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domingo, 24 de novembro de 2013

Diferentes formas de atuação – 2º.



Versículos: Is 38:01-05, Mt 09:01-07; 32-33; 17:14-18, Mc 08:22-25, Lc 04:38-41, Jo 09:01-07, Rm 08:10-14 e I Co 01:18; 25; 02:14; 12:01-07 e Cl 01:09.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 23/11/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos (I Co 12:06 – NVI).

Se crermos no Senhor Jesus, os sinais nos seguirão e em Seu nome expulsaremos os demônios (Mc 16:17). Porém, nem todas as pessoas estão oprimidas por espíritos malignos tem de manifestar, cair para que eles sejam expulsos. Algumas vezes é necessária a oração clássica para expulsar o mal, em outros casos é necessária apenas uma interseção e essa pessoa fica liberta. Há casos ainda que é necessário que nos dirijamos à própria ação que está nos atacando (uma dor, ou uma doença, por exemplo) e a repreendemos para que sua atividade cesse em nossas vidas.

Vejamos, na Palavra, exemplos de como devemos proceder, nas mais diversas áreas de nossas vidas, que o Senhor Jesus nos deixou.

E, entrando no barco, passou para o outro lado, e chegou à sua cidade. E eis que lhe trouxeram um paralítico, deitado numa cama. E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo, perdoados te são os teus pecados (Mt 09:01-02). Essa passagem é muito conhecida, possui uma série de ensinamentos que veremos superficialmente nessa mensagem, pois nosso foco de estudo é outro hoje.

Jesus, antes de tomar qualquer atitude em relação àquele homem paralítico, inicialmente, olhou para a Fé daqueles que o traziam. Será que não é esse o motivo para não termos nossas orações atendidas? Será que o Senhor está enxergando a Fé o suficiente para entrar em ação nas nossas vidas? Na seqüência, o Senhor pede para o homem ter bom ânimo e, em seguida, perdoa os seus pecados. Mais um ensino para nós. Será que estamos com bom ânimo, animados, felizes com a possibilidade de ter nossos pecados perdoados, ou algo “sórdido” que nos dá lucro, prazer, etc, ainda está escondido em nossos corações e estamos tristes por ter que abandonar isso?

E eis que alguns dos escribas diziam entre si: Ele blasfema. Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações (Mt 09:03-04)? Não podemos esquecer que Jesus conhece os nossos pensamentos. Portanto, de nada adianta querermos a nossa libertação de algo da boca para fora, se em nossos pensamentos ela permanecer presente.

Pois, qual é mais fácil? dizer: Perdoados te são os teus pecados; ou dizer: Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa. E, levantando-se, foi para sua casa (Mt 09:05-07). Jesus nos ensina nessa passagem que Ele tem o poder, tanto para perdoar os nossos pecados, quanto para nos curar de qualquer enfermidade. Ora, então por que não nos dirigimos ao mal que nos ataca e Em Nome de Jesus o repreendemos e ordenamos a sua retirada de nossas vidas?

Nesse caso, vimos que Jesus perdoou os pecados daquele homem. Conosco, a situação é a mesma. Jesus está pronto para perdoar os nossos pecados e, caso eles estejam presentes em nossas vidas, não adianta tentarmos nenhuma aproximação do Senhor que não seremos atendidos. Com pecado existente em nossas vidas, o Senhor não poderá nos ajudar quando necessitarmos. Quando há pecado envolvido, ele precisa ser abandonado, primeiramente, para que então o Senhor possa operar em nossas vidas. Em caso de pecado, não adianta outra pessoa orar e buscar o Senhor pelo perdão, pois essa ação é pessoal e intransferível, assim como foi com o rei Ezequias.

Naqueles dias Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; e veio a ele o profeta Isaías, filho de Amós, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás. Então virou Ezequias o seu rosto para a parede, e orou ao SENHOR e disse: Ah! SENHOR, peço-te, lembra-te agora, de que andei diante de ti em verdade, e com coração perfeito, e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo (Is 38:01-03).

Foi o próprio rei que orou ao Senhor. Se ao invés dele tivesse orado o profeta Isaías, muito provavelmente não teria ocorrido nada, afinal o problema estava na casa (coração) do rei e como alguém pode autorizar a entrada de alguém na casa alheia? O coração é algo tão importante que nem Deus entra nele sem pedirmos, foi o próprio Jesus que disse que Está á porta e bate, se alguém ouvir a Sua voz e abrir a porta, Ele entrará em sua casa e ceará com essa pessoa (Ap 03:20).

Então veio a palavra do Senhor a Isaías, dizendo: Vai, e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos (Is 38:04-05). Por causa dessa atitude do rei, ele não somente foi ouvido, como conseguiu mais quinze anos de vida.

Vejamos outras maneiras que o Senhor atuou.

E, havendo-se eles retirado, trouxeram-lhe um homem mudo e endemoninhado. E, expulso o demônio, falou o mudo; e a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel (Mt 09:32-33). Nos casos anteriormente estudados, em algum momento, vimos Pedro se dirigir ao demônio? Não! Mas nesse caso, especificamente, Jesus expulsou o demônio do mudo, e esse passou a falar. Obviamente que nem todo mudo é endemoninhado, ao contrário, existem alguns tão cheios do Espírito Santo que são verdadeiras bênçãos nos ambientes e lugares que freqüentam. Porém, nessa situação em particular, tratava-se de uma pessoa muda e possuída por um espírito maligno.

Em um outro caso, Jesus agiu de forma semelhante. Quando chegaram onde estava a multidão, um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se diante dele e disse: "Senhor, tem misericórdia do meu filho. Ele tem ataques e está sofrendo muito. Muitas vezes cai no fogo ou na água. Eu o trouxe aos teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo". Respondeu Jesus: "Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los? Tragam-me o menino". Jesus repreendeu o demônio; este saiu do menino e, desde aquele momento, ele ficou curado (Mt 17:14-18 – NVI). Mais uma vez Jesus expulsou o demônio para que o milagre chegasse à vida de uma pessoa, não é mesmo? Não!

Como vimos no início do parágrafo, Jesus agiu de forma semelhante, mas não igual, pois no caso anterior, Ele expulsou (fez sair a força, de maneira vergonhosa) o demônio, já nesse caso Ele repreendeu (censurou, admoestou energicamente) o inimigo. São duas situações aparentemente iguais, mas diferentes entre si. É justamente por causa dessas “pequenos” detalhes, os quais muitas vezes não prestamos atenção, que muitas vezes, não alcançamos o milagre que precisamos. Temos que prestar toda a nossa atenção nas orientações que o Senhor nos dá, cada vírgula, cada acento, pois neles está embutido o Poder de Deus que nos trará a libertação.

Em outra situação, porém, Jesus agiu de maneira completamente diferente. Jesus saiu da sinagoga e foi à casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre alta, e pediram a Jesus que fizesse algo por ela. Estando ele em pé junto dela, inclinou-se e repreendeu a febre, que a deixou. Ela se levantou imediatamente e passou a servi-los (Lc 04:38-39 – NVI). Agora, Jesus se dirigiu diretamente à febre da sogra de Simão e a repreendeu. Portanto, temos que ter discernimento para saber quando devemos agir e de que forma. Caso não tenhamos isso, peçamos ao Senhor que nos capacite com essa virtude e com a Sua sabedoria para sabermos como agirmos em cada caso.

O caso que vamos estudar agora, trata-se de uma situação específica que fez Jesus e que não deve ser repetida por ninguém, a menos que isso seja uma orientação expressa do Senhor Deus (e não da nossa própria imaginação).

E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego, e rogaram-lhe que o tocasse.
E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa (Mc 08:22-23). Já pensaram se Jesus fizesse isso hoje? Ele seria criticado de todas as maneiras possíveis. Todavia, Ele só agiu dessa maneira por orientação do Santo Espírito.

E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo como árvores que andam.
Depois disto, tornou a pôr-lhe as mãos sobre os olhos, e o fez olhar para cima: e ele ficou restaurado, e viu a todos claramente (Mc 08:24-25). Foi através desse ato incomum de Jesus que esse homem ficou curado.

Outra situação similar que Jesus agiu. E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.
E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo. Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego. E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo (Jo 09:01-07).

Esses tipos de atuação se discernem espiritualmente, pois, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente (I Co 02:14).

Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (I Co 01:18). Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens (I Co 01:25).

Não adianta acharmos que todas situações que atravessarmos serão resolvidas da mesma forma. Pode ocorrer, até mesmo, que uma situação que, eventualmente, já tenha ocorrido conosco, tenha orientação do Senhor para ser tratada de modo completamente diferente. Por exemplo, não é porque ficamos curados de uma dor de cabeça através de uma oração onde mandamos o inimigo embora, que isso vá ocorrer sempre dessa forma. Talvez, na próxima vez, tenhamos que nos dirigir a essa dor e repreenda-la, diretamente, assim como Jesus fez com a febre. Jesus é quem nos deve guiar para tomarmos a decisão certa.

Irmãos, quanto aos dons espirituais, não quero que vocês sejam ignorantes. Vocês sabem que, quando eram pagãos, de uma forma ou de outra eram fortemente atraídos e levados para os ídolos mudos. Por isso, eu lhes afirmo que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: "Jesus seja amaldiçoado"; e ninguém pode dizer: "Jesus é Senhor", a não ser pelo Espírito Santo. Há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diferentes tipos de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum (I Co 12:01-07 – NVI).

Com vimos acima, não devemos ser “ignorantes espirituais” (entendamos aqui a palavra “ignorantes” não no sentido pejorativo, mas como desconhecedores), afinal de contas, temos que buscar a manifestação do Espírito, pois é Ele quem nos capacita com o discernimento necessário para vermos qual diretriz devemos tomar. Repetindo, caso ainda não tenhamos isso, busquemos ao Senhor para nos dar essa capacidade abençoada. Por essa razão, desde o dia em que o ouvimos, não deixamos de orar por vocês e de pedir que sejam cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e entendimento espiritual (Cl 01:09 – NVI).

E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça. E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita. De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne. Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus (Rm 08:10-14).

Ser guiado pelo Santo Espírito e ser filho do Senhor Deus significa, em outras palavras, fazer a mesma coisa, e da mesma forma, que Ele próprio faria. Agindo dessa forma estaremos concordando com aquilo que Ele falou, não ocorrendo divisão (diferentes pensamentos ou entendimentos) entre nós e o Senhor, pois Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos (Jo 08:31). Além disso, como poderemos andar com Jesus se não concordarmos com o que Ele nos ensinou, pois, porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo (Am 03:03)?

Portanto, vimos que cada situação complicada que passamos em nossas vidas deve ser analisada, individualmente, na Presença do Senhor Jesus. Cada situação pode ser resolvida de diferentes maneiras e de acordo coma as Sua orientações. Caso ainda não tenhamos esse discernimento espiritual necessário, busquemos o Senhor que Ele nos dará com a maior satisfação e amor. Todavia, se houver pecado em nossas vidas, temos que, primeiro, nos livrarmos dele pedindo perdão ao Senhor por nossos erros (além da pessoa contra quem pecamos, se for o caso). Depois que fizermos isso, o Senhor estará ao nosso lado nas batalhas nos orientando, dentre as diferentes formas de atuação, a melhor maneira de vencê-las. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Diferentes formas de atuação – 1º.



Versículos: Mt 09:01-07; 17:14-18, Lc 04:38-39, Rm 08:10-14 e I Co 12:01-07.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 22/11/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos (I Co 12:06 – NVI).

Se crermos no Senhor Jesus, os sinais nos seguirão e em Seu nome expulsaremos os demônios (Mc 16:17). Porém, nem todas as pessoas estão oprimidas por espíritos malignos tem de manifestar, cair para que eles sejam expulsos. Algumas vezes é necessária a oração clássica para expulsar o mal, em outros casos é necessária apenas uma interseção e essa pessoa fica liberta. Há casos ainda que é necessário que nos dirijamos à própria ação que está nos atacando (uma dor, ou uma doença, por exemplo) e a repreendemos para que sua atividade cesse em nossas vidas.

Vejamos, na Palavra, exemplos de como devemos proceder, nas mais diversas áreas de nossas vidas, que o Senhor Jesus nos deixou.

E, entrando no barco, passou para o outro lado, e chegou à sua cidade. E eis que lhe trouxeram um paralítico, deitado numa cama. E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo, perdoados te são os teus pecados (Mt 09:01-02). Essa passagem é muito conhecida, possui uma série de ensinamentos que veremos superficialmente nessa mensagem, pois nosso foco de estudo é outro hoje.

Jesus, antes de tomar qualquer atitude em relação àquele homem paralítico, inicialmente, olhou para a Fé daqueles que o traziam. Será que não é esse o motivo para não termos nossas orações atendidas? Será que o Senhor está enxergando a Fé o suficiente para entrar em ação nas nossas vidas? Na seqüência, o Senhor pede para o homem ter bom ânimo e, em seguida, perdoa os seus pecados. Mais um ensino para nós. Será que estamos com bom ânimo, animados, felizes com a possibilidade de ter nossos pecados perdoados, ou algo “sórdido” que nos dá lucro, prazer, etc, ainda está escondido em nossos corações e estamos tristes por ter que abandonar isso?

E eis que alguns dos escribas diziam entre si: Ele blasfema. Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações (Mt 09:03-04)? Não podemos esquecer que Jesus conhece os nossos pensamentos. Portanto, de nada adianta querermos a nossa libertação de algo da boca para fora, se em nossos pensamentos ela permanecer presente.

Pois, qual é mais fácil? dizer: Perdoados te são os teus pecados; ou dizer: Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa. E, levantando-se, foi para sua casa (Mt 09:05-07). Jesus nos ensina nessa passagem que Ele tem o poder, tanto para perdoar os nossos pecados, quanto para nos curar de qualquer enfermidade. Ora, então por que não nos dirigimos ao mal que nos ataca e Em Nome de Jesus o repreendemos e ordenamos a sua retirada de nossas vidas?

Nesse caso, vimos que Jesus perdoou os pecados daquele homem. Conosco, a situação é a mesma. Jesus está pronto para perdoar os nossos pecados e, caso eles estejam presentes em nossas vidas, não adianta tentarmos nenhuma aproximação do Senhor que não seremos atendidos. Com pecado existente em nossas vidas, o Senhor não poderá nos ajudar quando necessitarmos.

Vejamos uma outra maneira que o Senhor atuou.

Em um outro caso, Jesus agiu de forma semelhante. Quando chegaram onde estava a multidão, um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se diante dele e disse: "Senhor, tem misericórdia do meu filho. Ele tem ataques e está sofrendo muito. Muitas vezes cai no fogo ou na água. Eu o trouxe aos teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo". Respondeu Jesus: "Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los? Tragam-me o menino". Jesus repreendeu o demônio; este saiu do menino e, desde aquele momento, ele ficou curado (Mt 17:14-18 – NVI).

Em outra situação, porém, Jesus agiu de maneira completamente diferente. Jesus saiu da sinagoga e foi à casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre alta, e pediram a Jesus que fizesse algo por ela. Estando ele em pé junto dela, inclinou-se e repreendeu a febre, que a deixou. Ela se levantou imediatamente e passou a servi-los (Lc 04:38-39 – NVI). Agora, Jesus se dirigiu diretamente à febre da sogra de Simão e a repreendeu. Portanto, temos que ter discernimento para saber quando devemos agir e de que forma. Caso não tenhamos isso, peçamos ao Senhor que nos capacite com essa virtude e com a Sua sabedoria para sabermos como agirmos em cada caso.

Não adianta acharmos que todas situações que atravessarmos serão resolvidas da mesma forma. Pode ocorrer, até mesmo, que uma situação que, eventualmente, já tenha ocorrido conosco, tenha orientação do Senhor para ser tratada de modo completamente diferente. Por exemplo, não é porque ficamos curados de uma dor de cabeça através de uma oração onde mandamos o inimigo embora, que isso vá ocorrer sempre dessa forma. Talvez, na próxima vez, tenhamos que nos dirigir a essa dor e repreenda-la, diretamente, assim como Jesus fez com a febre. Jesus é quem nos deve guiar para tomarmos a decisão certa.

Irmãos, quanto aos dons espirituais, não quero que vocês sejam ignorantes. Vocês sabem que, quando eram pagãos, de uma forma ou de outra eram fortemente atraídos e levados para os ídolos mudos. Por isso, eu lhes afirmo que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: "Jesus seja amaldiçoado"; e ninguém pode dizer: "Jesus é Senhor", a não ser pelo Espírito Santo. Há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diferentes tipos de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum (I Co 12:01-07 – NVI).

Com vimos acima, não devemos ser “ignorantes espirituais” (entendamos aqui a palavra “ignorantes” não no sentido pejorativo, mas como desconhecedores), afinal de contas, temos que buscar a manifestação do Espírito, pois é Ele quem nos capacita com o discernimento necessário para vermos qual diretriz devemos tomar. Repetindo, caso ainda não tenhamos isso, busquemos ao Senhor para nos dar essa capacidade abençoada.

E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça. E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita. De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne. Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus (Rm 08:10-14).

Ser guiado pelo Santo Espírito e ser filho do Senhor Deus significa, em outras palavras, fazer a mesma coisa, e da mesma forma, que Ele próprio faria. Agindo dessa forma estaremos concordando com aquilo que Ele falou, não ocorrendo divisão (diferentes pensamentos ou entendimentos) entre nós e o Senhor, pois Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos (Jo 08:31). Além disso, como poderemos andar com Jesus se não concordarmos com o que Ele nos ensinou, pois, porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo (Am 03:03)?

Portanto, vimos que cada situação complicada que passamos em nossas vidas deve ser analisada, individualmente, na Presença do Senhor Jesus. Cada situação pode ser resolvida de diferentes maneiras e de acordo coma as Sua orientações. Caso ainda não tenhamos esse discernimento espiritual necessário, busquemos o Senhor que Ele nos dará com a maior satisfação e amor. Todavia, se houver pecado em nossas vidas, temos que, primeiro, nos livrarmos dele pedindo perdão ao Senhor por nossos erros (além da pessoa contra quem pecamos, se for o caso). Depois que fizermos isso, o Senhor estará ao nosso lado nas batalhas nos orientando, dentre as diferentes formas de atuação, a melhor maneira de vencê-las. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Três ações importantes de Ezequias.



Versículos: II Rs 19:01; 06-07; 32-37.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 09/11/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


E aconteceu que, tendo Ezequias ouvido isto, rasgou as suas vestes, e se cobriu de saco, e entrou na casa do SENHOR (II Rs 09:01).

Senaqueribe, rei da Assíria, levantou-se em guerra contra a pequena Israel. Ao saber disso, Ezequias fez três ações que todos nós deveríamos fazer diante de uma adversidade. Inicialmente, ele rasgou suas vestes diante da afronta que se levantava contra ele. Temos que lembrar que ele vivia na antiga aliança, já nós vivemos na nova. Hoje, nós devemos rasgar o nosso coração para Jesus, diante de nossa adversidade, levando ao Senhor tudo aquilo que está nos tirando a paz e causando algum sofrimento.

Na seqüência, ele cobriu-se de saco. Nós temos que nos cobrir com o sangue de Jesus, pois foi através dele que todos os nossos pecados foram apagados e esquecidos por Deus. O sangue derramado pelo Nosso Senhor é a maior prova de amor que Deus pode nos dar, pois Ele entregou seu próprio Filho para que Ele perecesse em nosso lugar.

Finalmente, Ezequis entrou na casa do Senhor. A casa do Senhor, para nós, é a Sua Palavra, pois é lá que Ele habita. Sem o subsídio e o entendimento da Palavra, nada poderemos fazer diante do inimigo que está por detrás desse problema que nos tem atacado, pois, sem a ajuda do Senhor, somos indefesos diante de seus ataques.

Por ter tido essas três ações importantes, Ezequias recebeu a resposta do Senhor, através do profeta Isaías, que lhes disse: "Digam a seu senhor: ‘Assim diz o Senhor: Não tenha medo das palavras que você ouviu, das blasfêmias que os servos do rei da Assíria lançaram contra mim. Ouça! Eu o farei tomar a decisão de retornar ao seu próprio país, quando ele ouvir certa notícia. E lá o farei morrer à espada’ " (II Rs 19:06-07).

Aquele que está andando firme com Cristo, não teme a má notícia de um ataque do inimigo, afinal de contas, seu coração está firme, confiante no Senhor (Sl 112:07 – NVI). Os dias maus, as más notícias são inevitáveis, afinal, o Senhor Jesus nos disse que no mundo teríamos aflições (Jo 16:33). Porém, o Cristão não tem porque temer a má notícia, pois seu coração estará firme e confiando no Senhor. Além disso, o seu coração está seguro e nada temerá. No final, verá a derrota dos seus adversários (Sl 112:08 – NVI). O próprio Senhor Deus fará com que o inimigo volte ao inferno quando ele perceber que o Senhor está ao nosso lado, e lá Ele o destruirá. Oh Glória! Que Deus mais maravilhoso tu és, Senhor!

Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, nem levantará contra ela trincheira alguma. Pelo caminho por onde vier, por ele voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o Senhor (II Rs 19:32-33).

O inimigo não conseguirá entrar em nossas vidas, não lançará nenhuma ação do inferno contra nós, não conseguirá se defender do contra-ataque que lançarmos contra ele e não conseguirá erguer cerco algum sobre qualquer um de nós. Além disso, pelo mesmo caminho imundo que ele veio retornará e, de maneira alguma entrará em nossas vidas, pois é o Senhor quem promete isso, e se Ele prometeu, quem é capaz de mudar isso? Ninguém!

E por que o Senhor faz isso por nós? Porque eu (o Senhor) ampararei a esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor do meu servo Davi (II Rs 19:43). O amor de Deus para com aqueles que são seus filhos, ou seja, aqueles que andam de acordo com a Palavra, permanece o mesmo por todas as gerações, a de Davi, a de Jesus e também na nossa. O amor de Deus por cada um de nós é tamanho que excede todo o nosso entendimento (Ef 03:19). Até mesmo aquela pessoa que está vivendo no mais imundo e asqueroso pecado que pode existir, tem o amor do Senhor à sua disposição. Basta apenas tomar uma atitude, buscar o Senhor, se arrepender desse pecado, abandoná-lo, confessá-lo a Deus e a quem ele está ofendendo com esse ato (se for o caso) e partir para a vida ao lado de Jesus. Automaticamente, o Santo Amor estará presente em sua vida.

Naquela noite o anjo do Senhor saiu e matou cento e oitenta e cinco mil homens no acampamento assírio. Quando o povo se levantou na manhã seguinte, o lugar estava repleto de cadáveres! Assim Senaqueribe, rei da Assíria, desmontou o acampamento e foi embora. Voltou para Nínive e lá ficou. Certo dia, enquanto ele estava adorando no templo de seu deus Nisroque, seus filhos Adrameleque e Sarezer mataram-no à espada e fugiram para a terra de Ararate. Seu filho Esar-Hadom foi o seu sucessor (II Rs 19:35-37 – NVI).

Senaqueribe, além de perder parte de seu exército, de seus homens, perdeu a sua vida. O mesmo acontecerá com o inimigo que está nos atacando. Perderá os seus demônios que o acompanham nessa jornada maldita, retornará ao inferno e, no grande dia, será destruído para sempre.

Portanto, as três ações que Ezequias tomou, foram muito importantes para a destruição daquele que ameaçava os israelitas. As mesmas ações devem ser tomadas por nós para que o inimigo que está nos afrontando seja destruído e nunca mais possa agir em nossas vidas. Sigamos esse exemplo e veremos a ação de Deus em nossas vidas. Que o Senhor fale mais ao seu coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Preciosas promessas.



Versículos: II Sm 11:01-03 e II Pe 01:01-04.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 08/11/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo (II Pe 01:01).

O apóstolo Pedro inicia esse versículo da maneira que todos aqueles que servem a Deus deveriam se apresentar: como servos e apóstolos do Senhor Jesus. Todavia, infelizmente, alguns de nós que freqüentamos a Igreja, conhecemos a Palavra, sabemos como Deus pode agir na vida de uma pessoa e, até mesmo, já recebemos um milagre em nossas vidas, não podemos nos identificar dessa maneira, afinal de contas, não temos agido de acordo com toda a Palavra do Senhor. Dessa forma, não poderemos receber a honra de sermos chamados servos e apóstolos do Senhor.

Mas alguém pode dizer: “Eu vou à igreja toda a semana, entrego meus dízimos, minhas ofertas, falo de Jesus para as pessoas e, mesmo assim, me esforço para fazer quase tudo de acordo com a Palavra e, por um detalhezinho, vou perder a minha salvação?” Caso esse “detalhezinho” esteja em desacordo com a Palavra, a resposta é sim! Jesus nos esclarece isso claramente quando diz: "Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres? ’ Então eu lhes direi claramente: ‘Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal! ’" (Mt 07:21-23 – NVI). Não é porque alguém fala de Jesus, cura e opera milagres Em O Nome de Jesus, que essa pessoa é serva de Jesus. Lembremos que usado não quer dizer aprovado.

Por acaso é possível alguém ser servo o Senhor e do inimigo ao mesmo tempo? É claro que não, pois a Palavra do Senhor, dita através do apóstolo Paulo diz: “Não sabem que, quando vocês se oferecem a alguém para lhe obedecer como escravos, tornam-se escravos daquele a quem obedecem: escravos do pecado que leva à morte, ou da obediência que leva à justiça” (Rm 06:16)? Uma vez que alguém não é servo do Senhor, consequentemente, esse é servo do inimigo, o que afasta o Senhor dele, afinal, que comunhão há entre a Luz e as trevas (II Co 06:14)? Além disso, agindo como servo do inimigo, tomaremos atitudes e faremos coisas que estão em desacordo com o que diz a Palavra e não teremos o Senhor ao nosso lado, pois, duas pessoas andarão juntas se não tiverem de acordo (Am 03:03 – NVI)?
 
De quem temos sido servos (escravos), da Verdade e da obediência, ou do pecado e da morte? Será que as ferramentas forjadas pelo inferno e as línguas que tem levantado calúnias, mentiras, etc, a nosso respeito estão prosperando e não estão sendo condenadas porque não estamos na condição de servos do Senhor?

Na seqüência, Pedro indica a quem se destina a sua carta: aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo.

Todo aquele que aceitou Jesus como seu Senhor e Salvador pessoal, alcançou essa Fé preciosa, através da justiça do Senhor que foi feita através do sangue do Senhor Jesus derramado no Calvário. Não podemos deixar o inimigo nos enganar e tentar mostrar que “não temos direitos”, pois eles foram conquistados por Jesus e essa Fé preciosa está disponível a todos nós, basta crermos e nos pautarmos nas orientações da Palavra.

Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor; visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude (II Pe 01:02-03).

A falta de conhecimento nos impede de ter a Graça a paz multiplicada em nossas vidas. A Palavra é muito clara: O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos (Os 04:06).

 Pode ser que muitos de nós estejamos atravessando momentos muito difíceis, onde aparentemente, nada dá certo, as derrotas, as dívidas, as dificuldades estão se sobrepondo. Nesse momento, às vezes, até culpamos Deus por nos abandonar, pois “onde Ele está que não vê a dificuldade que estamos atravessando?”. Ora, Ele sempre esteve e estará para sempre ao nosso lado. A saída para todos, absolutamente todos os nossos problemas, sempre esteve às nossas mãos na Palavra de Deus, mas, por falta de conhecimento nossa, o Senhor não pode agir, afinal, Ele precisa da deflagração da nossa Fé, baseada na Palavra para começar a operar maravilhas em nosso meio. Sem que nos baseemos na Palavra, não podemos ser sacerdotes do Senhor para os nossos problemas e, consequentemente, nada de milagres manifestos em nós.

Toda nossa atenção agora!

Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo (II Pe 01:04).

A corrupção do mundo é algo que tem conseguido atrair para as suas garras malignas, até mesmo, os filhos de Deus. Vivemos em um mundo atualmente tomado pela devassidão, pela promiscuidade, pelas drogas, pelo adultério, pela pedofilia, pela mentira, pela ganância, pela corrupção, pela criminalidade, pela degradação, enfim, por todas as coisas mais tristes e pesadas que poderíamos um dia, sequer, imaginar que seria possível alguém se submeter a tal prática. Cada filho de Deus deveria ser um exemplo de como se comportar, agir, em suma, ser um espelho de como Jesus agiria se estivesse em seu lugar. O problema maior é que, mesmo aqueles que conhecem a Palavra, sabem o que Ela trás como certo ou errado, estão caindo nos mesmos erros que aqueles que estão no mundo e estão servindo de exemplo negativo aos outros, afastando-os cada vez mais de Jesus.

Pobre dessas pessoas, pois a Palavra diz que melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequenos (Lc 17:02). Alguns que se dizem Filhos de Deus, frequentam a Igreja, conhecem a Palavra profundamente, infelizmente, sabem que é errado, mas estão em adultério, mentem, defraudam, enganam as outras pessoas e por aí vai. Então, quando a verdade vem a público, simplesmente escandalizam o Evangelho conduzindo as pessoas que não conhecem a Jesus a um julgamento errado. Jesus disse aos seus discípulos: "É inevitável que aconteçam coisas que levem o povo a tropeçar, mas ai da pessoa por meio de quem elas acontecem” (Lc 17:01 – NVI).

No entanto, o Senhor já providenciou o escape para os aqueles que o servem dessa imundícia maligna que assola o mundo: Ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina. Cada versículo que nos chama atenção na Palavra, cada hino abençoado, cada mensagem revestida do Poder de Deus que temos contato (dentre outras formas) tem grandíssimas e preciosas promessas que nos fazem participantes da natureza celestial. Oh Aleluia! Cada linha da Palavra possui um Poder Divino tamanho que é capaz de acabar com todo o inferno. Porém, para que isso ocorra, conforme vimos acima, temos que fazer a nossa parte, pois a nossa Fé e obediência são fundamentais para que Ele possa agir em nosso favor.

A Palavra nos trás um exemplo de um homem que foi muito de Deus, porém, não deu atenção às ordens do Senhor e sucumbiu à concupiscência, o rei Davi.

Na primavera, época em que os reis saíam para a guerra, Davi enviou para a batalha Joabe com seus oficiais e todo o exército de Israel; e eles derrotaram os amonitas e cercaram Rabá. Mas Davi permaneceu em Jerusalém (II Sm 11:01 – NVI).

Embora fosse o tempo dos reis saírem à guerra, Davi não foi e mandou em seu lugar Joabe. Será que o rei havia perguntado ao Senhor se ele deveria ter ficado no palácio ao invés de partir para a batalha? Certamente que não, pois o Senhor que é onisciente, saberia dessa queda de Davi e evitaria a tragédia que ocorreu. Às vezes, nós temos que partir para a guerra, sob a orientação do Senhor e baseados na Palavra, contra o demônio que está por detrás da ação que está nos trazendo problemas como, por exemplo, quando o filho está nas drogas ou o cônjuge no adultério. Talvez essa guerra seja nossa e, com a orientação do Senhor, sairemos vitoriosos dela. 

E aconteceu que numa tarde Davi se levantou do seu leito, e andava passeando no terraço da casa real, e viu do terraço a uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista, e mandou Davi indagar quem era aquela mulher; e disseram: Porventura não é esta Bate-Seba, filha de Eliã, mulher de Urias, o heteu? Então enviou Davi mensageiros, e mandou trazê-la; e ela veio, e ele se deitou com ela (pois já estava purificada da sua imundícia); então voltou ela para sua casa (II Sm 11:01-04).

O Senhor, porém mandou o profeta Natã para repreendê-lo, que contou ao rei a história do pobre que tinha uma ovelha que tratava como aos filhos e o rico que tinha várias, então quando chegou visita o rico, ao invés de pegar uma das suas ovelhas, pegou a do pobre. Então Davi se irou contra aquele acontecimento e Natã disse que ele era aquele homem (II Sm 12). O rei reconheceu seu erro e pediu perdão a Deus.

Mesmo com o perdão do Senhor, além da mancha que ficou no “currículo” de Davi, houve consequências, porque, pois, ele desprezou a palavra do SENHOR, fazendo o mal diante de seus olhos. A Urias, o heteu, feriu à espada, e a sua mulher tomaste por mulher dele; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom, pois, não se apartou a espada jamais da sua casa, porquanto desprezou a Deus, e tomou a mulher de Urias, o heteu, para ser mulher dele (II Sm 12:09-10). O resultado foi que um de seus filhos, Amnom, se apaixonou por uma das irmãs de Absalão (filho de Davi), Tamar. Então, tomado por um plano diabólico arquitetado por Jonadabe, um de seus amigos, acabou violentando a Tamar (II Sm 13).

Portanto, ainda que durante toda a nossa vida tenhamos seguido à Palavra de Deus, nos desviado do mal, seguindo às orientações do Senhor, um único erro pode nos conduzir à perdição eterna, pois, desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniquidade, fazendo conforme todas as abominações que faz o ímpio, porventura viverá? De todas as justiças que tiver feito não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu, e no seu pecado com que pecou, neles morrerá (Ez 18:24).

Entretanto, o Senhor já providenciou o nosso escape dessa arapuca que o diabo quer montar em nossas vidas, pois nos deu grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiquemos participantes da natureza divina. Tomemos posse dessa bênção e utilizemos todas essas promessas para nos guiar diante das adversidades que encontrarmos. De posse delas, a vitória já está garantida, Em Nome de Jesus. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 10 de novembro de 2013

A resposta da oração depende de como recebemos a Palavra.



Versículos: Ne 01:01 – 02:04.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 02/11/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


As palavras de Neemias, filho de Hacalias: No mês de quisleu, no vigésimo ano, enquanto eu estava na cidade de Susã, Hanani, um dos meus irmãos, veio de Judá com alguns outros homens, e eu lhes perguntei acerca dos judeus que restaram, os sobreviventes do cativeiro, e também sobre Jerusalém. E eles me responderam: "Aqueles que sobreviveram ao cativeiro e estão lá na província, passam por grande sofrimento e humilhação. O muro de Jerusalém foi derrubado, e suas portas foram destruídas pelo fogo" (Ne 01:01-03 – NVI).

Às vezes, mesmo a pessoa sendo de Deus, o ataque do inimigo pode ser de tamanha intensidade que, para a pessoa que o sofreu, aparentemente nada mais resta a fazer senão esperar a destruição total, afinal, quase nada mais pode ser feito. Esse não é o caminho. O Senhor Deus nos demonstrou através de diversas passagens na Palavra que Ele pode transformar totalmente uma vida, assim como Ele fez com Jó, o qual o próprio Senhor Deus diz ao diabo que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal (Jó 01:08), todavia, o inimigo obteve permissão para tocar na vida dele. Mas por que o inimigo pode tocá-lo?

Se observarmos o início do capítulo, veremos que Jó tinha receio que seus filhos estivessem blasfemando contra o Senhor, pois iam seus filhos à casa uns dos outros e faziam banquetes cada um por sua vez; e mandavam convidar as suas três irmãs para comerem e beberem com eles. E sucedia que, tendo decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó e os santificava; e, levantando-se de madrugada, oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; pois dizia Jó: Talvez meus filhos tenham pecado, e blasfemado de Deus no seu coração. Assim o fazia Jó continuamente (Jó 01:04-05 – NVI).

Esse medo de Jó causou-lhe grande dor, pois certo dia, quando seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho em casa do irmão mais velho, veio um mensageiro a Jó e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasciam junto a eles; e deram sobre eles os sabeus, e os tomaram; mataram os moços ao fio da espada, e só eu escapei para trazer-te a nova. Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu e queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu; e só eu escapei para trazer-te a nova. Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Os caldeus, dividindo-se em três bandos, deram sobre os camelos e os tomaram; e mataram os moços ao fio da espada; e só eu escapei para trazer-te a nova. Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Teus filhos e tuas filhas estavam comendo e bebendo vinho em casa do irmão mais velho; e eis que sobrevindo um grande vento de além do deserto, deu nos quatro cantos da casa, e ela caiu sobre os mancebos, de sorte que morreram; e só eu escapei para trazer-te a nova (Jó 01:13-19 – NVI).

Por causa desse medo, Jó não somente perdeu suas posses, como também seus próprios filhos, afinal, como já estudamos, essa era a porta aberta na vida de Jó, que permitiu que o inimigo entrasse e armasse seus laços, atacando a vida dele como um todo, afinal, a Palavra de Deus diz que um abismo chama outro abismo (Sl 42:07). O mesmo tem acontecido nas vidas de muitas pessoas que são de Deus. Devido ao temor de alguma ação do inimigo, alguns de nós, infelizmente, temos perdido bênçãos, curas, libertações, inexplicáveis aos olhos humanos, o que é algo terrível. Não podemos deixar espaço para o medo em nossos corações.

No caso de Jó, não bastasse a perda de suas posses e, principalmente, de seus filhos, saiu, pois, Satanás da presença do Senhor, e feriu Jó de úlceras malignas, desde a planta do pé até o alto da cabeça. E Jó, tomando um caco para com ele se raspar, sentou-se no meio da cinza (Jó 02:07-08 – NVI). Mais uma lição para nós. Não bastasse, por exemplo, perdermos o nosso emprego e um ente querido, ainda estamos passando por problemas no casamento, na saúde, com nossos filhos, etc. Ocorre que, ao invés de reconhecermos que o medo que sentimos foi uma porta que deixamos aberta para o inimigo entrar, entrarmos na presença do Senhor, pedimos perdão por isso e Seu auxílio para nos livrar dessas investidas malignas, agimos como Jó, pegando um caco para raspar esse problema (arrumamos uma desculpa para justificarmos essa situação, um culpado, etc) e nos sentamos em meio às cinzas (permanecemos de luto, aguardando que a misericórdia do Senhor se manifeste em nossas vidas e nos livre desses transtornos).

Todavia, o Senhor não deixou Jó nessa situação, afinal, depois que Jó orou por seus amigos, o Senhor o tornou novamente próspero e lhe deu em dobro tudo o que tinha antes. Todos os seus irmãos e irmãs, e todos os que o haviam conhecido anteriormente vieram comer com ele em sua casa. Eles o consolaram e o confortaram por todas as tribulações que o Senhor tinha trazido sobre ele, e cada um lhe deu uma peça de prata e um anel de ouro. O Senhor abençoou o final da vida de Jó mais do que o início. Ele teve catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de boi e mil jumentos. Também teve ainda sete filhos e três filhas. À primeira filha deu o nome de Jemima, à segunda o de Quézia e à terceira o de Quéren-Hapuque. Em parte alguma daquela terra havia mulheres tão bonitas como as filhas de Jó, e seu pai lhes deu herança junto com os seus irmãos. Depois disso Jó viveu cento e quarenta anos; viu seus filhos e os descendentes deles até a quarta geração. E então morreu, em idade muito avançada (Jó 42:10-17 – NVI).

Jó, que perdeu tudo, obteve tudo de volta, não da mesma maneira que ele havia perdido, mas multiplicado, uma vez que entrou em oração, no caso dele, depois que orou por seus amigos.

Voltando ao caso de Neemias, veremos que ele também orou, pois, ele diz: Quando ouvi essas coisas, sentei-me e chorei. Passei dias lamentando, jejuando e orando ao Deus dos céus (Jó 42:04 – NVI).

É dessa forma que conseguiremos nos reerguer de diante de um ataque (seja ele intenso, moderado ou leve) do inimigo, pois a oração é um diálogo nosso com o Senhor, onde nós levamos a Ele o nosso problema, e Ele responde como devemos agir, através de Sua Palavra.

Veremos agora, como isso se deu com Neemias, pois ele orou como se por “tópicos” iniciando com ele levando os seus problemas ao Senhor e recapitulando aquilo que o Senhor Deus dizia, na época, em Sua Lei:

E disse: Ah! Senhor Deus dos céus, Deus grande e terrível! Que guarda a aliança e a benignidade para com aqueles que o amam e guardam os seus mandamentos; estejam, pois, atentos os teus ouvidos e os teus olhos abertos, para ouvires a oração do teu servo, que eu hoje faço perante ti, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que temos cometido contra ti; também eu e a casa de meu pai temos pecado. De todo nos corrompemos contra ti, e não guardamos os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos, que ordenaste a Moisés, teu servo. Lembra-te, pois, da palavra que ordenaste a Moisés, teu servo, dizendo: Vós transgredireis, e eu vos espalharei entre os povos. E vós vos convertereis a mim, e guardareis os meus mandamentos, e os cumprireis; então, ainda que os vossos rejeitados estejam na extremidade do céu, de lá os ajuntarei e os trarei ao lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o meu nome. Eles são teus servos e o teu povo que resgataste com a tua grande força e com a tua forte mão. Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo, e à oração dos teus servos que desejam temer o teu nome; e faze prosperar hoje o teu servo, e dá-lhe graça perante este homem. Então era eu copeiro do rei (Jó 42:05-11).

Então veio a resposta do Senhor. Sucedeu, pois, no mês de Nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes, que estava posto vinho diante dele, e eu peguei o vinho e o dei ao rei; porém eu nunca estivera triste diante dele. E o rei me disse: Por que está triste o teu rosto, pois não estás doente? Não é isto senão tristeza de coração; então temi sobremaneira (Ne 02:01-02).

Será que o rei reparava no semblante de todos os seus servos, seus empregados? Obviamente que não, mas algo o fez prestar atenção na tristeza de Neemias: o toque do Senhor.

Meus irmãos e irmãs, eu não sei o problema que cada um está passando, qual é a complexidade dele, mas tenho certeza que se entrarmos em oração diante do Senhor, baseado em Sua Palavra, Ele enviará uma resposta que virá de alguma maneira que eu também não sei (através de uma mensagem, de um hino, uma Palavra, na leitura bíblica, etc). Creiamos nisso, Em Nome de Jesus!

E disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como não estaria triste o meu rosto, estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas a fogo? E o rei me disse: Que me pedes agora? Então orei ao Deus dos céus, e disse ao rei: Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a reedifique (Ne 02:03-05).

Neemias, não somente obteve autorização do rei para ir à sua cidade para reerguer seus muros, como também cartas do dele para passar por outros reinados e também madeira da floresta real para fazer as vigas das portas da cidade.  Deus faz muito mais do que pedimos ou pensamos.

Jó recebeu tudo aquilo que havia perdido multiplicado, assim como Neemias recebeu não somente a autorização do rei para reerguer os muros de sua cidade, mas parte do material necessário para isso, além de indicações do rei para que pudesse atravessar outros territórios sem ser sofrer problemas durante a trajetória.

Portanto, a resposta da oração que fazemos, depende da maneira como recebemos a Palavra. Quando oramos baseados nas Escrituras e, ao recebermos a resposta do Senhor, acolhemos esse recado da maneira orientada por Ele e em terra boa, obviamente que essa semente ira germinar, transformando-se em uma grande árvore cheia de frutos. Todavia, se não seguirmos as orientações e a plantarmos em um terreno sem nutrientes, nada irá nascer ali, a não ser a decepção. Oremos então por nossos problemas, aguardemos a resposta do Senhor e então plantemos essa semente em nosso melhor solo, o nosso coração repleto da Palavra de Deus. Eu sou limitado. Que o Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Oremos antes da tentação – 2°.



Versículos: Lc 22: 39-46.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 01/11/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram. E quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação (Lc 22:39-40).

Jesus mandou os discípulos orarem para não entrarem em tentação. O recado é o mesmo para todos nós. Infelizmente, costumamos orar, nos consagramos, buscarmos a Deus quando a situação está complicada para nós, não é mesmo? Contudo, deveríamos fazer isso o tempo todo, mesmo quando tudo nos vai bem, pois não sabemos quando virá a investida do inimigo em nossas vidas, afinal, se o dono da casa soubesse a que hora da noite o ladrão viria, ele ficaria de guarda e não deixaria que a sua casa fosse arrombada (Mt 24:43 – NVI). Ela fatalmente virá, pois Jesus nos disse que no mundo teríamos aflições (Jo 16:33), no entanto, para aqueles que oram antes dessa tentação, o inimigo os encontra fortalecidos no Senhor e na Palavra o que significa, para o diabo, que essa batalha já estará perdida.

E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua (Lc 22:41-42). A vontade de Jesus, enquanto um homem como qualquer um de nós o é, era de que aquilo que se aproximava (a crucificação) fosse afastado dele, mas como servo do Senhor, Ele colocou a vontade de Deus acima da Sua.

Infelizmente não é assim que costumamos agir, pois, diante de algo que nos agrada, oramos ao Senhor para que Ele não deixe que nada dê errado em relação a aquele assunto, enquanto deveríamos agir exatamente ao contrário, pedindo que Ele não deixe que nada dê certo, se aquele não for o Seu plano para as nossas vidas. Por não consultarmos ao Senhor e não questionarmos o Seu plano para cada um de nós em muitas coisas que fazemos (não estamos falando de pecado, pois isso é errado e ponto final, mas de coisas que não estão em desacordo com a Palavra como, por exemplo, uma mudança de emprego, uma sociedade a ser criada, um pedido de namoro, o matrimônio a ser tomado, etc) muitas vezes nós nos vemos em meio a problemas muito sérios, afinal de contas, muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor (Pv 19:21 – NVI).

E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia (Lc 22:41-43). Quando nos colocamos diante do Senhor, antes mesmo que a tentação se faça presente, o Senhor manda um anjo (não necessariamente a figura de um anjo, mas uma Palavra, um hino, uma mensagem, etc) que nos fortalece para enfrentarmos o problema que virá. Agora, por que Jesus apartou-se deles para orar?

Porque a Palavra nos diz: andarão dois juntos, se não estiverem de acordo (Am 03:03)? Como poderia o Senhor orar junto aos discípulos que, conforme vimos na resposta de Pedro que contra-argumentou o Senhor, não estavam em um mesmo espírito que Ele?

Eis mais um recado do Senhor para nós. Quando formos orar, eventualmente e conforme orientações que o Senhor nos passar, talvez tenhamos que nos “afastar” um pouco daqueles que possam atrapalhar essa busca pelo Senhor. Por exemplo, se estivermos orando em busca de uma cura, talvez tenhamos que nos afastarmos daquele amigo que diz que “não adianta mais fazermos isso, afinal, a doença já se espalhou por nosso corpo”.

E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão. E, levantando-se da oração, veio para os seus discípulos, e achou-os dormindo de tristeza (Lc 22:44-45). Se nós não oramos, quando o inimigo faz sua investida contra nós, nos encontra dormindo de tristeza, isso é, totalmente alheios à Palavra e à Presença de Deus em nossas vidas, o que nos torna uma presa fácil para ele. Aquele que dorme é uma vítima fácil para qualquer ladrão, pois está totalmente fora de si, distante da realidade. O mesmo acontece em nossa vida espiritual.

E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que não entreis em tentação (Lc 22:46). Se observarmos bem, veremos que o versículo 46 é bem parecido com o 40. A diferença é que, no último, Jesus disse para os discípulos se levantarem. A oração faz isso conosco, pois ela nos levanta e nos coloca despertos para os ataques do inimigo, o que anula o “efeito surpresa” de suas investidas. A oração levanta todos nós que a fizermos, independentemente do “estado” que estejamos (início da tentação, já sendo atacados por ela, etc).

Portanto, vimos que temos que orar antes mesmo da tentação se manifestar em nossas vidas. Não que seja errado orarmos quando já estivermos caídos, ao contrário, temos que orar mais e mais nessa situação, porém, se tivéssemos começado antes, definitivamente não estaríamos na situação que, talvez, estejamos atravessando. Para todos nós que estamos sofrendo tentações, eis um momento muito propício para começarmos a orar. Façamos isso imediatamente. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!