Versículos:
I Sm 15:01-11, Sl 50:15-17; 66:19, Mt 07:21-23, Hb 10:14-18 e I Jo 01:09.
Pregador:
Pr. Jayme de Amorim Campos
Local:
Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 21/06/2014
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Data 21/06/2014
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Então disse Samuel a Saul: Enviou-me o SENHOR a ungir-te rei sobre o seu
povo, sobre Israel; ouve, pois, agora a voz das palavras do SENHOR (I Sm
15:01).
Precisamos estar atentos para quando Deus falar conosco. Não esqueçamos que
Ele é Deus e nós servos, portanto, Ele pode falar diretamente através de uma
pregação da Sua Palavra, através de um louvor que parece que foi escrito
exclusivamente para nós, através de uma conversa com alguém, que aparentemente
não tinha nada em comum conosco, mas, de repente, toma um rumo completamente
diferente e toca em um assunto que mexe diretamente com a gente, de uma
Revelação Divina, de uma pergunta que não precisava ser feita, etc. Não podemos
endurecer os nossos corações, senão quando Ele falar, talvez não escutemos e
perderemos algo muito importante para nós, seja uma repreensão, uma promessa,
etc. A Palavra de Deus diz que a boa ovelha ouve a voz do seu pastor, e o nosso
Pastor é o Senhor Deus. Toda vez que ouvirmos Suas orientações e não ficarmos
com o coração endurecido, alheios, Ele nos conduzirá sempre ao melhor.
Alguns de nós, ao recebermos uma Palavra do Senhor, simplesmente fechamos o
coração, pois Ela condena alguma prática que temos, nos confronta em relação a
algum pecado em que estamos inseridos, etc. Não devemos jamais deixar qualquer
Palavra vinda do Senhor, por mais simples que Ela aparente ser, pois nEla está
o Poder de Deus para nos livrar de alguma armadilha que o inimigo possa estar
preparando para nos pegar.
Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu me recordei do que fez Amaleque a
Israel; como se lhe opôs no caminho, quando subia do Egito (I Sm 15:02). Mas
por que o Senhor se recorda do que os amalequitas fizeram com os israelitas?
Isso também é uma advertência para nós, pois, tal qual o Senhor se recorda
daquilo que eles fizeram, Ele também se recorda dos nossos pecados que não
confessamos. Ora, os pecados não confessados permanecem diante da face do
Senhor, o que O impede de agir em nossa defesa diante de alguma adversidade e,
até mesmo, de ouvir as nossas orações.
Em que momento esses pecados “saltam” diante da face do Senhor? No momento
em que O invocamos, afinal, diz a Palavra: E invoca-me no dia da angústia; eu
te livrarei, e tu me glorificarás. Mas ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em
recitar os meus estatutos, e em tomar a minha aliança na tua boca? Visto que
odeias a correção, e lanças as minhas palavras para detrás de ti (Sl 50:15-17).
No momento em que estivermos diante de uma adversidade e clamarmos pelo
socorro dos Céus, não seremos atendidos, afinal de contas, há pecados em nossas
vidas que não confessamos, e isso nos transforma em ímpios (lembremos que
ímpios não são somente aquelas pessoas que estão nas práticas erradas do mundo,
mas todas aquelas que agem em desacordo com as orientações da Palavra). Não
podemos nos esquecer que se nós atendermos à iniquidade em nossos corações, o
Senhor não nos ouvirá (Sl 66:18).
O ímpio pode estar em qualquer lugar, até mesmo na Igreja, pregando uma
Palavra, escrevendo mensagens na Internet, distribuindo folhetos Cristãos na
esquina, pois Jesus nos disse que nem todo o que Lhe diz: Senhor, Senhor!
entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do Seu Pai, que está
nos céus (Mt 07:21). Por isso, nós temos que ouvir à voz do Senhor, e não de um
homem (uma pessoa).
Mas alguém pode dizer: “Trata-se de uma pessoa tão usada por Deus, ele(a)
ora e os enfermos são curados, demônios expulsos, vidas transformadas, etc. É
possível que alguém assim esteja em iniquidade? Ainda assim Deus o(a) usa?”
As respostas para essas perguntas são “sim”, pois os dons e o chamado de
Deus são irrevogáveis (Rm 11:29 – NVI). Todavia, não podemos nos esquecer que
“usado por Deus” não quer dizer “aprovado por Ele”. Jesus disse ainda: Muitos
me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em
teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que
praticais a iniquidade (Mt 07:22-23).
Portanto, aqueles que praticam a iniquidade podem fazer todas essas coisas,
mas pela imensa misericórdia do Senhor Deus. Porém, isso não permanecerá para
sempre e, um dia, terão que prestar contas disso diretamente ao Pai. Tenhamos
muito cuidado para não nos acharmos nessa situação de iníquos. Oremos para as
pessoas que nos guiam pelos caminhos do Pai para que elas não caiam em iniquidade
ou, se já estão nela, que tenham seus olhos abertos e que abandonem essa
prática horrenda. Se nós somos aqueles que se encontram nela, oremos ao Pai e
peçamos Sua ajuda para sair desse lamaçal do inferno, Em Nome de Jesus.
No entanto, se confessarmos os nossos pecados (a Deus e a quem tenhamos
ofendidos com nossos atos, se for o caso) tudo muda de figura, pois pecado
confessado é inexistente para Deus, afinal de contas, se confessarmos os nossos
pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de
toda injustiça (I Jo 01:09 – NVI).
Caso já tenhamos confessado nossos pecados (a Deus e a quem tenhamos
ofendidos com nossos atos, se for o caso), não deixemos que o inimigo nos
engane e tente nos mostrar que aquele pecado ainda impede que o Senhor nos
atenda, porque, por meio de um único sacrifício, ele aperfeiçoou para sempre os
que estão sendo santificados. O Espírito Santo também nos testifica a este
respeito. Primeiro ele diz: "Esta é a aliança que farei com eles, depois
daqueles dias, diz o Senhor. Porei as minhas leis em seus corações e as
escreverei em suas mentes"; e acrescenta: "Dos seus pecados e
iniqüidades não me lembrarei mais". Onde essas coisas foram perdoadas, não
há mais necessidade de sacrifício pelo pecado (Hb 10:14-18 – NVI). Portanto,
não há a necessidade de se confessar novamente algo que já o foi feito, pois se
trata de um pecado esquecido pelo Senhor. Não deixemos o diabo nos enganar a
respeito disso.
Retomando o inicio da mensagem. Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e
destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o
homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até às
ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos (I Sm 15:03).
Tenhamos cuidado com essa passagem para não a interpretarmos de maneira
errada, pensando que o Senhor permitiu uma carnificina. Nesse caso, trata-se do
julgamento de um povo, além do mais, devemos observar essa passagem como uma
“figura” para entendermos aquilo que o Senhor quer de nós.
Ora, o Senhor está nos mandando destruir tudo aquilo que nos leva ao
pecado, da maior e mais visível ameaça, àquela que julgamos mais fraca, com um
menor poder de nos levar ao erro. Por exemplo, uma pessoa que era viciada em
drogas (crack, maconha, cocaína, etc) que se libertou desse vício, porém, ela
ainda permanece fumando cigarros, afinal, eles tem um “menor poder destrutivo”.
Nada disso! Ambos tem de ser abandonado, pois são as raposinhas que fazem mal
às vinhas (Ct 02:15).
O mesmo serve para aquilo que sabemos que é errado, está em desacordo com a
Palavra, mas nos dá prazer, assim como aquilo que nos traz renda, caso seja
algo que também esteja em desacordo com a Palavra do Senhor. Caso esteja em desacordo
com as ordens de Jesus, é melhor abandonar, caso contrário, seremos colocados
no mesmo “cesto” dos ímpios.
O que Saul convocou ao povo, e os contou em Telaim, duzentos mil homens de
pé, e dez mil homens de Judá. Chegando, pois, Saul à cidade de Amaleque, pôs
emboscada no vale. E disse Saul aos queneus: Ide-vos, retirai-vos e saí do meio
dos amalequitas, para que não vos destrua juntamente com eles, porque vós
usastes de misericórdia com todos os filhos de Israel, quando subiram do Egito.
Assim os queneus se retiraram do meio dos amalequitas (I Sm 15:04-06). Saiamos
do meio dos amalequitas, pois, mais cedo ou mais tarde, eles serão atingidos
por algo que, mesmo sem termos nada com o assunto, também poderemos ser os
alvos.
Rapaz (ou moça) que é de Jesus, mas sempre está no meio de “amigos” que
usam e vendem drogas, se afaste dessas pessoas, pois, quando menos esperar,
estará no meio deles em uma diligência policial, um acerto de contas de rivais,
etc. Até você explicar que não tem nada com aquilo, o problema já aconteceu. Se
você os considera tanto seus amigos, ore por eles e os leve a Jesus, para que
vocês tenham uma amizade verdadeira e galgada na Palavra de seus. Eu não sei
para quem é esse recado, mas o Senhor e a pessoa que é alvo dele sabem. Não se
faça de surdo diante dessa advertência de Jesus.
Então feriu Saul aos amalequitas desde Havilá até chegar a Sur, que está
defronte do Egito. E tomou vivo a Agague, rei dos amalequitas; porém a todo o
povo destruiu ao fio da espada. E Saul e o povo pouparam a Agague, e ao melhor
das ovelhas e das vacas, e as da segunda ordem, e aos cordeiros e ao melhor que
havia, e não os quiseram destruir totalmente; porém a toda a coisa vil e
desprezível destruíram totalmente (I Sm 15:07-09).
A ordem de Deus era clara para Saul, porém, ele não seguiu à risca aquilo
que lhe foi ordenado. Ao invés de, como rei, forçar o povo a fazer aquilo que o
Senhor o havia mandado, ele preferiu se juntar a eles e fazer o que ele achava
melhor. Não façamos isso. Cumpramos integralmente aquilo que Deus nos ordenar,
pois se não o fizermos, estamos dizendo para o Pai que o Seu plano não é o
melhor, mas sim o nosso.
Então veio a palavra do Senhor a Samuel, dizendo: Arrependo-me de haver
posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir, e não cumpriu as minhas
palavras (I Sm 15:10-11).
Caso não façamos como o Senhor nos determinou, acontecerá conosco o mesmo
que houve com Saul: o Senhor poderá se arrepender de nos ter colocado
responsáveis por algo em nossas vidas (nossas famílias, nossos negócios, etc).
Se isso acontecer conosco, fatalmente, estaremos fadados ao fracasso total,
pois o Senhor não nos poderá ajudar, e o pior, o inimigo terá livre acesso às
nossas vidas. Misericórdia Pai. Que nunca nos achemos nessa situação, Senhor!
Portanto, o Senhor quer nos dar o perdão para todos os nossos pecados. Cabe
a nós fazermos a nossa parte de confessarmos nossos erros (a Deus e a quem
tenhamos ofendidos com nossos atos, se for o caso) e abandonarmos essa prática.
Temos que sempre mantermos nossos ouvidos e corações abertos àquilo que o Senhor
nos fala. Se Ele nos mandar abandonar algo que fazemos (ainda que não seja nada
ilegal, porém, é em desacordo com relação à Palavra), o façamos imediatamente,
não esperemos ficar na babilônia, como Manassés, para oráramos ao Senhor e
pedirmos Seu perdão e misericórdia. Esse é o momento perfeito para fazermos
isso. Temos que dar total atenção ao que nos orienta a voz de Deus, ela é o
desejo do coração do Senhor para todos nós. Além disso, quem zomba da instrução
pagará por ela, mas aquele que respeita o mandamento será recompensado (Pv
13:13 – NVI). Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!
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