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domingo, 25 de maio de 2014

O chamado de Abraão.



Versículos: Gn 12:01-04; 10 – 13:18; 14:11-16 e Dt 28:01.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 24/05/2014
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Se vocês obedecerem fielmente ao Senhor, ao seu Deus, e seguirem cuidadosamente todos os seus mandamentos que hoje lhes dou, o Senhor, o seu Deus, os colocará muito acima de todas as nações da terra (Dt 28:01 – NVI).

Caso obedeçamos a Deus de maneira fiel, ou seja, integral e guardemos todos os mandamentos que Ele nos entregar, inclusive os que recebermos hoje, o Senhor nos exaltará diante das adversidades que encontrarmos aqui nesse mundo. Não adianta orarmos, jejuarmos, entregarmos ofertas “polpudas”, etc, para alcançarmos alguma bênção, pois Ele somente poderá operar na vida daqueles que são Seus filhos, ou seja, que seguem as suas orientações e mandamentos, afinal, tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros (I Sm 15:22). O Senhor não é um mercenário, mas um amoroso Pai que quer a obediências de Seus filhos às Suas orientações.

Abraão foi um homem que reuniu esses requisitos, porém, cometeu alguns equívocos durante a sua jornada. Vejamos.

Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei (Gn 12:01). Abraão (quando ainda se chamava Abrão) recebeu uma orientação do Senhor de sair de sua terra, para um lugar que o Senhor o mostraria. Isso também serve para nós. Sempre devemos fazer aquilo que o Senhor nos mandar, e não aquilo que nós queremos fazer. Por exemplo, caso alguém dentre nós esteja pretendendo abrir o próprio negócio, antes de iniciar qualquer tratativa relacionada a isso, deve consultar o Senhor se aquele é o plano de Deus para a sua vida. O mesmo serve para alguém que esteja pensando em tomar alguém em matrimônio, etc. Temos que nos lembrar que o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração (I Sm 16:07).

E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã (Gn 12:02-04). Nesse ponto começam os equívocos de Abrão.

O Senhor prometeu a ele que o faria grande, o tornaria uma bênção, seria com ele, etc. Então, Abrão mesmo sendo um homem de certa idade quando recebeu do Senhor a orientação de sair do local onde ele já estava ambientado e partir para um local que sequer sabia, ao invés de ficar reclamando, questionando ou murmurando por causa disso, ele prontamente atendeu fez como o Senhor o havia mandado. Até aqui, tudo em ordem. Todavia, ele levou consigo seu sobrinho Ló. Em algum lugar, nos versículos estudados até agora, o Senhor mandou Abrão levar Ló? Negativo! Mais à frente nós veremos que essa atitude de Abrão, causou-lhe alguns contratempos.

Na seqüência, Abrão cometeu mais um equívoco. E havia fome naquela terra; e desceu Abrão ao Egito, para peregrinar ali, porquanto a fome era grande na terra. E aconteceu que, chegando ele para entrar no Egito, disse a Sarai, sua mulher: Ora, bem sei que és mulher formosa à vista; e será que, quando os egípcios te virem, dirão: Esta é sua mulher. E matar-me-ão a mim, e a ti te guardarão em vida. Dize, peço-te, que és minha irmã, para que me vá bem por tua causa, e que viva a minha alma por amor de ti. E aconteceu que, entrando Abrão no Egito, viram os egípcios a mulher, que era mui formosa. E viram-na os príncipes de Faraó, e gabaram-na diante de Faraó; e foi a mulher tomada para a casa de Faraó. E fez bem a Abrão por amor dela; e ele teve ovelhas, vacas, jumentos, servos e servas, jumentas e camelos (Gn 12:10-16).

Abrão desceu para o Egito durante a fome na terra em que peregrinava. Por acaso o Senhor mandou que ele fosse para lá? Mais uma vez, não! Mesmo diante da adversidade, o Senhor permaneceu com ele, pois, além de livrar que alguém tocasse em sua esposa, ele recebeu uma série de animais, além de servos e servas (guardemos essa última informação). Ora, essa atitude de Abrão, também causou-lhe problemas, pois, como veremos na sequência, uma de suas servas levou grande contenda à sua família.

Ora, Sarai, mulher de Abrão, não lhe dera nenhum filho. Como tinha uma serva egípcia, chamada Hagar, disse a Abrão: "Já que o Senhor me impediu de ter filhos, possua a minha serva; talvez eu possa formar família por meio dela". Abrão atendeu à proposta de Sarai (Gn 16:01-02 – NVI).

Muitas vezes um tomar uma atitude sem consultar o Senhor, nos leva a um entendimento errado, que nos leva a tomarmos atitudes erradas, assim como aconteceu com Abrão e sua esposa. Sarai disse que “o Senhor a estava impedindo de gerar”. Por acaso o Senhor faria isso com alguém? Obviamente que não, mas, Sarai não entendeu que, o tempo do Senhor é diferente do nosso, que a Providência Divina não anda nem um milionésimo de segundo adiantada ou atrasada e que, no momento certo, ela conceberia. Entretanto, Sarai observou a situação através dos olhos naturais, pois já estava com certa idade, muito provavelmente seu momento fértil já havia passado, o próprio corpo já estava dando sinais do avanço do tempo, etc, ao invés de olhar a situação com olhos espirituais.

Assim sendo, ela propôs a Abrão que tivesse filhos com sua serva e ele aceitou o plano dela, mas, reiterando, em algum momento eles perguntaram ao Senhor se essa era o Seu Plano? Não. Vamos deixar bem claro que, à época, isso não era nenhum escândalo, ao contrário, era costume um homem possuir mais de uma mulher, além disso, a medicina era diferente, não havia inseminação artificial, nem uma série de outros tratamentos que hoje permitem até uma mulher de idade avançada engravidar e dar à luz a uma criança saudável e abençoada, ou seja, Hagar seria uma “barriga de aluguel” para o filho dele.

Quando isso aconteceu já fazia dez anos que Abrão, seu marido, vivia em Canaã. Foi nessa ocasião que Sarai, sua mulher, entregou sua serva egípcia Hagar a Abrão. Ele possuiu Hagar, e ela engravidou. Quando se viu grávida, começou a olhar com desprezo para a sua senhora. Então Sarai disse a Abrão: "Caia sobre você a afronta que venho sofrendo. Coloquei minha serva em seus braços, e agora que ela sabe que engravidou, despreza-me. Que o Senhor seja o juiz entre mim e você". Respondeu Abrão a Sarai: "Sua serva está em suas mãos. Faça com ela o que achar melhor". Então Sarai tanto maltratou Hagar que esta acabou fugindo. O Anjo do Senhor encontrou Hagar perto de uma fonte no deserto, no caminho de Sur (Gn 16:03-07 – NVI).

Naquele lar tão abençoado, devido a um entendimento equivocado que levou a uma atitude errada, sem consultar ao Senhor, passou a haver intriga, incompatibilidade entre o casal e até maus-tratos de uma pessoa. Infelizmente, o mesmo tem se repetido na vida de muitos de nós. Por não consultarmos ao Senhor e não questionarmos o Seu Plano para cada um de nós em muitas coisas que fazemos (não estamos falando de pecado, pois isso é errado e ponto final, mas de coisas que não estão em desacordo com a Palavra como, por exemplo, uma mudança de emprego, uma sociedade a ser criada, um pedido de namoro, o matrimônio a ser tomado, etc) muitas vezes nos vemos em meio a problemas tão sérios quanto esses, ou até piores.

Retomando. Feriu, porém, o Senhor a Faraó e a sua casa, com grandes pragas, por causa de Sarai, mulher de Abrão. Então chamou Faraó a Abrão, e disse: Que é isto que me fizeste? Por que não me disseste que ela era tua mulher? Por que disseste: É minha irmã? Por isso a tomei por minha mulher; agora, pois, eis aqui tua mulher; toma-a e vai-te. E Faraó deu ordens aos seus homens a respeito dele; e acompanharam-no, a ele, e a sua mulher, e a tudo o que tinha (Gn 12:17-20). Com dissemos anteriormente, mesmo com problemas, o Senhor manteve a Sua promessa e não permitiu que nada ocorresse com Abrão e sua família.

Continuando. Subiu, pois, Abrão do Egito para o lado do sul, ele e sua mulher, e tudo o que tinha, e com ele Ló. E era Abrão muito rico em gado, em prata e em ouro. E fez as suas jornadas do sul até Betel, até ao lugar onde a princípio estivera a sua tenda, entre Betel e Ai; até ao lugar do altar que outrora ali tinha feito; e Abrão invocou ali o nome do Senhor. E também Ló, que ia com Abrão, tinha rebanhos, gado e tendas (Gn 13:01-05). Ló continuou com Abrão.

E não tinha capacidade a terra para poderem habitar juntos; porque os seus bens eram muitos; de maneira que não podiam habitar juntos. E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló; e os cananeus e os perizeus habitavam então na terra (Gn 13:06-07).

Assim como vimos anteriormente, por não seguir totalmente as orientações do Senhor, mais uma vez a inimizade, as contendas, os problemas, passaram a aparecer na vida de Abrão. Ora, isso é inevitável. Quando não seguimos à risca as orientações de Deus, estamos dando legitimidade à ação do inimigo em nossas vidas, e ele não vai trazer paz e alegrias para nós, ao contrário, ele somente vem para roubar, matar e destruir (Jo 10:10).

E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos. Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; e se escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu irei para a esquerda. E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes do Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar. Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro. Habitou Abrão na terra de Canaã e Ló habitou nas cidades da campina, e armou as suas tendas até Sodoma. Ora, eram maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores contra o Senhor. E disse o Senhor a Abrão, depois que Ló se apartou dele: Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde estás, para o lado do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente; porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti, e à tua descendência, para sempre. E farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que se alguém puder contar o pó da terra, também a tua descendência será contada. Levanta-te, percorre essa terra, no seu comprimento e na sua largura; porque a ti a darei. E Abrão mudou as suas tendas, e foi, e habitou nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom; e edificou ali um altar ao Senhor (Gn 13:08-18).

Essa passagem mostra que Ló não estava na presença de Deus, pois, ao olhar para as terras ele, imediatamente, escolheu as campinas do Jordão, pois eram áreas férteis e próximas a duas cidades, economicamente, ativas, todavia, mergulhadas profundamente nos pecados e na imundície. Ele deveria ter deixado que seu tio, que possuía a bênção de Deus, fizesse a sua escolha, pois o Senhor jamais permitiria que Abrão fosse atingido por algo ruim.

Ocorreu que alguns reis invadiram a área em que Ló estava habitando, e o levaram cativo.

Os vencedores saquearam todos os bens de Sodoma e de Gomorra e todo o seu mantimento, e partiram. Levaram também Ló, sobrinho de Abrão, e os bens que ele possuía, visto que morava em Sodoma. Mas alguém que tinha escapado veio e relatou tudo a Abrão, o hebreu. Abrão vivia próximo aos carvalhos de Manre, o amorreu, irmão de Escol e de Aner, aliados de Abrão. Quando Abrão ouviu que seu parente fora levado prisioneiro, mandou convocar os trezentos e dezoito homens treinados, nascidos em sua casa, e saiu em perseguição aos inimigos até Dã (Gn 14:11-14 – NVI).

Nesse momento, Abrão mostra o caráter do homem de Deus, pois não deixou seu sobrinho abandonado e cativo, mas, com aquilo que ele tinha, partiu para resgatá-lo. Não importa se nossos filhos, irmãos, sobrinhos, tios, etc, nos abandonaram para “seguir seu próprio caminho”, ou até mesmo para partir para a “bagunça” e agora estão tentando voltar ao nosso convívio, precisando da nossa ajuda, não podemos (nem devemos) virar as costas para essas pessoas, afinal “elas fizeram o que queriam e agora arquem com as consequências”, nada disso. Temos que ajudá-las com aquilo que nós temos de melhor e recebê-las da mesma maneira, ainda que elas voltem a cometer o mesmo erro novamente, como pessoas de Deus, temos que demonstrar amor pelas pessoas, assim como Jesus fez por nós, levando nossos pecados sobre Ele no Calvário.

Logo, nenhum de nós está livre de cometermos equívocos e sairmos do Plano de Deus. O bom é que isso nunca aconteça, que questionemos o Senhor a cerca de tudo que tenhamos que fazer. Temos que dar total atenção ao que nos orienta a voz de Deus, ela é o desejo do coração do Senhor para todos nós. Além disso, quem zomba da instrução pagará por ela, mas aquele que respeita o mandamento será recompensado (Pv 13:13 – NVI). Agindo dessa forma, possuiremos a bênção multiplicada, a de presente em nossas vidas. Lembremos, o melhor plano para nós sempre será o de Deus. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Ingrediente fundamental: a Fé.



Versículos: Gn 41:09-14; 38-44; 45:07-08 e Mt 09:02.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 03/05/2014
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Alguns homens trouxeram-lhe um paralítico, deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Tenha bom ânimo, filho; os seus pecados estão perdoados" (Mt 09:02 – NVI).

Notemos que, para que efetuasse o milagre, Jesus olhou para a Fé dos homens que traziam o enfermo.

Mas por que a Fé é fundamental para o milagre? Simples, porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa Fé (I Jo 05:04), ou seja, a Fé é o testemunho que damos de que, mesmo que ainda não estejamos vendo o milagre acontecendo, cremos naquilo que o Senhor Deus prometeu que faria por nós.

Aquele que lhes dá o seu Espírito e opera milagres entre vocês, realiza essas coisas pela prática da lei ou pela fé com a qual receberam a palavra? (Gl 03:05 – NVI).

Toda e qualquer doutrina criada por homens, por mais bem intencionados que o sejam, não tem nenhuma participação de Deus. O apóstolo Paulo escreveu essa epístola aos gálatas para mostrar a eles que as pessoas que crêem tem a justificação pela Graça, através de Jesus Cristo, e não por meio das exigências contidas na Lei, a qual não é um requisito para a Fé Cristã. Um exemplo disso é Abraão, que viveu aproximadamente 400 anos antes da Lei ser entregue por Deus a Moisés, que foi justificado por sua Fé, e não por seus feitos.

Todos nós fomos salvos pela Graça de Deus, através da nossa Fé em Jesus. Outra doutrina (ou ensinamento), como já dissemos anteriormente, por mais bem intencionado que seja, nada mais é que uma perversão da Verdade contida na Palavra, a qual é muito clara e nos diz que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada (Gl 02:16). Além disso, foi através dEla, da Fé, que nos tornamos povo do Senhor, como filhos legítimos de Abraão, conforme diz a Palavra: Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão (Gl 03:07).

Um homem que foi cheio de Fé, mesmo vivendo muitos anos antes desse conceito ser fundamentado por Jesus, foi José.

A história é bem conhecida. Ele foi vendido aos ismaelitas pelos seus próprios irmãos. E José foi levado ao Egito, e Potifar, oficial de Faraó, capitão da guarda, homem egípcio, comprou-o da mão dos ismaelitas que o tinham levado lá. E o SENHOR estava com José, e foi homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio. Vendo, pois, o seu senhor que o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava em sua mão, José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha (Gn 39:01-04). Aquele homem, mesmo servindo como escravo, não se revoltou com a situação, ao contrário, servia ao seu senhor egípcio com dedicação a ponto de ser colocado como responsável pela residência do capitão da guarda do Egito, tudo isso porque em tudo que ele fazia, refletia-se a Luz de Deus sobre ele.

Entretanto, a mulher de Potifar “se engraçou” por José que se recusou a ceder às suas investidas. Ela então inventou uma mentira que o levou à prisão. Ainda assim, em momento algum ele revoltou-se por estar preso injustamente e permaneceu brilhando a Luz do Senhor em sua vida.

Mesmo no cárcere, O SENHOR, porém, estava com José, e estendeu sobre ele a sua benignidade, e deu-lhe graça aos olhos do carcereiro-mor. E o carcereiro-mor entregou na mão de José todos os presos que estavam na casa do cárcere, e ele ordenava tudo o que se fazia ali. E o carcereiro-mor não teve cuidado de nenhuma coisa que estava na mão dele, porquanto o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava (Gn 39:21-23). Ainda que tenhamos sido tratados ou punidos injustamente, guardemos rancor ou um sentimento de vingança, ao contrário, confiemos no Senhor e em Sua providência, dessa forma, permaneceremos refletindo o Senhor em nossos atos.

O faraó então teve um sonho que ninguém conseguia decifrar. O copeiro do rei lembrou-se de que José já havia interpretado o sonho de outra pessoa no cárcere, o que o levou à presença do egípcio, decifrando o que os outros não conseguiam.

Então falou o copeiro-mor a Faraó, dizendo: Das minhas ofensas me lembro hoje: estando Faraó muito indignado contra os seus servos, e pondo-me sob prisão na casa do capitão da guarda, a mim e ao padeiro-mor, então tivemos um sonho na mesma noite, eu e ele; sonhamos, cada um conforme a interpretação do seu sonho. E estava ali conosco um jovem hebreu, servo do capitão da guarda, e contamos-lhe os nossos sonhos e ele no-los interpretou, a cada um conforme o seu sonho. E como ele nos interpretou, assim aconteceu; a mim me foi restituído o meu cargo, e ele foi enforcado. Então mandou Faraó chamar a José, e o fizeram sair logo do cárcere; e barbeou-se e mudou as suas roupas e apresentou-se a Faraó (Gn 41:09-14).

Quando José foi chamado, ele se preparou para se apresentar diante do faraó, pois barbeou-se e trocou suas roupas. Temos que fazer o mesmo. Ao recebermos o chamado do Senhor para algo, temos que nos apresentar diante dEle preparados para aquilo que Ele deseja de nós, e não de qualquer modo, “maltrapilho”. Ora, quando os nossos corações se enchem de Fé, é o momento de nos prepararmos, pois, fatalmente, o Senhor irá nos chamar diante de Sua presença. Portanto, nada de nos apresentarmos de qualquer maneira, mas preparados para ouvirmos a Voz de Deus.

E esta palavra foi boa aos olhos de Faraó, e aos olhos de todos os seus servos. E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um homem como este em quem haja o espírito de Deus? Depois disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu. Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu. Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito. E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de roupas de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço. E o fez subir no segundo carro que tinha, e clamavam diante dele: Ajoelhai. Assim o pôs sobre toda a terra do Egito. E disse Faraó a José: Eu sou Faraó; porém sem ti ninguém levantará a sua mão ou o seu pé em toda a terra do Egito (Gn 41:37-44).

José, de um homem vendido como escravo, servo na casa de um egípcio e levado ao cárcere injustamente, passou a ser o primeiro-ministro do Egito, tudo porque não perdeu a sua Fé e sua comunhão com Deus e, consequentemente, possuía a Luz e a Glória de Deus refulgindo, brilhando em tudo o que fazia. O mesmo pode acontecer conosco. Basta que tenhamos a mesma atitude que José teve.

Algum tempo depois, devido à fome que se espalhava em Canaã, os irmãos de José foram até o Egito para buscar comida. José disse que somente os daria mantimento caso Benjamim, seu irmão mais novo, estivesse com eles. Os irmãos de José voltaram a Canaã e o trouxeram com eles. Quando voltavam para sua terra com os mantimentos, José aprontou uma “prova” com seus irmãos para ver se eles haviam mudado, escondendo nos mantimentos levados por Benjamim um cálice do palácio. Então, José disse que ele, Benjamim, ficaria como escravo consigo. Seus irmãos rogaram que isso não acontecesse e se ofereceram para ficarem como escravos em seu lugar. Nesse momento, José revelou-se a eles.

E o que fez José? Os colocou como escravos e se vingou do mal que haviam feito com ele? Nada disso, fez o que um homem de Deus deve fazer.

Pelo que Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento. Assim não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como regente em toda a terra do Egito (Gn 45:07-08).

José entendeu que, todos aqueles que são de Deus e passam por transtornos, devem entender que, talvez, aquela seja uma prova que o Senhor esteja colocando em suas vidas os preparando para algo maior na seqüência. No caso de José, o Senhor preparou aquela situação para que sua família não padecesse de fome e nós tivéssemos um relato bíblico de como o Senhor exalta as pessoas que o servem de todo o coração, os retirando de situações, aparentemente, “impossível”. Tudo isso ocorreu por causa do compromisso e da Fé que José tinha no Senhor.

Portanto, precisamos de um ingrediente fundamental para que o Senhor entre em ação em nossas vidas: a Fé. Assim como José, nós precisamos crer que, não importa a situação que estejamos passando, o Senhor está no controle nos auxiliando. Sem Fé, jamais teremos essa certeza de que o Senhor está ao nosso lado, batalhando os nossos combates. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!