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domingo, 30 de junho de 2013

Somente os viventes.



Versículos: Is 38:14-20 e Na 02:07.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 29/06/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Como o grou, ou a andorinha, assim eu chilreava, e gemia como a pomba; alçava os meus olhos ao alto; ó SENHOR, ando oprimido, fica por meu fiador (Is 38:14).

O grou e a andorinha são animais que seu canto tem a característica de serem “tagarelas”, ou seja, repetem seu canto incessantemente, geralmente de modo despreocupado ou frívolo (que não tem importância, que é sem valor, leviano, inconstante). O mesmo tem acontecido com alguns entre nós.

As nossas orações, talvez, não sejam mais um diálogo entre o Senhor e nós, mas uma repetição incessante e leviana de alguma “oração modelo” que já tenhamos utilizado, ou seja, uma ladainha, uma enumeração enfadonha (uma recapitulação dos pontos de um discurso de maneira monótona, uma “lengalenga espiritual”).

Para outros, as orações parecem gemidos dos pombos, cheios de lamentos, “ai e ui” o tempo todo, e alçando (levantando) os olhos para os céus, esperando que, por uma questão de bondade do Senhor, sejamos abençoados. A Palavra nos diz que está decretado: a cidade irá para o exílio, será deportada. As jovens tomadas como escravas batem no peito; seu gemer é como o arrulhar das pombas (Na 02:07 – NVI).  Nada disso. As nossas orações devem ser cercadas do poder e troca de informações entre o Senhor e nós, pois, como já vimos, ela é um diálogo, uma conversa fundamentada, entre o Ele e nós.

Caso as coisas não estejam em ordem para o nosso lado, sejamos sinceros com Ele e digamos que estamos aflitos e O chamemos para nos auxiliar, para ser nosso fiador.

Que direi? Como me prometeu, assim o fez; assim passarei mansamente por todos os meus anos, por causa da amargura da minha alma. Senhor, por estas coisas se vive, e em todas elas está a vida do meu espírito, portanto cura-me e faze-me viver (Is 38:15-16).

Foi para o meu benefício que tanto sofri. Em teu amor me guardaste da cova da destruição; lançaste para trás de ti todos os meus pecados, pois a sepultura não pode louvar-te, a morte não pode cantar o teu louvor. Aqueles que descem à cova não podem esperar pela tua fidelidade (Is 38:17-18 – NVI). Passar por alguma aflição, não necessariamente, significa que estamos em pecado. Às vezes, o Senhor pode permitir que atravessemos contratempos para que cresçamos espiritualmente.

Além disso, nessa situação, movido pelo Seu amor, o Senhor nos guardará da destruição. Oh Aleluia! Ainda que estejamos passando por atribulações decorrentes de algum pecado, Ele lançará para trás dEle todos eles. Oh, Obrigado Senhor, por esse amor, que excede todo o nosso entendimento! Porém, aqueles que permanecem no pecado (aqueles que não o confessam e não o abandonam) não podem esperar pela fidelidade do Senhor, pois estão mortos (espiritualmente falando) e a sepultura não pode louvar o Senhor  e a morte não pode cantar o Seu louvor. Coisa séria.

Mas quem pode esperar por essa fidelidade? Os vivos, somente os vivos, te louvam, como hoje estou fazendo; os pais contam a tua fidelidade a seus filhos (Is 38:19 – NVI). Somente aqueles que estão vivos (andando na Presença do Senhor, guardando os mandamentos e agindo conforme a Palavra) é que podem louvar ao Senhor e contar com a Sua fidelidade.

Estamos vivos ou mortos? Se estivermos mortos, temos que ir, imediatamente, à Presença do Pai, pedir a Ele (e a quem tivermos ofendido, se for o caso) de maneira sincera e verdadeira o perdão de nossos pecados e abandoná-los. O que estamos esperando? Não importa se estamos afundados no mais profundo, escuro e imundo pecado de adultério, se formos sinceros, nos arrependermos e pedirmos perdão ao Senhor (a ao nosso cônjuge, nesse caso), Ele lançará para trás de Si todos os esses pecados. Agora, não adianta pedir perdão por pedir. O arrependimento tem que ser sincero e verdadeiro. Façamos isso nesse exato momento, pois o Senhor está pronto para nos tirar dessa sepultura. Somente os viventes podem contar com a fidelidade do Senhor. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Façamos com excelência.



Versículos: I Sm 16:15-17.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 28/06/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Os funcionários de Saul lhe disseram: "Há um espírito maligno mandado por Deus te atormentando. Que nosso soberano mande estes seus servos procurar um homem que saiba tocar a harpa. Quando o espírito maligno se apoderar de ti, o homem tocará a harpa e tu te sentirás melhor". E Saul respondeu aos que o serviam: "Encontrem alguém que toque bem e o tragam até aqui" (I Sm 16:15-17 – NVI).

Em tudo o que formos fazer, temos que buscar a excelência. Saul mandou buscar alguém que tocasse harpa, mas não qualquer um, uma pessoa que a tocasse bem.

Temos que buscar sermos os melhores na atribuição que o Senhor nos der. Não basta sermos apenas bons pastores, obreiros, levitas, médicos, engenheiros, advogados, porteiros, seguranças, etc, temos que ser os melhores. Como Cristãos, temos que imitar a Jesus e ao Senhor Deus. Por acaso, alguma vez, o Senhor deu algo minguado a alguém? Claro que não. Temos uma série de exemplos na Palavra, mas vamos ver o de Salomão e o ensino relacionado à prosperidade.

E em Gibeom apareceu o SENHOR a Salomão de noite em sonhos; e disse-lhe Deus: Pede o que queres que eu te dê. E disse Salomão: De grande beneficência usaste tu com teu servo Davi, meu pai, como também ele andou contigo em verdade, e em justiça, e em retidão de coração, perante a tua face; e guardaste-lhe esta grande beneficência, e lhe deste um filho que se assentasse no seu trono, como se vê neste dia. Agora, pois, ó SENHOR meu Deus, tu fizeste reinar a teu servo em lugar de Davi meu pai; e sou apenas um menino pequeno; não sei como sair, nem como entrar. E teu servo está no meio do teu povo que elegeste; povo grande, que nem se pode contar, nem numerar, pela sua multidão. A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo? E esta palavra pareceu boa aos olhos do Senhor, de que Salomão pedisse isso. E disse-lhe Deus: Porquanto pediste isso, e não pediste para ti muitos dias, nem pediste para ti riquezas, nem pediste a vida de teus inimigos; mas pediste para ti entendimento, para discernires o que é justo; eis que fiz segundo as tuas palavras; eis que te dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti igual não houve, e depois de ti igual não se levantará (I Rs 03:05-12).

Salomão orou ao Senhor pedindo sabedoria. E o Senhor deu apenas isso a ele? Claro que não, afinal, Ele trabalha com excelência, pois o Senhor é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera (Ef 03:20). O Senhor, além de dar sabedoria ao rei, deu reconhecimento e riqueza.

Um outro exemplo é o que refere-se aos dízimos. O Senhor Deus disse: “Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova", diz o Senhor dos Exércitos, "e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las” (Ml 03:10 – NVI).

Ele prometeu apenas devolver o que entregarmos nos dízimos? Claro que não, prometeu tantas bênçãos que não teremos onde guardá-las.


Portanto, não importa qual seja o chamado que o Senhor nos dá, temos que executá-lo com excelência. Até mesmo o nosso louvor tem que ser com excelência para o Senhor, pois a Palavra diz: “Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza” (Sl 150:02). Busquemos a excelência em todos os nossos atos, pois assim age para conosco o Nosso Senhor. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 23 de junho de 2013

Cheguemos perto de Jesus.



Versículos: Mc 05:21-42 e At 01:08.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 22/06/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Tendo Jesus voltado de barco para a outra margem, uma grande multidão se reuniu ao seu redor, enquanto ele estava à beira do mar. Então chegou ali um dos dirigentes da sinagoga, chamado Jairo. Vendo Jesus, prostrou-se aos seus pés e lhe implorou insistentemente: "Minha filhinha está morrendo! Vem, por favor, e impõe as mãos sobre ela, para que seja curada e viva" (Mc 05:21-23 – NVI).

Os ensinamentos que veremos hoje já foram estudados na mensagem “A importância de se falar de Jesus”, publicada em 18/03/2012, porém, é importante sempre nos lembrarmos daquilo que o Senhor já nos disse, bem como, se lermos uma mensagem 1000 vezes, na milésima primeira, haverá algo novo a ser aprendido.

Jairo era um dos principais dirigentes da sinagoga, logo, um dos homens mais influentes daquele povo tendo em vista que, à época, por estarem debaixo da autoridade política do Império Romano, as principais autoridades efetivamente judaicas eram os homens ligados à religião como ele. Pela cura de sua filha, aquele homem teve que se libertar de seu preconceito religioso (afinal, os judeus não reconheciam Jesus como o Messias), de sua posição social, etc. O mesmo acontece com muitos de nós.

Infelizmente, muitos ouvem a Palavra, gostam da Pregação, mas, para não perderem a sua posição social (talvez algumas das pessoas mais influentes do país), ou posição religiosa (pois foram criados em uma determinada religião e hoje gozam de prestígio juntos aos praticantes), simplesmente, se fazem de “surdos” ao chamado de Deus enquanto deveriam fazer o mesmo que Jairo, prostrando-se aos pés de Jesus. Se esse for o nosso caso, sigamos o exemplo de Jairo nos prostrando diante de Cristo e implorando insistentemente por nossa libertação.

Jesus foi com ele. Uma grande multidão o seguia e o comprimia. E estava ali certa mulher que havia doze anos vinha sofrendo de uma hemorragia. Ela padecera muito sob o cuidado de vários médicos e gastara tudo o que tinha, mas, em vez de melhorar, piorava. Quando ouviu falar de Jesus, chegou-se por trás dele, no meio da multidão, e tocou em seu manto, porque pensava: "Se eu tão-somente tocar em seu manto, ficarei curada" (Mc 05:24-28 – NVI). Ora, se aquela mulher ouviu falar de Cristo, significa que alguém falou para ela a respeito dEle. Como têm sido as nossas vidas em relação a isso? Temos falado de Jesus?

Caso a nossa resposta seja “negativa” é bom tomarmos uma posição firme e mudarmos de atitude, pois estamos desobedecendo ao Senhor que nos mandou ir e fazer discípulos por todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mt 28:19). Muitas vezes, podemos estar próximos a alguém que, se pronunciássemos uma pequena Palavra, teria a vida transformada, mas, por causa da nossa vergonha ou da nossa falta de comprometimento com a Obra do Senhor, essa pessoa permanece sofrendo e atormentada pelo inimigo, infelizmente.

Cada um de nós examine-se e responda, com sinceridade: Já falamos de Jesus para os nossos vizinhos de porta? Para o porteiro de nosso edifício? Para o auxiliar de limpeza de nosso escritório? Para alguém no ônibus ou na fila do supermercado? Para o nosso patrão? para o executivo que guarda o veículo no estacionamento que trabalhamos? Para o presidente da empresa na qual trabalhamos? Para o paciente de nosso consultório? E se ninguém tivesse falado de Jesus para aquela mulher? Ela teria continuado com a hemorragia, talvez, pelo resto de sua vida. Pode ser que, se não falarmos de Jesus para o nosso vizinho, ele continue com essa doença que o aflige pelo resto de sua vida. Por que não ajudá-lo a livrar-se desse ataque do inferno?    
    
Imediatamente cessou sua hemorragia e ela sentiu em seu corpo que estava livre do seu sofrimento. No mesmo instante, Jesus percebeu que dele havia saído poder, virou-se para a multidão e perguntou: "Quem tocou em meu manto?" Responderam os seus discípulos: "Vês a multidão aglomerada ao teu redor e ainda perguntas: ‘Quem tocou em mim? ’" Mas Jesus continuou olhando ao seu redor para ver quem tinha feito aquilo. Então a mulher, sabendo o que lhe tinha acontecido, aproximou-se, prostrou-se aos seus pés e, tremendo de medo, contou-lhe toda a verdade (Mc 05:29-33 – NVI).

Será que Jesus não sabia quem havia tocado em seu manto? Claro que sim, afinal Ele soube que havia saído de Si poder, e a Palavra diz que receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra (At 01:08 – NVI). Ou seja, o Senhor instigou que mulher desse o testemunho de sua cura. Sem que haja o testemunho, a cura não é completa. Todas as vezes que nós formos curados de algo (seja uma doença física ou da alma), temos que testemunhar isso para a Glória do Senhor, e para que o inimigo não nos tome essa benção.

Um outro um ensinamento muito importante nessa passagem para nós: a mulher contou a Jesus toda a verdade. Pode ser que seja isso que esteja impedindo o milagre de ocorrer em nossas vidas, pois estamos falando com Jesus apenas uma parte da verdade e não toda ela. Muitos de nós ainda estamos “sangrando” porque, talvez, não tenhamos contato toda a verdade para Jesus. Não adianta, o Senhor sabe de tudo e vê absolutamente tudo o que ocorre em nossos corações. Portanto, não existe para Jesus “meia verdade”, mas somente TODA a verdade.

Então ele lhe disse: "Filha, a sua fé a curou! Vá em paz e fique livre do seu sofrimento" (Mc 05:34 – NVI). Se prestarmos bem a atenção nessa passagem veremos que somente nesse momento a mulher ficou curada. Mas antes ela já não havia alcançado o milagre? Não. Como já vimos no segundo parágrafo anterior a esse, ao lermos novamente o Versículo 29, notaremos que ela sentiu que estava curada, mas a cura só ocorreu após contar tudo a Jesus. Isso quer dizer que a benção só existe quando ela é publicada. Logo, sempre que alcançarmos uma benção, devemos dar o testemunho.

Enquanto Jesus ainda estava falando, chegaram algumas pessoas da casa de Jairo, o dirigente da sinagoga. "Sua filha morreu", disseram eles. "Não precisa mais incomodar o mestre!" Não fazendo caso do que eles disseram, Jesus disse ao dirigente da sinagoga: "Não tenha medo; tão-somente creia" (Mc 05:35-36 – NVI). Imaginemos o desespero de Jairo ao saber que sua filha estava morta. Ora, ninguém que é pai ou mãe quer enterrar um filho, mas sim que o filho os enterre, tal qual é a ordem natural das coisas. Porém, mesmo diante desse cenário terrível, Jesus tinha uma Palavra para Jairo: "Não tenha medo; tão-somente creia". Ao lado de Jesus, como já vimos anteriormente, não significa que não enfrentaremos mais tempestades, mas sim que teremos alguém para nos ajudar e dar a Palavra certa em um momento complicado, como por exemplo, na morte de alguém. Com Jesus ao nosso lado, até a morte pode ser enfrentada.

E não deixou ninguém segui-lo, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. Quando chegaram à casa do dirigente da sinagoga, Jesus viu um alvoroço, com gente chorando e se lamentando em alta voz. Então entrou e lhes disse: "Por que todo este alvoroço e lamento? A criança não está morta, mas dorme". Mas todos começaram a rir de Jesus. Ele, porém, ordenou que eles saíssem, tomou consigo o pai e a mãe da criança e os discípulos que estavam com ele, e entrou onde se encontrava a criança (Mc 05:37-40 – NVI).

Muitos riram de Jesus quando Ele disse que a menina dormia e não estava morta. O mesmo pode acontecer conosco. Não devemos ligar se alguém rir de nós quando alguém duvidar de nossa cura, de nossa libertação, aparentemente impossível. Jesus estava apenas empregando o conceito que todos nós temos que ter sobre a Fé que o Senhor Deus dá vida aos mortos e chama à existência coisas que não existem, como se existissem (Rm 04:17 – NVI). Coloquemos em prática esse conceito também.

Na seqüência, Jesus colocou em prática mais um ensinamento, ao mandar que todos saíssem, ou seja, se creres, verás a glória de Deus (Jo 11:40). Porém, se não creres também não verás a manifestação do Poder de Deus. Tiremos de perto de nós aqueles que não crêem que o Senhor pode operar milagres. Provavelmente, Pedro, Tiago e João foram os únicos que creram e por isso puderam acompanha Jesus, e não porque eram “os discípulos favoritos”.

Tomou-a pela mão e lhe disse: "Talita cumi!", que significa: "Menina, eu lhe ordeno, levante-se!". Imediatamente a menina, que tinha doze anos de idade, levantou-se e começou a andar. Isso os deixou atônitos (Jo 05:41-42 – NVI).

Portanto, falar de Jesus é fundamental para que as pessoas que sofrem saibam do Poder que o Senhor tem para libertá-las. Se não temos falado muito do Senhor, entremos em oração diante dEle, peçamos Seu perdão e orientação para que, a partir desse momento, sempre haja uma oportunidade de levar a Sua Palavra a alguém que precise. Agindo dessa forma, na seqüência, veremos uma mudança em nossas vidas, afinal é dando que se recebe.
 
Além disso, aprendemos o quanto é importante chegarmos perto de Jesus. Caso Jairo não estivesse perto do Mestre, ele teria que passar por todo o sofrimento de sepultar sua filha. Caso aquela mulher não tivesse se esforçado para chegar perto de Jesus e tocá-lO, estaria condenada a viver o resto de sua vida em sofrimento. Assim sendo, temos que chegar perto de Jesus, pois nEle estão todas as saídas para os nossos sofrimentos. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Não deixemos o diabo roubar a nossa paz.



Versículos: I Rs 03:16-21, Sl 119:105, Jo 08:12; 10:10; 14:27; 16:33; 20:19-21; Rm 03:16-18; 08:06; 31; 37-39; 11:29 e I Co 14:33.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 21/06/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo (Jo 14:27 – NVI).

O maior sinal de que nossa comunhão com o Senhor Deus vai bem é quando sentimos paz, independentemente da situação que estejamos enfrentando. Ainda que estejamos envolvidos em uma batalha contra o vício de algum parente ou contra uma doença incurável, por exemplo, seja quando uma calmaria celestial esteja reinando em nosso viver. Isso ocorre porque a paz que sentimos não é a que o mundo dá, ou seja, de aparência, artificial, falsa, mas a verdadeira, a que vem do Senhor. Então, ainda que a situação esteja praticamente perdida (a doença espalhada pelo corpo, o cônjuge já entrou com o pedido de divórcio, a empresa está à beira da falência, etc), não temos medo, pois sabemos que, com o Senhor ao nosso lado, a vitória é garantida, ainda que as evidências falem o contrário.

É impossível vivermos nesse mundo sem que o inimigo se esforce para nos destruir, nos tentar ou nos afastar dos planos do Senhor para as nossas vidas, mesmo sendo filhos de Deus. Porém, mesmo cercados das investidas malignas, não devemos ficar tensos, preocupados ou temerosos, pois Jesus nos disse: Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo (Jo 16:33). A nossa paz tem que vir daquele que venceu o mundo, o Senhor Jesus. Vejamos uma passagem da Palavra ocorrida com os discípulos que vai nos ajudar a entender isso.

Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco. E, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor. Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós (Jo 20:19-21).

Os discípulos estavam escondidos com medo dos religiosos. Eis que o Senhor Jesus pôs-se no meio deles e os lhes trouxe a paz. Depois, repetiu “paz”, mais uma vez. Será que o Senhor repetiu “paz” por distração? Claro que não. O que ocorre é que Jesus levou aos discípulos, amedrontados, a paz verdadeira, ou seja, aquela completa, que os cercou de calma e tranqüilidade, mesmo com a multidão de judeus os procurando e os perseguindo. O mesmo serve para todos nós.

Não importa se alguém “muito poderoso” está nos perseguindo sem nenhum motivo, pois, se foi o Senhor Jesus que nos enviou, não devemos temer essa perseguição, afinal Ele estará ao nosso lado para nos defender, uma vez que os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis (Rm 11:29 – NVI). Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós (Rm 08:31) ?


Como vimos até agora, não devemos deixar que nada roube a nossa paz, principalmente o diabo que é ladrão, e sabemos que o ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir, já o Senhor Jesus veio para que tenhamos vida, e a tenhamos com abundância (Jo 10:10). Sempre que o inimigo tentar nos tirar a paz, temos que levar essa situação à Luz da Palavra de Deus, pois nela está a saída para todos os nossos problemas. Vejamos um exemplo.

Certo dia duas prostitutas compareceram diante do rei. Uma delas disse: "Ah meu senhor! Esta mulher mora comigo na mesma casa. Eu dei à luz um filho e ela estava comigo na casa. Três dias depois de nascer o meu filho, esta mulher também deu à luz um filho. Estávamos sozinhas, e não havia mais ninguém na casa. "Certa noite esta mulher se deitou sobre o seu filho, e ele morreu. Então ela se levantou no meio da noite e pegou o meu filho enquanto eu, tua serva, dormia, e o pôs ao seu lado. E pôs o filho dela, morto, ao meu lado. Ao levantar-me de madrugada para amamentar o meu filho, ele estava morto. Mas quando olhei bem para ele de manhã, vi que não era o filho que eu dera à luz" (I Rs 03:16-21 – NVI).

Ao verificar que seu filho estava morto, aquela mulher entrou em desespero e perdeu a paz, assim como aconteceria com todas as mães, caso isso acontecesse com um filho. Porém, ao levar a criança à luz do dia, pela manhã, ela pode ver que não era seu filho. Essa situação deve servir de aprendizado para todos nós. Ao nos depararmos com uma situação de desespero, não nos devemos perder a nossa paz, pois, ao levarmos essa situação à Luz da Palavra, a situação será resolvida. Não podemos nos esquecer que lâmpada para os nossos pés é a palavra do Senhor, e luz para o nosso caminho (Sl 119:105). Além do mais, Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 08:12 – NVI).

Se não seguirmos o Senhor Jesus em tudo o que Ele nos ensina seremos como os ímpios que em seus caminhos há destruição e miséria; e não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos (Rm 03:16-18). Como então queremos a paz do Senhor se não agimos conforme as suas orientações? Impossível conseguirmos. Guiados pelo Senhor estaremos debaixo de Sua autoridade e teremos a paz necessária em todas as situações, uma vez que, a mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz (Rm 08:06 – NVI).

Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor (Rm 08:37-39). Se andarmos debaixo da Luz da Palavra, não haverá nada que consiga nos separar da paz que o Senhor nos dá.


Portanto, não deixemos que nada, principalmente o diabo, roube a nossa paz, pois ela vem do Senhor Jesus para todos nós. Caso algo a esteja tirando de nós, levemos essa situação ao Senhor em oração, porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos (I Co 14:33). Que a paz do Senhor esteja com todos nós. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 16 de junho de 2013

Façamos como Salomão.



Versículos: I Cr 29:23-25.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 15/06/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


De maneira que Salomão assentou-se como rei no trono do Senhor, em lugar de Davi, seu pai. Ele prosperou, e todo o Israel lhe obedecia (I Cr 29:23 – NVI).

Os dias do rei Davi aqui nesse mundo haviam chegado ao fim, tal qual acontecerá com todos nós. Então, antes de partir, Davi orou ao Senhor que indicou a Salomão como seu substituto na liderança do povo hebreu.

Salomão assentou-se no trono de Deus de qualquer maneira? Claro que não, pois foi como um rei, assim como todos nós devemos fazer. Muitos de nós não estamos vendo a benção do Senhor em nossas vidas porque queremos sentar no trono do Senhor de qualquer maneira, alguns, até mesmo, de maneira relaxada, sem compromisso com o Ele. Sentar no trono do Senhor significa estar no lugar dEle, em outras palavras, significa agir como Ele agiria, pensar como Ele pensaria, fazer como Ele faria, ser Santo como Ele o é. O rei Salomão agiu dessa forma e o resultado foi que ele prosperou e todo o Israel o obedecia. O nosso Israel (a nossa família, por exemplo) não está nos obedecendo (os filhos não aceitam ordens, o cônjuge simplesmente não escuta as nossas opiniões, etc)? Se a nossa resposta for um não, talvez, signifique que não estamos assentados no trono do Senhor como reis.

Podemos até pensar que não somos dignos de nos assentarmos nesse trono, porém o Senhor Jesus que digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação, nos fez, para o nosso Deus, reis e sacerdotes; e nós reinaremos sobre a terra (Ap 05:09-10). Ora, como reis e sacerdotes eleitos por Jesus, estamos habilitados para nos sentar no trono do Senhor. Todavia, eis mais uma pergunta importante: Estamos agindo como reis e sacerdotes? Se, novamente, nossa resposta for não, como então podemos contar com a ajuda do Senhor para as nossas vidas?

Salomão fez conforme a orientação do Senhor e todos os líderes e principais guerreiros, bem como todos os filhos do rei Davi prometeram submissão ao rei Salomão (I Cr 29:24 – NVI). O mesmo acontecerá com todos nós, todos aqueles que estão conosco em nosso dia-a-dia, seja para nos ajudar ou tentar nos atrapalhar, e até nossos irmãos ou aqueles que nos “odeiam” verão Deus nos magnificar grandiosamente nos dando majestade real, qual antes de nós não houve igual. A ação de Deus será tamanha em nossas vidas que até aquele que “odeia” um de nós no ambiente de trabalho dirá: “não suporto ele(a) mas o trabalho que desenvolveu é simplesmente fantástico. Vai revolucionar e salvar a nossa empresa”.

O Senhor exaltou muitíssimo Salomão em todo o Israel e concedeu-lhe tal esplendor em seu reinado como nenhum rei de Israel jamais tivera (I Cr 29:25 – NVI). Assentados no trono do Senhor, Ele nos exaltará de maneira tal que, haverá esplendor (fulgor, brilho intenso, enfim, Presença de Deus) em nossas ações e atitudes para com nossa família, em nosso ambiente de trabalho, na escola que frequentamos, etc, e isso acontecerá de maneira tal que jamais foi vista por todos.

Portanto, façamos como Salomão e sentemos no trono do Senhor como reis. Porém, não podemos nos esquecer que foi o próprio Senhor que orientou Davi a colocar Salomão liderando os israelitas em seu lugar. O mesmo serve para nós também. Antes de nomearmos algum parente para um cargo de direção em nossa empresa, por exemplo, levemos essa intenção ao Senhor, primeiramente, e aguardemos a Sua resposta. Caso Ele diga que não deve ser aquela pessoa, não discutamos e aceitemos a orientação do Senhor. O mesmo para a liderança espiritual de nossas casas. Se o Senhor disser que esse cargo deve ser ocupado, por exemplo, pela mãe da família, não tentemos contra-argumentarmos com o Senhor. Essa pessoa deve assumir esse “cargo” entregue pelo Senhor e deve contar com todo o apoio dos demais membros da família para desenvolver essa atribuição com excelência, assim como qualquer obra que seja designada pelo Senhor. Aquele que for escolhido, caso esteja assentado como um rei no trono do Senhor, prosperará, terá a obediência de “seu povo”, os terá debaixo de sua autoridade e será exaltado pelo Senhor de maneira sobrenatural.

Eu sou muito limitado. Que o Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Oremos antes da tentação.



Versículos: Lc 22:31-34 e 39-46.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 14/06/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


"Simão, Simão, Satanás pediu vocês para peneirá-los como trigo. Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E quando você se converter, fortaleça os seus irmãos". Mas ele respondeu: "Estou pronto para ir contigo para a prisão e para a morte" (Lc 22:31-33 – NVI).

Satanás havia pedido para peneirá-los (conforme a tradução, cirandá-los), porém, o Senhor Jesus orou por eles. Na seqüência, o apóstolo contra-argumentou o Senhor dizendo que iria com Jesus à prisão e até a morte. A Palavra de Deus diz que ao servo do Senhor não convém contender (II Tm 02:24), todavia, assim como Pedro, muitos de nós, ao recebermos uma Palavra do Senhor, tentamos contra-argumentá-lO, ao invés de A aceitarmos e não discutirmos Sua vontade para conosco.

Então respondeu Jesus: "Eu lhe digo, Pedro, que antes que o galo cante hoje, três vezes você negará que me conhece" (Lc 22:34 – NVI). Não adianta tentarmos mudar a Palavra que o Senhor nos entrega, pois Ele é superior a todo e qualquer contra-argumento que tenhamos, e irá “sacramentar, ratificar” a Palavra que Ele havia dito anteriormente.

E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram. E quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação (Lc 22:39-40). Jesus mandou os discípulos orarem para não entrarem em tentação. O recado é o mesmo para todos nós.

Infelizmente, costumamos orar, nos consagramos, buscarmos a Deus quando a situação está complicada para nós, não é mesmo? Contudo, deveríamos fazer isso o tempo todo, mesmo quando tudo nos vai bem, pois não sabemos quando virá a investida do inimigo em nossas vidas, afinal, se o dono da casa soubesse a que hora da noite o ladrão viria, ele ficaria de guarda e não deixaria que a sua casa fosse arrombada (Mt 24:43 – NVI). Ela fatalmente virá, pois Jesus nos disse que no mundo teríamos aflições (Jo 16:33), no entanto, para aqueles que oram antes dessa tentação, o inimigo os encontra fortalecidos no Senhor e na Palavra o que significa, para o diabo, que essa batalha já estará perdida.

E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia (Lc 22:41-43). Quando nos colocamos diante do Senhor, antes mesmo que a tentação se faça presente, o Senhor manda um anjo (não necessariamente a figura de um anjo, mas uma Palavra, um hino, uma mensagem, etc) que nos fortalece para enfrentarmos o problema que virá. Agora, por que Jesus apartou-se deles para orar?

Porque a Palavra nos diz que andarão dois juntos, se não estiverem de acordo (Am 03:03)? Como poderia o Senhor orar junto aos discípulos que, conforme vimos na resposta de Pedro que contra-argumentou o Senhor, não estavam em um mesmo espírito que Ele?

Eis mais um recado do Senhor para nós. Quando formos orar, eventualmente e conforme orientações que o Senhor nos passar, tenhamos que nos “afastarmos” um pouco daqueles que possam atrapalhar essa busca pelo Senhor. Por exemplo, se estivermos orando em busca de uma cura, talvez tenhamos que nos afastarmos daquele amigo que diz que “não adianta mais fazermos isso, afinal, a doença já se espalhou por nosso corpo”.

E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão. E, levantando-se da oração, veio para os seus discípulos, e achou-os dormindo de tristeza (Lc 22:44-45). Se nós não oramos, quando o inimigo faz sua investida contra nós, nos encontra dormindo de tristeza, isso é, totalmente alheios à Palavra e à Presença de Deus em nossas vidas, o que nos torna uma presa fácil para ele. Aquele que dorme é uma vítima fácil para qualquer ladrão, pois está totalmente fora de si, distante da realidade. O mesmo acontece em nossa vida espiritual.

E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que não entreis em tentação (Lc 22:46). Se observarmos bem, veremos que o versículo 46 é bem parecido com o 40. A diferença é que, no último, Jesus disse para os discípulos se levantarem. A oração faz isso conosco, pois ela nos levanta e nos coloca despertos para os ataques do inimigo, o que anula o “efeito surpresa” de seus ataques. A oração levanta todos nós que a fizermos, independentemente do “estado” que estejamos (início da tentação, já sendo atacados por ela, etc).


Portanto, vimos que temos que orar antes mesmo da tentação se manifestar em nossas vidas. Não que seja errado orarmos quando já estivermos caídos, ao contrário, temos que orar mais e mais nessa situação, porém, se tivéssemos começado antes, definitivamente não estaríamos na situação que, talvez, estejamos atravessando. Para todos nós que estejamos sofrendo tentações, eis um momento muito propício para começarmos a orar. Comecemos imediatamente. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 9 de junho de 2013

Não é tarde.



Versículos: Is 44:25, Mc 04:35, Lc 01:05-13; 18; 37, Jo 11:39, I Co 01:18; 02:14-15.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 07/06/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


E naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para o outro lado (Mc 04:35).

Para alguns de nós, pode parecer tarde para solucionar algum problema, pois a doença já se espalhou por grande parte do corpo, o cônjuge já entrou na justiça pedindo o divórcio, o filho já está detido em virtude das drogas, a falência já está praticamente decretada, etc. Jamais aceitemos isso em nossos corações. Assim como Jesus disse, passemos para o outro lado, o lado da Palavra de Deus e de todas as suas promessas e saídas para todo e qualquer infortúnio que enfrentemos. Deixemos a multidão que insiste em dizer “que não há mais saída, é uma luta perdida, não perca seu tempo” e levemos Jesus em nossos barcos. Não importa se estejamos em um período em que, aparentemente, a escuridão esteja baixando sobre nossa vida, se o Senhor nos mandar fazer algo assim o façamos, afinal os desejos do Seu coração para conosco sempre são os melhores, jamais Ele irá querer algo ruim para nós.

A Palavra nos trás alguns exemplos que estudaremos para assimilarmos melhor esse assunto. Vejamos os casos de Zacarias, sua mulher Isabel e de Lázaro.

No tempo de Herodes, rei da Judéia, havia um sacerdote chamado Zacarias, que pertencia ao grupo sacerdotal de Abias; Isabel, sua mulher, também era descendente de Arão. Ambos eram justos aos olhos de Deus, obedecendo de modo irrepreensível a todos os mandamentos e preceitos do Senhor. Mas eles não tinham filhos, porque Isabel era estéril; e ambos eram de idade avançada (Lc 01:05-07 – NVI).

Zacarias e Isabel eram pessoas justas aos olhos de Deus e andavam de modo irrepreensível, entretanto, faltava a eles algo: um filho. Talvez esteja ocorrendo o mesmo com alguém entre nós, pois se trata de uma pessoa justa, que anda debaixo da autoridade do Senhor, porém falta-lhe a saúde, a prosperidade, a santidade, enfim, falta entendimento em alguma área, assim como a todos nós falta.

Certa vez, estando de serviço o seu grupo, Zacarias estava servindo como sacerdote diante de Deus. Ele foi escolhido por sorteio, de acordo com o costume do sacerdócio, para entrar no santuário do Senhor e oferecer incenso. Chegando a hora de oferecer incenso, o povo todo estava orando do lado de fora (Lc 01:08-10 – NVI). Importante ressaltar nessa passagem que, mesmo faltando algo em sua vida, Zacarias não abandonou o Senhor, ao contrário, permaneceu firme em seu sacerdócio. Talvez isso seja uma lição para nós. Ao nos depararmos com uma adversidade ou na aparente “demora” de Deus em responder o nosso pedido, simplesmente, abandonamos a Fé, enquanto deveríamos proceder justamente ao contrário, isto é, permanecermos firmes na oração que fizemos ao Senhor, afinal todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém, para glória de Deus por nós (II Co 01:20).

Então um anjo do Senhor apareceu a Zacarias, à direita do altar do incenso. Quando Zacarias o viu, perturbou-se e foi dominado pelo medo. Mas o anjo lhe disse: "Não tenha medo, Zacarias; sua oração foi ouvida. Isabel, sua mulher, lhe dará um filho, e você lhe dará o nome de João” (Lc 01:11-13 – NVI).

Quando um anjo do Senhor (uma passagem bíblica que nos vem à mente, um hino de louvor que toca o nosso coração, uma Palavra que bata firme em nosso interior for pregada) aparecer, estejamos atentos para não perder a benção. Zacarias estava no momento certo e no lugar certo. O mesmo deve acontecer conosco. Quantas vezes deixamos de ir à Igreja por qualquer motivo? E se em um desses dias o Senhor mandou uma Palavra especial que seria justamente o que nós precisaríamos para transformar as nossas vidas? Assim sendo, temos que nos esforçar para não faltarmos nos dias de nossos cultos para que não percamos sequer um recado do Senhor para nós.

Zacarias perguntou ao anjo: "Como posso ter certeza disso? Sou velho, e minha mulher é de idade avançada" (Lc 01:18 – NVI). Mesmo possuindo uma Palavra vinda do coração de Deus, Zacarias “escorregou”, pois, em outras palavras, ele disse ao anjo que já estava velho, que já era tarde. Porém, Zacarias esqueceu-se de algo muito importante: Porque para Deus nada é impossível (Lc 01:37). Ora, mesmo atualmente, com os avanços que a medicina adquiriu, é muito difícil um casal de idade avançada conseguir gerar um filho, pois o corpo humano passa por muitas mudanças advindas com a idade, o que torna uma gravidez de alto risco, caso ela ocorra. Imaginemos naquele tempo em que não possuíamos esses avanços científicos? Era impossível uma mulher de idade avançada engravidar. Era impossível para a medicina, mas essa palavra não existe para Deus.

Lázaro, um homem muito amigo de Jesus, estava morto e sepultado havia quatro dias. Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias (Jo 11:39). Aos olhos naturais, Marta tinha razão, afinal depois de aproximadamente quatro dias, até algo em torno do décimo dia após a morte, as bactérias que habitam um corpo já destruíram todos os tecidos corporais e passam a liberar substâncias como a putrescina, cadaverina e gás metano, as quais exercem grandes pressões internas, fazendo com que os líquidos gerados pelas células entrem nas cavidades corpóreas, formando assim bolhas sob a pele. Em outras palavras, para Marta, já era tarde, mas não para o Senhor Jesus que chamou Lázaro para fora e este o atendeu voltando assim à vida (Jo 11:44).

Mas como pode uma pessoa morta voltar à vida? De maneira natural não pode, é impossível, porém, temos que ter discernimento espiritual para entendermos essa passagem, visto que quem não tem o Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de entendê-las, porque elas são discernidas espiritualmente. Mas quem é espiritual discerne todas as coisas, e ele mesmo por ninguém é discernido (I Co 02:14-15 – NVI).

Agora, temos que ter muito cuidado para não “pasteurizarmos” a Palavra achando que, basta uma oração, para que a pessoa ressuscite. Isso só ocorrerá se a Palavra tocar no coração e a convicção do fato se fizer presente, de maneira veemente, em nosso espírito. Se observarmos o ministério de Jesus, veremos a ressurreição em poucos casos: a filha de Jairo (Mt 09:18-26; Mc 05:21-43 e Lc 08:40-56), Lázaro (Jo 11:01-46), o filho da viúva de Naim (Lc 07:11-17) e o Seu próprio (Mt 28, Mc 16, Lc 24 e Jo 20). Será que ninguém mais faleceu no período em que Jesus estava entre os homens? Claro que sim, mas nenhum outro voltou à vida. Então, tratemos desse assunto sempre com parcimônia, com moderação e com o máximo cuidado que esse tipo de casa requer.

Mas alguém pode dizer: “O médico já disse que a situação é irreversível e nada mais há o que fazer”. Realmente, sob o ponto de vista clínico, ele tem toda a razão, mas o Senhor tem poder para mudar esse quadro, fazendo com que a doença retroceda e suma, o que fará com que o médico volte atrás em seu diagnóstico, pois o Senhor desfaz os sinais dos inventores de mentiras, e enlouquece os adivinhos; faz tornar atrás os sábios, e converte em loucura o conhecimento deles (Is 44:25), afinal a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (I Co 01:18).


Portanto, ainda não é tarde. Há tempo para sermos curados de alguma doença, para reestruturarmos um casamento totalmente destruído, de salvar o filho do vício das drogas, etc. Basta que façamos a nossa parte de irmos ao Senhor clamando por Sua orientação e auxílio para a batalha. Na seqüência, partamos para o combate, Em Nome de Jesus. Dessa forma, a vitória é certa, para a glória de Deus. Lembremos: não é tarde. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 2 de junho de 2013

Não tenhamos parte com o ladrão.



Versículos: Lv 05:01, Pv 29:24, Jo 08:44 e II Co 03:06.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 01/06/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


O que tem parte com o ladrão odeia a sua própria alma; ouve maldições, e não o denuncia (Pv 29:24).

O versículo acima não fala, necessariamente, a respeito de uma pessoa que esteja no erro de praticar roubos, mas do diabo, afinal de contas, a Palavra nos diz que o ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir (Jo 10:10). Nele, no versículo, há advertências muito importantes, as quais devemos voltar toda a nossa atenção.

Inicialmente, o Senhor fala que aquele que tem parte com o ladrão odeia a sua própria alma. Mas quem são essas pessoas? Ora, qualquer um de nós que, eventualmente, estejamos dando ouvidos a alguma investida do diabo, seja abrindo o coração para uma tentação, uma mágoa, um ódio, um ressentimento, cometendo algum pecado, agindo com desonestidade, roubando algo de alguém, etc. Se esse for o nosso caso, a Palavra é muito clara em afirmar que nós odiamos a nossa própria alma e, como consequência, estamos fadados à perdição eterna.

Além disso, o versículo diz que ouvimos maldições e não denunciamos o ladrão. Ao ficarmos sabendo que alguém está em pecado, ou nós nos pegarmos nessa situação, temos a obrigação de denunciar esse ato, claro que não devemos sair por aí “fofocando” a respeito dos erros dos outros ou dos nossos próprios, mas temos que ir aos pés do Senhor Jesus e denunciarmos o inimigo que está por detrás daquela ação, usando aquela pessoa, ou nos usando, para executar tal plano maligno. Nós podemos fazer isso? Não só podemos, como temos obrigação de fazê-lo, pois Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica (II Co 03:06 – NVI). Dessa forma, como ministros do Senhor, temos obrigação de levarmos essa situação ao Senhor, para que, batalhando por essa pessoa (ou por nós mesmos), o Espírito de Deus possa vivificar aquele que está morto, espiritualmente falando, ou seja, trazê-lo novamente à vontade de Deus.

Caso não denunciemos o ladrão ao Senhor, teremos sérios problemas, pois quando alguma pessoa pecar, ouvindo uma voz de blasfêmia, de que for testemunha, seja porque viu, ou porque soube, se o não denunciar, então levará a sua iniqüidade (Lv 05:01). Isso é algo muito sério, afinal de contas, se estivermos debaixo de iniqüidades, não teremos a salvação eterna de nossas almas, já que, no grande dia, o Senhor Jesus nos dirá abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade (Mt 07:23). Qualquer que comete pecado, também comete iniqüidade; porque o pecado é iniqüidade (I Jo 03:04).

Logo, temos por obrigação denunciar o inimigo ao tribunal celestial e batalhar por aquele que esteja em transgressão, caso contrário, nós estaremos em pecado, uma vez que aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado (Tg 04:17).

Portanto, não tenhamos parte com o diabo. Ele é um péssimo patrão. Ainda que ele venha nos oferecer algo que, aparentemente, seja bom, o preço a ser pago será muito alto, além de passarmos o resto da eternidade perdidos e em sofrimento. Vale a pena passar por isso? Não podemos nos esquecer que somente seremos filhos de Deus se fizermos tudo conforme a Sua Palavra, caso contrário, seremos filhos do inimigo e a Palavra para essas pessoas é muito dura: Vocês pertencem ao pai de vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira (Jo 08:44 – NVI).

Que tal começarmos a denunciar o ladrão agora mesmo? Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!