizmente, sabem que é errado, mas estão em adultério, mentem, defraudam, enganam as outras pessoas e por aí vai. Então, quando a verdade vem a público, simplesmente escandalizam o Evangelho conduzindo as pessoas que não conhecem a Jesus a um julgamento errado. Jesus disse aos seus discípulos: "É inevitável que aconteçam coisas que levem o povo a tropeçar, mas ai da pessoa por meio de quem elas acontecem” (Lc 17:01 – NVI).

Como já dissemos, estamos em uma época em que o pecado está presente em todos os lugares, por isso a Palavra nos adverte a sermos sóbrios; vigiarmos; porque o diabo, nosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar (I Pe 05:08). Ele só está esperando uma brecha para colocar em ação o seu plano para nos conduzir à perdição eterna. O nosso coração é enganoso e perverso (Jr 17:09), basta um piscar de olhos para que o inimigo entre nele, acampe-se e inicie a destruição das nossas almas.

Portanto, tomemos cuidado com a corrupção do mundo. Mesmo sendo Filhos do Altíssimo, não devemos dar ao inimigo chance de sequer chegar perto do nosso coração, pois uma vez lá, não mais enxergaremos o mundo sob o olhar de Deus, mas através do olhar do diabo. Então ele nos convencerá de que aquilo que estamos fazendo “não é tão errado assim”, ou “todo mundo faz, por que nós não podemos também fazer?”, ou ainda “Deus entende que você esteja em adultério, afinal o seu cônjuge não te dá mais atenção”! Está amarrado inimigo! Caso alguém dentre nós esteja passando por essa situação, não espere nem mais um segundo, entre diante de Deus, peça perdão pelos seus erros, abandone a prática e vigie para não sofrer o contra-ataque do inferno. Além disso, sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida (Pv 04:23). Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!