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domingo, 29 de abril de 2012

Jesus está na Palavra.


Versículos Js 01:07; 23:06; 14, Ec 10:04 e Lc 24:13-35.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 28/04/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Naquele mesmo dia, dois deles estavam indo para um povoado chamado Emaús, a onze quilômetros de Jerusalém. No caminho, conversavam a respeito de tudo o que havia acontecido. Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles; mas os olhos deles foram impedidos de reconhecê-lo. Ele lhes perguntou: "Sobre o que vocês estão discutindo enquanto caminham?” Eles pararam, com os rostos entristecidos. Um deles, chamado Cleopas, perguntou-lhe: "Você é o único visitante em Jerusalém que não sabe das coisas que ali aconteceram nestes dias?” "Que coisas?”, perguntou ele. "O que aconteceu com Jesus de Nazaré", responderam eles. "Ele era um profeta, poderoso em palavras e em obras diante de Deus e de todo o povo. Os chefes dos sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram; e nós esperávamos que era ele que ia trazer a redenção a Israel. E hoje é o terceiro dia desde que tudo isso aconteceu. Algumas das mulheres entre nós nos deram um susto hoje. Foram de manhã bem cedo ao sepulcro e não acharam o corpo dele. Voltaram e nos contaram que tinham tido uma visão de anjos, que disseram que ele está vivo. Alguns dos nossos companheiros foram ao sepulcro e encontraram tudo exatamente como as mulheres tinham dito, mas não o viram" (Lc 24:13-24 – NVI).

O relato acima descrito é a exemplificação perfeita daquilo que alguns de nós podemos estar passando. Se prestarmos atenção ao que disseram os discípulos, veremos que eles disseram que Jesus “era” (verbo utilizado no passado) um profeta poderoso em obras. Talvez, para nós, Jesus um dia foi presente em nossas vidas, mas, atualmente, não tem sido mais. Assim sendo, tal qual aos profetas, estamos deixando a nossa Jerusalém (casa de Paz) e estamos nos dirigindo a Emaús (que significa águas quentes – lugar para relaxar, espairecer, enfim, esfriar a cabeça), já que o Senhor está “morto” em nossas vidas.

Para outros, os olhos estão como que fechados para Jesus, seja por causa de um pecado, de uma desobediência, etc. Dessa forma, também como aqueles homens, já ouvimos falar que Jesus está vivo, já sabemos que Ele se manifestou na vida de outras pessoas (curando, libertando, transformando, operando maravilhas, etc), mas nunca tivemos isso acontecendo conosco. Também não estamos vendo Jesus.

Ele lhes disse: "Como vocês custam a entender e como demoram a crer em tudo o que os profetas falaram (Lc 24:25 – NVI)!” O profeta é aquele que entrega a Palavra de Deus. Talvez o problema seja que estamos procurando Jesus em Emaús (em algum lugar que Ele não está, como uma aventura amorosa, uma determinada prática religiosa, um subterfúgio por nós inventado, etc) enquanto Ele permanece em Jerusalém, na casa de Paz, na Palavra de Deus, afinal Jesus nos disse para examinarmos as Escrituras, pois são Elas que testificam dEle (Jo 05:39). Ou seja, não encontraremos o Senhor em outro lugar, somente na Palavra.

“Não devia o Cristo sofrer estas coisas, para entrar na sua glória?” E começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras (Lc 24:26-27 – NVI). Eis a colocação do próprio Senhor Jesus para reforçar o que acabamos de ver no parágrafo acima.

Ao se aproximarem do povoado para o qual estavam indo, Jesus fez como quem ia mais adiante. Mas eles insistiram muito com ele: "Fique conosco, pois a noite já vem; o dia já está quase findando". Então, ele entrou para ficar com eles. Quando estava à mesa com eles, tomou o pão, deu graças, partiu-o e o deu a eles. Então os olhos deles foram abertos e o reconheceram, e ele desapareceu da vista deles. Perguntaram-se um ao outro: "Não estavam ardendo os nossos corações dentro de nós, enquanto ele nos falava no caminho e nos expunha as Escrituras (Lc 24:28-32 – NVI)?”

Toda vez que a Palavra de Deus saltar aos nossos corações, quando sentirmos aquela sensação gostosa de que aquela passagem da Palavra foi feita especialmente para nós, trata-se do Senhor falando com cada um de nós e entregando uma Revelação, um recado que, se não for para aquele momento que estivermos passando, com certeza será utilizado futuramente em alguma batalha que enfrentemos. Não adianta, por mais que alguém seja de Deus, freqüente uma Igreja, leia a Palavra e busque comunhão com o Senhor, essa pessoa passará por momentos de aflição, pois Jesus já disse que no mundo teríamos aflições (Jo 16:33). Se o próprio Senhor foi tentado por Satanás no deserto (Mt 04:01-11), por que nós não seríamos?

Levantaram-se e voltaram imediatamente para Jesuralém. Ali encontraram os Onze e os que estavam com eles reunidos, que diziam: "É verdade! O Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como Jesus fora reconhecido por eles quando partia o pão (Lc 24:33-35 – NVI). Voltemos para Jerusalém. Os discípulos encontraram a Jesus no caminho. Eles se aproximaram de Emaús, porém não entraram lá. Deus não nos quer longe do Seu caminho (Sua Palavra).

Somente em Jerusalém encontraremos o Senhor vivo, afinal a Palavra nos diz que se a ira de uma autoridade se levantar contra nós, não abandonemos o nosso posto (Ec 10:04 – NVI). Nunca devemos abandoná-la.

Vamos aprender mais em relação à Palavra com um homem muito abençoado por Deus: Josué. Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares (Js 01:07). Josué nos ensina algo muito importante e que muitos não temos prestado atenção: temos que fazer conforme TODA (não só algumas coisas que nos interessam) a lei (a Palavra), para não nos desviarmos nem para a direita (fanatismo religioso), nem para a esquerda (para o pecado).

A passagem acima mostrava um Josué jovem, mas, mesmo já com 110 anos, ele disse aos israelitas para esforçarem-se, pois, muito para guardardes e para fazerdes tudo quanto está escrito no livro da lei de Moisés; para que dele não vos aparteis, nem para a direita nem para a esquerda (Js 23:06). E continuou dizendo: E eis que vou hoje pelo caminho de toda a terra; e vós bem sabeis, com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma, que nem uma só palavra falhou de todas as boas coisas que falou de vós o SENHOR vosso Deus; todas vos sobrevieram, nenhuma delas falhou (Js 23:14).

A Palavra deve ser seguida não só por aqueles que são jovens, como também por aqueles que já estão avançados em idade, afinal, o recado dado pelo Senhor ao próprio Josué, também é válido para todos nós quando diz: Sendo Josué já velho, de idade bastante avançada, o Senhor lhe disse: "Você já está velho, e ainda há muita terra para ser conquistada (Js 13:01 – NVI)”. Dessa forma, paremos de pedir a Deus para nos levar porque já estamos cansados, afinal de contas, muita há muita terra para ser conquistada (muitas almas a serem resgatadas). No momento em que o Senhor Deus nos chamar, nós devemos ter o mesmo discurso do apóstolo Paulo de que combatemos o bom combate, acabamos a carreira e guardamos a Fé (II Tm 04:07) e não que fugimos do combate.

Portanto, caso não estejamos vendo Jesus por um pecado ou por uma desobediência, entremos diante de Sua Presença e peçamos misericórdia ao Senhor. Se o nosso caso é falta de entendimento, peçamos ao Senhor que Ele nos dará, tal qual fez com Salomão. Voltemos a Jerusalém, pois lá encontraremos o Jesus vivo. Lembremos que Ele estará para sempre vivo em Sua Palavra e que Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente (Hb 13:08). Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Deus quer nos fazer brilhar.


Versículos Gn 39:01-04; 21-23; 41:37-41 e Is 60:01-04.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 27/04/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Levante-se, refulja! Porque chegou a sua luz, e a glória do Senhor raia sobre você (Is 60:01 – NVI).

A imensa maioria de nós foi a Jesus por necessidade. Alguns foram para serem curados de alguma enfermidade, outros por causa de uma desilusão amorosa, outros ainda por estarem à beira da falência, algumas pessoas por causa dos vícios, dentre uma série de outros problemas enfrentados. Obviamente que o Senhor tem tudo isso para nos dar, porém, além disso, Ele também quer nos fazer brilhar. Com o tempo e o entendimento que adquirimos através do convívio diário com o Senhor e Sua Palavra, cada vez mais vamos nos fortalecendo na Fé de modo que, debaixo da Luz do Senhor, a Sua Glória vai raiando sobre nós, a ponto de nos tornarmos testemunhos da Misericórdia e do Poder do Senhor Deus.

Olhe! A escuridão cobre a terra, dessas trevas envolvem os povos, mas sobre você raia o Senhor, e sobre você se vê a sua glória (Is 60:02 – NVI). A escuridão, as trevas, tem tomado todas as partes da Terra. A Palavra diz que o mundo todo está sob o poder do Maligno (I Jo 05:19 – NVI). Infelizmente, o diabo tem conseguido espalhar as suas imundícias, mentiras e aberrações por todos os cantos desse planeta.

As taxas de suicídio, as mais escabrosas e inimagináveis aberrações sexuais (tais como a pedofilia, o estupro e a zoofilia), morais, as guerras, o aborto, o consumo de drogas, o adultério, o divórcio, o número de órfãos devido à violência, a discriminação racial, etc, têm crescido de maneira alarmante entre todos os povos e nações, não só em países em desenvolvimento, mas também em países desenvolvidos. Temos visto ultimamente uma crescente onda de violência devido à crise econômica que atinge o mundo. Nós, que somos do Senhor, também fomos levantados para combater essas ações do inimigo, mostrando àqueles que estão no mundo, perdidos, desesperados, à beira de cometer uma loucura, enganados pelos demônios, como o raiar do Senhor e a Glória de Deus se manifesta sobre as nossas vidas.

As nações virão à sua luz e os reis ao fulgor do seu alvorecer (Is 60:03 – NVI). Oh meus irmãos e minhas irmãs, com o Senhor se manifestando em nossas vidas, as pessoas que ocupam as mais altas e respeitáveis posições virão até nós e serão alimentadas pelo alimento do Céu. Vai ser o presidente da empresa que virá até o(a) porteiro(a), ao(à) faxineiro(a), ao(à) funcionário(a) e dirá: “Eu vejo que em você há algo diferente e estou passando por um problema sério em meu casamento. Será que você pode orar por mim?”, ou o gerente, o supervisor, o colega, enfim, quem estiver passando por um problema verá a Glória de Deus presente em nossas vidas e visualizará que o Senhor tem um plano especial para a vida dela também. Oh Aleluia! O contrário também pode acontecer de algum subordinado ir até o presidente da empresa e fazer o mesmo pedido.

A Palavra nos trás o exemplo de um homem que tinha tudo para ser um revoltado na vida, uma pessoa ressentida, vingativa, mas, além de ser exatamente ao contrário, ele refletia a Glória de Deus em tudo o que fazia: José.

A história é bem conhecida. Ele foi vendido aos ismaelitas pelos seus próprios irmãos. E José foi levado ao Egito, e Potifar, oficial de Faraó, capitão da guarda, homem egípcio, comprou-o da mão dos ismaelitas que o tinham levado lá. E o SENHOR estava com José, e foi homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio. Vendo, pois, o seu senhor que o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava em sua mão, José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha (Gn 39:01-04). Aquele homem, mesmo servindo como escravo, não se revoltou com a situação, ao contrário, servia ao seu senhor egípcio com dedicação a ponto de ser colocado como responsável pela residência do capitão da guarda do Egito, tudo isso porque em tudo que ele fazia, refletia-se a Luz de Deus sobre ele.

Entretanto, a mulher de Potifar “se engraçou” por José que se recusou a ceder às suas investidas. Ela então inventou uma mentira que o levou à prisão. Ainda assim, em momento algum ele revoltou-se por estar preso injustamente e permaneceu brilhando a Luz do Senhor em sua vida.

Mesmo no cárcere, O SENHOR, porém, estava com José, e estendeu sobre ele a sua benignidade, e deu-lhe graça aos olhos do carcereiro-mor. E o carcereiro-mor entregou na mão de José todos os presos que estavam na casa do cárcere, e ele ordenava tudo o que se fazia ali. E o carcereiro-mor não teve cuidado de nenhuma coisa que estava na mão dele, porquanto o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava (Gn 39:21-23). Ainda que tenhamos sido tratados ou punidos injustamente, guardemos rancor ou um sentimento de vingança, ao contrário, confiemos no Senhor e em Sua providência, dessa forma, permaneceremos refletindo o Senhor em nossos atos.

O faraó então teve um sonho que ninguém conseguia decifrar. O copeiro do rei lembrou-se de que José já havia interpretado o sonho de outra pessoa no cárcere, o que o levou à presença do egípcio, decifrando o que os outros não conseguiam. E esta palavra foi boa aos olhos de Faraó, e aos olhos de todos os seus servos. E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um homem como este em quem haja o espírito de Deus? Depois disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu. Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu. Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito (Gn 41:37-41).

José, de um homem vendido como escravo, servo na casa de um egípcio e levado ao cárcere injustamente, passou a ser o primeiro-ministro do Egito, tudo porque não perdeu a sua comunhão com Deus e, consequentemente, possuía a Luz e a Glória de Deus refulgindo, brilhando em tudo o que fazia. O mesmo pode acontecer conosco. Basta que tenhamos a mesma atitude que José teve.

Olhe ao redor, e veja: Todos se reúnem e vêm a você; de longe vêm os seus filhos, e as suas filhas vêm carregadas nos braços (Is 60:04 – NVI). Cada um de nós será um exemplo das operações maravilhosas que o Senhor pode fazer na vida de quem crê nEle. Mesmo aqueles filhos(as) – naturais ou espirituais – que hoje estão longe, afastados, retornarão para ver e experimentar o que o Poder de Deus pode fazer na vida de uma pessoa.

Portanto, levantemos (já que prostrados nada podemos fazer) e reflitamos a Glória do Senhor presente na vida de Seus filhos, e em tudo o que façamos, pois temos que mostrar ao mundo a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve (Ml 03:18). Deus quer cada um de nós refletindo e brilhando a Sua Luz e a Sua Glória. Que o Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Às vezes é com sofrimento.


Versículos Is 38:01-03; 17a, Pv 23:13-14; I Cr 04:09; Gl -4:19 e At 14:19-22.
Pregador: Pr. Josias Cruz
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 06/08/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).

Às vezes, para que voltemos nossa atenção a Deus, precisamos tomar um susto. Quando o rei Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal, o profeta Isaías levou a ele o recado de Deus que colocasse a casa em ordem já que morreria (Is 38:01). O rei então virou seu rosto à parede e orou ao Senhor pedindo que lembrasse que ele havia andado diante de Deus em verdade e com o coração perfeito, e havia feito o que era reto aos Seus olhos, e chorou Ezequias muitíssimo (Is 38:02-03).

Deus não queria matar o rei, visto que acrescentou aos seus dias mais quinze anos, porém ao receber o susto de que perderia sua vida, Ezequias analisou-se a si mesmo e ele mesmo viu que “andou” (não andava mais) diante de Deus e “fez” (não estava mais fazendo) o que era reto aos Seus olhos e, conseqüentemente, ele voltou a orar e a chorar na presença de Deus. Talvez, alguns de nós precisemos de um “susto” para que nos examinemos e observemos onde estamos errando ou agindo fora da presença de Deus, voltemos a orar e nos consagrar ao Senhor, dentre outras coisas. O próprio Ezequias disse que para foi para sua paz que esteve em grande amargura (Is 38:17a) e para alguns de nós pode ser a mesma receita.

O Senhor Deus não é sádico para que manifeste a Sua misericórdia e presença em nossas vidas através de sofrimento, mas existem pessoas que só permanecerão debaixo da Sua autoridade se passarem por uma grande aflição. Ele mesmo diz para não tirar a disciplina da criança; pois se a fustigares (castigar) com vara nem por isso morrerá, tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno (Pv 23:13-14). Deus não quer a morte de ninguém, ao contrário, Ele quer que todos tenhamos a vida eterna.

Para alguns de nós, a vitória só virá mediante muito sacrifício, após muita oração, jejum, leitura bíblica, batalha espiritual, etc. A Palavra de Deus diz em I Cr 04:09 que Jabez foi mais ilustre do que seus irmãos e sua mãe deu-lhe o nome de Jabez, dizendo: Porquanto com dores dei a luz. Todos nós já tivemos várias vitórias e milagres em nossas vidas, porém a maior vitória e o maior milagre poderão vir somente após sentirmos as dores do parto. Debaixo da Luz (Palavra de Deus) podemos enxergar e ver tudo, mas pode ser que somente após sentirmos as dores (lutarmos, orarmos, buscarmos a saída em Deus) chegaremos até lá.

Talvez a dor que precisamos sentir é a de perdoar alguém por algo ruim que nos tenha ocorrido ou uma mágoa que esteja presente em nossas vidas. Ainda que já tenhamos perdoado alguém, mas novamente essa pessoa voltou a nos decepcionar ou magoar, precisamos fazer isso novamente. O apóstolo Paulo disse aos irmãos da Galácia: Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores do parto, até que Cristo seja formado em vós (Gl 04:19). Devemos sentir as dores do parto, quantas vezes forem necessárias, até que Cristo seja formado dentro da pessoa, então ela não mais irá decepcionar, magoar ou mentir para alguém, afinal, Jesus está dentro dela.
O mesmo apóstolo Paulo quando estava em Icônio, alguns judeus de Antioquia e de Icônio, convencidos pela multidão, o apedrejaram e o arrastaram para fora da cidade, cuidando que estava morto (At 14:19). Rodeado pelos discípulos levantou-se e entrou novamente na cidade e no dia seguinte foi com Barnabé para Derbe (At 14:20). Paulo então anunciou o Evangelho naquela cidade, fez muitos discípulos e voltou para Listra, Antioquia e Icônio (At 14:21). Ele então confirmou o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé e, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus (At 14:22).

Ninguém disse que será moleza a entrada no Céu, pois o próprio Senhor disse que no mundo teríamos aflições, mas para que entremos no reino do Senhor, passaremos por muitas tribulações (Jo 16:33), mas confiantes em Jesus venceremos todas elas e alcançaremos a nossa maior vitória: a salvação eterna. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 22 de abril de 2012

O melhor plano é o de Deus.


Versículos Gn 12:01-02; 16:01-07; 16 – 17:01-05, Gl 03:13-14 e Tg 04:10.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 21/04/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Ora, Sarai, mulher de Abrão, não lhe dera nenhum filho. Como tinha uma serva egípcia, chamada Hagar, disse a Abrão: "Já que o Senhor me impediu de ter filhos, possua a minha serva; talvez eu possa formar família por meio dela". Abrão atendeu à proposta de Sarai (Gn 16:01-02 – NVI).

Muitas vezes um entendimento errado nos leva a tomarmos atitudes erradas, assim como aconteceu com Abrão e sua esposa. Sarai disse que “o Senhor a estava impedindo de gerar”. Por acaso o Senhor faria isso com alguém? Obviamente que não, mas, Sarai não entendeu que, o tempo do Senhor é diferente do nosso, que a Providência Divina não anda nem um milionésimo de segundo adiantada ou atrasada e que, no momento certo, ela conceberia. Entretanto, Sarai observou a situação através dos olhos naturais, pois já estava com certa idade, muito provavelmente seu momento fértil já havia passado, o próprio corpo já estava dando sinais do avanço do tempo, etc, ao invés de olhar a situação com olhos espirituais.

Assim sendo, ela propôs a Abrão que tivesse filhos com sua serva e ele aceitou o plano dela, mas, em algum momento eles perguntaram ao Senhor se essa era o Seu Plano? Não. Vamos deixar bem claro que, à época, isso não era nenhum escândalo, ao contrário, era costume um homem possuir mais de uma mulher, além disso, a medicina era diferente, não havia inseminação artificial, nem uma série de outros tratamentos que hoje permitem até uma mulher de idade avançada engravidar e dar à luz a uma criança saudável e abençoada, ou seja, Hagar seria uma “barriga de aluguel” para o filho dele.

Quando isso aconteceu já fazia dez anos que Abrão, seu marido, vivia em Canaã. Foi nessa ocasião que Sarai, sua mulher, entregou sua serva egípcia Hagar a Abrão. Ele possuiu Hagar, e ela engravidou. Quando se viu grávida, começou a olhar com desprezo para a sua senhora. Então Sarai disse a Abrão: "Caia sobre você a afronta que venho sofrendo. Coloquei minha serva em seus braços, e agora que ela sabe que engravidou, despreza-me. Que o Senhor seja o juiz entre mim e você". Respondeu Abrão a Sarai: "Sua serva está em suas mãos. Faça com ela o que achar melhor". Então Sarai tanto maltratou Hagar que esta acabou fugindo. O Anjo do Senhor encontrou Hagar perto de uma fonte no deserto, no caminho de Sur (Gn 16:03-07 – NVI).

Naquele lar tão abençoado, devido a um entendimento equivocado que levou a uma atitude errada, sem consultar ao Senhor, passou a haver intriga, incompatibilidade entre o casal e até maus-tratos de uma pessoa. Infelizmente, o mesmo tem se repetido na vida de muitos de nós. Por não consultarmos ao Senhor e não questionarmos o Seu Plano para cada um de nós em muitas coisas que fazemos (não estamos falando de pecado, pois isso é errado e ponto final, mas de coisas que não estão em desacordo com a Palavra como, por exemplo, uma mudança de emprego, uma sociedade a ser criada, um pedido de namoro, o matrimônio a ser tomado, etc) muitas vezes nos vemos em meio a problemas tão sérios quanto esses, ou até piores.

E então vem a pergunta: “Mas Senhor, estou te servindo, tenho procurado não pecar, estou andando em retidão perante Ti! Por que isso está acontecendo?” Ora, Abrão também era um homem de Deus, tanto que é considerado o Pai da Fé, mas, assim como ele, pode ser que não perguntamos ao Senhor se essa atitude que tomamos era da Vontade dEle e Seu Plano para nós. O Senhor é muito claro e diz, através de Sua Palavra que Ele vela sobre a SUA Palavra para cumpri-La (Jr 01:02) e não sobre a nossa palavra, nossa vontade.

Abrão estava com oitenta e seis anos de idade quando Hagar lhe deu Ismael. Quando Abrão estava com noventa e nove anos de idade o Senhor lhe apareceu e disse: "Eu sou o Deus Todo-poderoso; ande segundo a minha vontade e seja íntegro” (Gn 16:16 – 17:01). Por não seguir o Plano do Senhor, Abrão provou do silêncio de Deus por treze anos. E quantos de nós também não estamos provando o silêncio do Pai pelo mesmo motivo?

Quando o Senhor apareceu novamente ao patriarca, Ele deu um “puxão de orelhas” em Abrão dizendo que Ele é o Todo-poderoso (ou seja, Ele sabe de todas as coisas e não nós), para ele andar segundo a Vontade do Senhor (não a nossa vontade) e para que fosse íntegro (inteiro, completo, em tudo, não pelas metades ou em algumas coisas “sim” e outras “não”). Em outras palavras, o Senhor estava dizendo que não mudou (Ml 03:06) e quem saiu do Plano Divino foi Abrão.

Se voltarmos um pouco, veremos que Abrão tinha uma Promessa do Senhor. Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção (Gn 12:01-02).

E continuou o Senhor dizendo: “Estabelecerei a minha aliança entre mim e você e multiplicarei muitíssimo a sua descendência". Abrão prostrou-se, rosto em terra, e Deus lhe disse: "De minha parte, esta é a minha aliança com você. Você será o pai de muitas nações. Não será mais chamado Abrão; seu nome será Abraão, porque eu o constituí pai de muitas nações” (Gn 17:02-05 – NVI).

Abrão agiu em desacordo com o Plano do Senhor, ainda assim, o Senhor não só manteve a Sua Promessa, como a multiplicou. Se prestarmos atenção que em Gn 12:02, veremos que o Senhor diz que fará de Abrão uma grande nação e em Gn 17:04 Ele diz que o patriarca será pai de muitas nações. O amor do Senhor excede todo o nosso entendimento (Ef 03:19). Alguém pode estar dizendo: “Mas por qual motivo Abrão, mesmo não seguindo o Plano de Deus foi abençoado dessa forma?”

A resposta está no versículo 03, quando Abrão prostrou-se diante do Senhor com o rosto em terra, ou seja, ele se humilhou perante o Senhor e não discutiu. Pode ser que esse seja o nosso problema. Ao invés de nos humilharmos perante Deus e aceitarmos que estamos fora de Seu Plano, tentamos achar desculpas ou botar a culpa nos outros por nossos erros. Abrão poderia ter dito: “Mas Senhor, o plano foi de Sarai, ela me levou a tal atitude, etc”. Nada disso. Ele simplesmente aceitou seu erro, permaneceu em silêncio e humilhou-se perante Deus. A Palavra é clara e nos diz para nos humilharmos perante o Senhor, e Ele nos exaltará (Tg 04:10).

Não importa quem sejamos, a qual classe social pertençamos ou quanta influência tenhamos. Não é vergonha para ninguém se humilhar perante o Senhor que tudo criou, ao contrário, isso é sinal de humildade e submissão a Ele, além disso, está escrito no Santo Livro que Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 04:06). Por que não fazer isso agora mesmo? Essa conversa do diabo de que por termos nos afastado do Plano do Senhor não temos acesso a uma benção como essa é uma grande mentira, pois Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito (Gl 03:13-14).

Notemos bem: a benção de Abraão (a multiplicada) está sobre nós e não a de Abrão. Portanto, se tivermos a mesma atitude do amigo de Deus (Tg 02:23), assim como com ele, teremos de volta não só aquilo que perdemos por não seguirmos as orientações de Deus, mas teremos tudo multiplicado, oh Aleluia! Teremos não só um casamento abençoado novamente, nós o teremos mais abençoado que antes, não só uma família abençoada, será mais do que tínhamos, não só bons filhos, mas excelentes filhos, não só um negócio próspero, mas muito mais que anteriormente, etc.

Logo, nenhum de nós está livre de cometer erros e sair do Plano de Deus. O bom é que isso nunca aconteça, que questionemos o Senhor a cerca de tudo que tenhamos que fazer, mas caso ocorra, assim como fez Abrão, humilhemo-nos perante Deus, não discutamos, peçamos perdão e voltemos ao Seu Plano. Agindo dessa forma, possuiremos a benção multiplicada, a de Abraão agindo em nossas vidas. Lembremos, o melhor plano para nós sempre será o de Deus. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Atitude daqueles que são de Jesus.


Versículos II Cr 32:01-08; 20-21, Sl 112:06-08 e Is 41:10-11.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 20/04/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

O justo jamais será abalado; para sempre se lembrarão dele. Não temerá más notícias; seu coração está firme, confiante no Senhor. O seu coração está seguro e nada temerá. No final, verá a derrota dos seus adversários (Sl 112:06-08 – NVI).

Embora a Palavra seja muito clara e diga que aquele que quem é justo, isso é, que põe em prática a justiça de Deus (retidão diante do Senhor), não será abalado infelizmente, não temos visto isso entre os Filhos de Deus, ao contrário, ao menor sinal de investida do inimigo, muitos temem diante do inimigo aceitando o seu “recibo” que é confessar a derrota.

Ora, não devemos temer as más notícias, afinal, muitas vezes, o inimigo nos tentará para nos tirar da Presença do Senhor, afinal estamos vivendo em um mundo sujeito às aflições (Jo 16:33). Portanto, ao menor sinal de uma má notícia (algum parente nas drogas, a iminente ameaça de separação, a possível falência, a doença incurável, etc) não devemos ter medo, ao contrário, devemos estar com os corações firmes e confiantes no Senhor, pois, dessa forma, eles estarão seguros e não temeram nenhuma investida do inferno.

A Palavra nos trás uma série de exemplos de pessoas que agiram dessa forma, dentre elas, Ezequias, o rei de Judá. Depois de tudo o que Ezequias fez com tanta fidelidade, Senaqueribe, rei da Assíria, invadiu Judá. Ele sitiou as cidades fortificadas para conquistá-las (II Cr 32:01 – NVI). Isso pode acontecer também conosco. Mesmo em nosso momento de maior comunhão, fidelidade com o Senhor, o inimigo pode se levantar contra nós, mesmo em nossas cidades mais fortificadas (nosso casamento, nossa saúde, nossas finanças, nossa família, etc). Isso não significa que estejamos servindo ao Senhor de maneira errada, mas temos que ter em mente que o plano do inimigo é matar, roubar e destruir (Jo 10:10) sejam pessoas ainda perdidas no mundo, sejam pessoas salvas. Essa é a natureza dele.

Vendo, pois, Ezequias que Senaqueribe vinha, e que estava resolvido contra Jerusalém, teve conselho com os seus príncipes e os seus homens valentes, para que se tapassem as fontes das águas que havia fora da cidade; e eles o ajudaram. Assim muito povo se ajuntou, e tapou todas as fontes, como também o ribeiro que se estendia pelo meio da terra, dizendo: Por que viriam os reis da Assíria, e achariam tantas águas (II Cr 32:02-04)? Uma breve pausa nesse ponto.

Já vimos essa passagem anteriormente, mas, mesmo assim, nunca é demais recapitular as coisas referentes à Palavra do Senhor. É necessário fechar todos os ribeiros que o inimigo possa utilizar para se abastecer em nossas vidas. Seja, por exemplo, aquela amizade mais “próxima, íntima” que estejamos tendo com uma pessoa do sexo oposto que trabalha conosco e que as outras pessoas estejam comentando, com aquele amigo(a) de faculdade, etc, mesmo que não tenha acontecido nada, ou seja, vamos deixar bem claro que não necessariamente tenha ocorrido algum pecado, mas ainda assim devemos fechar as fontes. Mudemos nossa atitude em relação à aquela pessoa, não que a tratemos de maneira pouco educada, mas prestemos atenção se não estamos “passando do limite” com ela.

E ele se animou, e edificou todo o muro quebrado até às torres, e levantou o outro muro por fora; e fortificou a Milo na cidade de Davi, e fez armas e escudos em abundância. E pôs capitães de guerra sobre o povo, e reuniu-os na praça da porta da cidade, e falou-lhes ao coração, dizendo: Esforçai-vos, e tende bom ânimo; não temais, nem vos espanteis, por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele, porque há um maior conosco do que com ele. Com ele está o braço de carne, mas conosco o SENHOR nosso Deus, para nos ajudar, e para guerrear por nós. E o povo descansou nas palavras de Ezequias, rei de Judá (II Cr 32:05-08). O rei Ezequias, simplesmente, colocou em prática aquilo que vimos nos versículos bases de nossa mensagem.

Façamos as mesmas coisas que ele, reergamos nossos muros que possam estar quebrados (relembremos todas as Revelações que já recebemos do Senhor e que, eventualmente, estejam esquecidas em algum cantinho de nossos corações), levantemos outro muro por fora do primeiro (busquemos novas Revelações do Senhor), façamos armas e escudos em abundância (sejamos repletos de Palavras para atacar o inimigo e nos defender de suas investidas) e coloquemos capitães de guerra sobre o povo (elejamos os entendimentos da Palavra que mais tocam em nossos corações – aqueles que mais têm poder sobre cada um de nós – e as coloquemos sobre todas as nossas ações).

Temos que ter em mente que aquele que estava com Ezequias, também estará conosco, o Maior também estará ao nosso lado. Ainda que estejamos batalhando contra alguém poderoso, como era Senaqueribe e seu exército à época, com ele estará o braço da carne, conosco está o Senhor para guerrear por nós. Agindo dessa forma, estamos confessando a Vitória do Senhor contra as trevas, além disso, os nossos familiares, amigos, conhecidos têm que descansar (na NVI trás a locução “ganhar confiança”) em nossas palavras, ou seja, mesmo diante de uma grande adversidade, precisamos ser exemplos de como é a atitude daqueles que são de Jesus.

Porém o rei Ezequias e o profeta Isaías, filho de Amós, oraram contra isso, e clamaram ao céu (II Cr 32:20). Contra o que Ezequias e Isaías oraram? Quando os assírios ficaram sabendo dessa atitude do povo de Judá, eles começaram a escarnecer deles dizendo que, da mesma forma que os deuses das outras nações já assoladas por eles não puderam salvá-los, o Deus de Jerusalém também não o poderia fazer por Judá. Mais um recado importante: não deixemos que ninguém escarneça de nossa Fé. Ainda que alguém diga que: “meu parente também teve essa doença, foi à feitiçaria, fizeram trabalhos para a cura dele, mas mesmo assim ele não resistiu”, dentre tantos outros exemplos, sejamos educados com quem nos disse isso, expliquemos a diferença, se possível até a evangelizemos, e entremos em oração não aceitando esse “recibo” do diabo, assim como eles fizeram.

Então o SENHOR enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, e os líderes, e os capitães no arraial do rei da Assíria; e envergonhado voltou à sua terra; e, entrando na casa de seu deus, alguns dos seus próprios filhos, o mataram ali à espada (II Cr 32:21). Como o Senhor é tremendo! Ele precisou enviar toda a tropa de anjos que Ele tinha no Céu? Não! Ele precisou de um outro exército poderoso para resolver o problema? Também não! Apenas um anjo foi o necessário para destruir todos os principais do exército assírio. Isso é um recado para alguém dentre nós. Talvez estejamos esperando um mover sobrenatural para que os nossos problemas sejam resolvidos e o Senhor já fez a parte dEle,  já mandou uma pequena Palavra que está latente ao nosso coração e que não estamos sabendo o porquê e como utilizá-la. Eis a resposta.

Dessa forma, o todo poderoso Senaqueribe foi reduzido a NADA. Assim também ocorrerá com os nossos problemas, serão reduzidos a NADA. Isaías explica isso de uma maneira mais profunda quando escreve: Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça. Eis que, envergonhados e confundidos serão todos os que se indignaram contra ti; tornar-se-ão em nada, e os que contenderem contigo, perecerão (Is 41:10-11).

Logo, assim como Ezequias precisamos mostrar qual é a atitude daqueles que são de Jesus diante da adversidade. Tomemos as mesmas atitudes que ele e partamos para o combate cientes que conosco está o Senhor que nos fortalece, nos ajuda e nos sustenta. Todos aqueles (não as pessoas, mas os demônios por detrás dessas ações) que nos odeiam vão ser envergonhados confundidos e, assim como Senaqueribe, tornar-se-ão em NADA, perecerão. Porém, retomando onde começamos, precisamos ver a derrota dos nossos adversários (o filho que usava drogas já não usa mais, o marido – ou esposa – que adulterava já não mais o faz, o ente que se embebedava isso já não mais ocorre e, além disso, caminhando firmes na Fé com próprios pés e cheios do Espírito Santo). Enquanto isso não ocorrer, não podemos para a batalha. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Preparemos o coração.


Versículos Sl 57:07; II Cr 20:01-04, 12-17; II Cr 32:01-08.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 31/07/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).

Preparado está o meu coração, ó Deus, preparado está o meu coração; cantarei, e darei louvores (Sl 57:07).

Precisamos parar e fazer esse questionamento: Será que os nossos corações preparados? Ou será que eles estão preparados para apenas para algumas coisas e para outras não? Nossos corações devem estar preparados para uma batalha que, porventura, surja em nossas vidas, um ataque do inimigo, uma grande vitória, para o sucesso e até para uma derrota.

Um homem que não estava com o coração preparado foi Jeosafá. Os filhos de Moabe e os filhos de Amom vieram contra Judá e, quando informaram isso ao rei, ele temeu, pôs-se a buscar o Senhor, apregoou jejum em todo reino que se ajuntou para pedir socorro ao Senhor (II Cr 20:01-04).

O primeiro ponto que mostra que rei Jeosafá não estava com o coração preparado para a batalha foi que ele temeu o ataque do inimigo. Quando o coração está em ordem, não importa a batalha que se levanta, não perdemos a paz, pois estamos ligados com Deus. Outro fator que mostra isso é que só então buscou ao Senhor, entrou em jejum e se ajuntou com todos para buscar socorro do Senhor. Não é errado orar, jejuar ou pedir auxílio aos irmãos para obter o socorro divino, porém, quando estamos em plena comunhão, buscamos o Senhor o tempo todo e Ele está conosco sempre.

O rei Jeosafá então orou (II Cr 20:12), todo Judá estava em pé perante o Senhor (sempre em pé, prostrados nada podemos fazer), e então veio o Espírito do Senhor veio sobre Jaaziel que disse a eles para não temer nem se assustarem, porque aquela batalha não era deles, mas de Deus (II Cr 20:13-15). O Senhor deu então a eles as ordens (II Cr 20:16) e disse que naquela batalha eles não teriam que lutar, apenas ficarem parados para verem a salvação do Senhor para com eles e novamente falou para não temerem nem se assustarem, porque o Senhor seria com eles (II Cr 20:17).

Quando o nosso coração está preparado não tememos o inimigo, ao contrário, ainda que ele seja muito forte e poderoso, a batalha não será nossa, mas sim de Deus. Nós não precisamos lutar, apenas permanecermos firmes na Fé, pois o Senhor é conosco.

Um homem que possuía o coração preparado foi Ezequias. Quando o rei da Assíria, Senaqueribe, entrou em Judá, acampou contra as cidades fortes e intentou apoderar-se delas (II Cr 32:01), Ezequias viu essa intenção, reuniu-se com seus príncipes e homens valentes, para que tapassem as fontes de águas, o ribeiro* que se estendia, edificou muros e fez armas e escudos em abundância (II Cr 32:02-05). O rei pôs capitães de guerra sobre o povo, reuniu-os na praça da porta da cidade e falou-lhes ao coração dizendo para se esforçarem e terem bom ânimo, para não temerem o rei da Assíria nem a multidão que estava com eles, porque havia um maior com eles, pois, com Senaqueribe estava o braço da carne, mas com Judá estava o Senhor Deus para ajudar. O povo então descansou nas palavras de Ezequias (II Cr 32:06-08).

Com o coração preparado, a atitude Ezequias foi completamente diferente da de Jeosafá, pois ele estava em pé e sabia que Deus estava ao seu lado. Quando estamos em pé nós não precisamos de uma palavra, nós temos uma palavra para dar aos outros, assim como ele tinha.

Voltemos ao início de tudo (aparentemente redundante, mas o apóstolo Paulo disse em Fp 03:01 que não se aborrece de escrever as mesmas coisas, e é segurança), precisamos parar e fazer esse questionamento: Será que os nossos corações preparados? Ou será que eles estão preparados para apenas para algumas coisas e para outras não? Será que glorificaremos ao Senhor, da mesma forma, na vitória e na derrota?

Nossos corações devem estar preparados para toda e qualquer batalha que, porventura, surja em nossas vidas, seja um ataque do inimigo, uma grande vitória, um grande e avassalador sucesso e até para uma pesada derrota que Deus pode permitir, para nos livrar de perder até a salvação. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!


* Aqui serve de matéria para outro assunto, porém, devemos secar todos os ribeiros e fontes que o inimigo pode usar como abastecimento, aquela amizade com algum colega de trabalho que todos estão comentando, com aquele amigo(a) de faculdade, etc, mesmo que não tenha acontecido nada, devemos fechar as fontes. Mudemos nossa atitude em relação à aquela pessoa, não que a tratemos de maneira pouco educada, mas prestemos atenção se não estamos “passando do limite” com ela.

domingo, 15 de abril de 2012

Se Deus é por nós, quem será contra nós?

Versículos Rm 08:31; Nm 13:01-03, 25-31 e II Co 03:05, 10:03-04.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 30/07/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).

Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Rm 08:31)

Precisamos viver verdadeiramente as Revelações da Palavra de Deus. Talvez estejamos amedrontados ou assustados com a ameaça que alguém muito poderoso nos tenha feito, mas não devemos temer, afinal, se o Senhor é por nós, quem será contra nós? Precisamos aprender a colocar a Palavra do Senhor em ação. Ainda que a pessoa mais forte e mais poderosa do mundo nos tenha ameaçado, maior é o Senhor que será por nós.

Um homem que tinha isso em mente era Calebe. Quando o Senhor falou a Moisés para enviar homens para espiarem a terra de Canaã que Deus disse que daria aos filhos de Israel, ele assim o fez e os envio segundo as ordens do Senhor, os melhores (sempre o melhor para Deus) (Nm 13:01-03). Quando voltaram, ao fim de quarenta dias, disseram que realmente a terra era como havia sido prometida, manava leite e mel, porém, eles também disseram ao povo que aqueles que lá habitavam eram maiores e mais fortes que o povo de Israel (Nm 13:25-29).

Ora, se o próprio Senhor Deus disse que daria aquela terra aos filhos de Israel então, de uma forma ou de outra, ela seria dada a eles, porém o pessimismo tomou conta do povo. Calebe ao ver isso, fez o povo calar e disse que certamente subiriam e possuiriam aquela terra, porque seguramente prevaleceriam sobre ela, mas os homens que subiram com ele trataram de falar que os habitantes daquela terra eram maiores e mais fortes que o povo de Israel (Nm 13:30-31). Calebe teve a convicção que aquilo que Deus prometera a ele e aos seus, seria dado a eles. Essa é a mesma certeza que nós também devemos ter.

Mesmo que o problema seja muito grande ou aparentemente insolúvel, temos de possuir a certeza que se Deus é por nós, quem será contra nós? Ainda que, aparentemente o problema esteja muito acima de nossa capacidade para resolvê-lo, permaneçamos na Palavra, afinal, não que sejamos capazes, por nós, de pensar em alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus (II Co 03:05).

Agora, para que a ação de Deus seja presente em nossas vidas, precisamos estar ligados com o Senhor, só assim as armadilhas que o inferno coloca em nossas vidas não nos pegará, porque, andando na carne, não militamos segundo a carne (ainda que estejamos no mundo, não agimos como as pessoas que nele habitam, com vingança, ódio, raiva, etc), porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para a destruição de qualquer fortaleza (II Co 10:03-04). A Palavra de Deus tem poder para destruir qualquer fortaleza, da mais simples a mais complexa, não importa, Ela é poderosa para resolver qualquer problema.

Lembremos sempre, não importa o tamanho do desafio, se Deus é por nós, quem será contra nós? Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Servindo ao Senhor com toda humildade.


Versículos: I Co 11:01 e At 20:17-21.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 25/07/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).

O apóstolo Paulo diz que devemos ser seus imitadores, assim como também ele era de Cristo (I Co 11:01). Mas, será que estamos agindo como Jesus agiria em nosso lugar?

O mesmo apóstolo Paulo falava aos anciãos da igreja em Éfeso e logo que chegaram junto dele disse-lhes: Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, como em todo tempo me portei no meio de vós (At 20:17-18). Como temos nos portado no meio das pessoas? Estamos agindo como Cristo agiria, ou como qualquer outra pessoa faria?

Se somos imitadores de Cristo, paremos e pensemos como seria sua atitude em nosso lugar, por exemplo, diante de uma enfermidade. O Senhor Jesus jamais se curvaria diante de um problema do inferno como este, Ele o repreenderia e estaria firme na certeza que Deus já está agindo em seu favor para Sua cura, mas muitos de nós podemos estar prostrados diante de uma situação como essa pensando que não há mais saída, ou ainda, diante de um problema com as drogas em nossas famílias, Ele chamaria o demônio pelo nome, o repreenderia e o expulsaria, e nós? Temos feito a mesma coisa?

Paulo continua dizendo que servia ao Senhor com toda humildade, e com muitas lágrimas e tentações, que pelas ciladas dos judeus o sobrevieram (At 20:19). Às vezes, se formos usados por Deus para alcançar uma benção especial, podemos nos achar acima da média ou em outro “nível espiritual” que as demais pessoas e então a soberba pode tomar conta de nossos corações. Precisamos ser humildes na obra de Deus, não a ponto de mendigar uma Palavra ou uma mensagem de alguém, mas para aceitar todo e qualquer recado de Deus (o que levanta e joga a pessoa para cima, como também a repreensão por algo errado que estejamos fazendo) entregue a cada um de nós por qualquer pessoa de Deus, seja ela analfabeta, com baixa escolaridade, com mestrado ou doutorado, mesmo em meio a tentações, lágrimas ou até ciladas armadas para a nossa queda, ou seja, em todas as situações e em todo o tempo.

Como nada que seja útil, deixou Paulo de anunciar e ensinar, publicamente e pelas casas (At 20:20). Estamos anunciando e ensinando algo que seja útil, ou algo que é simplesmente desnecessário para os outros? Através de nossas atitudes, as pessoas enxergam utilidade em nossos atos, ou ficam escandalizadas? Aqueles que nos conheceram antes de nossas conversões vêem pessoas diferentes em nós (coisas úteis em nossos comportamentos, falas, atos, pensamentos, etc), ou apenas enxergam as mesmas coisas de antigamente?

É coisa muito séria isso, afinal, precisamos testificar, tanto aos judeus como aos gregos (tanto àqueles que são de Jesus, quanto àqueles que não o são), a nossa conversão a Deus e a fé que adquirimos em nosso Senhor e Jesus Cristo (At 20:21). Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 8 de abril de 2012

Crer no Senhor.


Versículos Is 53:01-05, Mc 09:23, Jo 11:40, At 19:11-12 e I Pe 02:24.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 06/04/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Quem creu em nossa mensagem e a quem foi revelado o braço do Senhor (Is 53:01 – NVI)?

Qualquer um de nós pode freqüentar uma Igreja, jejuar por semanas, fazer um voto financeiro imenso, enfim, tomar qualquer atitude em relação a uma benção necessária, porém, se não crermos verdadeiramente na Palavra que o Senhor nos entrega através de um pregador, de uma leitura bíblica, de uma mensagem, um hino, etc, isso tudo será em vão, pois o braço do Senhor não se revelará para nós. Não adianta, se não cremos naquilo que ouvimos nada vai funcionar para nós.

Uma outra interpretação que podemos dar a essa passagem é de caráter pessoal. Muitos de nós falamos de Jesus, conhecemos a Palavra, tentamos passar a outras pessoas parte das nossas experiências com o Senhor, entretanto, os nossos atos não têm representado a nossa posição espiritual. Mesmo sendo de Jesus, estamos no meio de uma roda de pessoas da empresa que contam piadas sujas, observamos as características físicas de uma pessoa do sexo oposto e tecemos comentários a respeito, falamos mal de nossos superiores, reclamamos do trabalho, de um colega de profissão, etc. Agindo dessa forma, como alguém pode dar crédito à nossa pregação se não estamos vivendo aquilo que pregamos? E ainda, como é que queremos que o braço do Senhor se revele para nós?

Ele cresceu diante dele como um broto tenro, e como uma raiz saída de uma terra seca. Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada em sua aparência para que o desejássemos. Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de tristeza e familiarizado com o sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima (Is 53:02-03 – NVI).

O Evangelho não tem nenhuma característica que chame a nossa atenção, que nos seja de boa aparência, afinal, Ele rompe com as trevas e o pecado que o acompanha, que é parte de cada um de nós desde a queda de Adão. Não adianta alguém dizer que “vive bem sem o Evangelho, pois é uma pessoa de bom coração”, a nossa natureza é má e todos nós sabemos disso, pois nascemos separados do Senhor. Muitos rejeitam, ficam tristes, escondem o rosto do Evangelho porque Ele mostra que muitas das coisas que fazemos (e muitas vezes até gostamos, nos dão prazer, nos trazem lucro, etc) são erradas e condenadas pelo Senhor.

Mas alguém dentre nós pode estar dizendo: “como não vou virar meu rosto para o Evangelho se Deus não me cura dessa doença que me ataca?” Simples, porque essa doença que está em nosso corpo não é nossa e sim do diabo, pois verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido (Is 53:04). Basta apenas que façamos a nossa parte porque o Senhor já fez a dEle há, aproximadamente, 2000 anos. O que nos falta é crer naquilo que o Senhor nos entrega, através de Sua Palavra.

Outra pessoa pode estar falando: “mas meu problema não é doença e sim os pecados, pois sou alguém que cometeu muitos pecados e até pesados. Não tenho salvação, então, para que olhar para o Evangelho? Vou seguir a minha vida fazendo a vontade do inimigo, afinal, vou para o inferno mesmo”. Não desperdicemos a vida dessa forma, se ainda estamos vivos, isso é sinal que o Plano de Deus para nós ainda não se cumpriu, além disso, Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados (I Pe 02:24 – NVI).

Ora, a Palavra é muito clara e diz que se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça (I Jo 01:09). Tal qual à colocação anterior, basta apenas que façamos a nossa parte porque o Senhor já fez a dEle há, aproximadamente, 2000 anos. Entremos em oração diante do Senhor pedindo perdão pelos nossos pecados e que Ele apague de Seus registros tais transgressões, afinal, pecado confessado é pecado esquecido pelo Senhor. Daí por diante, nós temos que seguir nossas vidas baseadas nos Ensinamentos da Palavra, nos esforçando para nunca mais pecar.

Jesus se fez maldição em nosso lugar, fazendo-Se de maldito (devido aos nossos pecados) por nós. Qualquer um de nós que passasse em frente à cruz do Senhor o chamaria de “maldito”. Que absurdo, nunca falaríamos isso de Jesus!!! Falaríamos sim, porque Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro (Gl 03:13). Porém, aquele homem que lá estava era Santo, sem pecados, mas os pecados nossos, os realmente malditos, estavam sobre Ele. Obrigado Senhor, por esse ato de imenso amor imensurável feito por mim e por todos os meus irmãos e irmãs.

Mas como ter acesso a todas essas bênçãos que o Senhor já preparou para todos nós? O próprio Senhor Jesus nos responde esse questionamento dizendo: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê (Mc 09:23). Apenas isso? Mais nada? Não é necessário nenhum sacrifício para isso? Ele responde, pessoalmente, mais uma vez: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus (Jo 11:40)?

Agora, o que precisamos ter em mente é que o Senhor age da forma que ELE quer e não como nós queremos, afinal Ele é o Senhor e nós os servos. Para alguns, Ele se manifesta através de uma mensagem, para outros por um hino, outros na pregação de um homem (ou mulher) de Deus, através de uma campanha especial, um ato de Fé, etc. Além do mais, a Palavra diz que Deus fazia milagres extraordinários por meio de Paulo, de modo que até lenços e aventais que Paulo usava eram levados e colocados sobre os enfermos. Estes eram curados de suas doenças, e os espíritos malignos saíam deles (At 19:11-12 – NVI).

Extraordinário quer dizer fora do normal, fora do costume, excepcional. Logo, se alguém dentre nós está com o coração atrapalhado em relação a um ato de Fé proposto pelo pastor(a), fique atento, talvez seja justamente através desse ato “fora do costume” que a benção chegará e, essa “confusão” seja o diabo, que sabe que a vitória está perto, tentando fazer a pessoa perder a sua benção.

Portanto, para fazer com que todas as bênçãos ditas a nosso respeito e presentes na Palavra tornem-se realidade, não são necessários sacrifícios. Lembremo-nos que não existe “fórmula mágica” para que os problemas desapareçam, mas sim o Poder de Deus aguardando apenas um “gatilho” para entrar em ação: Crer no Senhor, verdadeiramente. Ousemos crer! Tentemos! Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve (Ml 03:18). Que Ele fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Determinação.


Versículos Jo 14:12-13, 11:01-04; Lc 05:17-26 e Sl 103:01-04.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 23/07/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).

O Senhor Jesus disse que aquele que crer nEle fará as mesmas obras que Ele fazia e as fará maiores e que tudo o que pedirmos em Seu Nome Ele os fará, para que o Pai seja glorificado no Filho (Jo 14:12-13). Pedir está no sentido de determinar, exigir.

Talvez pensemos que, de certa forma, estamos cometendo uma blasfêmia dando uma ordem a Deus, porém nós devemos nos dirigir ao mau que nos está atacando e exigir, determinar Em Nome de Jesus que saia das nossas vidas e não ao Senhor. Podemos estar com uma interpretação equivocada da Palavra. O mesmo pode acontecer com uma doença.

O caso de Lázaro, aquele cuja irmã Maria havia ungido o Senhor com ungüento e enxugado os pés com os cabelos, quando falaram a Jesus que ele estava enfermo, o Senhor disse que aquela doença não era para a morte, mas para a glória de Deus, para que o Filho de Deus fosse glorificado por ela (Jo 11:01-04).

Muitos podem pensar que estão com uma doença para a glória de Deus, o que não é verdade, afinal o Senhor não é sádico de modo a colocar um sofrimento em alguém para curá-lo depois. Se estivermos acometidos por uma enfermidade, entremos na Presença de Deus e, quando nos sentirmos próximos a Ele, determinemos que aquela enfermidade saia e fiquemos firmes, então a nossa cura será para a Glória de Deus.

Isso fica claro quando lemos a respeito da cura de um paralítico que os amigos levaram a cama até o telhado e a desceram na frente de Jesus (Lc 05:17-26). O Senhor Jesus disse a ele que estavam perdoados os seus pecados, então os escribas e fariseus arrazoaram em seus corações a respeito da possibilidade do Senhor perdoar os pecados. Jesus, vendo o que acontecia em seus corações, perguntou o que era mais fácil perdoar pecados ou mandá-lo levantar e andar e Ele assim o fez. O homem levantou tomou a cama e foi para casa glorificando a Deus. Todos os presentes ficaram maravilhados e também glorificaram a Deus.

Não é pela doença que Deus será glorificado, mas sim através da nossa cura.

O mesmo serve para todas as outras coisas, tentações, desejos pecaminosos, problemas financeiros, no trabalho, com os filhos, etc. Se alguma área de nossas vidas não está bem, oremos a Ele e peçamos Sua divina direção.

A nossa alma, e tudo que há em nós devem bendizer ao Senhor e não esqueçamos de nenhum de seus benefícios (Sl 103:01-02).

Ainda que tenhamos cometido um erro muito grave que até hoje não esquecemos e achamos que o Senhor não esqueceu, Ele perdoa todas as nossas iniqüidades e sara todas as nossas enfermidades, redime nossas vidas da perdição e nos coroa de benignidade e de misericórdia (Sl 103:03-04). Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!