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domingo, 29 de julho de 2012

Algumas condições para sermos servos do Senhor.


Versículos Mt 11:28-30; Rm 08:33-39 e I Co 06:17.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 28/07/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve (Mt 11:28-30).

Somente Jesus Cristo tem o Poder necessário para nos dar descanso e liberdade de nossos problemas. Não adianta buscarmos isso em outros lugares, pois não vamos encontrar. Se estivermos cansados, por exemplo, de prometermos nunca mais cometermos um determinado pecado e, quando menos esperamos, lá estamos nós novamente nessa prática, levemos isso a Jesus, sejamos sinceros com o Senhor, pois Ele disse que nos aliviaria. O mesmo se aplica caso estejamos oprimidos por alguma ação do inferno, Ele nos aliviará.

Mas de que forma Ele fará isso por nós? Simples, basta seguirmos algumas orientações.

Inicialmente, tomemos sobre nós o Seu jugo: o jugo é uma canga (equipamento que une dois bois em uma junta) que faz com que os animais caminhem juntos em uma mesma direção, na mesma velocidade. Caso eles não façam isso, esse equipamento “pega” uma parte do animal e causa um desconforto no mesmo. O mesmo acontece em nossa vida espiritual. Caso não caminhemos na mesma direção e conforme a orientação de Jesus, teremos uma série de desconfortos causados pelo inimigo. Porém, se andarmos com Ele, na mesma direção, conforme a Sua Orientação e a Palavra de Deus, teremos o Senhor caminhando ao nosso lado, o que fará o inimigo temer chegar perto de nós.

Na seqüência, devemos aprender com Ele que é manso e humilde de coração. Manso, diferentemente do tom jocoso que a sociedade atribuiu a esse adjetivo, significa calmo, tranqüilo, sereno, ou seja, não adianta ficarmos nervosos com qualquer contratempo, ao contrário, com tranqüilidade, conseguimos ouvir melhor as orientações de Jesus e botá-las em prática com mais facilidade, o que não conseguiríamos em meio ao agitamento do nervosismo. Além do mais, devemos ser humildes de coração e não soberbos, arrogantes, orgulhosos, etc, afinal, a soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda (Pv 16:18).

Agindo dessas formas, encontraremos descanso para as nossas almas, pois o jugo de Jesus é suave e seu fardo é leve, ou seja, é fácil andar com Jesus, não há necessidade de nenhum esforço sobre-umano para isso, basta seguir a Palavra de Deus e mais nada. Não há a necessidade de nenhuma mutilação, autoflagelamento ou punição, nada disso, mas somente a obediência à Palavra. Seguindo essas orientações, estaremos nos unindo a Jesus e aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele (I Co 06:17 – NVI).

Com essas diretrizes para as nossas vidas, não importa se alguém tentar se levantar contra nós, ainda que seja o próprio inferno, não prosperará essa investida, afinal, quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós (Rm 08:33-34 – NVI). Pode ser que a acusação seja feita pela pessoa mais poderosa do mundo, não há problema, pois é Deus quem nos justificará, Oh, Aleluia! A condenação não existirá, já que será Jesus Cristo (aquele que venceu a morte, e não uma pessoa qualquer) que intercederá por nós.

Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: "Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro". Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou (Rm 08:35-37 – NVI). Por mais forte que seja a dificuldade, a adversidade que o inimigo coloque em nossas vidas, ela não será capaz de nos separar do Amor de Cristo, ao contrário, ao ser derrotada, essa dificuldade só servirá para nos transformar em mais vencedores, através daquele que nos amou, pois, assim como afirma Paulo, estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 8:38-39 – NVI).

Portanto, sigamos essas orientações dadas por Jesus, pois elas são algumas das condições necessárias para nos tornarmos servos do Senhor, afinal, é Ele que nos alivia do nosso cansaço e de nossa opressão. Não esqueçamos, essas instruções nos conduzirão a conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejamos cheios de toda a plenitude de Deus (Ef 03:19). Se eu continuar escrevendo algo, será por mim o que, além de errado, jamais deveria acontecer. Creio que o recado de Deus já foi dado. Que Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Somos exemplos da Misericórdia do Senhor.


Versículos Sl 51:01-04; 10-13, Pv 12:17; 16:06, Is 06:05, Mt 06:33, Mc 05:33-34 e Hb 01:09.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 27/07/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

[Salmo de Davi para o músico-mor, quando o profeta Natã veio a ele, depois dele ter possuído a Bate-Seba] Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado (Sl 51:01-02).

O bom é que nunca pequemos, porém, caso isso ocorra, não devemos ficar de cabeça baixa, achando que não há mais saída para nós e nos afastarmos definitivamente da Presença de Deus, ao contrário, devemos buscá-lO mais ainda para nos purificarmos do mal e nunca mais cair nessa armadilha do inimigo. No salmo acima citado, o rei Davi (que cometera dois atos extremamente graves, um adultério e um homicídio), apela para a Misericórdia de Deus, para Sua “limpeza” e purificação do pecado, o que nós também devemos fazer.

Assim como o Senhor queria a salvação de Davi, Ele quer a de todos nós também e, para isso, precisamos entrar em Sua Presença, contar toda a verdade e pedir perdão pelos nossos atos, pois pela misericórdia e verdade a iniqüidade é perdoada (Pv 16:06a). Não podemos esquecer que para que o Senhor possa nos ouvir, é necessário que contemos a Ele (e à pessoa que prejudicamos, mentimos, enganamos, etc, se for o caso) toda a verdade e não só uma parte dela. Se prestarmos atenção na Palavra veremos que é pela misericórdia E pela verdade e não uma isolada da outra.

Ainda que a verdade nos cause algum desconforto com uma pessoa ou alguma consequência até mesmo criminal, ela deve ser dita com todas as palavras, sem omitir uma só virgula sequer, uma vez que o que diz a verdade manifesta a justiça, mas a falsa testemunha diz engano (Pv 12:17). Ou seja, para que possamos alcançar o perdão do Senhor para os nossos erros, primeiramente precisamos trazer a verdade para que, posteriormente, a justiça se manifeste para nós. Vejamos o que Jesus falou a esse respeito.

Trata-se de uma passagem bem conhecida, a da mulher que sofria de hemorragia. Por muitos anos, doze para ser exato, essa mulher sofreu com uma forte hemorragia. Gastou tudo o que possuía com médicos, mas não alcançou a cura de sua doença. Então ela sentiu que se somente tocasse Jesus ela ficaria curada, o que realmente aconteceu. O Senhor então passou a procurar quem o havia tocado, pois virtude havia saído de Seu corpo. Então a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade (Mc 05:33).

Mais uma vez a Palavra nos mostra que toda a verdade deve ser dita, pois somente dessa forma o Senhor poderá nos ouvir. Aquela mulher contou tudo a Jesus sobre o que havia acontecido, e qual foi o resultado? Ela alcançou a sua benção. E Ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal (Mc 05:34).

Uma outra coisa que aprendemos, se prestarmos atenção a esse versículo, é que a paz vem antes da benção. Por mais complicada que seja contar a verdade a alguém (até mesmo a Deus) sobre algum erro que tenhamos cometido, ao fazê-lo, nos sentimos em paz, parece que um “caminhão saiu de nossos ombros” não é mesmo? Ora, isso é um sinal de que o Senhor já está operando em nossas vidas.

Retomando o início da mensagem. Davi continuou falando ao Senhor: “Pois eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me persegue. Contra ti, só contra ti, pequei e fiz o que tu reprovas, de modo que justa é a tua sentença e tens razão em condenar-me” (Sl 51:03-04 – NVI). Cada um de nós conhece suas transgressões e pecados. Além disso, o pecado não confessado não nos abandona, está sempre diante de nossos olhos nos lembrando desse erro, nos tirando a paz, nos trazendo o sentimento de que “não somos dignos de estar diante do Senhor”, bem como é uma porta aberta para o inimigo entrar em nossas vidas.

Davi estava nessa situação, porém, reconheceu que cometeu um grande erro e que o Senhor tinha razão de condená-lo. Oh meu irmão, minha irmã, não tentemos achar justificativas para os nossos erros. Tal qual ao rei Davi, reconheçamos nossas transgressões e que o Senhor tem razão de virar Seu rosto para nós, afinal, transgredimos, pecamos contra Ele e fizemos o que a Palavra reprova.

Isaías teve um encontro com o Senhor, mas nem por isso deixou de reconhecer a sua situação, quando disse: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos (Is 06:05).

O que nós precisamos aprender é amar a justiça e odiar a iniqüidade (Hb 01:09), ou seja, tomarmos nojo pelo pecado, a ponto de sequer conseguirmos chegar perto dele. Mas, infelizmente, não é isso que tem acontecido. Cada vez mais, muitos de nós nos sujamos por causa de um dinheiro sujo, de uma “melhor” situação financeira, do “verdadeiro amor” fora do casamento, etc. Ledo engano, pois isso só nos trará tristeza, ademais, a Palavra nos diz para buscar primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas (Mt 06:33). Ou seja, as finanças serão melhores, a felicidade e o amor do casamento serão multiplicados, etc.

Além de reconhecer seus erros e pedir misericórdia ao Senhor por seus atos, Davi pediu algo muito importante que devemos pedir também, como veremos na seqüência.

Ele pediu: “Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável. Não me expulses da tua presença, nem tires de mim o teu Santo Espírito. Devolve-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito pronto a obedecer” (Sl 51:10-12 – NVI). Muitos fazem um paralelo entre Davi e Saul. Saul cometeu erros muito menores que Davi, porém não quis perder a sua coroa. Já Davi, não quis perder o Espírito de Deus.

Infelizmente, muitos não confessamos nossos erros por medo de perder as nossas “posições de destaque na sociedade”, nossos cargos (políticos, muitas vezes), nossas finanças, nossas famílias, dentre tantas outras coisas, porém, esquecemos que estamos perdendo algo fundamental para nós: o Espírito Santo do Senhor.

Então ensinarei os teus caminhos aos transgressores, para que os pecadores se voltem para ti (Sl 51:13 – NVI). Ao reconhecermos nossos erros, confessarmos ao Senhor (e a quem mais for necessário), buscarmos Sua misericórdia e abandonarmos esse pecado, nós seremos exemplos para as outras pessoas que venham a passar pelos mesmos problemas, daquilo que a o Poder a Misericórdia de Deus é capaz de fazer na vida de uma pessoa. Poderemos mostrar a essas pessoas como retornar aos caminhos do Senhor, afinal, já passamos por aquela situação e fomos resgatados por Ele. Que privilégio!

Portanto, não importa a gravidade do erro que tenhamos cometido. Se ele for confessado, o Senhor, através de Sua misericórdia, estará pronto para nos dar uma nova chance. Davi cometeu pecados muito graves, mas confiou nisso e é, até hoje, o maior rei que Israel já teve. Mesmo sendo o exemplo máximo do judaísmo, ele é citado nos livros até mesmo de outras religiões contrárias. O mesmo pode acontecer conosco. O Senhor também tem um lugar de destaque para todos nós, seja aqui na Terra, seja na eternidade. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

A boca fala do que está cheio o coração.


Versículos: Mt 12:34-35.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: CD 133
Data 18/09/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).

Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más (Mt 12:34-35).

Podemos não conseguir fazer a oração da Fé, ou tentar fazê-la, mas nos falta inspiração.  Quando isso acontecer, precisamos parar e examinar como anda o nosso coração. Se não tomarmos a decisão de recebermos Jesus como nosso Senhor e Salvador e servi-lO como mandam as Escrituras Sagradas, jamais faremos a oração da Fé. Se nosso coração é mau, dentro dele habitam o ódio, o ressentimento, a mágoa, a inveja, a maldade, a malícia, o adultério, a fornicação, os pensamentos imundos, a podridão, o desejo de vingança, dentre outras coisas, jamais faremos essa oração.

Como, sendo maus, podemos falar coisas boas? A boca, simplesmente, exterioriza aquilo que está cheio do coração.  Podemos até tentar colocar boas palavras em nossas orações, mas por não serem frutos de um sentimento verdadeiro, mas cedo ou mais tarde, o inimigo coloca em nossa frente algo que “nos tira a paciência”, ou “nos tira do sério” e então amaldiçoamos alguém, xingamos alguém, ofendemos alguém, desejamos que algo ruim aconteça com alguém, etc, isso porquê o nosso coração é mal, sujo e não está na presença de Deus.

Temos de tomar uma decisão: ou tomamos uma posição, como disse o Senhor Jesus, ou continuamos nos enganando. Podemos até pedir para alguém fazer a oração da Fé para nós, essa pessoa a fará e nada vai adiantar, porque o nosso coração, distante de Deus como está, não conseguirá se conectar com o Pai, Ele não poderá nos atender e o diabo vai continuar nos tentando, agindo em nossas vidas e nos destruindo. É preciso tomar uma decisão, parar de brincar com a seriedade que é servir a Deus, de afastá-lO de nossas vidas e de aguardar uma “esmola” dEle para nos abençoar qualquer dia ou qualquer hora, pois merecemos isso por algum motivo. Ele pode nos abençoar hoje.

A Palavra de Deus diz que nossos pecados encobrem a face do Deus e impedem que Ele ouça a nossa oração (Is 59:02). O Senhor Jesus disse que o nossos pecados impedem que as nossas bocas falem a aquela palavra que vai derrotar o demônio. O centurião de Cafarnaum de Mt 08 sabia que Jesus não tinha nada de ruim no coração, então quando o seu servo estava em casa paralítico e violentamente atormentado, ele foi até Jesus. Ele então disse que iria à casa do centurião para fazer o milagre, e logo este lhe respondeu que não era necessário, bastava apenas uma palavra para que seu criado ficasse curado. Quando os nossos corações estão limpos diante de Deus, não temos pecados escondidos, não temos nada de errado, nem uma pontinha do diabo dentro deles, falamos com Deus e, na mesma hora, Ele vem e nos abençoa. Então, conseguimos liberar a Palavra certa que impede qualquer mal que esteja agindo em nossas vidas.

Precisamos limpar os nossos corações, entregar nossos caminhos ao Senhor, confiarmos nEle, e o mais tudo Ele fará (Sl 37:05). Devemos ser como uma criança que promete ao pai ou à mãe que não fará ou dirá mais algo e realmente isso acontece. Não sejamos falsos, pedimos perdão ao Senhor por algo, prometemos a Ele que não mais faremos, e não cumprimos. Se não fizermos isso, jamais conseguiremos falar a Palavra certa que cessará a ação do diabo em nossas vidas, então ele continuará tendo livre acesso a nós e estaremos, continuamente, debaixo de suas opressões malignas.

Precisamos ser raça de Deus e não de víboras (demônios), como diz o Senhor Jesus. Temos que pensar, agir, fazer, falar das coisas santas, nos comunicar com Deus e não com e das coisas pecaminosas do mundo. Quando isso acontece, deixamos de ser raça de demônios e passamos a ser raça de filhos de Deus, então o inimigo nos perderá e não mais nos terá em suas mãos imundas. A partir daí, o Senhor terá possibilidade de nos prosperar, nos dar alegrias, felicidades, vitórias, paz, realizações e nos tornaremos pessoas abençoadas, Em Nome de Jesus.

Oremos agora ao Senhor Jesus e peçamos verdadeiramente o perdão de tudo aquilo que é imundo e nos dá prazer, alegria, lucro, que nos faz sentir melhores que os outros. Depois, partamos para a batalha contra o diabo e seu exército, com a certeza que temos o Senhor conosco para combater o nosso combate, pois maior é o que está em nós do que o que está no mundo (I Jo 04:04). O inimigo estará não mais sobre as nossas cabeças, mas sim debaixo dos nossos pés.

Lembremos sempre, tenhamos nossos corações limpos e estejamos certos de que nossas orações serão eficazes. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 22 de julho de 2012

Cegar o inimigo.


Versículos Gn 19:01-11, II Rs 06:12-20, Is 41:10-12; 54:17, Jr 20:11 e Jo 08:59.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 21/07/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça. Eis que, envergonhados e confundidos serão todos os que se indignaram contra ti; tornar-se-ão em nada, e os que contenderem contigo, perecerão. Buscá-los-ás, porém não os acharás; os que pelejarem contigo, tornar-se-ão em nada, e como coisa que não é nada, os que guerrearem contigo (Is 41:10-12).

Um dos sinais da falta do Senhor em nossas vidas é o fato de termos medo diante de uma adversidade, afinal, Ele nos disse para não temermos, pois está conosco. Dessa forma, o medo da batalha e a Presença de Deus na mesma pessoa tornam-se inviável e em desacordo com a Palavra. Ademais, a Palavra nos manda não nos assombrarmos porque Ele é o nosso Deus, que nos ajuda, nos fortalece e nos sustenta com a destra de Sua justiça. Será que estamos buscando a ajuda que precisamos, o fortalecimento e o sustento no Senhor e na Sua justiça, ou em algum outro lugar como, por exemplo, no nosso conhecimento profissional?

Não importa o quanto, aparentemente, o inimigo seja poderoso, forte ou “invencível”, ao nosso lado está o Senhor e a Sua Palavra que diz que envergonhados e confundidos serão todos os que se indignarem contra nós; tornar-se-ão em nada, e os que contenderem conosco, perecerão. Ou seja, não terão a menor chance contra o Senhor, uma vez que, o SENHOR está conosco como um valente terrível; por isso tropeçarão os nossos perseguidores, e não prevalecerão; ficarão muito confundidos; porque não se houveram prudentemente, terão uma confusão perpétua que nunca será esquecida (Jr 20:11).

Que passagem mais linda essa acima. O Senhor está conosco não de qualquer forma, mas como um valente, e ainda mais, terrível (um forte guerreiro) e, por causa disso, os nossos inimigos ficarão confundidos, não só por um momento, como para sempre. É nessa hora que eles não entenderão como podem nos perseguir de tamanha forma e, ainda assim, continuarmos dando excelentes resultados na empresa, na escola, em nossa família, etc.

Vejamos isso em prática com o profeta Eliseu. O rei da Síria estava em guerra contra Israel. Então ele montava acampamentos em diversos locais para capturar o rei de Israel. Eliseu, por divina revelação, via esses locais e contava ao rei de Israel para evitar que ele passasse por aqueles lugares. O sírio, desconfiado que havia um traidor entre seus oficiais, reuniu todos e queria saber quem estava fazendo isso. E disse um dos servos: Não, ó rei meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas no teu quarto de dormir. E ele disse: Vai, e vê onde ele está, para que envie, e mande trazê-lo. E fizeram-lhe saber, dizendo: Eis que está em Dotã. Então enviou para lá cavalos, e carros, e um grande exército, os quais chegaram de noite, e cercaram a cidade. E o servo do homem de Deus se levantou muito cedo e saiu, e eis que um exército tinha cercado a cidade com cavalos e carros; então o seu servo lhe disse: Ai, meu senhor! Que faremos (II Rs 06:12-15)?

O servo de Eliseu, aos olhos humanos, estava apavorado, pois os guerreiros de uma das nações mais poderosas daquela época haviam cercado a cidade. O mesmo pode acontecer conosco quando enfrentamos um inimigo que aparenta ter muito mais poder, porém, devemos nos lembrar dos versículos básicos dessa mensagem e agir como o profeta (que veremos na seqüência), pois o Senhor está ao nosso lado.

E ele disse: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. E orou Eliseu, e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o SENHOR abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu (II Rs 06:16-17). Aquele jovem estava cego, espiritualmente falando, para o socorro do Senhor. Essa também pode ser a nossa oração, pois também não estamos conseguindo enxergar o socorro do Senhor para as nossas adversidades. Oremos ao Senhor e peçamos que Ele abra os nossos olhos para que consigamos ver a saída, o socorro que o Senhor já preparou para nos ajudar.

E, como desceram a ele, Eliseu orou ao SENHOR e disse: Fere, peço-te, esta gente de cegueira. E feriu-a de cegueira, conforme a palavra de Eliseu. Então Eliseu lhes disse: Não é este o caminho, nem é esta a cidade; segui-me, e guiar-vos-ei ao homem que buscais. E os guiou a Samaria. E sucedeu que, chegando eles a Samaria, disse Eliseu: O SENHOR, abre a estes os olhos para que vejam. O SENHOR lhes abriu os olhos, para que vissem, e eis que estavam no meio de Samaria (II Rs 06:18-20). Eliseu orou ao Senhor para ferir os inimigos de cegueira, de modo que, confundidos por não poderem enxergar, foram conduzidos até Samaria. Quando a visão lhes fora restituída, estavam no meio daquela cidade, cercados pelo poderoso exército samaritano.

Vejamos mais um exemplo em relação a isso.

Os dois anjos chegaram a Sodoma ao anoitecer, e Ló estava sentado à porta da cidade. Quando os avistou, levantou-se e foi recebê-los. Prostrou-se, rosto em terra, e disse: "Meus senhores, por favor, acompanhem-me à casa do seu servo. Lá poderão lavar os pés, passar a noite e, pela manhã, seguir caminho. Não, passaremos a noite na praça", responderam. Mas ele insistiu tanto com eles que, finalmente, o acompanharam e entraram em sua casa. Ló mandou preparar-lhes uma refeição e assar pão sem fermento, e eles comeram. Ainda não tinham ido deitar-se, quando todos os homens de toda parte da cidade de Sodoma, dos mais jovens aos mais velhos, cercaram a casa. Chamaram Ló e lhe disseram: "Onde estão os homens que vieram à sua casa esta noite? Traga-os para nós aqui fora para que tenhamos relações com eles" (Gn 19:01-05 – NVI). Como Sodoma estava perdida em profundas trevas. Misericórdia Senhor! Que isso nunca ocorra com as nossas vidas.

Ló saiu da casa, fechou a porta atrás de si e lhes disse: "Não, meus amigos! Não façam essa perversidade! Olhem, tenho duas filhas que ainda são virgens. Vou trazê-las para que vocês façam com elas o que bem entenderem. Mas não façam nada a estes homens, porque se acham debaixo da proteção do meu teto". "Saia da frente!", gritaram. E disseram: "Este homem chegou aqui como estrangeiro, e agora quer ser o juiz! Faremos a você pior do que a eles". Então empurraram Ló com violência e avançaram para arrombar a porta. Nisso, os dois visitantes agarraram Ló, puxaram-no para dentro e fecharam a porta. Depois feriram de cegueira os homens que estavam à porta da casa, dos mais jovens aos mais velhos, de maneira que não conseguiam encontrar a porta (Gn 19:06-11 – NVI).

Eis mais um excelente exemplo de oração que podemos fazer: pedir ao Senhor que cegue o inimigo que está nos atacando, não a pessoa que, eventualmente, esteja fazendo isso, mas o demônio que estiver por trás daquela ação. Para aquela senhora, moça, jovem (ou senhor, rapaz, moço) que é alvo de um olhar malicioso, sensual, por parte de alguém, entre em oração e peça que o Senhor fira de cegueira o inimigo que está por detrás daquela atitude para que ele não mais a(o) consiga enxergar com aquele fim. O mesmo para aquele que sofre perseguição por causa de sua Fé (ou por qualquer outro motivo) em seu local de trabalho, na escola, na própria família. Entremos em oração para que o Senhor fira de cegueira o inimigo que está por detrás daquela ação.

Além do mais, podemos fazer essa oração para nós mesmos. Como assim? Alguns dentre nós que também temos esse olhar malicioso em relação às pessoas do sexo oposto, sejamos honestos com o Senhor, entremos em oração e peçamos que ele nos fira de cegueira em relação a isso, que enxerguemos apenas as outras pessoas como Filhos(as) de Deus. Para aqueles que são casados, os nossos olhos devem ser apenas voltados aos nossos cônjuges e para mais ninguém. O mesmo caso sejamos líderes. Talvez apenas estejamos enxergando apenas os defeitos de um liderado nosso, porém, ele tem uma série de qualidades que parecem passar desapercebidas por nós. Oremos ao Senhor para que Ele nos cegue em relação à essa “cisma” com essa pessoa e que passemos a enxergar as qualidades daquela pessoa.

O fundamental dessas duas passagens é que os inimigos foram feridos de cegueira, envergonhados e confundidos, pois o Senhor Deus fortaleceu, ajudou e sustentou a Ló, através do anjos, e a Eliseu, através de sua própria oração. Além deles, uma outra pessoa fez algo semelhante a isso: o Senhor Jesus.

Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou (Jo 08:59). Assim como Jesus, através da ajuda de Deus, passaremos pelo meio de nossos inimigos sem que eles nos vejam, nos enxerguem, aqueles que nos perseguem, ou estão contra nós, estarão cegos. Mas podemos fazer isso? Claro, pois Jesus disse que aquele que nEle cresse, faria as mesmas obras que Ele fazia (Jo 14:12). Além do mais, “nenhuma arma forjada contra você prevalecerá, e você refutará toda língua que a acusar. Esta é a herança dos servos do Senhor, e esta é a defesa que faço do nome deles", declara o Senhor (Is 54:17 – NVI).

Portanto, não devemos temer o inimigo que se levanta contra nós, pois o Senhor é o nosso Deus, que nos fortalece, nos ajuda e nos sustenta. Além disso, Ele confunde os inimigos (os demônios) de modo que eles serão envergonhados e confundidos, tornando-se nada, absolutamente nada. Oremos para que o Senhor fira de cegueira os nossos inimigos e até a nós mesmos em relação às atitudes contrárias à Palavra de Deus. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Não nos estabeleçamos sobre a mentira.


Versículos I Rs 12:28-33; 13:01-06 e Mt 14:27-31.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 20/07/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Por ordem do Senhor um homem de Deus foi de Judá a Betel, quando Jeroboão estava de pé junto ao altar para queimar incenso (I Rs 13:01 – NVI).

O fato de alguém estar junto ao altar, ou até mesmo sobre ele, não significa que essa pessoa esteja andando de acordo com a Palavra, que o Senhor esteja com ela e esta esteja aprovada. Ainda que essa pessoa esteja sendo usada por Deus, não significa que o Senhor compactue com as suas atitudes. Usado não significa aprovado. Na seqüência veremos que esse altar erguido pelo rei, o qual ele estava junto, era um altar falso (mentiroso).

Depois de aconselhar-se, o rei fez dois bezerros de ouro e disse ao povo: "Vocês já subiram muito a Jerusalém. Aqui estão os seus deuses, ó Israel, que tiraram vocês do Egito". Mandou por um bezerro em Betel, e o outro em Dã. E isso veio a ser um pecado, pois o povo ia até Dã para adorar aquele bezerro. Jeroboão construiu altares idólatras e designou sacerdotes dentre o povo, apesar de não serem levitas. Instituiu uma festa no dia quinze do oitavo mês, semelhante à festa realizada em Judá, e ofereceu sacrifícios no altar. Ele fez isso em Betel, onde também sacrificou aos bezerros que havia feito. Também estabeleceu lá sacerdotes nos seus altares idólatras. No dia quinze do oitavo mês, data que ele mesmo escolheu, ofereceu sacrifícios no altar que havia construído em Betel. Assim ele instituiu a festa para os israelitas e foi ao altar para queimar incenso. (I Rs 12:28-33 – NVI).

Aqueles altares não eram da parte de Deus, portanto, o Senhor não tinha parte com eles. Assim como Jeroboão, alguns de nós podemos estar edificando as nossas vidas sobre uma mentira (um dinheiro que não foi obtido honestamente, algo que foi desviado de um patrão, um amigo, uma mentira que nos proporcionou casarmos, etc) que nos levará ao inferno, à perdição eterna. Não bastasse o próprio rei fazer algo tão errado quanto um altar idólatra, ele fez com que o povo que estava debaixo de sua autoridade também seguisse pelo caminho do erro. Se estivermos debaixo de uma mentira, isso não só nos atingirá, como também servirá de mau exemplo, que poderá levar todos aqueles que estão debaixo de nossa autoridade como nossos filhos, nossos cônjuges, nossas famílias, também ao erro.

Voltando ao início da mensagem. Então, o homem de Deus clamou contra o altar por ordem do SENHOR, e disse: Altar, altar! Assim diz o SENHOR: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que sobre ti queimam incenso, e ossos de homens se queimarão sobre ti (I Rs 13:02).

Prestemos bem atenção a essa parte da mensagem. Não importa se estejamos no erro, edificados sobre uma mentira, o Senhor está nos dando uma chance de nos acertarmos, afinal Ele ama a todas as pessoas, da mais santa à mais pecadora, da mesma forma. Toda a nossa atenção agora. Notemos que o homem de Deus clamou contra o altar e não contra o rei. Deus nunca vai odiar o pecador, ao contrário, Ele o ama tanto que quer a sua salvação, porém, Ele odeia o pecado. Repetindo, Deus não odeia o adúltero, Ele odeia o adultério, não odeia o homossexual, mas o homossexualismo, não odeia o fraudador, mas a fraude, não odeia o mentiroso, mas a mentira. Oh, aleluia Senhor! Em relação à colocação do homem de que Josias sacrificaria os sacerdotes e os ossos seriam queimados sobre aquele altar, isso pode ser visto em II Cr 34 e II Cr 35.

E deu, naquele mesmo dia, um sinal, dizendo: Este é o sinal de que o SENHOR falou: Eis que o altar se fenderá, e a cinza, que nele está, se derramará. Sucedeu, pois, que, ouvindo o rei a palavra do homem de Deus, que clamara contra o altar de Betel, Jeroboão estendeu a sua mão de sobre o altar, dizendo: Pegai-o! Mas a sua mão, que estendera contra ele, se secou, e não podia tornar a trazê-la a si (I Rs 13:03-04).

Ao ser confrontado com o seu erro o rei, ao invés de reconhecer que estava fora da vontade de Deus, se revoltou contra o homem de Deus. O mesmo pode acontecer conosco. Ao sermos confrontados com algum erro que estejamos cometendo, seja através da pregação de alguma pessoa, de um hino de louvor, de uma mensagem, ou até da própria leitura da Palavra, talvez nos revoltemos com aquela pessoa que está falando, que escreveu aquele texto, com aquele versículo que nos deu “uma bronca”, até mesmo contra Deus, pois aquele erro nos trás algum benefício, prazer, etc.

Se isso vier a acontecer, o resultado que obteremos será o mesmo que Jeroboão, a sequidão de algo, no caso dele a mão. E quantos de nós não estamos nessa situação, pois a nossa Comunhão com o Senhor está seca, a nossa saúde está seca, as nossas finanças estão secas, o nosso casamento está seco, o relacionamento com nossos filhos está seco, a nossa felicidade está seca, etc? Se estivermos nessa situação, temos que ter em mente que, por nós mesmos, não temos como tornar a trazer essas coisas para nós.

O que fazer, então, nessa situação? E o altar se fendeu, e a cinza se derramou do altar, segundo o sinal que o homem de Deus apontara por ordem do SENHOR. Então respondeu o rei, e disse ao homem de Deus: Suplica ao SENHOR teu Deus, e roga por mim, para que se me restitua a minha mão. Então o homem de Deus suplicou ao SENHOR, e a mão do rei se lhe restituiu, e ficou como dantes (I Rs 13:05-06).

Como já dissemos anteriormente, o “puxão de orelhas” que chegar até nós através de um homem de Deus, de um hino, de uma mensagem, da leitura da Palavra, é a chance que o Senhor está nos dando para nos salvarmos. O que devemos fazer é aceitar esse recado do Senhor, suplicar ao Senhor pelo perdão de nossos erros que tudo nos será restituído novamente. Todos os movimentos de nossas “mãos” que estiverem secas ficarão como antes.

O clamor é um grito, um brado, uma queixa que se faz para o Senhor no sentido de: “Senhor, algo não vai bem comigo. Me ajude!” Ele é muito importante e, diversas vezes é citado na Palavra, tais como por Davi (Sl 142:01), dentre tantos outros. Porém, vamos ver uma passagem ocorrida com o apóstolo Pedro.

E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste? (Mt 14:28-31). Ou seja, Pedro, ao notar que algo não estava bem com ele, que estava afundando, clamou ao Senhor por ajuda. Façamos o mesmo. Não esperemos afundar para levantarmos um clamor ao Senhor, mas, ao primeiro sinal que alguma coisa está errada, levantemos nossas vozes ao Senhor.

Portanto, não nos estabeleçamos sobre uma mentira. Se esse for o nosso caso, peçamos perdão imediatamente ao Senhor e depois, se necessário for, a quem nós mentimos. Não fiquemos contrariados caso levemos “uma bronca” do Senhor, através de quem quer que seja, ao contrário, agradeçamos ao Senhor por aquela vida que abriu nossos olhos para o erro que estávamos vivendo. Se clamarmos a Deus por perdão, além dEle nos perdoar, Ele nos restituirá de tudo aquilo que perdemos. Que o Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Nunca nos cansemos da Palavra de Deus.


Versículos: Jo 08:12; Lc 04:16-21; At 20:07-09 e Na 02:01.
Pregador: Pr. Josias Cruz
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 17/09/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).

Falou-lhes, pois Jesus outra vez dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida (Jo 08:12).

Algumas vezes quando estamos na Igreja, o pregador pode falar uma Palavra que já sabemos de cor ou ele já a tenha pregado diversas vezes. Então, podemos dizer: “Outra vez a mesma mensagem?” ou “Será que ele não sabe pregar outra coisa?”

Se aquela Palavra estiver sendo pregada pela enésima vez, nEla haverá uma nova Revelação para cada um de nós. O Senhor pode mandar o pregador entregar aquela Palavra novamente porque, talvez, das outras vezes nós não tenhamos dado a devida atenção a ela, ou uma pessoa nova convertida precise ouvir aquilo pela primeira vez para mudar a vida dela. O versículo nos ensina, Jesus falou novamente. Ele quer falar novamente com cada um de nós, seja devido à nossa falta de atenção, seja devido a uma nova Revelação para nos levar à salvação eterna.

O Senhor Jesus, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler (Lc 04:16). A pior coisa que pode acontecer conosco é que a ida à Igreja, a leitura bíblica e tudo aquilo que se refere a Deus torne-se, assim como para os judeus que estavam na sinagoga, um costume, uma obrigação, uma rotina, algo para simplesmente constar em nossas vidas. Temos manter as coisas de Deus em nossas vidas como algo fundamental para nossa sobrevivência, como o alimento, e com o mesmo amor e afinco que tínhamos ao ouvir a Palavra de Deus pela primeira vez, no primeiro amor.

Então, deram a Jesus o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, a pregar liberdade aos cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor”. E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele (Lc 04:17-20). Talvez, os judeus que estavam na sinagoga estivessem ouvindo aquilo pela milésima vez e então aguardavam dEle alguma “nova” explicação daquelas palavras.

Então o Senhor Jesus começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos (Lc 04:21). Sabemos hoje que o Senhor leu a eles Is 61, que havia sido escrito aproximadamente 700 anos antes daquele dia, porém aquilo que lá estava levou todo este tempo para ser cumprido naquelas vidas. Aquela passagem pode ter sido lida diversas vezes, mas alguém pode não ter dado a ela a devida atenção, o devido respeito, tê-la posto em prática, etc, logo ela só se cumpriu quando todos entenderam o recado entregue por Jesus.

O apóstolo Paulo estava em Trôade e no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite e havia muitas luzes no cenáculo onde estavam juntos (At 20:07-08).

Paulo ficou pregando a Palavra de Deus até a meia noite, ou seja, estendeu o recado de Deus até àquela hora e não por um momento único, e havia muitas luzes no cenáculo (onde a Palavra é pregada, lida, sempre há a luz do Senhor presente). E, estando um certo jovem, por nome Êutico, assentado numa janela, caiu do terceiro andar, tomado de um sono profundo que lhe sobreveio durante o extenso discurso de Paulo; e foi levantado morto (At 20:09).

Quando a Palavra de Deus nos der sono, virar rotina, ser mais uma obrigação em nossas vidas, estaremos espiritualmente mortos, sem a proteção Divina e então ao alcance do diabo. Sem as revelações da Palavra estaremos desarmados, desamparados e sem poder. Então prestemos atenção, pois o destruidor subiu contra nós. Devemos guardar a fortaleza, vigiar o caminho, fortalecer os lombos, reforçar muito o nosso poder (Na 02:01).

Não reclamemos nunca sobre a aparente repetição da Palavra de Deus, Ela é a voz do Senhor nos dando um recado que precisamos ouvir para alguma situação das nossas vidas. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 15 de julho de 2012

Algo que sempre deveríamos fazer: Perguntar a Deus.


Versículos Gn 16:01-05; 16; 17:01-05; Jz 18:05-06; Pv 03:07; 14:12; Is 05:21 e 59:08-09.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 14/07/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Não conhecem o caminho da paz; não há justiça em suas veredas. Eles as transformaram em caminhos tortuosos; quem andar por eles não conhecerá a paz. Por isso a justiça está longe de nós, e a retidão não nos alcança. Procuramos, mas tudo é trevas; buscamos claridade, mas andamos em sombras densas (Is 59:08-09 – NVI).

Os versículos acima descrevem aquilo que pode está ocorrendo com muitos dos Filhos de Deus: infelizmente, talvez estejamos andando em trevas. Ora, mas por que isso tem acontecido, afinal, estamos freqüentando a igreja, temos nos desviado do mal, não estamos em pecado e, ainda assim, isso está acontecendo? Talvez porque estejamos trilhando os nossos caminhos (que são tortuosos e não retos), nossas trilhas, nossos atalhos ao invés de seguir pelo caminho de paz, ou seja, o caminho que o Senhor quer que nos trilhemos, uma vez que, não devemos esquecer que Ele é o Senhor e nós servos.

Alguém pode dizer: “Ainda assim, eu não entendi”.Vamos a um exemplo então. Obviamente que não é errado trocar de emprego quando se recebe uma proposta mais vantajosa, entretanto, não devemos fazer isso sem consultar a Deus, o que freqüentemente ocorre. O mesmo é em relação a contrair matrimônio com alguém, pois o Senhor quer que todos encontrem a sua metade e vivam felizes para sempre, mas, da mesma forma, não devemos não devemos fazer isso sem consultar a Deus.

Quantos de nós fizemos o que acabamos de exemplificar e hoje estamos sem emprego, pois a empresa que pagava mais faliu, ou o nosso casamento está complicado porque ou a pessoa com quem casamos, simplesmente, mudou completamente de atitude? Tudo isso porque não questionamos ao Senhor em relação a atitude que deveríamos tomar, não perguntamos se esse era o plano dEle para as nossas vidas.  

Uma coisa deve ficar bem clara: “Já que estou em caminhos tortuosos porque casei com a pessoa errada, vou consertar me separando dela!” NÃO é isso que o Senhor quer que façamos. NÃO é a atitude certa diante dEle. O certo agora é entrar na Presença do Senhor e pedir que Ele transforme esse casamento em uma benção!

Retomando, então, o entendimento. Novamente explicando que não é errado casar-se com alguém, mudar para um emprego que pague mais, firmar uma sociedade com outra pessoa, etc. O errado é fazer isso sem consultar a Deus, pois há caminho que parece certo ao homem, mas no final conduz à morte (Pv 14:12 – NVI). Nós costumamos consultar a Deus quando a proposta não é tão vantajosa, não é verdade? Porém, quando ela é boa, nós oramos para que o Senhor não deixe que nada dê errado, enquanto deveríamos orar para que Ele nos diga se aquele é ou não o Seu Plano para nós.

Vejamos, na Palavra, um exemplo de um homem que era muito de Deus, considerado o pai da Fé, o amigo de Deus (Tg 02:23) e que, por não ter consultado ao Senhor, pagou um alto preço por isso: Abraão.

Ora Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar. E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai (Gn 16:01-02). Um entendimento errado leva a uma atitude equivocada. O Senhor não queria que Sarai tivesse um filho? Claro que queria, o que faltava era algo deles (do casal) para que isso ocorresse. Ao final do segundo versículo, vemos algo que é fundamental para compreendermos a mensagem, quando diz que Abrão ouviu a voz de Sarai. Abrão ouviu a voz de sua esposa e não a voz de Deus. Em momento nenhum ele consultou a Deus por aquele plano.

Uma outra coisa que deve ser destacada nesse ponto é que, para a época, como não havia a medicina atual, a serva de Abrão serviria apenas como “barriga de aluguel” para o seu filho e não como amante dele. Esse era o costume daquele povo, para aquele tempo, e não para os dias atuais. À época, um homem que tinha muitos filhos era um sinal de status na sociedade.

Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã. E ele possuiu a Agar, e ela concebeu; e vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos. Então disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti; minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela agora que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos; o SENHOR julgue entre mim e ti (Gn 16:03-05). Por não ter consultado a Deus a respeito da Sua vontade para com eles, aquele casal que vivia em paz, naquele lar que era abençoado, entrou a discórdia, a intriga, em outras palavras, entraram as sombras densas. E isso tem se repetido hoje.

E era Abrão da idade de oitenta e seis anos, quando Agar deu à luz Ismael. Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito (Gn 16:16 – 17:01). Por não consultar a Deus e seguir o Seu Plano para a sua vida, Abrão provou por treze anos o silêncio de Deus. E o que aconteceu na vida de Abrão durante todos esses anos? Não sabemos, pois a Palavra não fala. Treze anos de hiato com Deus por não consultar a Deus.

Talvez, alguém dentre nós, que já foi muito de Deus, tinha um relacionamento pessoal bem próximo com Ele, até mesmo já esteve face a face com o Senhor, também esteja provando o silêncio de Deus. Ele não fala mais, as orações não são mais respondidas, a Palavra não mais salta aos olhos, e tudo isso porque não O consultou por algo. Ao falar com Abrão, o Senhor diz a ele, em outras palavras, que Ele é o mesmo, que quem mudou foi Abrão, e que era ele andar segundo a Sua vontade (NVI) e não conforme a vontade pessoal dele.

E porei a minha aliança entre mim e ti, e te multiplicarei grandissimamente. Então caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele, dizendo: Quanto a mim, eis a minha aliança contigo: serás o pai de muitas nações; e não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai de muitas nações te tenho posto (Gn 17:02-05). O Senhor tem para nós infinitamente mais do que pedimos ou pensamos. Se Abrão seguisse o caminho que o Senhor, ele não teria apenas um filho, como até então, mais seria pai de uma multidão de nações. Se nós seguirmos o Plano de Deus para as nossas vidas, não teremos apenas uma benção a ser recebida, mas uma infinidade a ser derramada sobre nós.

Mas ainda assim, mesmo com a misericórdia do Senhor sobre a sua vida, não podemos esquecer que ela chegou depois de treze anos em sua vida. Mas o que Abrão deveria fazer? Então lhe disseram: Consulta a Deus, para que possamos saber se prosperará o caminho que seguimos (Jz 18:05). Naquela época somente o sacerdote falava com Deus, o que não acontece hoje, pois com a vinda do Senhor Jesus Cristo, temos, através dEle livre acesso ao Deus Pai, o que não acontecia à época.

Temos que consultar a Deus, em tudo o que formos fazer, exceto em relação a algo pecaminoso, pois esse não deve sequer ser permitido em nossos corações e em nossas mentes, quanto mais perguntar ao Senhor a respeito disso, pois pecado é pecado e ponto final. Mas em relação às decisões que devemos tomar, sempre devemos O consultar. E disse-lhes o sacerdote: Ide em paz; o caminho que seguis está perante o SENHOR (Jz 18:06). Se a resposta que obtivermos do Senhor for semelhante a essa, sigamos em frente, caso contrário, paremos imediatamente.

Dentro do coração alguém pode dizer: “Mas o meu conhecimento profissional (ou meus sentimentos) me permite ver que não há como isso dar errado! Tem tudo para dar certo!” Tem tudo para dar certo, exceto uma coisa: o Senhor Deus ao seu lado. Sem Ele, não adianta, tem tudo para dar certo, mas vai dar errado. Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal (Pv 03:07).

O profeta Isaias fala algo semelhante a esse versículo, entretanto, com mais exortação: “Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos e inteligentes em sua própria opinião” (Is 05:21 – NVI). A interjeição “ai” do início do versículo exprime com energia os afetos do ânimo, ou seja, é uma espécie de julgamento das atitudes equivocadas tomadas por quem busca sua própria inteligência, sua própria opinião em detrimento à Vontade de Deus para nós.

Portanto, algo que sempre devemos fazer, mas muitas vezes não fazemos, é perguntar a Deus qual é a Sua Vontade, Seu Plano para nós diante de todas as decisões ou atitudes a serem tomadas por nós. Nessa mensagem vimos que, até mesmo Abraão, por não ter consultado ao Senhor sobre uma decisão, andou por caminhos tortuosos e por densas sombras. Caso isso também esteja acontecendo conosco, busquemos o perdão de Deus e peçamos para que Ele nos conduza novamente ao caminho de Paz, onde há justiça e a claridade proveniente da Luz da Palavra nos permita enxergar onde colocamos os nossos pés. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Redes cheias ou vazias?


Versículos Lc 05:01-10.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 13/07/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Certo dia Jesus estava perto do lago de Genesaré, e uma multidão o comprimia de todos os lados para ouvir a palavra de Deus. Viu à beira do lago dois barcos, deixados ali pelos pescadores, que estavam lavando as suas redes. Entrou num dos barcos, o que pertencia a Simão, e pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia. Então sentou-se, e do barco ensinava o povo (Lc 05:01-03 – NVI).

Ás vezes é necessário que nos afastemos um pouco da multidão (amigos que ainda não são de Jesus, da família que ainda não está sobre a Luz do Senhor e por isso nos persegue, daqueles colegas escarnecedores do nosso trabalho, etc) para ouvirmos a Palavra de Deus. Obviamente que não é para abandonarmos essas pessoas, mas nos afastarmos um pouco, ficarmos um pouco mais reclusos em nossos aprendizados com o Senhor Jesus, afinal, assim como no barco daqueles pescadores, Ele está nos nossos barcos (nossas vidas) para nos ensinar algo de Deus sempre. Mais à frente nós veremos o momento certo de voltarmos a essas pessoas.

E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar. E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede (Lc 05:04-05).

Esses versículos retratam algo que pode estar ocorrendo com muitos dentre nós, pois trabalhamos a noite toda e nada apanhamos, buscamos a conversão de nossas famílias e ela não está ocorrendo, temos orado para a cura de alguma enfermidade e ela não tem chegado, o casamento não está se restaurando, o filho não abandona as drogas, o homossexualismo está presente em nossas casas, a saúde financeira da empresa não melhora, etc. Então, assim como os pescadores, estamos lavando as nossas redes, ou seja, simplesmente deixamos essas batalhas de lado e nos conformamos com a situação.

Porém, Simão Pedro nos ensina algo que, talvez, esteja faltando para nós: “sobre a tua palavra, lançarei a rede”. Estamos lançando a nossa rede porque Jesus está nos mandando, sobre a Palavra dEle, ou estamos “jogando por jogar”, esperando que “algo diferente” aconteça? Ora, todos sabemos que, se não for através daquilo que a Palavra nos ensina e debaixo da autoridade de Jesus Cristo, podemos orar, jejuar, clamar, buscar, por dias, meses, anos e nada vai acontecer. O entendimento da Palavra é fundamental para o Poder de Deus entrar em ação, pois o Senhor fala conosco através de Sua Palavra.

E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede (Lc 05:06). Pedro fez conforme as ordens de Jesus e obteve como resultado uma grande fartura de peixes. Por que conosco seria diferente? Obviamente que não será.

E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique (Lc 05:07). Um pouco mais acima, vimos que há um momento certo de voltarmos àqueles que, temporariamente, devemos nos afastar e o momento é esse: quando nossa rede estiver cheia.

Contar às pessoas as passagens ocorridas com as pessoas da Bíblia (Abraão, Isaque, Jacó, José, Daniel, Davi, Noemi, Sadraque, Mesaque, Abede-Nego, Eliseu, Josué, João Batista, Pedro, Tiago, Paulo, e tantos outros), certamente, é muito importante para o conhecimento, o despertar e a fundamentação da Fé, pois são a prova de como Deus pode se manifestar na vida daqueles que estão sobre a Sua benção, porém, contar às pessoas aquilo que o Senhor fez conosco é diferente, temos mais entusiasmo, afinal, vivenciamos aquele fato.

Quando as nossas redes estiverem cheias de testemunhos, os frutos daquilo que a nossa Fé e obediência ao Senhor resultaram, é o momento certo de voltarmos àqueles que nos afastamos, pois eles enxergarão o que o Senhor Deus pode fazer na vida de Seus filhos, uma vez que eles conheceram quem era o velho homem e notarão a diferença em relação ao novo homem.

E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador. Pois que o espanto se apoderara dele, e de todos os que com ele estavam, por causa da pesca de peixe que haviam feito. E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens (Lc 05:08-10).

Infelizmente, o número de pessoas que são levadas a Cristo por outros Cristãos é muito baixo. A imensa maioria vai ao Senhor Jesus devido a uma série de problemas que estejam enfrentando. Entretanto, a nossa transformação, o nosso testemunho, nos gabarita, assim como Pedro, a nos tornarmos pescadores de homens. A nossa experiência com Deus nos capacita a termos argumentos, a sermos testemunhas vivas de que o Senhor cura, liberta, transforma, modifica, perdoa o pecador, etc. Dessa forma, muitas pessoas poderão ir a Cristo, converterem-se, tendo como exemplo o que aconteceu conosco.

Como estão as nossas redes: cheias ou vazias? Sendo lavadas, pois não pescamos nada, ou “explodindo” de tantos peixes? As pessoas olham para nós e enxergam uma pessoa transformada por Deus, ou alguém, assim como tantos outros, “sem nada” para acrescentar? Busquemos ao Senhor para que as nossas redes sejam sempre transbordantes, Em Nome de Jesus. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!