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domingo, 29 de janeiro de 2012

Como a nossa vida deve ser.


Versículos: Fp 01:11, II Co 02:14, Is 35:10 e Jo 16:22.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 28/01/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus (Fp 01:11).

Aqui está um breve resumo de como cada um de nós deve ser, aos olhos do Senhor: cheios dos frutos de justiça, por Jesus Cristo, para louvor e glória de Deus. Mas quais são esses frutos de justiça? São todas as Promessas e Revelações presentes na Palavra de Deus e que estão à nossa disposição para entrar em ação, bastando que apenas tomemos nossa posição em Cristo Jesus para que elas ocorram.

Claro que nenhum de nós deve, por exemplo, querer uma doença em nossos corpos, porém, caso ela ocorra, não exaltemos esse mal, mas sim o fruto da justiça feito por Jesus Cristo no Calvário, que é a nossa cura. Basta que invoquemos o Nome do Senhor para nos libertar dessa obra maligna. Temos que ter em mente que a doença não está em nosso corpo para mostrar o “poder do inimigo”, mas sim para glória e louvor de Deus e que, através da nossa libertação, muitas pessoas conhecerão a majestade do Senhor e se converterão a Ele. Novamente, deixando bem claro, não devemos orar para Deus colocar uma doença em nosso corpo para depois nos curar para a Sua glória, mas, caso a doença ocorra, glorifiquemos ao Senhor por já ter operado a nossa cura em Jesus Cristo.

Precisamos ter em mente que o Senhor jamais perdeu ou perderá uma batalha e o mesmo serve para aqueles que estão debaixo de Sua autoridade, uma vez que graças a Deus, que sempre nos conduz vitoriosamente em Cristo e por nosso intermédio exala em todo lugar a fragrância do seu conhecimento (II Co 02:14 – NVI). Não há como ser conduzido por Jesus de maneira perdedora, somente vitoriosamente e o odor dessa vitória espalhará, o conhecimento da Obra de Jesus Cristo, por todos que estão à nossa volta.
   
Não importa qual problema estejamos enfrentando, jamais devemos ficar tristes por sermos alvos do inimigo, afinal na companhia do Senhor, só há espaço para a alegria, afinal Jesus já nos resgatou de todos os nossos infortúnios para vivermos ao lado de Deus, e os que o Senhor resgatou voltarão. Entrarão em Sião com cantos de alegria; duradoura alegria coroará suas cabeças. Júbilo e alegria se apoderarão deles, e a tristeza e o suspiro fugirão (Is 35:10 – NVI). Notemos que o Senhor usa o termo “alegria” por três oportunidades, será que é por acaso? Obviamente que não, é para mostrar o quanto é importante nos alegramos em Sua Presença.

Portanto, enquanto estivermos nesse mundo estaremos propensos às investidas do inimigo, até mesmo o irmão (ou a irmã) que mais busca estar perto de Deus está sujeito a isso, afinal o próprio Senhor Jesus disse que no mundo teríamos aflições (Jo 16:33), porém, mesmo em um momento de aparente “perda”, de uma batalha, não devemos nos desanimar, pois o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Sl 30:05). Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará (Jo 16:22). Chegará o momento em que ninguém conseguirá tirar a alegria do Senhor de nós, seja a situação qual for.

Logo, a nossa vida deve ser cheia dos frutos de justiça (a cura, a prosperidade, a santidade, a alegria, etc) não apenas para o nosso bem, mas para a Glória e Louvor de Deus, através de Seu Filho Jesus Cristo. Lembremos, Ele nunca perdeu uma batalha sequer, e não será agora que isso mudará, pois Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente (Hb 13:08). Que o Senhor fale mais a cada coração. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Devemos olhar para Jesus.


Versículos Mt 09:32-33; 17:17-18, Lc 04:38-39, Jo 14:12-14, At 03:01-07; 16:16-18, Rm 01:16, I Co 01:18 e Hb 12:02.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 27/01/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus (Hb 12:02).

Definitivamente, como já vimos anteriormente, o nosso modelo maior é o Senhor Jesus. Porém, infelizmente, algumas pessoas tem colocado seus olhos na placa denominacional de uma igreja, no pastor “A”, no bispo “B” ou no irmão “C”. A Palavra é clara, devemos olhar para Jesus, o autor e consumador da nossa Fé.

Olhar para Jesus nada mais é do que fazer o mesmo que Ele faria nas mais diversas situações, como agiria, o que falaria. E como sabemos tudo isso a respeito dEle. Através da Palavra. Vejamos o Senhor Jesus em ação. 

E, havendo-se eles retirado, trouxeram-lhe um homem mudo e endemoninhado. E, expulso o demônio, falou o mudo; e a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel (Mt 09:32-33). Ao ser procurado por pessoas que trouxeram um homem possuído pelo demônio, Jesus expulsou ao inimigo de modo que o homem voltou a falar. Ao sermos confrontados com a mesma situação (uma possessão maligna), eis a maneira como devemos agir, pois, o Senhor disse que, aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai (Jo 14:12 – NVI), e eu farei o que vocês pedirem em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho (Jo 14:13 – NVI), ou seja, além de podermos fazer o mesmo que Ele, nós temos ainda uma procuração assinada pelo próprio Senhor Jesus que é o Seu Nome para confrontar qualquer espírito do inferno.

Em outra passagem, respondeu Jesus: "Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los? Tragam-me o menino". Jesus repreendeu o demônio; este saiu do menino e, desde aquele momento, ele ficou curado (Mt 17:17-18 – NVI). Novamente Jesus expulsou o inimigo da vida de uma pessoa. Então quer dizer que todas as vezes temos que expulsar os espíritos malignos para Deus operar? Obviamente que não, pois, nem sempre o que nos aflige (a nós ou a uma outra pessoa) é possessão, pode ser também uma opressão. Vejamos mais uma vez um exemplo de Jesus.

Jesus saiu da sinagoga e foi à casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre alta, e pediram a Jesus que fizesse algo por ela. Estando ele em pé junto dela, inclinou-se e repreendeu a febre, que a deixou. Ela se levantou imediatamente e passou a servi-los (Lc 04:38-39 – NVI). Notemos que, nesse caso, Jesus não expulsou o inimigo daquela mulher, mas Ele dirigiu-se diretamente ao problema e o repreendeu.

Temos que ter esse discernimento espiritual, assim como tinha Jesus, para saber quando devemos expulsar o inimigo (possessão) e quando devemos nos dirigir diretamente ao problema (opressão) e repreendê-lo. Caso não tenhamos essa aptidão, entremos em oração firme diante do Senhor Deus e peçamos a Ele que capacite os nossos “olhos espirituais” para que enxerguemos o posicionamento a ser tomado.

Para entendermos um pouco mais essa diferença entre possessão e opressão, vejamos os apóstolos colocando em prática esse ensinamento de Jesus, primeiramente com Paulo e na seqüência com Pedro e João.

Certo dia, indo nós para o lugar de oração, encontramos uma escrava que tinha um espírito pelo qual predizia o futuro. Ela ganhava muito dinheiro para os seus senhores com adivinhações. Essa moça seguia a Paulo e a nós, gritando: "Estes homens são servos do Deus Altíssimo e lhes anunciam o caminho da salvação". Ela continuou fazendo isso por muitos dias. Finalmente, Paulo ficou indignado, voltou-se e disse ao espírito: "Em nome de Jesus Cristo eu lhe ordeno que saia dela!” No mesmo instante o espírito a deixou (At 16:16-18 – NVI). Essa passagem possui várias instruções para nós.

Notemos que, aparentemente, a mulher tomada por um espírito de adivinhação, exaltava a qualidade de servos do Senhor de Paulo e Silas. Tomemos muito cuidado com isso, pois essa pode ser a estratégia que o inimigo poderá usar para que a soberba entre no coração do homem (ou mulher) de Deus para conduzi-lo(a) à destruição, afinal a soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda (Pv 16:18). Tomemos cuidado, visto que, atrás de um aparente “elogio”, pode estar armada a arapuca do inimigo.

Uma segunda lição é que Paulo possuía a capacidade de discernir a opressão da possessão, assim como Jesus, pois dirigiu-se ao espírito que oprimia àquela mulher e usou a procuração que vimos agora a pouco (o Nome de Jesus) para expulsá-lo.

Já com Pedro e João, a coisa foi um pouco diferente. E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola. E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa. E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram (At 03:01-07). Assim como anteriormente, temos uma série de ensinos nessa passagem, porém hoje vamos estudar apenas a que se refere à opressão.

Pedro e João agiram da mesma forma que Paulo? Não, pois no caso aleijado não se tratava de alguém endemoninhado, mas sim oprimido por uma enfermidade de nascença que o impedia de andar. Portanto, nem sempre precisaremos orar e expulsar o inimigo, há momentos em que precisaremos nos dirigir diretamente àquilo que nos tem infortunado. Cabe a nós buscarmos essa visão espiritual no Senhor.

Jesus é aquele que pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Não importa se alguém tem zombado de nossa Fé, nos chamado de alienados, de loucos, não temos porque nos envergonhar de Jesus, assim como disse Paulo, não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego (Rm 01:16 – NVI).

Logo, devemos olhar para o Senhor Jesus Cristo, não só em relação ao que estudamos hoje (opressão e possessão), mas em absolutamente tudo, no perdão dado às outras pessoas, na forma como Ele buscava o Pai, como ensinava as pessoas, etc. Ora, mas é loucura falar com a febre, chamar um morto à vida (assim como Ele fez com Lázaro), ou ainda perdoar a mulher (ou o homem) que tirou o cônjuge de casa. Para aqueles que ainda estão no mundo pode ser, pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus (I Co 01:18 – NVI). Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Guardemo-nos do malígno


Versículos: Tg 01:27; Jo 12:31, 10:01, 14:30, 16:11; I Jo 03:08, 01:08-10 e Cl 02:15.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 19/06/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).

A religião (neste caso significa contato, intimidade, maneira de servir a Deus, de se dirigir a Ele) pura e imaculada para com Deus, o Pai, é visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo (Tg 01:27).

Os órfãos são aqueles que não tem a proteção de seu pai (aqueles que ainda não conhecem verdadeiramente a Deus), já as viúvas são aquelas que não tem mais seu companheiro, seu cúmplice para as proteger (aqueles que já estiveram debaixo da proteção de Deus e agora estão vivendo longe dos caminhos do Senhor).

Visitar as viúvas e os órfãos significa levar a Palavra de Deus a aqueles que estão desprotegidos, sem defesa. Essa é uma de nossas obrigações, levar a boa notícia a quem quer que seja que esteja desprotegido contra as ações do inferno. Além disso, precisamos guardar-nos da corrupção do mundo.

Precisamos nos guardar do príncipe deste mundo, afinal agora é o juízo desse mundo e ele será expulso (Jo 12:31). O maligno não entrou no mudo pela porta do curral das ovelhas (nascimento materno), mas por outra parte, então ele é ladrão e salteador (Jo 10:01). O Senhor Jesus nasceu através de uma virgem pela graça do Espírito Santo, porque só Deus possui a vida, já o diabo não conseguiria porque ele é a morte.

Ora, aquele que anda fazendo a vontade do diabo não está se guardando da corrupção do mundo, está em pecado e quem assim o está é dele, porque o diabo peca desde o princípio e, para desfazer suas obras, o Filho de Deus se manifestou (I Jo 03:08), e o pior, quem comete o pecado se afasta de Jesus, pois o Senhor não falará muito com ele, pois se aproxima do príncipe deste mundo e nada tem ele no Senhor (Jo 14:30). O diabo está julgado (Jo 16:11) e despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou, o Senhor Jesus, em si mesmo (Cl 02:15).

Todos nós nascemos em pecado devido ao pecado original cometido por Adão e Eva, então não adianta dizermos que nunca pecamos, pois enganamo-nos a nós mesmos e não há verdade em nós (I Jo 01:08), mas se confessarmos nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoá-los todos e nos purificar de toda a injustiça (I Jo 01:09), porém se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós (I Jo 01:10).    

Então, se estamos em pecado, peçamos perdão a Deus e deixemos essa transgressão de lado, se fizemos algo de errado com alguém (adulteramos, defraudamos, enganamos, etc), precisamos procurar a pessoa, contar toda a verdade e pedir seu perdão já que, se não fizermos isso, no dia do juízo o Senhor colocará seus olhos sobre nós, e exporemos publicamente os nossos erros e ainda vamos para o inferno. É melhor pagarmos o preço que for necessário aqui e nos salvarmos por toda eternidade. Lembremos sempre de nos guardar do maligno. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Pode ser que dependa de nós.


Versículos Mc 07:24-30 e 09:14-29.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 21/01/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Quando chegaram onde estavam os outros discípulos, viram uma grande multidão ao redor deles e os mestres da lei discutindo com eles. Logo que todo o povo viu Jesus, ficou muito surpreso e correu para saudá-lo. Perguntou Jesus: "O que vocês estão discutindo?" Um homem, no meio da multidão, respondeu: "Mestre, eu te trouxe o meu filho, que está com um espírito que o impede de falar. Onde quer que o apanhe, joga-o no chão. Ele espuma pela boca, range os dentes e fica rígido. Pedi aos teus discípulos que expulsassem o espírito, mas eles não conseguiram" (Mc 09:14-18 – NVI).

Infelizmente, essa é uma realidade a que muitas pessoas têm passado nos dias atuais: quando o inimigo o(a) apanha, joga a pessoa no chão e faz a pessoa sair de si própria (assim como o rapaz da passagem acima), os tão comuns “cinco minutos”. Para alguns, isso se traduz em uma irritabilidade muito forte e que, passados os primeiros instantes a pessoa retorna a si e envergonha-se do que fez ou falou. Para outras é a prostituição, quando a pessoa retorna a si, sente-se enojada por ter tido tal intimidade com alguém, outros com as drogas, outros ainda com o fanatismo religioso, dentre tantas outras situações.

Respondeu Jesus: "Ó geração incrédula, até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los? Tragam-me o menino". Então, eles o trouxeram. Quando o espírito viu Jesus, imediatamente causou uma convulsão no menino. Este caiu no chão e começou a rolar, espumando pela boca (Mc 09:19-20 – NVI). Conosco pode ocorrer o mesmo, pois, quando o inimigo vê Jesus em nossas vidas, ele sabe que o seu reinado de trevas está com os dias contados, logo, ele pode partir para cima de nós com um ataque poderoso para nos fazer desistir de ter o Senhor Jesus em nossos corações.

Jesus perguntou ao pai do menino: "Há quanto tempo ele está assim?” "Desde a infância", respondeu ele. "Muitas vezes o tem lançado no fogo e na água para matá-lo. Mas, se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos” (Mc 09:21-22 – NVI). Será que Jesus não sabia das respostas que o homem daria? Claro que sim, afinal Ele era Deus, entretanto, aquela foi a chance que o Senhor deu àquele rapaz para que ele olhasse para trás e visse que o problema não estava nos discípulos, mas sim nele próprio.

"Se podes?", disse Jesus. "Tudo é possível àquele que crê”. Imediatamente o pai do menino exclamou: "Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!" (Mc 09:23-24 – NVI). Jesus começou a conversar com aquele homem de modo a conduzi-lo a uma confissão de sua incredulidade. Quem sabe esse recado não seja para nós? Pode ser que uma série de homens e mulheres de Deus tenham orado por cada um de nós, mas isso de nada adiantou e nem vai adiantar, pois não é a igreja “A” ou a congregação “B” ou o pastor “C” que está sem o “fogo do Senhor” para derramar sobre nós, mas o problema está em nós mesmos, pois escondemos, por exemplo, uma mágoa em nosso coração, um desejo proibido, ou simplesmente não cremos verdadeiramente que o Senhor é Deus para se manifestar em nossas vidas, desse modo, o Senhor não pode operar maravilhas em nosso viver.

E, levantando-se dali, foi para os termos de Tiro e de Sidom. E, entrando numa casa, não queria que alguém o soubesse, mas não pôde esconder-se; porque uma mulher, cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele, foi e lançou-se aos seus pés. E esta mulher era grega, sirofenícia de nação, e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio. Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos; porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos (Mc 07:24-27).

Que palavra mais dura de Jesus para aquela mulher. Lembrando que ela era grega, o povo dotado da sabedoria na época de Jesus, e sirofenícia de nação, ou seja, descendente de pessoas corajosas, povo de combate e também dotado de grande capacidade, haja vista que o alfabeto fonético fenício é considerado o ancestral dos alfabetos modernos. Ora, sendo uma pessoa de tamanha capacidade, ao ouvir Jesus chamá-la de “cachorra” ela reagiu esbravejando, “jogando na cara” de Jesus a sua ascendência? Não, vejamos a seguir como ela conseguiu a sua benção.

Ela, porém, respondeu, e disse-lhe: Sim, Senhor; mas também os cachorrinhos comem, debaixo da mesa, as migalhas dos filhos. Então ele disse-lhe: Por essa palavra, vai; o demônio já saiu de tua filha. E, indo ela para sua casa, achou a filha deitada sobre a cama, e que o demônio já tinha saído (Mc 07:28-30). Mas que mulher extraordinária. Ela soube se colocar no seu lugar e, por causa disso, teve a sua filha liberta. Oh meu irmão, minha irmã, quando a mensagem for aparentemente “agressiva”, não saiamos da Presença do Senhor abatidos, chateados, afinal a Palavra “nos ofendeu”. Não! Aquela Palavra mais “pesada” pode ser exatamente o que precisamos ouvir para nos fazer voltarmos à real e tomarmos consciência de quem somos. Às vezes essa aparente “ofensa” é necessária para pronunciarmos a palavra certa para que o nosso milagre ocorra.

Quando Jesus viu que uma multidão estava se ajuntando, repreendeu o espírito imundo, dizendo: "Espírito mudo e surdo, eu ordeno que o deixe e nunca mais entre nele". O espírito gritou, agitou-o violentamente e saiu. O menino ficou como morto, a ponto de muitos dizerem: "Ele morreu". Mas Jesus tomou-o pela mão e o levantou, e ele ficou em pé (Mc 09:25-27 – NVI). Jesus toma pela mão cada um de nós e nos ajuda a levantar, oh Aleluia. Não importa que a multidão olhe para alguém dentre nós e diga: “não há mais jeito, está morto (nossos sonhos, a cura de um parente, o casamento, o filho nas drogas, etc)”, Ele estará com a mão estendida para nos colocar em pé.

Depois de Jesus ter entrado em casa, seus discípulos lhe perguntaram em particular: "Por que não conseguimos expulsá-lo?" Ele respondeu: "Essa espécie só sai pela oração e pelo jejum" (Mc 09:28-29 – NVI). O que Jesus disse, não significa que somente se orarmos e jejuarmos é que poderemos expulsar alguns tipos de demônios. O jejum deve ser feito quando sentimos que o Senhor está “longe”, que a carne está prevalecendo sobre o espírito. Se pegarmos o capítulo 9 (nove) do livro de Marcos, veremos que o Senhor estava no monte orando, ou seja, se aproximando de Deus. Ou seja, aquela espécie de demônio só sairia mediante um contato mais profundo, mais íntimo com Deus.

Portanto, pode ser que o nosso problema não dependa da oração de alguém, ou de alguma igreja, para ser resolvido, mas sim de nós mesmos para que o Senhor opere em nossas vidas. O mesmo serve para aquele irmão ou irmã que tem orado por alguém e não tem conseguido muitos progressos. Assim como Jesus fez, pode ser necessária uma conversa com a pessoa para conduzi-la à vitória. Pode ser que não seja nem um pecado, mas um entendimento errado que ela tenha da Palavra. Que o Senhor fale mais a cada coração. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Andemos na presença do Senhor – 2ª.


Versículos Gn 16:01-05; 16; 17:01-04, Sl 16:11.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 20/01/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Ora Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar. E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai (Gn 16:01-02).

Como já estudamos anteriormente, não há a necessidade de nos escandalizarmos com o fato de Abrão ter tomado uma escrava para ter filhos com ela. A esposa de Abrão não podia engravidar e, conforme o costume da época, utilizou-se de Agar, uma serva, como uma “barriga de aluguel” o que para a época não era nada de errado. Para isso, Abrão ouviu a voz de Sarai e em momento nenhum consultou a Deus a respeito.

Isso pode acontecer com qualquer um de nós. Ouvimos a voz de uma série de pessoas a respeito de uma mudança de emprego, à compra de um imóvel, um automóvel, ao decidirmos nos casar com alguém, etc, mas não consultamos o principal conselheiro que deveríamos ter: o Senhor Deus. Tal qual ao costume, à época de Abrão, utilizar uma serva para ter filhos, hoje não é errado querermos uma oportunidade em uma empresa de ponta no seguimento em que somos profissionais, ou querer casar com uma mulher(homem) bonita(o), ou trocar o veículo por um mais novo, dentre outros, mas antes de qualquer decisão que tomemos, temos de levar esse “projeto” a Deus e perguntá-lO se esse é o Seu plano para nós.

Alguns podem dizer: “mas é a empresa que todos querem trabalhar”, ou “é a mulher mais linda da cidade”, ou ainda “é a minha chance de mudar de vida, é pegar ou largar”, simples, largue! Para absolutamente toda e qualquer decisão que tomemos em nossas vidas devemos consultar ao Senhor, “pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos", declara o Senhor. "Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos e os meus pensamentos mais altos do que os seus pensamentos” (Is 55:08-09 – NVI). Por melhor que seja a oportunidade, o Senhor enxerga muito além de nós e sabe o que é melhor para nós.

Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã. E ele possuiu a Agar, e ela concebeu; e vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos. Então disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti; minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela agora que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos; o SENHOR julgue entre mim e ti (Gn 16:03-05). E era Abrão da idade de oitenta e seis anos, quando Agar deu à luz Ismael. Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito (Gn 16:06 – 17:01).

Por não ter consultado a Deus, Abrão passou a enfrentar problemas: sua serva passou a maltratar sua esposa (é isso que o diabo faz com aqueles que seguem seus próprios planos e nos os de Deus, leva apenas humilhação, maltrato, etc), sua família que era totalmente estruturada passou a ter conflitos e, principalmente, por treze anos provou o silêncio de Deus. Será que também não estamos provando o silêncio de Deus pelo mesmo motivo: fazemos o que queremos sem consultar o Senhor? Quando o Senhor falou novamente a Abrão, em outras palavras, Ele disse que não mudou (Ml 03:06), que continuava o mesmo, quem agiu sem a Sua orientação foi Abrão, portanto, para que aquilo que o El-Shaddai (Todo-Poderoso) prometeu se cumprisse, ele precisava andar em Sua presença e ser perfeito (seguir em absolutamente tudo que o Senhor o ordenasse, sem tirar ou colocar uma vírgula sequer).

Porém, pode também acontecer que alguém siga apenas seu próprio plano e, efetivamente, consiga alcançar grandes resultados, entretanto, mesmo com essas “vitórias” trata-se de uma pessoa triste, sem alegria, sem brilho. Isso é simples de se explicar, pois aqueles que seguem seus próprios planos, e não os de Deus, não têm a alegria do Senhor consigo, são pessoas incompletas, vazias, já que a Palavra é clara e diz que Ele nos fará conhecer a vereda da vida; na Sua presença há plenitude de alegria; à Sua mão direita há delícias perpetuamente (Sl 16:11). Por isso que muitas pessoas de aparente “sucesso” vivem em depressão, à base de tranqüilizantes, etc, pois aqueles resultados por elas alcançados, não eram os que o Senhor tinha preparado para as próprias.  

E porei a minha aliança entre mim e ti, e te multiplicarei grandissimamente. Então caiu Abrão sobre o seu rosto (Gn 17:02:03a). Deus tem uma aliança para fazer conosco, mas para que Ele possa botá-la em prática precisamos fazer como Abrão que se prostrou diante do Senhor.  Se temos algo que impede a manifestação do Senhor em nossas vidas, temos que agir da mesma forma, prostrados, cairmos sobre os nossos rostos, e confessarmos todos os erros, afinal a Palavra diz para que o ímpio abandone seu caminho, e o homem mau, os seus pensamentos. Volte-se ele para o Senhor, que terá misericórdia dele; volte-se para o nosso Deus, pois ele perdoará de bom grado (Is 55:07 – NVI).

Devemos nos humilhar diante do Senhor e confessar os nossos pecados, pois o que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia (Pv 28:13). Ainda que tenhamos que nos humilhar para alguém pelo nosso perdão, não há problemas, visto que todo o que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado (Lc 14:11 – NVI).

Então caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele, dizendo: Quanto a mim, eis a minha aliança contigo: serás o pai de muitas nações; e não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai de muitas nações te tenho posto (Gn 17:03-05).

O Senhor não tem apenas aquela benção que tanto queremos para nos dar, mas sim uma multidão, muitas outras mais para nos entregar. Basta apenas que nós façamos a nossa parte, porquanto a dEle já foi feita quando Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito (Gl 03:13-14). Notemos que a Palavra cita a benção de Abraão (aquele que ouvia a Voz de Deus) e não a de Abrão (aquele que ouviu a voz de Sarai).

Abraão ouviu a voz de Deus e a aliança feita a ele foi e está sendo cumprida até hoje e dela fazemos parte você e eu. Por seguir às orientações de Deus, mais tarde ele foi pai de Isaque. Quando viúvo, casou-se com Quetura (Gn 25:01) e teve mais filhos e filhas (Gn 25:04 e I Cr 01:33). Não importa se passamos a vida toda em erros e somente agora, quase no momento de partida desse mundo, conhecemos a Verdade, ainda há Plano de Deus para as nossas vidas, afinal, mesmo na velhice darão fruto, permanecerão viçosos e verdejantes (Sl 92:14 – NVI). Andemos na Presença do Senhor. Que Ele fale mais a cada coração. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Santifiquemo-nos.


Versículos: Tg 01:27; Ed 09:06, 10-11; Jo 17:17.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 18/06/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).

A religião (neste caso significa contato, intimidade) pura e imaculada para com Deus, o Pai, é visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo (Tg 01:27).

Visitar as viúvas e os órfãos significa levar a Palavra de Deus a aqueles que estão desprotegidos, sem defesa. Essa é uma de nossas obrigações, levar a boa notícia a quem quer que seja, que esteja desprotegido contra as ações do inferno. Além disso, precisamos guardar-nos da corrupção do mundo.

Vivemos em um mundo cheio de armadilhas do inferno para nos retirar da Presença do Senhor e de sua proteção. O que o profeta Esdras escreveu é exatamente o que estamos vivendo hoje. Ele disse que estava confuso e envergonhado para levantar a Deus sua face, porque as iniqüidades deles (os israelitas) se multiplicavam sobre as suas cabeças, e as suas culpas tinham crescido até os céus (Ed 09:06).

E continuou falando que não sabia o que diriam depois disto, pois deixaram o mandamento de Deus (Ed 09:10), os quais Ele mandou pelos servos e profetas dizendo: A terra em que entrais e para possuir, terra imunda é pelas imundícias de quem lá habitava e pelas abominações com que, na sua corrupção a encheram, de uma extremidade à outra (Ed 09:11).

Até parece que as palavras do profeta descrevem a sociedade em que vivemos, a corrupção reina por todos os lados, as imundícias são claramente expostas em programas de televisão, na internet, as abominações tomam cada vez mais espaço nas mais diversas camadas sociais, etc.

O pior é que muitos de nós, que somos de Deus, estamos fazendo igual aos israelitas e estamos nos misturando com as imundícias e abominações do mundo em que vivemos, deixando cada vez mais e mais o demônio do adultério, do homossexualismo, das drogas, dentre outros, entrar em nossas vidas. Por exemplo, ao mudarmos de canal de TV e nos deparamos com um programa que instiga a sexualidade, ao invés de repreendermos e imediatamente mudar, ficamos assistindo para “criticar” e vermos até onde é o nosso limite. É nessa hora que o diabo entra, sem prestarmos atenção, e começa a plantar sua semente maligna em nossa mente.

Precisamos lembrar essas duas diretrizes do Senhor para nós, visitar os órfãos e viúvas e nos guardar da corrupção do mundo e isso nós fazemos santificando-nos na verdade e a Palavra de Deus é a verdade (Jo 17:17). Sempre devemos olhar para a Palavra, seja para nos ajudar (tentações ou batalhas) ou para saber como proceder, afinal o Senhor fala conosco e nos esclarece através dela. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 15 de janeiro de 2012

Tomar o cálice da salvação e invocar o Nome do Senhor.


Versículos: Sl 18:06; 31:17; 116:12-14 e 124:08.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 14/01/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Que darei eu ao SENHOR, por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do SENHOR. Pagarei os meus votos ao SENHOR, agora, na presença de todo o seu povo (Sl 116:12-14).

O Senhor Deus tem feito inúmeros benefícios para todos nós, seja a cura de uma enfermidade, a libertação de um vício, a restauração da família, etc. O que daremos a Ele por todos esses benefícios? Nosso carro, nossa casa, todo o salário do mês? Obviamente que não, o “dar” empregado pelo salmista nessa passagem está no sentido de retribuir, gratificar. Mas como? Tomando o cálice da salvação, isso é, sorvendo, aspirando, devorando tudo a que temos direito no momento em que tomamos a decisão de ter Jesus como nosso Senhor e Salvador e, consequentemente, adquirimos a salvação (a cura divina, a remissão dos pecados, a novidade de vida, a possibilidade de pregar o Evangelho, etc), ou seja, temos o direito à salvação completa e não a meia salvação.

Além disso, devemos invocar o Nome do Senhor, em qualquer situação que estejamos enfrentando, boa ou ruim. O rei Davi nos mostra isso em um dos seus salmos. Ele diz: “Na minha aflição clamei ao Senhor; gritei por socorro ao meu Deus. Do seu templo ele ouviu a minha voz; meu grito chegou à sua presença, aos seus ouvidos” (Sl 18:06 – NVI). Se Davi tivesse clamado a Deus ao primeiro indício de aflição, não teria entrado nela e isso é um grande ensinamento para cada um de nós.

Ao primeiro sinal de que a obra do inimigo esteja surgindo, esse é o momento de invocar o Nome do Senhor. Não deixemos que a ação do inimigo cresça em nossas vidas para só então tomarmos alguma atitude. O simples fato de deixarmos as coisas crescerem para vermos até onde nós suportaremos, ou até que ponto elas podem chegar, pode ser uma armadilha do inimigo e, ao tomarmos idéia disso, já estaremos até o pescoço presos no pecado. Salomão nos disse para apanharmos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor (Ct 02:15). Portanto, ao primeiro sinal de investida do inimigo, essa é a hora perfeita para clamarmos ao Senhor Sua saída.

Mas, se já estivermos em aflição, clamemos da mesma forma. O Senhor não nos deixará prostrados diante de qualquer adversidade, ao contrário, se O buscarmos verdadeiramente, Ele nos tirará das dificuldades, afinal, como disse também o rei Davi, não permitas que eu seja humilhado, Senhor, pois tenho clamado a ti; mas que os ímpios sejam humilhados e calados fiquem no Sheol (do hebraico, essa palavra pode ser traduzida como profundezas, pó ou morte) (Sl 31:17 – NVI). Entretanto, o nosso clamor, o nosso grito de socorro, somente chegará à Presença do Senhor e aos Seus ouvidos, se O buscarmos verdadeiramente, pois a Palavra é muito clara: Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração (Jr 29:13).

Não adianta tentar achar a saída de nossos problemas em nossas próprias forças, ou em nossa própria capacidade, pois devemos confiar no Senhor de todo o nosso coração, e não nos estribarmos em nosso próprio entendimento (Pv 03:05). Além disso, o nosso socorro está no nome do SENHOR, que fez o céu e a terra (Sl 124:08).

Logo, agradeçamos, gratifiquemos ao Senhor colocando em prática tudo o que temos direito pelo cálice da salvação, invocando o Seu Nome em qualquer situação e cumprindo para com o Senhor (NVI) os nossos votos. E quais são esses votos? Cada um sabe o voto que fez com o Senhor. Os votos são pessoais e devem ser cumpridos sem demora, pois a Palavra nos diz que quando a Deus fizermos algum voto, não tardemos em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. O que votamos, paguemos (Ec 05:04). Não deixemos que o sacrifício de Jesus na cruz do Calvário tenha sido em vão, ou “pelas metades”. Tomemos absolutamente tudo do cálice. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Menina dos olhos.


Versículos: Sl 17:08-09 e Sl 16:08-09.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 12/06/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).

O Salmo de Davi 17:08 diz para Deus o guardar como à menina do olho e escondê-lo debaixo de suas asas.

A menina do olho é o lugar em que mais procuramos proteger em qualquer situação. Inconscientemente, a qualquer sinal de perigo, em fração de segundos, fechamos as pálpebras para protegê-la e o mesmo o Senhor Deus quer fazer com todos nós.

Precisamos buscar a Deus e nos envolver com Ele de modo que ao menor sinal de perigo Ele estará pronto para nos proteger das setas do inferno e, antes mesmo que possamos pensar em pedir Sua ajuda, Seu socorro já estará operando em nosso favor. Devemos deixá-lO ser o Senhor da nossa vida, assim chegaremos tão próximos dEle que ficaremos debaixo das Suas asas, sob a Sua proteção eterna.

Ficando próximos ao Senhor, Ele nos guardará dos ímpios que nos oprimem (o marido que não aceita que a esposa vá ao culto, do irmão que diz que ficamos fanáticos, da esposa que forçou a escolha entre ela e a igreja) e dos nossos inimigos mortais (todo o inferno e suas tentações, pecados e etc) que nos andam cercando (Sl 17:09).

Para isso, precisamos colocar o Senhor continuamente diante de nós (atentando para Suas Palavras, atendendo Seus estatutos, orando, buscando-O de todo nosso coração), assim Ele estará sempre a nossa mão direita, então nunca vacilaremos (Sl 17:08). Fazendo isso, o nosso coração estará alegre e se regozijará a nossa glória, então também repousará segura a nossa carne (Sl 17:09). Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Perseverando em oração.


Versículos At 16:19-26; Rm 04:17-20 e Cl 04:02.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 11/06/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).

O apóstolo Paulo ao expulsar um espírito de adivinhação de uma mulher foi preso, juntamente com Silas, e ambos foram levados à praça na presença dos magistrados pelos senhores dela, visto que a esperança do lucro deles estava perdida (At 16:19).

Sempre que o Evangelho liberta alguém de uma determinada prática, algumas pessoas que lucravam com ela podem ser revoltar, visto que seu lucro vai diminuir. Alguém que, por exemplo, usava bebidas alcoólicas e se liberta pode ser “influenciado” pelo dono do estabelecimento onde ele consumia a bebida ou a comprava que essa nova prática dele(a) é bobagem ou fanatismo.

Levando eles aos magistrados disseram que, por serem judeus, perturbavam a cidade e os expunham a costumes e práticas que não eram lícitos já que eram romanos (At 16:20-21). A multidão então se levantou contra eles, os magistrados rasgaram suas vestes e os açoitaram com varas (At 16:22). Após darem-lhes muitos açoites, os lançaram na prisão e mandaram que o carcereiro os guardasse com segurança. O carcereiro então os conduziu para o cárcere inferior e lhes segurou os pés no tronco (At 16:23-24).

O mesmo pode acontecer com qualquer um que passe a seguir, ou já siga, o Evangelho. Muitos podemos ser acusados de perturbar com hinos de louvor, orações, livros, de expor práticas que não são comuns à religião que a família toda segue, ou ainda sermos “açoitados” moralmente por nossos entes. Outros podem ser conduzidos ao cárcere inferior através de uma doença, de um problema familiar, financeiro, serem perseguidos sem nenhum motivo na empresa ou na família, ou ainda serem acusados de um determinado negócio não dar certo e até perderem seus empregos por isso, etc.

Então podemos pensar o porque isso aconteceu se estávamos na igreja, somos inocentes e seguindo uma vida conforme as Escrituras. Ou ainda, onde estava Deus naquele momento que não nos ajudou.

Porém, Paulo e Silas, próximo da meia-noite, oravam e cantavam hinos a Deus e os outros presos escutavam (At 16:25). Essa é a mesma atitude que temos? Mesmo em meio à atribulação oramos (falamos com o Senhor e apresentamos o nosso problema a Ele) e louvamos ao Senhor (agradecemos à vitória que Ele vai nos conduzir) com a certeza que Ele já está agindo em nosso favor? E os outros, o que tem ouvido de nossa parte? As declarações de agradecimento a Deus por tudo que Ele tem nos feito e pela libertação que nos dará ou murmurações?

Paulo e Silas estavam na mesma Fé de Abraão que creu na promessa que seria constituído por pai de muitas nações feita por aquele vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem (Rm 04:17). Abraão creu conforme o que lhe fora dito (Rm 04:18), não enfraqueceu na Fé, não atentou para seu corpo já avançado em dias e tampouco para o amortecimento do ventre de Sara (Rm 04:19), e não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na Fé, dando glória a Deus (Rm 04:20).

Essa é a mesma Fé que devemos ter, que embora a luta esteja grande a vitória será infinitamente maior, pois o nosso Deus está no controle.

Paulo e Silas sabiam que, embora no cárcere inferior, o Senhor estava com eles e agindo em suas vidas. De repente, sobreveio um terremoto tão grande sobre eles que os alicerces do cárcere se moveram e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos (At 16:26).

Em nossas vidas não será diferente, de repente, quando menos esperarmos, da maneira que menos imaginamos que aconteceria, o socorro do Senhor virá sobre nós e nos livrará do cárcere inferior e das prisões em que estamos vivendo.

Devemos, no entanto, lembrar de sempre dar as glórias ao Senhor pela libertação ou salvação que Ele nos dará e perseverar em oração, velando nela com ação de graças (Cl 04:02). Obrigado Senhor por essa palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Retenhamos o que recebemos.


Versículos: Ap 03:11, II Tm 01:14 e Mt 05:13.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 07/01/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Venho em breve! Retenha o que você tem, para que ninguém tome a sua coroa (Ap 03:11 – NVI).

A volta de Jesus efetivamente se aproxima. Quanto, porém, ao dia e à hora, ninguém sabe, nem os anjos no céu nem o Filho, senão o Pai (Mc 13:32). Infelizmente, porém, alguns de nós ainda brincamos com o pecado, achando que o retorno de Jesus ainda irá demorar. Porém, os sinais que constam ao Santo Livro são claros e muitos já estão se cumprindo, tais como que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta- te também desses (II Tm 03:01-05). Além de uma série de outros.

Além disso, também nos esquecemos que o tempo de Deus é diferente do nosso, pois mil anos para o Senhor são como o dia de ontem que passou, como as horas da noite (Sl 90:04 – NVI). E quando Jesus voltar, como Ele nos encontrará? Servindo a Ele de todo o coração, ou com parte do coração? Então, eis um recado do Senhor muito importante para nós: “Retenha o que você tem”. Reter (ou guardar, dependendo da versão bíblica que usamos) é segurar, não soltar, deter aquilo que o Senhor já entregou a cada um de nós, através da pregação ou da leitura da Palavra, uma mensagem, um hino de louvor, etc. Retenhamos isso para que ninguém tome a nossa coroa, que é a salvação eterna.

O inimigo está em busca de uma única oportunidade para nos levar à perdição eterna, isto é, tirar a nossa coroa. É justamente através daquilo que retemos do Senhor que temos como resistir a essas investidas e impedir suas ações em nossas vidas.

Quanto ao bom depósito, guarde-o por meio do Espírito Santo que habita em nós (II Tm 01:14 – NVI). E qual é esse bom depósito? A Fé! Ela é fundamental para retermos aquilo que recebemos do Senhor, já que a Fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo (Rm 10:17 – NVI), ou seja, a mensagem e a Fé andam em conjunto, uma com a outra. Devemos guardá-la, não de qualquer forma ou em qualquer lugar, mas sim através do Espírito Santo, que habita em nós. Oh. Aleluia!

Ora, aquele que é de Cristo, deve ser um exemplo de como estar com Jesus é muito melhor (Fp 01:23), afinal, vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens (Mt 05:13 – NVI). Que tipo de sal temos sido? Aquele que “salga” as pessoas com a Palavra de Deus, ou aquele insípido (sem gosto) que nada tem a acrescentar de Deus às outras pessoas? Ou pior, aquele que só “salga” o mau exemplo através do pecado?

A Palavra é muito clara em dizer que se o sal é insosso, para nada servirá se não para ser jogado fora e pisado pelos homens, ou seja, inútil, desnecessário, descartável. Que coisa mais triste, que nunca nos encontremos nessa situação.

Portanto, retenhamos aquilo que já recebemos do Senhor, principalmente o bom depósito (a Fé), através do Espírito Santo, para que sejamos o sal da terra e, através dessa condição, possamos salgar o mundo com a Palavra do Senhor e mostrar a eles novamente a diferença entre o justo e o ímpio, entre os que servem a Deus e os que não o servem (Ml 03:18 – NVI). Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Derrubemos o mau e o seu deus.


Versículos II Co 10:13-14 e I Sm 17:32-50.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 06/01/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos (II Co 10:03 – NVI).

Embora estejamos vivendo como seres humanos, temos que ter em mente que não devemos travar as nossas batalhas de maneira natural, isso é, fisicamente, mas sim espiritualmente através do Senhor Deus, pois as armas com as quais lutamos não são humanas; pelo contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas (II Co 10:04 – NVI). Em outras palavras, se entrarmos na batalha como seres carnais, encontraremos resistência, dificuldade em atingir os nossos objetivos, situações de robustez (fortaleza) do inimigo e, dependendo do caso, seremos massacrados. Porém, se entramos acompanhados do Senhor, sendo Seus filhos, a vitória é certa.

Talvez, esse seja o problema de alguém dentre nós. Pode ser que estejamos confiando mais em nossa capacidade intelectual, financeira, de relacionamento pessoal  para a resolução de um determinado problema, do que na capacidade de Deus para saná-lo. Ora, a Palavra é muito clara quando nos diz para confiarmos no Senhor de todo o nosso coração e não nos estribarmos (apoiarmos) em nosso próprio entendimento (Pv 03:05). Deixemos o Senhor operar e, em seguida, vejamos se o resultado que Ele conseguiu não é infinitamente melhor que o nosso.

A Palavra de Deus mostra isso claramente na batalha de Davi contra Golias. Resumidamente, os filisteus (povo de Golias) estava em batalha contra os israelitas. Durante quarenta dias e noites, Golias desafiou os israelitas à batalha, porém, nenhum ousou lutar contra aquele homem de quase três metros de altura e acostumado ao combate. O povo que perdesse seria submetido ao que saísse vencedor.  Ao levar mantimentos para seus irmãos no campo de batalha, Davi ouviu o desafio de Golias e ofereceu-se para o combate. Ao ficar sabendo disso, Saul (o rei de Israel) mandou chamá-lo.   

E Davi disse a Saul: Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele; teu servo irá, e pelejará contra este filisteu (I Sm 17:32). Muitos de nós, ao enfrentarmos uma batalha complicada, difícil, deixamos a tristeza entrar no coração. Isso não deve acontecer, ao contrário, devemos nos encher da coragem que o Senhor nos deu e pelejar contra esse infortúnio.

Porém Saul disse a Davi: Contra este filisteu não poderás ir para pelejar com ele; pois tu ainda és moço, e ele homem de guerra desde a sua mocidade (I Sm 17:33). Saul estava vendo a situação com um olhar humano onde, realmente, um garoto seria destruído em combate por um homem já experimentado na guerra. Isso também pode ocorrer conosco. Não deixemos nos levar pela visão “humana” que as outras pessoas possam ter a respeito do nosso problema, mas enxerguemos tudo através da ótica do Senhor para nós.

Então disse Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; e quando vinha um leão e um urso, e tomava uma ovelha do rebanho, eu saia após ele e o feria, e livrava-a da sua boca; e, quando ele se levantava contra mim, lançava-lhe mão da barba, e o feria e o matava. Assim feria o teu servo o leão, como o urso; assim será este incircunciso filisteu como um deles; porquanto afrontou os exércitos do Deus vivo. Disse mais Davi: O SENHOR me livrou das garras do leão, e das do urso; ele me livrará da mão deste filisteu. Então disse Saul a Davi: Vai, e o SENHOR seja contigo (I Sm 17:34-37).

Nesse ponto, há duas coisas muito importantes a serem estudadas. Inicialmente, Davi começou a lembrar Saul de todas as coisas que Deus fez por ele. Sempre que partirmos para um combate, lembremo-nos de todas as experiências que já passamos com Deus, pois isso é uma “biblioteca” de vasto conhecimento que irá nos auxiliar no confronto. Caso não tenhamos, revejamos as experiências pelas quais passaram as pessoas da Bíblia (Moisés, Jacó, o próprio Davi, Salomão, Pedro, Paulo, Filipe,o centurião de Cafarnaum, Jairo, Lázaro, Zaqueu, o paralítico do tanque de Betesda, o Senhor Jesus, dentre tantos outros). Sempre haverá uma experiência com algum (ou alguns) dele(s) que tocará o nosso coração e nos servirá de combustível para lutar.

Outro ponto muito importante é que Davi não se envaideceu e atribuiu a si mesmo as vitórias contra o leão e o urso, mas sim ao Senhor Deus. Após uma grande vitória, não nos achemos melhores que ninguém, ao contrário, dediquemos toda a honra e toda a glória ao Senhor por nos livrar dos nossos problemas (da boca do leão e do urso).

E Saul vestiu a Davi de suas vestes, e pôs-lhe sobre a cabeça um capacete de bronze; e o vestiu de uma couraça. E Davi cingiu a espada sobre as suas vestes, e começou a andar; porém nunca o havia experimentado; então disse Davi a Saul: Não posso andar com isto, pois nunca o experimentei. E Davi tirou aquilo de sobre si (I Sm 17:38-39). Algo que já estudamos, mas que sempre é bom retomar é que, dependendo da situação que estejamos enfrentando, o melhor para os outros pode nos atrapalhar. A armadura de Saul era muito boa para Saul, mas não para Davi. Ela o atrapalhava. O voto financeiro que um irmão fez para salvar a sua empresa pode ter sido bom para ele, mas quem disse que também o será para outros? O jejum que a irmã fez, pode ter sido muito bom para salvar o casamento dela, mas será que também serve para o nosso? Não devemos fazer o mesmo que outras pessoas, simplesmente, porque deu certo para elas, mas sim buscar do Senhor qual é o desejo dEle para nós.

E tomou o seu cajado na mão, e escolheu para si cinco seixos do ribeiro, e pô-los no alforje de pastor, que trazia, a saber, no surrão, e lançou mão da sua funda; e foi aproximando-se do filisteu. O filisteu também vinha se aproximando de Davi; e o que lhe levava o escudo ia adiante dele. E, olhando o filisteu, e vendo a Davi, o desprezou, porquanto era moço, ruivo, e de gentil aspecto (I Sm 17:40-42).

Disse, pois, o filisteu a Davi: Sou eu algum cão, para tu vires a mim com paus? E o filisteu pelos seus deuses amaldiçoou a Davi. Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e darei a tua carne às aves do céu e às bestas do campo (I Sm 17:43-44). Nesse momento, Golias deu o primeiro passo para a derrota, afinal, Davi era descendente de Abrão e o Senhor disse ao patriarca que abençoaria os que o abençoassem e amaldiçoaria os que o amaldiçoassem (Gn 12:03).

Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. Hoje mesmo o SENHOR te entregará na minha mão, e ferir-te-ei, e tirar-te-ei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel; e saberá toda esta congregação que o SENHOR salva, não com espada, nem com lança; porque do SENHOR é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão (I Sm 17:44-47).

Davi colocou em ação o que vimos na primeira passagem dessa mensagem que diz que embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. Davi não partiu para a batalha confiante em seu próprio poder, pois, se assim o tivesse feito, certamente seria destruído, mas partiu invocando o Nome do Senhor Deus e, agindo dessa forma, ele levou o combate para o campo espiritual.

E sucedeu que, levantando-se o filisteu, e indo encontrar-se com Davi, apressou-se Davi, e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu. E Davi pôs a mão no alforje, e tomou dali uma pedra e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa, e a pedra se lhe encravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra.  (I Sm 17:48-49). Davi não partiu para a batalha vagarosamente, mas sim apressadamente. Ao primeiro sinal de batalha, devemos imediatamente clamar ao Senhor Sua ajuda e partir para o combate e não nos retrairmos e aguardarmos um ataque mais “forte” do inimigo para tomarmos uma atitude, pois esse ataque pode nos desnortear e nos conduzir à derrota. Ao contrário, assim como Davi, ataquemos o inimigo primeiro e de modo certeiro, assim ele não terá tempo de tomar qualquer iniciativa de contragolpe.
     
Assim Davi prevaleceu contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e feriu o filisteu, e o matou; sem que Davi tivesse uma espada na mão (I Sm 17:50). Quando derrubamos o mau que nos agride, estamos também derrubando o “deus” que está por trás dele. Quando derrubamos a falência, as drogas, o adultério, a promiscuidade, a mentira, etc, também derrubamos o demônio que está agindo atrás dele.

Portanto, não combatamos o mau de maneira natural, mas sim de maneira espiritual. Como médico talvez alguém não consiga salvar um paciente, mas como filho de Deus consegue. Como esposo(a) alguém não está conseguindo salvar o seu casamento, mas como filho(a) de Deus consegue. Como empresário(a), não há como salvar a empresa, mas como filho(a) de Deus há. Como pai ou mãe, o filho está sendo perdido para as drogas, mas como filho e filha de Deus ele será salvo. Levemos a batalha para o campo espiritual e tenhamos o Senhor como “general” em nossos combates. Agindo dessa forma, a vitória será garantida. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!