Versículos:
Mt 09:01-07; 17:14-18, Lc 04:38-39, Rm 08:10-14 e I Co 12:01-07.
Pregador:
Pr. Jayme de Amorim Campos
Local:
Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 22/11/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Data 22/11/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em
todos (I Co 12:06 – NVI).
Se crermos no Senhor Jesus, os sinais nos seguirão e em Seu nome
expulsaremos os demônios (Mc 16:17). Porém, nem todas as pessoas estão
oprimidas por espíritos malignos tem de manifestar, cair para que eles sejam
expulsos. Algumas vezes é necessária a oração clássica para expulsar o mal, em
outros casos é necessária apenas uma interseção e essa pessoa fica liberta. Há
casos ainda que é necessário que nos dirijamos à própria ação que está nos
atacando (uma dor, ou uma doença, por exemplo) e a repreendemos para que sua
atividade cesse em nossas vidas.
Vejamos, na Palavra, exemplos de como devemos proceder, nas mais diversas
áreas de nossas vidas, que o Senhor Jesus nos deixou.
E, entrando no barco, passou para o outro lado, e chegou à sua cidade. E
eis que lhe trouxeram um paralítico, deitado numa cama. E Jesus, vendo a fé
deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo, perdoados te são os teus
pecados (Mt 09:01-02). Essa passagem é muito conhecida, possui uma série de
ensinamentos que veremos superficialmente nessa mensagem, pois nosso foco de
estudo é outro hoje.
Jesus, antes de tomar qualquer atitude em relação àquele homem paralítico,
inicialmente, olhou para a Fé daqueles que o traziam. Será que não é esse o
motivo para não termos nossas orações atendidas? Será que o Senhor está
enxergando a Fé o suficiente para entrar em ação nas nossas vidas? Na
seqüência, o Senhor pede para o homem ter bom ânimo e, em seguida, perdoa os
seus pecados. Mais um ensino para nós. Será que estamos com bom ânimo,
animados, felizes com a possibilidade de ter nossos pecados perdoados, ou algo
“sórdido” que nos dá lucro, prazer, etc, ainda está escondido em nossos
corações e estamos tristes por ter que abandonar isso?
E eis que alguns dos escribas diziam entre si: Ele blasfema. Mas Jesus, conhecendo
os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações (Mt
09:03-04)? Não podemos esquecer que Jesus conhece os nossos pensamentos.
Portanto, de nada adianta querermos a nossa libertação de algo da boca para
fora, se em nossos pensamentos ela permanecer presente.
Pois, qual é mais fácil? dizer: Perdoados te são os teus pecados; ou dizer:
Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra
autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma a
tua cama, e vai para tua casa. E, levantando-se, foi para sua casa (Mt 09:05-07).
Jesus nos ensina nessa passagem que Ele tem o poder, tanto para perdoar os
nossos pecados, quanto para nos curar de qualquer enfermidade. Ora, então por
que não nos dirigimos ao mal que nos ataca e Em Nome de Jesus o repreendemos e
ordenamos a sua retirada de nossas vidas?
Nesse caso, vimos que Jesus perdoou os pecados daquele homem. Conosco, a
situação é a mesma. Jesus está pronto para perdoar os nossos pecados e, caso
eles estejam presentes em nossas vidas, não adianta tentarmos nenhuma
aproximação do Senhor que não seremos atendidos. Com pecado existente em nossas
vidas, o Senhor não poderá nos ajudar quando necessitarmos.
Vejamos uma outra maneira que o Senhor atuou.
Em um outro caso, Jesus agiu de forma semelhante. Quando chegaram onde
estava a multidão, um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se diante dele e
disse: "Senhor, tem misericórdia do meu filho. Ele tem ataques e está
sofrendo muito. Muitas vezes cai no fogo ou na água. Eu o trouxe aos teus
discípulos, mas eles não puderam curá-lo". Respondeu Jesus: "Ó
geração incrédula e perversa, até quando estarei com vocês? Até quando terei
que suportá-los? Tragam-me o menino". Jesus repreendeu o demônio; este
saiu do menino e, desde aquele momento, ele ficou curado (Mt 17:14-18 – NVI).
Em outra situação, porém, Jesus agiu de maneira completamente diferente.
Jesus saiu da sinagoga e foi à casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre
alta, e pediram a Jesus que fizesse algo por ela. Estando ele em pé junto dela,
inclinou-se e repreendeu a febre, que a deixou. Ela se levantou imediatamente e
passou a servi-los (Lc 04:38-39 – NVI). Agora, Jesus se dirigiu diretamente à
febre da sogra de Simão e a repreendeu. Portanto, temos que ter discernimento
para saber quando devemos agir e de que forma. Caso não tenhamos isso, peçamos
ao Senhor que nos capacite com essa virtude e com a Sua sabedoria para sabermos
como agirmos em cada caso.
Não adianta acharmos que todas situações que atravessarmos serão resolvidas
da mesma forma. Pode ocorrer, até mesmo, que uma situação que, eventualmente,
já tenha ocorrido conosco, tenha orientação do Senhor para ser tratada de modo
completamente diferente. Por exemplo, não é porque ficamos curados de uma dor
de cabeça através de uma oração onde mandamos o inimigo embora, que isso vá
ocorrer sempre dessa forma. Talvez, na próxima vez, tenhamos que nos dirigir a
essa dor e repreenda-la, diretamente, assim como Jesus fez com a febre. Jesus é
quem nos deve guiar para tomarmos a decisão certa.
Irmãos, quanto aos dons espirituais, não quero que vocês sejam ignorantes.
Vocês sabem que, quando eram pagãos, de uma forma ou de outra eram fortemente
atraídos e levados para os ídolos mudos. Por isso, eu lhes afirmo que ninguém
que fala pelo Espírito de Deus diz: "Jesus seja amaldiçoado"; e
ninguém pode dizer: "Jesus é Senhor", a não ser pelo Espírito Santo.
Há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diferentes tipos de ministérios,
mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus
quem efetua tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito,
visando ao bem comum (I Co 12:01-07 – NVI).
Com vimos acima, não devemos ser “ignorantes espirituais” (entendamos aqui
a palavra “ignorantes” não no sentido pejorativo, mas como desconhecedores),
afinal de contas, temos que buscar a manifestação do Espírito, pois é Ele quem
nos capacita com o discernimento necessário para vermos qual diretriz devemos
tomar. Repetindo, caso ainda não tenhamos isso, busquemos ao Senhor para nos
dar essa capacidade abençoada.
E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do
pecado, mas o espírito vive por causa da justiça. E, se o Espírito daquele que
dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos
ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu
Espírito que em vós habita. De maneira que, irmãos, somos devedores, não à
carne para viver segundo a carne. Porque, se viverdes segundo a carne,
morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus
(Rm 08:10-14).
Ser guiado pelo Santo Espírito e ser filho do Senhor Deus significa, em
outras palavras, fazer a mesma coisa, e da mesma forma, que Ele próprio faria.
Agindo dessa forma estaremos concordando com aquilo que Ele falou, não
ocorrendo divisão (diferentes pensamentos ou entendimentos) entre nós e o
Senhor, pois Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes
na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos (Jo 08:31). Além
disso, como poderemos andar com Jesus se não concordarmos com o que Ele nos
ensinou, pois, porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo (Am
03:03)?
Portanto, vimos que cada situação complicada que passamos em nossas vidas
deve ser analisada, individualmente, na Presença do Senhor Jesus. Cada situação
pode ser resolvida de diferentes maneiras e de acordo coma as Sua orientações.
Caso ainda não tenhamos esse discernimento espiritual necessário, busquemos o
Senhor que Ele nos dará com a maior satisfação e amor. Todavia, se houver
pecado em nossas vidas, temos que, primeiro, nos livrarmos dele pedindo perdão
ao Senhor por nossos erros (além da pessoa contra quem pecamos, se for o caso).
Depois que fizermos isso, o Senhor estará ao nosso lado nas batalhas nos
orientando, dentre as diferentes formas de atuação, a melhor maneira de
vencê-las. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!
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