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domingo, 15 de janeiro de 2012

Tomar o cálice da salvação e invocar o Nome do Senhor.


Versículos: Sl 18:06; 31:17; 116:12-14 e 124:08.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 14/01/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Que darei eu ao SENHOR, por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do SENHOR. Pagarei os meus votos ao SENHOR, agora, na presença de todo o seu povo (Sl 116:12-14).

O Senhor Deus tem feito inúmeros benefícios para todos nós, seja a cura de uma enfermidade, a libertação de um vício, a restauração da família, etc. O que daremos a Ele por todos esses benefícios? Nosso carro, nossa casa, todo o salário do mês? Obviamente que não, o “dar” empregado pelo salmista nessa passagem está no sentido de retribuir, gratificar. Mas como? Tomando o cálice da salvação, isso é, sorvendo, aspirando, devorando tudo a que temos direito no momento em que tomamos a decisão de ter Jesus como nosso Senhor e Salvador e, consequentemente, adquirimos a salvação (a cura divina, a remissão dos pecados, a novidade de vida, a possibilidade de pregar o Evangelho, etc), ou seja, temos o direito à salvação completa e não a meia salvação.

Além disso, devemos invocar o Nome do Senhor, em qualquer situação que estejamos enfrentando, boa ou ruim. O rei Davi nos mostra isso em um dos seus salmos. Ele diz: “Na minha aflição clamei ao Senhor; gritei por socorro ao meu Deus. Do seu templo ele ouviu a minha voz; meu grito chegou à sua presença, aos seus ouvidos” (Sl 18:06 – NVI). Se Davi tivesse clamado a Deus ao primeiro indício de aflição, não teria entrado nela e isso é um grande ensinamento para cada um de nós.

Ao primeiro sinal de que a obra do inimigo esteja surgindo, esse é o momento de invocar o Nome do Senhor. Não deixemos que a ação do inimigo cresça em nossas vidas para só então tomarmos alguma atitude. O simples fato de deixarmos as coisas crescerem para vermos até onde nós suportaremos, ou até que ponto elas podem chegar, pode ser uma armadilha do inimigo e, ao tomarmos idéia disso, já estaremos até o pescoço presos no pecado. Salomão nos disse para apanharmos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor (Ct 02:15). Portanto, ao primeiro sinal de investida do inimigo, essa é a hora perfeita para clamarmos ao Senhor Sua saída.

Mas, se já estivermos em aflição, clamemos da mesma forma. O Senhor não nos deixará prostrados diante de qualquer adversidade, ao contrário, se O buscarmos verdadeiramente, Ele nos tirará das dificuldades, afinal, como disse também o rei Davi, não permitas que eu seja humilhado, Senhor, pois tenho clamado a ti; mas que os ímpios sejam humilhados e calados fiquem no Sheol (do hebraico, essa palavra pode ser traduzida como profundezas, pó ou morte) (Sl 31:17 – NVI). Entretanto, o nosso clamor, o nosso grito de socorro, somente chegará à Presença do Senhor e aos Seus ouvidos, se O buscarmos verdadeiramente, pois a Palavra é muito clara: Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração (Jr 29:13).

Não adianta tentar achar a saída de nossos problemas em nossas próprias forças, ou em nossa própria capacidade, pois devemos confiar no Senhor de todo o nosso coração, e não nos estribarmos em nosso próprio entendimento (Pv 03:05). Além disso, o nosso socorro está no nome do SENHOR, que fez o céu e a terra (Sl 124:08).

Logo, agradeçamos, gratifiquemos ao Senhor colocando em prática tudo o que temos direito pelo cálice da salvação, invocando o Seu Nome em qualquer situação e cumprindo para com o Senhor (NVI) os nossos votos. E quais são esses votos? Cada um sabe o voto que fez com o Senhor. Os votos são pessoais e devem ser cumpridos sem demora, pois a Palavra nos diz que quando a Deus fizermos algum voto, não tardemos em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. O que votamos, paguemos (Ec 05:04). Não deixemos que o sacrifício de Jesus na cruz do Calvário tenha sido em vão, ou “pelas metades”. Tomemos absolutamente tudo do cálice. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

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