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domingo, 26 de maio de 2013

A salvação vai se revelar.



Versículos: I Pe 01:03-05.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 25/05/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos (I Pe 01:03).

Todos nós estávamos fadados à destruição completa devido ao pecado de Adão. Entretanto, o Senhor, movido por Sua grande misericórdia, providenciou a nossa salvação através da morte do Senhor Jesus na cruz do Calvário. Para isso, o Senhor (que não possuía nenhum pecado e era puro) teve que morrer em nosso lugar, levando sobre Ele os nossos pecados e transgressões, ir até o inferno, derrotar Satanás e ressuscitar dentre os mortos, para que pudéssemos andar em novidade de vida.

Além disso, se prestarmos atenção a esse versículo, nós veremos que o Senhor nos gerou de novo e para uma viva esperança. Ora, se Ele nos gerou de novo, aquela pessoa que existia anteriormente (ligada ao pecado, tomada por sentimentos escusos à Palavra, etc) não mais existe, afinal, Ele fez isso para que tenhamos uma viva esperança, ou seja, uma esperança que possui ação, que é ativa, eficaz, impetuosa, ardente, enfim, eficaz.

Mas afinal de contas, se essa esperança está à disposição de todos aqueles que são regenerados, renascidos em Cristo, por que alguns de nós passamos por tantas atribulações e, até mesmo, não observamos a manifestação do Senhor em nossas vidas? Simples, porque talvez não tenhamos aceitado do Senhor Jesus verdadeiramente como nosso Senhor e Salvador pessoal, ou ainda, porque ainda deixamos um espaço em nossos corações para algo que não é proveniente do Senhor.

Caso estejamos nessa situação, entremos em oração imediatamente diante do Senhor, pedindo que Ele nos dê um coração igual ao dEle, desse modo, nos manteremos longe do pecado e intimamente ligados à Palavra de Deus, bem como teremos essa viva esperança ao nosso alcance, que é uma herança que jamais poderá perecer, macular-se ou perder o seu valor. Herança guardada nos céus para vocês (I Pe 01:04 – NVI). Ou seja, essa herança nunca perderá, sequer, 0,000000000000000001% de seu Poder, ainda que se passem milhares e milhares de anos, Oh Aleluia! Não importa se estejamos caminhando com o Senhor a 50, 60, 70, enfim, 1000 anos, essa esperança estará revestida do Poder necessário para nos ajudar, tal qual ao primeiro dia que tivemos contato com ela.

Só que algo é fundamental para manter essa esperança viva e eficaz: a Fé, afinal, mediante a ela, são protegidos pelo poder de Deus até chegar a salvação prestes a ser revelada no último tempo (I Pe 01:05 – NVI). Em outras palavras, a Fé é fundamental para que aqueles que são protegidos pelo Poder de Deus possam usufruir dessa viva esperança que os conduzirá à salvação eterna que será revelada no último tempo, ou seja, em nosso encontro com o Senhor Jesus.


Portanto, busquemos no Senhor essa viva esperança, pois ela é fundamental para nos levar à salvação eterna. Esse é o momento exato para a encontrarmos, basta apenas que busquemos o Senhor e peçamos a Ele que nos dê essa promessa maravilhosa, Em Nome de Jesus. Não importa a quanto tempo estejamos em dificuldades, esse não é o momento de desistir. Lutemos e busquemos, pois a salvação vai se revelar. Eu sou muito limitado, mas creio que o recado já foi dado. Que o Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Voltemos para o nosso Pai.



Versículos: Gn 03:07-21 e Lc 15:11-22.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 24/05/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Jesus continuou: "Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles. Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente” (Lc 15:11-13 – NVI).

Esse pode ser o retrato de alguns de nós: ainda que estejamos freqüentando a igreja, lendo mensagens, ouvindo hinos, etc, estamos flertando com o inimigo e, consequentemente, vivendo de maneira irresponsável. Ou seja, estávamos vivendo uma vida abundante na Presença de Deus, porém, movidos por algo, nos afastamos dEle e partimos para uma região distante – longe da Palavra – onde desperdiçaremos todas as bênçãos que nos foram dadas pelo Senhor.

“Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos. Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada” (Lc 15:14-16 – NVI).

O resultado que iremos obter é o mesmo, pois não teremos mais condições de nos sustentarmos (perderemos tudo aquilo que o Senhor nos deu espiritualmente e, eventualmente, até mesmo fisicamente), passaremos fome (não teremos mais o alimento oriundo da Palavra de Deus) e necessidades. Além do mais, quando menos esperarmos, estaremos em meio à imundícia, em meio aos porcos (os demônios), de modo que teremos vontade, até mesmo, de nos alimentarmos com a “lavagem, a comida diabólica” que o inimigo consome. Isso é algo horrível de se imaginar, mas tem acontecido com alguns dentre nós. Que coisa mais séria!

"Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’ ”(Lc 15:17-19 – NVI). Lamentavelmente, alguns de nós somente acordaremos quando a situação estiver muito precária, pois a fome da Palavra de Deus será insuportável. Entretanto, em um momento de lucidez em meio à tempestade, assim como fez o rapaz, temos que reconhecer nossos pecados, confessá-los ao Senhor e a quem mais tenhamos ofendido (se for o caso) e retornarmos à casa de nosso Pai. O Senhor sempre nos dá uma chance para nos acertarmos, afinal de contas, assim como qualquer pai zeloso por seu filho, Ele nos quer sempre bem. A Palavra nos trás exemplos disso, vejamos na seqüência.

Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais (Gn 03:07). Adão e Eva comeram do fruto proibido e tiveram seus olhos abertos para a sua nudez. O mesmo pode estar acontecendo com alguém dentre nós. Devido a algum pecado, estamos nus no mundo espiritual, ou estamos cosendo folhas de figueira para tapar essa nossa nudez (seguindo a Palavra do jeito que julgamos ser o certo, e não da maneira que Jesus nos ensina). Ora, a folha de figueira não nos aquecerá quando o tempo frio chegar!

E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim. E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás? (Gn 08:08-09). Será que o Senhor não sabia onde estavam Adão e Eva? Obviamente que sim, porém, essa foi a oportunidade que Ele lhes deu para confessarem seus erros.

E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses? Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi (Gn 03:10-12). Adão falou a verdade para o Senhor, contudo, ao invés de assumir a responsabilidade por seu ato de dissoluto, ele preferiu botar a culpa na mulher e no Senhor, pois foi Ele quem deu aquela mulher como sua companheira. Não temos que agir dessa forma. Caso tenhamos cometido algum pecado, temos que confessá-lo por completo e reconhecermos que erramos e não derivar esse erro a outra pessoa.

E disse o SENHOR Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi (Gn 03:13). Para fazer coro com o seu esposo, Eva botou a culpa em alguém: no diabo. Logicamente que ele está por detrás de tudo o que é maligno, no entanto, como já estudamos anteriormente, não vai ser ele quem estará diante do juiz para assinar os papéis do divórcio, atrás das grades para cumprir pena por algum crime, etc. Seremos nós que teremos que arcar com essas eventuais consequências.

Então o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gn 03:14-15).

Algo muito importante deve ser destacado nessa passagem: se notarmos bem, veremos que o Senhor Deus dialogou com Adão e Eva, porém, não trocou uma única palavra com o inimigo, ao contrário, o sentenciou. Jamais temos que dialogar com o diabo, ao contrário, temos que rebater qualquer investida de sua parte com a Palavra de Deus, com a sentença que já foi promulgada sobre ele por Jesus Cristo ao derrotá-lo no inferno.

E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás. E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes. E fez o SENHOR Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu (Gn 03:16-21).

Mesmo tendo cometido erros, o Senhor fez a Adão e Eva túnicas de peles para cobrir a nudez deles e protegê-los do frio. Esse é o motivo pelo qual alguns de nós que eventualmente estejamos no erro ainda não tenhamos sido destruídos pelo inimigo: talvez estejamos debaixo da proteção espiritual de alguém que está em comunhão com Deus. Talvez a nossa “nudez” esteja sendo coberta pela oração de alguém e o Senhor, através dessa pessoa, tem nos protegido.

A Palavra nos trás outros exemplos já estudados de pessoas que tiveram a oportunidade de confessarem seus pecados, mas não o fizeram, assim como Geazi (II Rs 05:20-27) e Caim (Gn 04:08-11). 

A seguir, levantou-se e foi para seu pai. "Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou. O filho lhe disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés” (Lc 15:20-22 – NVI).

Ao voltar para casa, o rapaz, diferentemente de Adão, Eva, Geazi ou Caim, reconheceu seu erro contra o Senhor e contra seu pai e, consequentemente, alcançou misericórdia, pois a Palavra nos fala que se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça (I Jo 01:09). Além disso, ele recebeu roupas novas, um anel e calçados.

Ora, isso ocorre também com quem volta à casa do Senhor (sua Palavra), pois recebe de Deus roupas espirituais novas (nenhum pecado há para ser reclamado pelo diabo), um anel (que significa pertencer à família do Senhor, possuir autoridade, etc) e calçados (antigamente os escravos andavam descalços, o que significa que não mais somos escravos do inimigo).


Portanto, caso estejamos longe da Presença do Senhor, o que estamos esperando para voltarmos para a Sua casa? Ao fazermos isso, Ele nos receberá da mesma forma que o pai do filho pródigo, com alegria, roupas espirituais novas, um anel de autoridade e calçados, para mostrar ao inferno que não mais somos escravos dele. Esse é o momento para nos acertarmos com o Senhor e com quem tenhamos ofendido. Não percamos essa oportunidade. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 19 de maio de 2013

Obedeçamos ao Senhor.



Versículos: Gn 26:01-06, Sl 44:01-03, Mt 28:18-20 e I Co 06:17.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 18/05/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Com os nossos próprios ouvidos ouvimos, ó Deus; os nossos antepassados nos contaram os feitos que realizaste no tempo deles, nos dias da antigüidade (Sl 44:01 – NVI).

Tudo aquilo que Deus faz para nós deve ser contado, pois, o nosso testemunho pode ser fundamental para levar uma pessoa a Cristo. O nosso exemplo pode ser usado pelo Senhor para tocar o coração de alguém de que Deus tem o poder para executar uma Obra similar, ou até maior que a nossa, e torná-la realidade na vida daquele que crê no Senhor e está debaixo de Sua autoridade.

Com a tua própria mão expulsaste as nações para estabelecer os nossos antepassados; arruinaste povos e fizeste prosperar os nossos antepassados. Não foi pela espada que conquistaram a terra, nem pela força do braço que alcançaram a vitória; foi pela tua mão direita, pelo teu braço, e pela luz do teu rosto, por causa do teu amor para com eles (Sl 44:02-03 – NVI).

Acabamos de ver, na passagem acima, que o Senhor não nos ajudará fisicamente em uma batalha, mas através de Sua mão direita (Seu poder), Seu braço (Sua efetiva ação no mundo espiritual) e pela luz de Seu rosto (pela revelação de Sua Palavra). Portanto, nada de ficarmos de braços cruzados esperando que Deus faça tudo por nós. Temos que fazer a nossa parte, pois o Senhor já fez a dEle. Além disso, Ele faz isso por Seu amor para conosco.

E quem Ele ama? Jesus nos disse que aquele que tem os Seus mandamentos e os guarda esse é o que O ama; e aquele que O ama será amado de Seu Pai (Jo 14:21). Ou seja, quem obedece ao Senhor é amado por Ele. Logo, amar o Senhor é obedece-Lo. Vejamos na Palavra um exemplo de alguém que colheu excelentes frutos por obedecer ao Senhor.

E havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão; por isso foi Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar. E apareceu-lhe o SENHOR, e disse: Não desças ao Egito; habita na terra que eu te disser (Gn 26:01-02). Pode ser que estejamos passando pela mesma situação de Isaque: estamos em uma terra sem recursos (no casamento, na vida profissional, na vida empresarial, etc). Então, ao surgir uma oportunidade, ao invés de consultarmos a Deus se aquele caminho foi aberto por Ele, partimos sem pensarmos duas vezes. Pode ser que, daqui a algum tempo, nós abriremos os olhos e veremos que aquele é um caminho que está nos conduzindo para situações complicadas.

Isaque quase fez a mesma coisa que seu pai Abraão, porém, o Senhor lhe apareceu e disse a ele para não descer ao Egito e habitar na terra que Ele dissesse. Hoje o Senhor está falando o mesmo para alguém dentre nós: não desça ao Egito (que simboliza a terra do opressor, do inimigo) e habite na terra que Ele está dizendo (ouça aquilo que o Senhor está falando e não as circunstâncias financeiras, a situação atual do mercado, o estágio da doença, do casamento, etc).

Peregrina nesta terra, e serei contigo, e te abençoarei; porque a ti e à tua descendência darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão teu pai; e multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e darei à tua descendência todas estas terras; e por meio dela serão benditas todas as nações da terra (Gn 26:03-04). Assim como o Senhor falou para Isaque, fala para nós, pois se obedecermos à Sua ordem e andarmos na terra que Ele mandar, Ele será conosco e nos abençoará, pois somos parte integrante da promessa do Senhor a Abraão, de modo que teremos tantas bênçãos (nossa descendência) bênçãos para compartilhar com as pessoas que serão como as estrelas do céu.

Mas para que isso possa acontecer, algo muito importante deve ser observado. Porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos, e as minhas leis. Assim habitou Isaque em Gerar (Gn 26:05-06). A bênção se Abraão só foi mantida a seu filho porque ele obedeceu à voz de Deus e guardou Seus mandamentos, Seus preceitos e Seus estatutos. Além do mais, Isaque obedeceu à ordem que lhe foi dada.

Como então queremos que a Palavra do Senhor se manifeste em nossas vidas se não O obedecemos? Ora, isso é impossível, afinal, a Palavra nos diz que aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele (I Co 06:17 – NVI). Como então queremos que o Senhor nos ajude em nossas batalhas se não agimos conforme a Sua Palavra? Andarão dois juntos se não estiverem de acordo (Am 03:03)?


Somente obedecendo ao Senhor é que O teremos ao nosso lado, em nossas batalhas. Caso contrário, estarmos sozinhos e desamparados na batalha contra o inimigo. Não podemos nos esquecer que essas vitórias que obtivermos sobre nossos adversários servirão para mostrar às outras pessoas como o Senhor é bom com aqueles que o seguem, afinal, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém (Mt 28:18-20). Eu sou muito limitado. Que o Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Saiamos da prisão.



Versículos: Sl 142:07 e Lc 13:10-17.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 17/05/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Liberta-me da prisão, e renderei graças ao teu nome. Então os justos se reunirão à minha volta por causa da tua bondade para comigo (Sl 142:07 – NVI).

Os perdidos que estão no mundo, e até mesmo algumas que já receberam o Senhor Jesus como seu Senhor e Salvador pessoal, vivem aprisionadas pelo inimigo. Temos que entrar em oração diante do Senhor e pedir que Ele nos livre das prisões em que estamos encarcerados.

Vejamos na Palavra de Deus, um exemplo de alguém que estava aprisionado e que vai nos ajudar nesse estudo. E ensinava no sábado, numa das sinagogas. E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se. E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade (Lc 13:10-12).

Mas como Jesus conseguiu ver aquela mulher? Por causa de sua condição física? Claro que não, afinal de contas, porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração (I Sm 16:07). Se voltarmos ao versículo 10, veremos que o Senhor estava numa sinagoga ensinando. Não sabemos qual era o ensinamento que Jesus estava dando, porém, aquela mulher o recebeu em seu coração e, dessa forma, o Senhor pôde operar em seu favor. Logo, sempre que um ensinamento da Palavra saltar aos nossos olhos, nele está o poder necessário para transformar as nossas vidas, basta abrirmos o coração e o recebermos, fazendo tudo conforme Jesus nos orientar.

Um outro entendimento que nos é muito importante refere-se ao fato que ela possuía um espírito que a aprisionava por muitos anos e não permitia que ela se endireitasse. Qual tem sido o espírito que tem nos aprisionado e nos impedido de nos endireitarmos? Para alguns, pode ser um espírito de inveja, outros de vingança, de ódio, outros o espírito da mentira, do adultério, da prostituição, do fanatismo religioso, da cobiça, da mesquinharia, etc. Enquanto esse espírito estiver em nossas vidas, não vai adiantar o maior esforço que façamos para atingirmos nossos objetivos, será um esforço inútil, pois ele impedira que nos endireitemos.

E pôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus (Lc 13:13). Imaginem só que linda a manifestação de Deus na vida daquela mulher. E então, o que fez a mulher após ser curada? Ela glorificava a Deus, afinal, como foi liberta de sua prisão, ela pode render graças ao Senhor Deus, como vimos no versículo introdutório dessa mensagem. O mover de Deus em nós é para que glorifiquemos o Senhor com nosso testemunho, seja através de um ato público como, por exemplo, contando essa bênção na igreja que freqüentamos, seja através da mudança que as pessoas vão perceber em nossas vidas, afinal de contas, aquele que vivia embriagado, agora não bebe mais e possui uma vida correta, o que furtava agora compra suas coisas com o suor de seu rosto, o adúltero agora é aquele que respeita sua família, sua casa, o que vivia enfermo agora goza de plena e abundante saúde, etc.

E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados, e não no dia de sábado. Respondeu-lhe, porém, o Senhor, e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi, ou jumento, e não o leva a beber? E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás tinha presa? E, dizendo ele isto, todos os seus adversários ficaram envergonhados, e todo o povo se alegrava por todas as coisas gloriosas que eram feitas por ele (Lc 13:14-17).

Como estudamos na mensagem “Levantemos nossas mãos” publicada em 12/05/2013, sempre haverá alguém procurando qualquer motivo para acusar o Senhor Jesus e aqueles que o seguem. Todavia, isso não deve nos calar ou nos amedrontar, pois a Palavra nos diz que maior é o que está em nós do que o que está no mundo (I Jo 04:04). O importante é que, mesmo com essa perseguição, depois da cotra-argumentação de Jesus, seus adversários saíram envergonhados e o povo que lá estava conseguiu observar o que o Poder pode fazer por uma pessoa. Conosco acontecerá a mesma coisa, pois, como exemplos daquilo que o Senhor pode fazer por alguém, os justos se reunirão à nossa volta por causa da bondade dEle a nós endereçada.


Portanto, temos que orar ao Senhor para que Ele nos oriente e nos livre das armadilhas do diabo que tem nos aprisionado. Só há uma forma de fazermos isso: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (Jo 08:32). Que o Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 12 de maio de 2013

Levantemos nossas mãos.



Versículos: Sl 141:01-02, Mc 03:01-05 e I Jo 03:24.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 11/05/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


[Salmo de Davi] SENHOR, a ti clamo, escuta-me; inclina os teus ouvidos à minha voz, quando a ti clamar (Sl 141:01).

Quando atravessamos dificuldades, não adianta clamarmos a Pedro, a João, a Maria ou a quem quer que seja, pois eles não têm o poder para fazer algo ou mudar absolutamente nada em nossas vidas. Apenas o Senhor Jesus pode transformar a nossa história, pois Ele é o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai, senão por Ele (Jo 14:06). Além disso, sem Ele, nada poderemos fazer (Jo 15:05).

Então, ao passarmos por algum momento de aflição, batalha e angústia, clamemos ao Senhor, pois Ele nos escutará. Todavia, a Palavra nos trás uma orientação muito importante: inclina os teus ouvidos à minha voz, quando a ti clamar. É à minha voz e não a de outra pessoa. Já vimos e estudamos isso, obviamente que não é errado pedirmos oração a alguém, mas o errado é só pedirmos isso. Há algumas orações que outras pessoas não podem fazer em nossos lugares, uma vez que estas são pessoais, particulares, entre o Senhor e nós. Logo, nós temos que orar e levar à presença de Deus os nossos problemas, para que Ele nos oriente como proceder nessa situação.

Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e as minhas mãos levantadas sejam como o sacrifício da tarde (Sl 141:02). Os antigos profetas, no velho testamento, queimavam incenso, aquele aroma e aquela fumaça que se levantava, simbolizava a que o Senhor estava ali presente. As nossas orações têm que subir até o trono de Deus, assim como a fumaça dos turíbulos, pois elas também significam que estamos falando, dialogando com alguém que está presente naquele lugar, afinal de contas, a oração é um diálogo entre o Senhor e nós, e não um monólogo.

Além disso, temos que levantar as nossas mãos, não necessariamente as físicas, mas as espirituais. Quando Deus fez o homem, o dotou das mãos físicas, mas também da mão espiritual, o contato com o Criador, a intimidade com o Senhor, a qual se atrofiou quando Adão pecou. Temos que levantar essa “mão espiritual” para que possamos ver o Senhor operando em nosso favor. Mas como podemos fazer isso? Vejamos na Palavra uma passagem que vai nos ajudar a entender melhor essa colocação.

Noutra ocasião ele entrou na sinagoga, e estava ali um homem com uma das mãos atrofiada (Mc 03:01 – NVI). Aquele homem representava toda a humanidade, que, naquela ocasião, tinha a sua espiritualidade comprometida.

Alguns deles estavam procurando um motivo para acusar Jesus; por isso o observavam atentamente, para ver se ele iria curá-lo no sábado (Mc 03:02 – NVI). Sempre haverá alguém procurando qualquer motivo para acusar o Senhor Jesus e aqueles que o seguem. Atualmente, temos visto uma série de levantes preparados pelo diabo para que os homens e mulheres de Deus sejam tachados como “homofóbicos”, “racistas”, “estelionatários”, “safados”, “enganadores”, etc, pois só falam do dízimo, fazem lavagem cerebral nas pessoas para que elas entreguem a eles seu dinheiro, pois são contra uma prática que é, infelizmente, tão comum hoje, mas que está totalmente em desacordo com a Palavra de Deus, etc. Porém, isso não deve nos calar ou nos amedrontar, pois a Palavra nos diz que maior é o que está em nós do que o que está no mundo (I Jo 04:04). Esse plano diabólico não vai prosperar, pois aquele que o criou já foi derrotado pelo Senhor, Em Nome de Jesus! Portanto, se alguém procurar algo em nossas vidas para nos acusar, não achar nada, mas ainda assim levantar algum falso testemunho contra nós, não devemos nos revoltar com aquela pessoa, ao contrário, temos que orar por ela para que seus olhos sejam abertos e que ela veja o erro que está cometendo. Temos que nos revoltar e levantar a nossa oração contra o demônio que está por trás daquela situação, usando uma pessoa para isso.

Jesus disse ao homem da mão atrofiada: "Levante-se e venha para o meio" (Mc 03:03 – NVI). Eis aqui mais duas orientações dadas pelo Senhor para que nossas “mãos espirituais” sejam restituídas: primeiramente, nos levantarmos, pois prostrados nada poderemos fazer. Na seqüência, temos que ir para o meio, para o centro da vontade de Deus, pois, longe dela, não há contato, tampouco salvação do Senhor.

Depois Jesus lhes perguntou: "O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar a vida ou matar?" Mas eles permaneceram em silêncio (Mc 03:04 – NVI). Jesus então confrontou aqueles que procuravam algo para acusá-lo e eles foram obrigados a ficar em silêncio. Oh, meu irmão (minha irmã), isso acontecerá também com aqueles que querem nos acusar, sem nenhum motivo. Ao serem confrontados com a verdade de Deus, serão obrigados a ficar em silêncio, pois reconhecerão que fizeram aquilo que é errado. Infelizmente, para alguns, talvez não dê mais tempo para a salvação eterna, pois estes já estarão diante de Jesus, quando o perdão dos pecados não vai ser mais possível.

Irado, olhou para os que estavam à sua volta e, profundamente entristecido por causa dos seus corações endurecidos, disse ao homem: "Estenda a mão". Ele a estendeu, e ela foi restaurada (Mc 03:05 – NVI). As nossas “mãos de Fé” foram restituídas e restauradas por Jesus na cruz do Calvário, quando os nossos pecados estavam sobre Ele. Que bênção maravilhosa. Agora, estamos com as mãos, físicas e espirituais, prontas para serem levantadas, quando clamarmos por ajuda ao Senhor Deus.

Porém, para que tudo isso que estudamos esteja ao nosso alcance, temos que estar debaixo da autoridade do Senhor, respeitando e seguindo a Sua Palavra, pois os que obedecem aos seus mandamentos permanecem nele, e ele neles. Deste modo sabemos que ele permanece em nós: pelo Espírito que nos deu (I Jo 03:24 – NVI).


Portanto, ao atravessarmos algum momento complicado, seja ele em que área de nossas vidas for, temos que levantar nossas mãos (espirituais e, se necessário for, as físicas) ao Senhor e clamarmos por Seu auxílio, pois Ele inclinará os ouvidos ao nosso clamor. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

O Senhor não condena, Ele salva.



Versículos: Js 07:11-12, I Sm 28:04-06, Sl 66:18, Pv 03:12; 12:01, Is 59:01-02, Jr 01:12 e Hc 01:01-03.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 10/05/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Advertência do profeta Habacuque. Até quando, Senhor, clamarei por socorro, sem que tu ouças? Até quando gritarei a ti: "Violência!" sem que tragas salvação? Por que me fazes ver a injustiça, e contemplar a maldade? A destruição e a violência estão diante de mim; há luta e conflito por todo lado (Hc 01:01-03 – NVI).

Quando levamos uma “bronca” do Senhor, não significa que Ele esteja nos bravo conosco e queira nos castigar por algo de errado que tenhamos feito, ao contrário, significa que, mesmo que estejamos em algum pecado, Ele ainda nos ama de tal forma que quer nos dar a chance de nos acertarmos e vivermos de acordo com Suas orientações. Então, quando recebermos uma repreensão do Senhor, ao invés de ficarmos chateados e até mesmo revoltados com isso, temos que agradecer ao Senhor por nos dar essa oportunidade de nos acertarmos com Ele. Nunca devemos reclamar de algum “puxão de orelhas” que o Senhor nos mandar, pois o que ama a instrução ama o conhecimento, mas o que odeia a repreensão é estúpido (Pv 12:01). Além do mais, o Senhor disciplina a quem ama, assim como o pai faz ao filho de quem deseja o bem (Pv 03:12 – NVI).

Talvez estejamos clamando por socorro e não estejamos sendo atendidos porque há algo de errado em nossas vidas e, enquanto isso não for retirado, o Senhor não poderá nos ouvir, a violência descerá sobre nossas vidas sem que haja salvação, sofreremos injustiças, contemplaremos maldade, destruição, lutas e conflitos se farão presentes em nossas vidas.

Mas por que isso ocorre? Simples, porque o Senhor não pode mudar a Sua Palavra, pois Ele vela sobre a Sua Palavra para cumpri-La (Jr 01:02). Não importa se fomos pessoas intimamente ligadas a Deus, uma vez que estejamos em desacordo com a Palavra, estamos afastados do Senhor tal qual a qualquer pessoa pecadora, e a Palavra diz que o Senhor não ouve a pecadores, mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve (Jo 09:31). Portanto, podemos ficar horas buscando ao Senhor que Ele não se fará presente entre nós, pois uma vez que a Palavra saiu da boca do Senhor, Ela não pode ser alterada. O que Deus disse esta dito e será dessa forma para todo o sempre.

Não importa se essa é terceira, quarta, quinta ou enésima vez que estamos em pecado, as misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade (Lm 03:22-23). O Senhor sempre estará pronto a nos perdoar, basta que o busquemos com todo o coração e abandonemos essa prática das trevas. Todavia, essa não é uma carta branca que ganhamos para pecarmos inúmeras vezes e depois virmos, com a cara mais lavada, pedir perdão a Deus. Nada disso, pois a Palavra diz que o que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia (Pv 28:13).

Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça (Is 59:01-02). O que tem impedido que o socorro do Senhor se faça presente em nossas vidas são as nossas iniqüidades, pois elas nos separam dEle e impedem que ouça as nossas orações.

Não é somente o pecado consumado que nos afasta do Senhor, mas também se aceitarmos, em nossos corações, alguma tentação e darmos vazão à essa investida do inimigo contra as nossas vidas, pois a Palavra declara que se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá (Sl 66:18). Não podemos esquecer que pecado não somente a prostituição, os vícios, etc, mas tudo que está em desacordo com a Palavra, como uma mágoa, um ódio, um ressentimento, um desejo de vingança, a inveja, etc. Caso tenhamos isso em nossos corações, não adianta passarmos 24 horas por dia orando, o Senhor não vai nos ouvir, pois a iniqüidade se fará presente juntamente conosco, impedindo assim Deus de operar em nosso favor.

A Palavra nos trás uma série de exemplos de pessoas que deixaram a iniqüidade entrar em seus corações, porém, hoje, vamos estudar as passagens de Saul e Josué.

Saul deixou cometeu dois erros que, aparentemente, não eram tão graves assim, mas que serviram para afastá-lo do Senhor, pois não se arrependeu deles: acendeu incensos na casa do Senhor (o que não era sua atribuição) ficou com inveja e perseguiu Davi por causa de sua fama. Então os filisteus declararam guerra a Israel.

E ajuntaram-se os filisteus, e vieram, e acamparam-se em Suném; e ajuntou Saul a todo o Israel, e se acamparam em Gilboa. E, vendo Saul o arraial dos filisteus, temeu, e estremeceu muito o seu coração (I Sm 28:04-05). Eis aqui um dos principais sinais de que estamos longe da presença do Senhor: temos medo diante de uma batalha. Quando a nossa comunhão está em ordem, não importa o quão grande ou poderoso pareça o inimigo, partimos para cima dele porque o Senhor já nos disse para não temermos porque Ele está conosco, não nos assombrarmos, porque Ele é o nosso Deus; Ele nos fortalece, nos ajuda, e nos sustenta com a destra da Sua justiça (Is 41:10).

E perguntou Saul ao SENHOR, porém o SENHOR não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas (I Sm 28:06). Não adiantou Saul procurar a resposta de Deus de todas as formas, pois não houve resposta. O mesmo acontece com todos nós. Caso haja pecado em nossas vidas, podemos buscar a resposta do Senhor em diversas denominações diferentes, em livros, em hinos, em mensagens, na própria Bíblia, etc, mas não receberemos a resposta do Senhor, pois nossas iniqüidades estão nos separando dEle.

Outro exemplo foi Josué. Ele foi um grande homem de Deus, porém, cometeu um erro. Ao partir para a batalha contra a pequena cidade de Ai, ele não consultou ao Senhor, mas apenas aos espias e, como resultado, obteve a derrota. Josué então se prostrou e buscou a Deus para saber o motivo daquela derrota.

Então disse o Senhor: Israel pecou, e transgrediram a minha aliança que lhes tinha ordenado, e tomaram do anátema, e furtaram, e mentiram, e debaixo da sua bagagem o puseram. Por isso os filhos de Israel não puderam subsistir perante os seus inimigos; viraram as costas diante dos seus inimigos; porquanto estão amaldiçoados; não serei mais convosco, se não desarraigardes o anátema do meio de vós (Js 07:11-12).

Mais uma vez reiterando, enquanto aquilo que estiver em desacordo com a Palavra for presente em nossas vidas, o Senhor não poderá nos ajudar. A única saída que temos é nos livrando disso, caso contrário, seremos derrotados pelo inimigo sem que o Senhor possa nos ajudar.   
 

Assim sendo, quando o Senhor nos mandar alguma mensagem de repreensão, nós devemos nos revoltar com ela, ao contrário, temos que nos regozijarmos, pois essa Palavra nada mais é que uma oportunidade de salvação que o Senhor está nos dando, e não nos condenando por algo errado. Caso não façamos isso, estaremos fadados a fracassos em nossas batalhas, pois estaremos nelas sem o Senhor. Quando estamos longe do Senhor, não temos a mínima condição de vencer o inimigo, pois a lei se enfraquece e a justiça nunca prevalece. Os ímpios prejudicam os justos, e assim a justiça é pervertida (Hc 01:04 – NVI). Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Não tapemos os ouvidos à voz de Deus.



Versículos: Sl 95:07-08, II Rs 05:20-26, Pv 12:17; 16:01-07.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 26/02/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Porque ele é o nosso Deus, e nós povo do seu pasto e ovelhas da sua mão. Se hoje ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, assim como na provocação e como no dia da tentação no deserto (Sl 95:07-08).

Precisamos estar atentos para quando Deus falar conosco. Não esqueçamos que Ele é Deus e nós servos, portanto, Ele pode falar diretamente através de uma pregação da Sua Palavra, através de um louvor que parece que foi escrito exclusivamente para nós, através de uma conversa com alguém, que aparentemente não tinha nada em comum conosco, mas, de repente, toma um rumo completamente diferente e toca em um assunto que mexe diretamente com a gente, de uma Revelação Divina, de uma pergunta que não precisava ser feita, etc. Não podemos endurecer os nossos corações, senão quando Ele falar, talvez não escutemos e perderemos algo muito importante para nós, seja uma repreensão, uma promessa, etc.

Com Geazi, servo de Eliseu, o Senhor falou através de uma pergunta, porém ele não O ouviu. Naamã havia sido curado de uma lepra ao mergulhar sete vezes no rio Jordão, embora inicialmente ele não tivesse concordado, conforme lhe dissera para fazer Eliseu. Após sua cura, ele tentou pagar ao homem de Deus por isso, mas Eliseu não aceitou e disse-lhe para ir em paz (II Rs 05:01-19). Então Geazi, servo de Eliseu, homem de Deus, disse: Eis que meu senhor poupou a este sírio Naamã, não recebendo da sua mão alguma coisa do que trazia; porém, vive o SENHOR que hei de correr atrás dele, e receber dele alguma coisa. E foi Geazi a alcançar Naamã; e Naamã, vendo que corria atrás dele, desceu do carro a encontrá-lo, e disse-lhe: Vai tudo bem? E ele disse: Tudo vai bem; meu senhor me mandou dizer: Eis que agora mesmo vieram a mim dois jovens dos filhos dos profetas da montanha de Efraim; dá-lhes, pois, um talento de prata e duas mudas de roupas. E disse Naamã: Sê servido tomar dois talentos. E instou com ele, e amarrou dois talentos de prata em dois sacos, com duas mudas de roupas; e pô-los sobre dois dos seus servos, os quais os levaram diante dele. E, chegando ele a certa altura, tomou-os das suas mãos, e os depositou na casa; e despediu aqueles homens, e foram-se. Então ele entrou, e pôs-se diante de seu senhor. E disse-lhe Eliseu: Donde vens, Geazi? E disse: Teu servo não foi nem a uma nem a outra parte. Porém ele lhe disse: Porventura não foi contigo o meu coração, quando aquele homem voltou do seu carro a encontrar-te? Era a ocasião para receberes prata, e para tomares roupas, olivais e vinhas, ovelhas e bois, servos e servas (II Rs 05:20-26)?

Será que Eliseu perguntava a Geazi para onde ele ia o tempo todo? Muito provavelmente não. Aquela foi a chance que Geazi teve para confessar tudo o que havia feito, falar toda a verdade ao seu senhor e a Deus e, quem sabe, alcançar o perdão e a misericórdia de Deus, afinal a Palavra nos explica que aquele que diz a verdade manifesta a justiça, mas a falsa testemunha diz engano (Pv 12:17). Porém, Geazi não ouviu a voz de Deus e terminou muito mal, pois a lepra de Naamã se apegou a ele e a sua descendência para sempre (II Rs 05:27).
Agucemos nossos ouvidos à voz de Deus que, conforme já explicamos, se manifesta das mais diversas maneiras possíveis, pois nosso Deus pode tudo, e o impossível para Ele não é nada, lembremos que até uma jumenta ele usou para falar com Balaão (Nm 22).

Sendo repetitivo mais uma vez, devemos lembrar que mesmo que tenhamos uma prática ou feito algo que ninguém jamais sonharia em pensar a nosso respeito e jamais descobriria, O SENHOR DEUS SABE, pois, ao homem pertencem os planos do coração, mas do Senhor vem a resposta da língua. Todos os caminhos do homem lhe parecem puros, mas o Senhor avalia o espírito (Pv 16:01-02 – NVI).

Confiemos ao SENHOR as nossas obras, e nossos pensamentos serão estabelecidos (bem-sucedidos). O SENHOR fez todas as coisas para atender aos seus próprios desígnios, até o ímpio para o dia do mal. Abominação é ao SENHOR todo o altivo de coração; não ficará impune mesmo de mãos postas (implorando o Perdão Divino). Pela misericórdia e verdade a iniqüidade é perdoada, e pelo temor do SENHOR os homens se desviam do pecado (Pv 16:03-06). Ou seja, pela misericórdia (compaixão, perdão) e verdade (não meia-verdade, ou mentira) temos os nossos pecados perdoados, até chegarmos ao ponto que por estarmos tão cheios, repletos do temor, respeito, zelo do Senhor que apenas isso já será o suficiente para nos desviarmos dos pecados.


Sendo os caminhos do homem agradáveis ao SENHOR, até a seus inimigos faz que tenham paz com ele. Melhor é o pouco com justiça, do que a abundância de bens com injustiça (Pv 16:07-08). Não tapemos nossos ouvidos à voz de Deus. Que o Senhor fale mais aos nossos corações. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!
 

domingo, 5 de maio de 2013

A resposta de Jesus.



Versículos: Jó 36:05, Mt 08:14-15, Mc 01:29-31 e Lc 04:38-39.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 05/05/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Deus é poderoso, mas não despreza os homens; é poderoso e firme em seu propósito (Jó 36:05 – NVI).

O Senhor Deus tem todo o poder em Suas mãos. Ainda assim, Ele não despreza nenhum de nós, independentemente de nossa origem, de nossa condição social, até mesmo de nossa condição espiritual. Ele não despreza nem mesmo aquela pessoa mais mergulhada no pecado mais nojento e asqueroso que possa existir, ao contrário, Ele a ama de maneira incondicional e está pronto para perdoá-la e transformar a sua vida, basta apenas que ela queira isso, tome uma atitude e O busque de todo o coração.

Infelizmente, algumas pessoas pensam que, por serem humildes, não desenvolverem nenhuma obra de renome, não possuírem uma instrução elevada, etc, elas são consideradas um segundo ou terceiro escalão para o Senhor. Ora, isso é uma inverdade que o inimigo está plantando em sua cabeça, afinal, o Senhor não faz acepção de pessoas (Rm 02:11). Mesmo que estejamos as pessoas mais pobres, no lugar mais inóspito, da nação mais distante, pobre e mais contrária ao Evangelho que possa existir, lá estará o Poder de Deus em ação para nos ajudar, e pronto a transformar vidas. Basta apenas invocarmos esse Poder que tudo o que o Senhor nos ensina através de Sua Palavra tornar-se-á presente naquele lugar.

A Palavra nos trás uma série de exemplos de pessoas que não possuíam “um destaque” aos olhos humanos, que muitas vezes eram consideradas até mesmo “descartáveis” e que tiveram papel fundamental no Evangelho, seja exercendo alguma ação relacionada, seja recebendo uma bênção que nos serve até hoje de modelo de como o Senhor pode transformar vidas como, por exemplo, a prostituta Raabe, a adúltera Bate-Seba, os inúmeros casos de cegos, coxos e leprosos que foram curados, o cobrador de impostos Mateus, o bom samaritano, etc. Oh Senhor! Quantos lindos registros em Sua Palavra. Obrigado por todos eles.

Vamos estudar um, especificamente, que foi registrado por diferentes pessoas, o caso da cura da sogra de Pedro. Ora, os discípulos eram pessoas conhecidas por seguirem a Jesus, porém, a sogra de Pedro exercia algum papel de destaque no ministério? Claro que não, mas isso não impediu que Jesus depositasse toda a Sua atenção em seu caso. Vejamos na seqüência. Começaremos com o relato de Mateus, em seguida o de Marcos e posteriormente com o de Lucas, todos eles relacionados a esse caso.

E Jesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste acamada, e com febre. E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se, e serviu-os (Mt 08:14-15).

E logo, saindo da sinagoga, foram à casa de Simão e de André com Tiago e João. E a sogra de Simão estava deitada com febre; e logo lhe falaram dela. Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão, e levantou-a; e imediatamente a febre a deixou, e servia-os (Mc 01:29-31).

Jesus saiu da sinagoga e foi à casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre alta, e pediram a Jesus que fizesse algo por ela. Estando ele em pé junto dela, inclinou-se e repreendeu a febre, que a deixou. Ela se levantou imediatamente e passou a servi-los (Lc 04:38-39 – NVI).

Embora cada um dos discípulos tenham contado a passagem a partir de seu ponto de vista, em todas as narrativas, uma coisa é bem clara: Jesus não desprezou aquela senhora, ao contrário, Ele depositou toda a Sua atenção para o caso dela. O Senhor poderia mandar algum dos outros discípulos no seu lugar, porém, foi pessoalmente cuidar daquele caso.

E por que, alguns de nós, não estamos fazendo a mesma coisa? Quando somos chamados a orar por alguém de destaque, por exemplo, uma figura pública que está enferma, oramos, buscamos a Deus por aquela vida, nos consagramos, etc. E quando quem precisa de nossa oração é um morador de rua, a pessoa que faz limpeza em nossas residências, o motorista do ônibus que pegamos, etc, temos a mesma firmeza, ou oramos de qualquer modo, sem tanta convicção, sem tanta intensidade e dizendo, dentre outras coisas, que “vamos anotar o nome dessa pessoa e levá-lo à igreja para os irmãos orarem”, eximindo-nos, dessa forma, de qualquer responsabilidade em relação ao resultado obtido e, caso algo não vá bem, podemos responder que “fizemos a nossa parte”?

Jesus nos mostra a partir de sua atitude que todas as pessoas merecem a mesma atenção, a mesma busca, o mesmo amor de nossa parte, não importando a cor de sua pele, a origem social dela, a forma como ela se veste, o odor de seu corpo, etc, afinal de contas, Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 03:16). Ele amou o mundo inteiro, não apenas as pessoas altas, as baixas, as mais magras, as mais cheinhas, os de pele branca ou as de pele negra.

Irmãos e irmãs, todas as pessoas que estão habitando esse mundo precisam de Jesus, da mais rica, à mais pobre, da mais cheia de saúde, à mais castigada pelas doenças e, como Filhos do Senhor, temos por obrigação levar a Palavra a todas elas, sem nenhum preconceito, pois já vimos que o Senhor não faz acepção de pessoas, então, por que nós faríamos? Não tiremos isso de nossos corações: Deus ama a todas as pessoas, independentemente de quem elas sejam e, como Cristãos (parecidos com Cristo) temos que ter a mesma atitude.
  

Ao receber o pedido para fazer algo pela sogra de Pedro, Jesus respondeu levando a ela a cura. E como nós estamos respondendo aos pedidos feitos a cada um de nós, independentemente de quem tenha nos feito? A nossa resposta tem sido igual à de Jesus? Creio que o recado já foi dado, mas que o Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Entendendo o milagre da multiplicação.



Versículos: Gn 12:01-02, I Rs 17:10-15, II Rs 04:01-06 e Is 51:02.
Pregador: Pr. Fabiano Mota
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 03/05/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, que vos deu à luz; porque, sendo ele só, o chamei, e o abençoei e o multipliquei (Is 51:02).

Há momentos em nossas vidas em que temos que precisamos nos afastar, ficarmos a sós com o Senhor para que possamos fazer uma análise de como estamos em relação à nossa vida espiritual. Agora, uma coisa que temos que ter em mente é que ficarmos só é completamente diferente de nos isolarmos. Aquele que se isola faz uma separação completa do mundo e daqueles que o cercam, perdendo assim o contato com aquilo que está acontecendo e, consequentemente, alienando-se de seu ambiente de convivência, o que é muito perigoso.

Já aquele que fica só, não perde o contato com o mundo, ao contrário, ele retira-se de uma “zona de conforto” para observar uma situação como um todo, de maneira que enxergue as nuances e peculiaridades que jamais seriam perceptíveis caso essa pessoa estivesse diretamente envolvida e participativa de um determinado ato.

Jesus fez algo parecido quando naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para o outro lado. E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava no barco; e havia com eles também outros barquinhos (Mc 04:35-36). Há muitos ensinamentos nessa passagem que já estudamos e outros que estudaremos oportunamente. Todavia, para essa mensagem, o fato fundamental para nosso entendimento é que o Senhor se separou a multidão, passando para o outro lado. Às vezes precisamos fazer a mesma coisa, pois temos que nos separar por um tempo de alguma amizade, por exemplo, pois ela está nos atrapalhando em relação à nossa comunhão com o Senhor, afinal, ainda estamos engatinhando na Fé e não somos capazes de recusar um convite para algo que não esteja de acordo com a Palavra e nome dessa amizade.

Abraão recebeu do Senhor três coisas importantíssimas que, se conseguirmos entender, mudará as nossas vidas: ele foi chamado, abençoado e multiplicado.

Vejamos o chamado de Abraão. Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção (Gn 12:01-02). Eis mais uma passagem para fundamentar ainda mais nosso entendimento em relação à necessidade de que, em determinados momentos, é necessários nos separarmos. Abrão era de uma família muito rica e extremamente idólatra. Caso ele não tivesse ouvido a voz de Deus e feito como Ele ordenara, talvez, sua família poderia atrapalhá-lo em relação à missão que o Senhor tinha para ele.

Voltando para a questão do chamado. Alguns de nós, infelizmente, não somos pessoas realizadas, pois não exercemos o chamado que o Senhor Deus tem para nós. Cada um tem a sua chamada, para alguns serem médicos, outros bombeiros, advogados, engenheiros, porteiros, contadores, pintores, motoristas, pastores, obreiros, levitas, etc. No entanto, alguns que aqui estão, não se sentem felizes com a função que desempenham, ainda que esta traga um bom retorno financeiro. Se esse for o nosso caso, entremos em oração diante do Senhor Deus e peçamos que nos mostre qual é o chamado, a missão que Ele quer que desenvolvamos. Assim que recebermos a resposta, nosso coração se encherá de alegria, pois estaremos vivendo o plano de Deus para as nossas vidas.

Na seqüência, vemos que o Senhor disse a Abrão que ele seria abençoado. Vamos aprender um pouco mais em relação à benção do Senhor com uma passagem ocorrida com o profeta Elias.

E ele foi. Quando chegou à porta da cidade, encontrou uma viúva que estava colhendo gravetos. Ele a chamou e perguntou: "Pode me trazer um pouco d’água numa jarra para eu beber?" Enquanto ela ia indo buscar água, ele gritou: "Por favor, traga também um pedaço de pão". "Juro pelo nome do Senhor, o teu Deus", ela respondeu, "não tenho nenhum pedaço de pão; só um punhado de farinha num jarro e um pouco de azeite numa botija. Estou colhendo uns dois gravetos para levar para casa e preparar uma refeição para mim e para o meu filho, para que a comamos e depois morramos" (I Rs 17:10-12 – NVI).

Que situação mais complicada a daquela mulher: viúva, com praticamente nenhum mantimento e prestes a morrer de fome com seu filho. Porém, nesse momento de catástrofe na vida daquela mulher, o Senhor Deus se fez presente (e o mesmo acontecerá conosco, caso tenhamos o mesmo entendimento dela). Elias, porém, lhe disse: "Não tenha medo. Vá para casa e faça o que disse. Mas primeiro faça um pequeno bolo com o que você tem e traga para mim, e depois faça algo para você e para o seu filho. Pois assim diz o Senhor, o Deus de Israel: ‘A farinha na vasilha não se acabará e o azeite na botija não se secará até o dia em que o Senhor fizer chover sobre a terra’" (I Rs 17:13-14 – NVI).

Aquela mulher poderia ter escorraçado com Elias, afinal, mesmo ele sabendo que a situação dela era complicadíssima, ele pediu para que ela fizesse o bolo para ele primeiro. Contudo, aquela mulher, ousou crer naquilo que o Senhor disse através do profeta de que a farinha na vasilha não se acabaria e o azeite na botija não se secaria até o dia em que o Senhor fizesse chover sobre aquela terra. E qual foi o resultado que ela obteve? Ela foi e fez conforme Elias lhe dissera. E aconteceu que a comida durou todos os dias para Elias e para a mulher e sua família (I Rs 17:15 – NVI).

Temos que crer naquilo que o Senhor nos fala para que possamos ser abençoados por Ele. Como pode o Senhor abençoar alguém que não crê naquilo que Ele manda? Talvez essa seja a reposta do motivo pelo qual nossa oração não é respondida, afinal, afirmamos que cremos no Senhor, porém, fazemos as coisas do jeito que nós achamos que vai dar certo, e não do modo como Ele nos manda fazer. Em momento algum aquela mulher questionou ou se revoltou com aquilo que Elias disse para ela fazer, ao contrário, ela creu, fez conforme a ordem que recebera e obteve uma grande benção. Façamos nós também a mesma coisa.

Para entendermos a multiplicação, vamos a uma passagem ocorrida com o profeta Eliseu. Certo dia, a mulher de um dos discípulos dos profetas foi falar a Eliseu: "Teu servo, meu marido, morreu, e tu sabes que ele temia o Senhor. Mas agora veio um credor que está querendo levar meus dois filhos como escravos" (II Rs 04:01 – NVI). Algo que chama a atenção nesse versículo é a maneira como a mulher fala com o profeta: Teu servo, meu marido. Estamos nós tendo o mesmo respeito pelos homens e mulheres de Deus que fazem parte de nossas vidas? Será que não estamos murmurando contra eles, porque, afinal, são muito jovens, muito baixos, muito altos, falam muito baixo, gritam demais, etc?

Eliseu perguntou-lhe: "Como posso ajudá-la? Diga-me, o que você tem em casa? " E ela respondeu: "Tua serva não tem nada além de uma vasilha de azeite". Então disse Eliseu: "Vá pedir emprestadas vasilhas a todos os vizinhos. Mas, peça muitas. Depois entre em casa com seus filhos e feche a porta. Derrame daquele azeite em cada vasilha e vá separando as que você for enchendo". Depois disso, ela foi embora, fechou-se em casa com seus filhos e começou a encher as vasilhas que eles lhe traziam (II Rs 04:02-05 – NVI).

Mais uma viúva que, assim como a anterior, estava em uma situação complicada. Todavia, assim como a viúva do caso de Elias, essa também ousou crer na Palavra que o Senhor, mas ela teve um entendimento um pouco mais profundo que estudaremos a seguir.

Quando todas as vasilhas estavam cheias, ela disse a um dos filhos: "Traga-me mais uma". Mas ele respondeu: "Já acabaram". Então o azeite parou de correr (II Rs 04:06 – NVI). Quando todas as vasilhas estavam cheias, ela pediu a um dos filhos levar mais uma. Que mulher incrível. Ela creu que a benção do Senhor não tinha fim, não tinha medida. Como está a nossa Fé? A resposta que obteremos é proporcional ao tamanho de nossa Fé. Se temos Fé de que podemos ser curados de um câncer, assim será feito Em Nome de Jesus. O mesmo se dará em relação à saúde financeira da empresa, do matrimônio, etc.

Porém, alguns de nós estamos agindo como o filho daquela mulher, pois as nossas “vasilhas” se acabaram (não oramos mais, não buscamos mais o Senhor, não procuramos um envolvimento íntimo e intenso com o Senhor, etc) e, consequentemente, o azeite (as bênçãos) pararam de correr, não ocorrendo nenhum tipo de multiplicação, apenas estagnação. Isso é muito sério. Voltemos a buscar as nossas “vasilhas” no Senhor imediatamente.
 

Portanto, vimos que três coisas importantíssimas que, se conseguirmos entender, mudará as nossas vidas: o nosso chamado, como obter a nossa bênção e a multiplicação delas. Abrão creu e seguiu esses passos, essas orientações que o Senhor o deu. Como resultado, teve a promessa do dEle cumprida em sua vida, a qual fazemos parte eu e você que está lendo essa mensagem. Façamos como ele e o resultado não será diferente. Eu sou muito limitado. Que o Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!