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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Qual espírito habita em nós?



Versículos: Jz 06:01; 06-10, Jó 01:08; 03:25, Sl 27:01, Mt 05:44, Lc 10:26-27, Jo 14:21; 16:13; 17:17, Rm 01:16, I Co 01:18, Ef 06:12 e II Tm 01:07-08.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 31/12/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio (II Tm 02:07 – NVI).

Acabamos de deixar o ano de 2012 para trás e entramos no ano de 2013. Fica então a pergunta: qual espírito habitou em nós no ano que acabou de passar? A Palavra de Deus é muito clara e nos diz que o Senhor não nos deu espírito de covardia, de medo, porém, isso tem sido uma constante na vida de muitos de nós. A Palavra de Deus nos trás um exemplo de alguém que era um homem de Deus, porém, trazia consigo um medo que foi a porta que o inimigo usou para atacar sua vida, Jó.

Jó era muito de Deus, afinal, disse então o Senhor a Satanás: "Reparou em meu servo Jó? Não há ninguém na terra como ele, irrepreensível, íntegro, homem que teme a Deus e evita o mal" (Jó 01:08 – NVI). Logo, não há dúvidas em relação à fidelidade de Jó em relação ao Senhor.

Todavia, ele escondia em seu coração uma “porta” que o diabo usou para atacá-lo. A passagem é bem conhecida, mas vamos recapitulá-la rapidamente. O Senhor permitiu que Satanás possuísse tudo de Jó menos a sua vida. O inimigo atacou tudo o que ele possuía, seus filhos, seus rebanhos, seus empregados, etc. Além do mais, atacou sua própria carne de Jó, causando-lhe feridas terríveis. Ainda assim ele não pecou contra Deus.

Então disse Jó: Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu (Jó 03:25). Ou seja, mesmo andando na Presença do Senhor e sendo alguém irrepreensível aos olhos dEle, Jó tinha uma porta aberta por onde entrou o inimigo e atacou sua vida. Ora, todos estamos sujeitos à tentação, mesmo as pessoas que mais buscam a santidade, um relacionamento sólido com o Senhor, uma comunhão constante com Deus. A diferença está no fato de que, alguns de nós, ao menor sinal de ataque do inimigo, imediatamente o repreendemos Em Nome de Jesus. Outros de nós, no entanto, não agimos dessa forma e o inimigo consegue nos atingir.

Infelizmente, por não seguirmos a Palavra do Senhor, muitas vezes, nosso espírito está empobrecido, medroso, covarde, receoso, etc, assim como Israel que empobreceu muito pela presença dos midianitas; então os filhos de Israel clamaram ao SENHOR (Jz 06:06).

Mas por que os midianitas se levantaram contra Isarel? Porque os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR; e o SENHOR os deu nas mãos dos midianitas por sete anos (Jz 06:01). Mas o que eles fizeram efetivamente? Veremos na seqüência.

E sucedeu que, clamando os filhos de Israel ao SENHOR por causa dos midianitas, enviou o SENHOR um profeta aos filhos de Israel, que lhes disse: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Do Egito eu vos fiz subir, e vos tirei da casa da servidão; e vos livrei da mão dos egípcios, e da mão de todos quantos vos oprimiam; e os expulsei de diante de vós, e a vós dei a sua terra. E vos disse: Eu sou o SENHOR vosso Deus; não temais aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; mas não destes ouvidos à minha voz (Jz 06:07-10).

Eles temeram os deuses dos amorreus. Conosco acontece a mesma coisa. Muitos de nós tememos quando ouvimos que uma determinada doença está se espalhando, que os filhos estão conversando com alguém que usa drogas, por exemplo, quando fica sabendo que o cônjuge foi visto conversando com alguém, etc. Ora, obviamente que devemos vigiar e orar, mas não temer que algo de ruim aconteça.

O espírito que o Senhor nos deu foi o de poder. E como reconheceremos esse espírito? Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir (Jo 16:13). Notemos que estamos nos referindo ao Espírito Santo (“E” maiúsculo).

E o que é o Espírito de verdade? A Palavra de Deus nos diz: “Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17:17). Portanto, o Espírito de verdade é aquele que vem através da Palavra, ou seja, através do que aprendemos pelo Evangelho, pois, como Paulo nos ensina: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego” (Rm 01:16).

Ainda que as coisas aparentem estar perdidas, completamente “fora de nosso alcance”, as pessoas já julguem que as nossas petições já estão perdidas, que estamos ficando “loucos” ou fanáticos, temos que crer que a Palavra tem o poder necessário para transformar a situação, pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus (I Co 01:18 – NVI).

“Outro” espírito que o Senhor nos deu foi o de amor. E o que é esse espírito de amor? E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês? E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo (Lc 10:26-27).

Pois é, amar querer bem ao teu próximo assim como queremos a nós mesmos, ainda que o nosso próximo seja alguém que nos odeie, seja a cunhada que levantou uma série de mentiras a nosso respeito, o genro que nos maltratou muito, o ex-empregador que nos defraudou na rescisão de contrato, o cônjuge que teve um caso extraconjugal, etc.

Amar ao Senhor é guardar os seus mandamentos e os obedecer (Jo 14:21), logo, esse mandamento deve ser obedecido, caso contrário, não estamos amando verdadeiramente o Senhor Deus, pois um depende do outro, estão ligados. Para fixar mais esse entendimento, uma Palavra de Jesus que acaba com qualquer discussão a respeito desse assunto: “Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem” (Mt 05:44 – NVI). Caso encerrado!

“Mais um” espírito que o Senhor nos deu foi de equilíbrio. Como nos comportamos diante de uma adversidade? Alguns de nós, simplesmente, explodimos, “chutamos o pau da barraca”, nos exaltamos, etc. Outros ainda somos introspectivos, “explodimos para dentro”, nos magoamos, entramos em depressão, chegando a ponto de desenvolvermos doenças crônicas relacionadas a isso.

Ambas as reações estão equivocadas. A Palavra é clara, o espírito é de equilíbrio. Ainda que alguém tente nos tirar do sério, fazer-nos tomar atitudes contrárias à Palavra, temos que ter em mente que não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais (Ef 06:12). Temos que nos levantar em oração contra o inimigo que está por detrás dessa ação e não contra a pessoa que está sendo usada pelo inimigo para fazer algo.

Portanto, se o medo tem nos tomado, entremos em oração nesse momento contra esse ataque do inimigo, pois, assim como disse o rei Davi, o Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo (Sl 27:01 – NVI)? Não temos que temer nossos inimigos, ao contrário, temos que mostrar a eles que o nosso Deus está ao nosso lado para batalhar por nós. O que temos que buscar é o espírito do poder, do amor e do equilíbrio. Busquemos essa Promessa de Deus para as nossas vidas, neste ano que se inicia. Que o ano de 2013 seja um ano sensacional para todos nós, cheio alegrias, conquistas e comunhão com o Senhor Deus, Em Nome de Jesus. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus! 

domingo, 30 de dezembro de 2012

Não percamos o tempo da nossa visitação.



Versículos Gn 04:08-11, II Rs 05:20-27, II Cr 33:09-13, Sl 95:07-08, Pv 28:13, Lc 19:41-44 e I Co 11:31.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 29/12/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Quando se aproximou e viu a cidade, Jesus chorou sobre ela (Lc 19:41 – NVI).

A nossa comunhão com o Senhor deve ser tamanha a ponto de, ao vermos uma pessoa no erro, nos entristecermos de tal forma a chorarmos por ela, assim como Jesus fez por Jerusalém. Entretanto, infelizmente, muitos de nós não temos essa atitude, ao contrário, ao observarmos alguém no erro, ao invés de orarmos ao Senhor pedindo que aquela pessoa encontre a Luz, “apontamos o dedo”, criticamos, etc, porém, não é isso que o Senhor espera de nós.

Dizendo: Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados; e te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação (Lc 19:42-44).

Todas as pessoas passam por dias ruins, independentemente de seu nível de relacionamento com o Senhor, pois Jesus nos disse que no mundo teríamos aflições (Jo 16:33), todavia, alguns de nós conseguimos resistir às investidas do inimigo firmados na Fé, outros de nós, porém, não conseguimos e acabamos, infelizmente, sucumbindo diante do mal. Mas o Senhor, movido por Sua imensa misericórdia e Seu imenso amor, jamais deixaria que alguém caído fosse levado ao inferno sem ao menos ter uma chance de se acertar, sem ter uma visitação dEle. O problema é quando o Senhor providencia essa visitação (seja através de uma Palavra, de uma mensagem, de um hino, de uma conversa com alguém, etc) e nós, simplesmente, não aproveitamos essa oportunidade de nos acertarmos.

A Palavra nos trás uma série de exemplos de pessoas que aproveitaram o tempo de sua visitação e outras que não, os quais vamos estudar alguns, na seqüência.

E Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de Jerusalém, que fizeram pior do que as nações que o SENHOR tinha destruído de diante dos filhos de Israel. E falou o SENHOR a Manassés e ao seu povo, porém não deram ouvidos (II Cr 33:09-10). Ao invés de seguir o bom exemplo de Ezequias seu pai, Manassés, ao contrário, fez o que era mau aos olhos do Senhor, juntamente com os israelitas. Ainda assim, o Senhor falou com eles, ou seja, deu uma chance para eles se acertarem, porém, assim como alguns de nós, eles não deram ouvidos.

Por não terem ouvido o Senhor, eles pagaram um alto preço, pois, assim o SENHOR trouxe sobre eles os capitães do exército do rei da Assíria, os quais prenderam a Manassés com ganchos e, amarrando-o com cadeias, o levaram para babilônia (II Cr 33:11). Não é que o Senhor fez com que os inimigos viessem sobre o rei e seu povo, mas o Senhor não pôde defendê-los do ataque inimigo. O mesmo acontece conosco. Se não aproveitarmos a oportunidade que o Senhor nos dá para nos acertarmos, Ele não poderá nos defender diante de qualquer adversidade que enfrentarmos.

Manassés, porém, aproveitou o dia de sua visitação, pois ele, angustiado, orou deveras ao SENHOR seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais; e fez-lhe oração, e Deus se aplacou para com ele, e ouviu a sua súplica, e tornou a trazê-lo a Jerusalém, ao seu reino. Então conheceu Manassés que o SENHOR era Deus (II Cr 33:12-13). Então vem a pergunta: Precisava o rei ser levado à Babilônia para reconhecer que o Senhor é Deus? Claro que não, mas, assim como ele, alguns de nós somente reconheceremos o Senhor sobre nossas vidas quando a situação estiver muito complicada, aparentemente sem saída, perdida, infelizmente. Ainda assim, o Senhor nos dará uma oportunidade de nos arrependermos dos erros e nos tornar ao local de onde saímos. Aproveitemos essa oportunidade, assim como fez o rei Manassés.

Diferentemente de Manassés, Geazi, servo de Eliseu, não aproveitou a oportunidade que teve.

Então Geazi, servo de Eliseu, homem de Deus, disse: Eis que meu senhor poupou a este sírio Naamã, não recebendo da sua mão alguma coisa do que trazia; porém, vive o SENHOR que hei de correr atrás dele, e receber dele alguma coisa (II Rs 05:20). Quando estamos no erro somos capazes de, até mesmo, deturpar a Palavra de Deus, assim como fez Geazi, afinal, “o nosso cônjuge não nos dá atenção e então o Senhor providenciou alguém para nos fazer felizes”, por exemplo. Nada disso! Isso é um plano do diabo para nos tirar dos caminhos do Senhor.

E foi Geazi a alcançar Naamã; e Naamã, vendo que corria atrás dele, desceu do carro a encontrá-lo, e disse-lhe: Vai tudo bem? E ele disse: Tudo vai bem; meu senhor me mandou dizer: Eis que agora mesmo vieram a mim dois jovens dos filhos dos profetas da montanha de Efraim; dá-lhes, pois, um talento de prata e duas mudas de roupas. E disse Naamã: Sê servido tomar dois talentos. E instou com ele, e amarrou dois talentos de prata em dois sacos, com duas mudas de roupas; e pô-los sobre dois dos seus servos, os quais os levaram diante dele. E, chegando ele a certa altura, tomou-os das suas mãos, e os depositou na casa; e despediu aqueles homens, e foram-se. Então ele entrou, e pôs-se diante de seu senhor. E disse-lhe Eliseu: Donde vens, Geazi? E disse: Teu servo não foi nem a uma nem a outra parte (II Rs 05:21-25).

Será que Eliseu perguntava o tempo todo a Geazi para onde ele ia? Obviamente que não. Aquela foi a chance que Geazi teve para confessar tudo o que de errado havia feito e alcançar a misericórdia de Deus, mas, ao invés disso, ele preferiu mentir.

Porém ele lhe disse: Porventura não foi contigo o meu coração, quando aquele homem voltou do seu carro a encontrar-te? Era a ocasião para receberes prata, e para tomares roupas, olivais e vinhas, ovelhas e bois, servos e servas? Portanto a lepra de Naamã se pegará a ti e à tua descendência para sempre. Então saiu de diante dele leproso, branco como a neve (II Rs 05:26-27).

Geazi pagou um alto preço por não confessar na chance que teve, ele e sua descendência foram tomados pela lepra de Naamã. Não importa o erro em que estejamos envolvidos, o Senhor sempre nos dá uma chance para nos acertarmos com Ele, pois a Palavra nos fala que se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça (I Jo 01:09).

Outra pessoa que teve a oportunidade de se acertar com o Senhor, mas não aproveitou foi Caim.

E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou. E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão (Gn 04:08-09)? Ora, será que o Senhor não sabia o que havia acontecido com Abel? Claro que sim, mas a pergunta feita a Caim, assim como a feita por Eliseu a Geazi, foi a oportunidade que ele teve para confessar sua transgressão ao Senhor, porém, ao invés disso, ele foi até mal educado com o Senhor, “respondão”.

E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra. E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão (Gn 08:10-11). Mais uma pessoa que não aproveitou o tempo de sua visitação, assim como alguns de nós não temos feito. Como consequencia por não aproveitar a chance que Deus deu para ele, Caim foi considerado maldito. Que o Senhor nos livre de nos acharmos nessa situação!

Todos nós sempre teremos, ao menos, uma chance para nos acertarmos, pois ele é o nosso Deus, e nós somos o povo do seu pastoreio, o rebanho que ele conduz. Hoje, se vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração (Sl 95:07-08 – NVI). Não deixemos a oportunidade que está nos apresentando hoje de nos acertarmos e vivermos em plena e absoluta comunhão com o Senhor. Para alguns de nós, talvez, seja a última oportunidade. Temos que nos lembrar que no juízo final, não haverá tempo para a misericórdia, somente para o julgamento, mas, se nós nos examinássemos a nós mesmos, não receberíamos juízo (I Co 11:31 – NVI). Ainda é tempo para nos acertarmos.


Portanto, não deixemos passar o dia de nossa visitação. Hoje mesmo é a oportunidade que o Senhor está nos dando para nos acertarmos, caso contrário não estaríamos lendo essa mensagem. Não importa o quão grande seja o nosso erro, esse é o momento exato para confessá-lo ao Senhor e a quem mais for necessário, se for o caso. Não nos esqueçamos que quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia (Pv 28:13 – NVI). Hoje é o dia de nossa visitação. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

O poder das nossas palavras.



Versículos I Rs 03:05-13, Sl 19:14; 45:01, Pv 12:25, Dn 10:12, Mt 12:37 e Mc 07:24-30.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 28/12/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Pois por suas palavras você será absolvido, e por suas palavras será condenado (Mt 12:37 – NVI).

As palavras que proferimos demonstram, diretamente, se estamos em comunhão com o Senhor ou não, pois, o homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca (Lc 06:45). Como pode então um coração cheio da Palavra do Senhor falar algo ruim? Isso é impossível, pois onde habita o Espírito do Senhor, não há como co-habitarem as trevas.

Para alguns de nós, a benção do Senhor ainda não chegou porque não proferimos a palavra certa, aquela que Ele está aguardando para colocar o Seu Poder em ação. Mas como assim? Vejamos um exemplo na Palavra que nos ajudará nesse entendimento.

Jesus saiu daquele lugar e foi para os arredores de Tiro e de Sidom. Entrou numa casa e não queria que ninguém o soubesse; contudo, não conseguiu manter em segredo a sua presença. De fato, logo que ouviu falar dele, certa mulher, cuja filha estava com um espírito imundo, veio e lançou-se aos seus pés. A mulher era grega, siro-fenícia de origem, e rogava a Jesus que expulsasse de sua filha o demônio (Mc 07:24-26 – NVI).

Não importa onde, quando, de que forma, sempre haverá alguém que precisa de Jesus. Ainda que seja uma pessoa da mais alta qualificação intelectual, extremamente gabaritada nas ciências e que aparentemente não queira saber nada do Evangelho, essa pessoa no seu mais profundo íntimo tem necessidade de ouvir falar de Jesus. Na passagem, vemos que o Senhor não queria que ninguém soubesse dEle, mesmo assim, alguém precisava de Sua presença. A mulher que procurou o Senhor era grega de origem siro-fenícia, ou seja, ela tinha sua origem vinculada a alguns dos povos mais inteligentes, conquistadores, habilidosos que já existiram, haja vista todas as conquistas obtidas e desenvolvidas por eles como o alfabeto, domínio do mar mediterrâneo, a democracia, a filosofia, as artes, etc. Não importa a classe social, a carreira escolar, ao status que alguém possua, essa pessoa precisa de Jesus.

Ele lhe disse: "Deixe que primeiro os filhos comam até se fartar; pois não é correto tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos". Ela respondeu: "Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças" (Mc 07:27-28 – NVI).

Que palavras mais duras emitidas pelo Senhor. Às vezes, Ele libera uma palavra dura para a nossa salvação e libertação, entretanto, ao invés de nos animarmos e aceitarmos a Palavra dita por Ele, ao contrário, saímos desanimados, chateados, muitas vezes ofendidos e até nos sentindo humilhados pelo Senhor. Porém, aquela mulher nos dá um exemplo de como devemos receber as advertências do Senhor, pois ela não retrucou Jesus em nenhum momento, não desanimou, não se ofendeu pelas palavras do Mestre, ao contrário, manteve-se firme em seu propósito e pronunciou as palavras necessárias para que o inferno batesse em retirada.

Então ele lhe disse: "Por causa desta resposta, você pode ir; o demônio já saiu da sua filha". Ela foi para casa e encontrou sua filha deitada na cama, e o demônio já a tinha deixado (Mc 07:29-30 – NVI). Basta apenas uma palavra certa por nós pronunciada para que os grilhões do inferno sejam quebrados e ação de Deus limpe todos os destroços que permaneceram. Aquela mulher provavelmente era de uma certa “soberba”, possuía um “ar de superioridade”, até pela origem de seu povo, mas no momento que ela se humilhou perante o Senhor e aceitou Suas palavras o poder de Deus pode alcançá-la.

As palavras que pronunciamos pode também fazer com que o Senhor se aproxime de nós, como foi o caso de Daniel.

Então me disse: Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras (Dn 10:12). Talvez estejamos nos sentido longe do Senhor, “deslocados” em relação à Sua companhia, porém, basta apenas pronunciarmos as palavras certas para que Ele volte a se fazer presente em nossas vidas. O que precisamos é agir como Daniel, colocando nossos corações para buscar o Senhor, Sua Palavra, nos esforçarmos e nos humilharmos perante o Senhor Deus.

As nossas palavras também podem mover o coração do Senhor a nos dar muito mais do que pedimos ou pensamos, tal qual ocorreu com Salomão.

E em Gibeom apareceu o SENHOR a Salomão de noite em sonhos; e disse-lhe Deus: Pede o que queres que eu te dê. E disse Salomão: De grande beneficência usaste tu com teu servo Davi, meu pai, como também ele andou contigo em verdade, e em justiça, e em retidão de coração, perante a tua face; e guardaste-lhe esta grande beneficência, e lhe deste um filho que se assentasse no seu trono, como se vê neste dia. Agora, pois, ó SENHOR meu Deus, tu fizeste reinar a teu servo em lugar de Davi meu pai; e sou apenas um menino pequeno; não sei como sair, nem como entrar. E teu servo está no meio do teu povo que elegeste; povo grande, que nem se pode contar, nem numerar, pela sua multidão. A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo? E esta palavra pareceu boa aos olhos do Senhor, de que Salomão pedisse isso (I Rs 03:05-10).

Por ter recebido o reino de Davi seu pai Salomão, ao receber a visita do Senhor em seu sonho, poderia pedir muitas coisas, como, por exemplo, a expansão do reino, que os inimigos fossem destruídos, etc. Entretanto, o rei pediu um coração cheio de discernimento para aplicar a justiça sobre o povo que o Senhor havia dado a ele, e essa palavra pareceu boa aos olhos do Senhor.

Quem sabe essa Palavra também não seja para alguém dentre nós? Ao invés de orarmos pedindo que os negócios da empresa se expandam, as características do mercado se alterem para que ela seja absorvida, etc, talvez seja necessária uma oração pedindo discernimento do Senhor para enxergarmos uma oportunidade que possa aparecer e, a partir dessa porta, a empresa obtenha o crescimento que tanto almejamos.
Salomão pediu apenas discernimento e o que aconteceu com ele? E disse-lhe Deus: Porquanto pediste isso, e não pediste para ti muitos dias, nem pediste para ti riquezas, nem pediste a vida de teus inimigos; mas pediste para ti entendimento, para discernires o que é justo; Eis que fiz segundo as tuas palavras; eis que te dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti igual não houve, e depois de ti igual não se levantará. E também até o que não pediste te dei, assim riquezas como glória; de modo que não haverá um igual entre os reis, por todos os teus dias (I Rs 03:11-13).

As nossas palavras também podem trazer tranquilidade a alguém com dificuldades, pois o coração ansioso deprime o homem, mas uma palavra bondosa o anima (Pv 12:25 – NVI). Mesmo que a pessoa que precisa de ajuda não creia no Evangelho, ainda assim, as palavras que o Senhor nos dirigir a falar para ela, serão de grande conforto para aquela alma atacada pelo inimigo e, talvez, o primeiro passo para que ela aceite Jesus como seu Senhor e Salvador.

Algo que não pedimos ao Senhor, mas deveríamos é o que Davi pediu. Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu (Sl 19:14)! Oremos ao Senhor pedindo que Ele coloque em nossas bocas palavras agradáveis aos Seus ouvidos, pois com o coração vibrando de boas palavras recito os meus versos em honra do rei; seja a minha língua como a pena de um hábil escritor (Sl 45:01 – NVI).


Portanto, a partir desse momento, paremos e verifiquemos que tipo de palavras nós temos dito. Vimos que aquilo que pronunciamos pode ser fundamental para que o Senhor entre em ação em nosso favor, podem trazê-lO para perto de nós e, até mesmo, acalmar um coração aflito. Assim sendo, oremos a Deus e peçamos que a palavra certa seja sempre pronunciada por nossas bocas, não importa a situação. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Não devemos dar lugar à iniqüidade.



Versículos: Hb 04:12-13, Pv 12:17; 16:06, Ap 22:10-11, I Jo 01:09 e Sl 66:18.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 31/12/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).


Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração (Hb 04:12).

A Palavra de Deus possui, por si só, vida e eficácia, não sendo necessário mais nenhum adendo para se produzir aquilo para que Ela foi enviada. A Palavra possui vida a tal ponto que o escritor a compara com uma espada de dois gumes, a arma mais poderosa que existia à época, entretanto, Ela possui o discernimento de penetrar à divisão da alma e do espírito (que é algo tão inimaginável que ambas acabam se sobrepondo de tal forma a se tornarem sinônimos), das juntas e das medulas e, principalmente, distinguir se algo faz parte apenas de um pensamento, ou já foi recebido no coração.

Ora, um pregador famoso já disse que não somos responsáveis pela tentação, portanto não estamos pecando, porém, se recebermos a tentação em nossos corações, a aceitarmos e a colocarmos em prática, aí sim estaremos em pecado. Caso estejamos sendo tentados, ou até já estejamos em pecado, entremos na presença do Senhor e, contando a Ele toda a verdade, devemos confessar o nosso erro e pedir Sua ajuda para nos livrarmos do inimigo, afinal, O que diz a verdade manifesta a justiça, mas a falsa testemunha diz engano (Pv 12:17). Se estivermos apenas no campo da tentação, devemos confessar apenas a Deus, mas se já estivermos em pecado devemos também confessar à parte ofendida, caso haja.

Pela misericórdia e verdade a iniqüidade é perdoada, e pelo temor do SENHOR os homens se desviam do pecado (Pv 16:06). Ambas (misericórdia e verdade) tem que andar juntas para que a iniqüidade seja perdoada, e não só meia verdade ou a omissão de algo, mas a verdade completa. Não devemos mentir ou omitir nada a ninguém, principalmente a Deus que tudo sabe, pois, como a Palavra introdutória nos disse, a Palavra de Deus (que é o próprio Deus) é capaz de discernir os pensamentos e intenções do coração. Não devemos selar as palavras da profecia deste livro; porque próximo está o tempo, quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda (Ap 22:10-11), em outras palavras, seja o nosso falar Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna (Mt 05:37). Se alguém nos perguntar se fizemos tal coisa, sejamos verdadeiros e digamos: “Sim, eu fiz. Não deveria ter feito, mas fiz!”, ou “Não, não fiz!”. Se fomos homens (ou mulheres) para fazer qualquer coisa, sejamos também para assumir o que fizemos.

Ainda que aquilo que fizemos seja algo muito grave, que achemos que a pessoa a quem ofendemos jamais vai nos perdoar, ou aquilo que fizemos vai nos conduzir a um infortúnio muito grande, em Deus há perdão para nós, pois, se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça (I Jo 01:09).

Se não confessarmos os nossos pecados não teremos o Poder de Deus agindo em nossas vidas, já que se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá (Sl 66:18). O pecado faz com que tenhamos sobre nós um “telhado de bronze” que impedem que as nossas orações ultrapassem sequer o teto. Então, sem o Poder e a Proteção de Deus, significa que o inferno tem total acesso às nossas vidas.

Podemos até conseguir enganar os homens com nossas lábias, persuasões, poder de convencimento, palavras bonitas ditas no momento certo, mas jamais conseguiremos enganar a Deus, uma vez que não há criatura alguma encoberta diante dEle; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos Daquele com quem temos de tratar (Hb 04:13).

Sempre digamos a verdade para quem quer que seja e custe o que nos custar. Ainda que isso cause a perda de uma amizade, a nossa prisão, até uma agressão física contra nós, confessemos os nossos erros para as pessoas e, principalmente, para Deus já que se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno (Mt 05:29). Lembremos a misericórdia e a verdade andam juntas e é por elas que a iniqüidade é perdoada. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus! 

domingo, 23 de dezembro de 2012

Não fechemos o coração para a voz de Deus.



Versículos II Cr 33:01-13, Sl 95:07-08; 101:01-02, Ec 12:01 e Jr 22:21.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos

Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 22/12/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Pois ele é o nosso Deus, e nós somos o povo do seu pastoreio, o rebanho que ele conduz. Hoje, se vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração, como em Meribá, como aquele dia em Massá, no deserto (Sl 95:07-08 – NVI).

Alguns de nós, ao recebermos uma Palavra do Senhor, simplesmente fechamos o coração, pois Ela condena alguma prática que temos, nos confronta em relação a algum pecado em que estamos inseridos, etc. Não devemos jamais deixar qualquer Palavra vinda do Senhor, por mais simples que Ela aparente ser, pois nEla está o Poder de Deus para nos livrar de alguma armadilha que o inimigo possa estar preparando para nos pegar.

Outros, ainda, lembramo-nos da Palavra somente no momento em que as coisas estão mal, diante de uma aflição, de um infortúnio, enfim, diante de problemas, pois, quando tudo vai bem, simplesmente a deixamos de lado, afinal, “mesmo no erro como eventualmente poçamos estar, o Senhor ainda assim nos tem abençoado, prosperado, etc”. Não é bem assim, pois usado pelo Senhor não quer dizer aprovado por Ele. Caso exista em nossas vidas algo que o Senhor condene, Ele somente estará nos ajudando por misericórdia e não porque aprova o que fazemos.

Temos que lembrar da Palavra do Senhor mesmo quando tudo nos vai bem. Vejamos uma Palavra que, aparentemente, não se enquadra no contexto que estamos estudando, porém, será muito importante para o nosso entendimento. Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude, antes que venham os dias difíceis e antes que se aproximem os anos em que você dirá: "Não tenho satisfação neles" (Ec 12:01 – NVI). Precisamos nos lembrar do Senhor mesmo na juventude (em que tudo vai bem, há vigor para partirmos em batalha contra o mal, estamos com muitas bênçãos do Senhor, etc), uma vez que, inevitavelmente, as batalhas surgirão (os dias difíceis) e para que neles não fiquemos sem “munição espiritual” para enfrentarmos o exército inimigo. Entretanto, não costumamos nos preocupar com os dias vindouros. Apenas pensamos de maneira imediatista, o que é um erro para todos nós.

Jerusalém teve essa mesma atitude (de não ouvir o Senhor nos dias bons, no tempo da juventude) o pensamento e, ouviu “uma bronca” do Senhor: “Eu a adverti quando você se sentiu segura, mas você não quis ouvir-me. Esse foi sempre o seu procedimento, pois desde a sua juventude você não me obedece” (Jr 22:21 – NVI). Será que nós também não merecemos essa “bronca”? Notemos que o Senhor advertiu Jerusalém quando ela se sentia segura. O Senhor não nos adverte quando estamos caídos, mas quando estamos de pé, firmes e fundamentados em Suas Palavras, justamente para que não caiamos.

A Palavra nos trás uma série de pessoas que não se atentaram à voz de Deus, mas vamos nos fundamentar na passagem ocorrida com Manassés.

Tinha Manassés doze anos de idade, quando começou a reinar, e cinqüenta e cinco anos reinou em Jerusalém. E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, conforme às abominações dos gentios que o SENHOR lançara fora de diante dos filhos de Israel. Porque tornou a edificar os altos que Ezequias, seu pai, tinha derrubado; e levantou altares aos Baalins, e fez bosques, e prostrou-se diante de todo o exército dos céus, e o serviu (II Cr 33:01-03).

Ezequias, pai de Manassés, havia derrubado os altares levantados para adoração de outros deuses. Ele, ao invés de manter essa “limpeza espiritual” em seu reino, voltou a erguer esses altares, fez bosques, prostrou-se e serviu a todos o exército dos céus. Será que não estamos fazendo isso novamente? Talvez, nossos antecessores (pais, familiares, etc) já tenham feito isso em nossas casas, porém, estamos trazendo novamente essas “imagens, altares” principalmente na época em que estamos passando, o Natal (pois essa mensagem é de 22/12 e escrita em 23/12/2012). Ninguém é contra a celebração do Natal, porém, temos que tomar cuidado para não tornarmos essa data especial em algo que transgrida a Palavra de Deus.

E edificou altares na casa do SENHOR, da qual o SENHOR tinha falado: Em Jerusalém estará o meu nome eternamente. Edificou altares a todo o exército dos céus, em ambos os átrios da casa do SENHOR. Fez ele também passar seus filhos pelo fogo no vale do filho de Hinom, e usou de adivinhações e de agouros, e de feitiçarias, e consultou adivinhos e encantadores, e fez muitíssimo mal aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira. Também pôs uma imagem de escultura do ídolo que tinha feito, na casa de Deus, da qual Deus tinha falado a Davi e a Salomão seu filho: Nesta casa e em Jerusalém, que escolhi de todas as tribos de Israel, porei o meu nome para sempre. E nunca mais removerei o pé de Israel da terra que destinei a vossos pais; contanto que tenham cuidado de fazer tudo o que eu lhes ordenei, conforme a toda a lei, e estatutos, e juízos, dados pela mão de Moisés. E Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de Jerusalém, que fizeram pior do que as nações que o SENHOR tinha destruído de diante dos filhos de Israel. E falou o SENHOR a Manassés e ao seu povo, porém não deram ouvidos (II Cr 32:04-10).

Mesmo diante de todos esses erros, o Senhor falou a Manassés e a seu povo, porém, eles não O deram ouvidos, ou seja, mesmo no erro, o Senhor tentou convencê-los, porém, eles não prestaram atenção à voz do Senhor. Isso pode estar acontecendo conosco. Ultimamente, sempre uma Palavra de repreensão tem saltado aos nossos olhos durante a leitura bíblica, mensagens que falam a respeito de algum erro que estejamos cometendo se repetem, etc. Tudo isso é o Senhor tentando falar conosco, entretanto, estamos nos fazendo de “surdos” para essa advertência. Isso é algo muito sério! Mas por que eles não ouviram a Deus? Porque estavam em um momento de bonança, tranqüilidade, fartura.

Manassés e seu povo não deram ouvidos à voz de Deus, e o que aconteceu com eles? Assim o SENHOR trouxe sobre eles os capitães do exército do rei da Assíria, os quais prenderam a Manassés com ganchos e, amarrando-o com cadeias, o levaram para babilônia (II Cr 33:11). Aparentemente parece que foi o Senhor que trouxe os assírios para atacar Jerusalém, mas não, o que ocorreu é que o Senhor não pôde defendê-los do ataque inimigo. Esse recado também é para mim e para você meu irmão (minha irmã). Não é o Senhor que está mandando esse problema para nos castigar, mas é que Ele não pode nos defender das investidas do inferno, afinal, não prestamos atenção às Suas advertências.

E ele, angustiado, orou deveras ao SENHOR seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais (II Cr 33:12). Ele não poderia ter orado e humilhado antes de ser tirado de Jerusalém (casa de paz) e ser levado a babilônia (casa de confusão)? Claro que sim, porém, alguns de nós, como já estudamos anteriormente, somente vamos buscar a Deus durante a tempestade, o contratempo, durante os problemas.

Agora vem a parte que o Senhor se faz presente na vida de Manassés. E fez-lhe oração, e Deus se aplacou para com ele, e ouviu a sua súplica, e tornou a trazê-lo a Jerusalém, ao seu reino. Então conheceu Manassés que o SENHOR era Deus (II Cr 32:13).

O Senhor quer fazer o mesmo em nossas vidas, restituir nossa paz (Jerusalém) e nosso reino (nossa família, nossas negócios, nosso casamento, nossas vidas). Para que isso ocorra, façamos como Manassés, oremos, nos humilhemos, clamemos a misericórdia do Senhor. O rei Davi nos diz: “Cantarei a misericórdia e o juízo; a ti, SENHOR, cantarei. Portar-me-ei com inteligência no caminho reto. Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero” (Sl 101:01-02). Quer dizer que, além de fazermos o que Manassés fez, a partir desse momento, não mais fechemos o coração à Palavra de Deus, ao contrário, deixemos ele aberto, sincero para as ordens e orientações que vem do Pai.

Logo, sempre mantenhamos nossos ouvidos e corações abertos àquilo que o Senhor nos fala. Se Ele nos mandar abandonar algo que fazemos (ainda que não seja nada ilegal, porém, é em desacordo com relação à Palavra), o façamos imediatamente, não esperemos ficar na babilônia, como Manassés, para oráramos ao Senhor e pedirmos Seu perdão e misericórdia. Esse é o momento perfeito para fazermos isso. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

O que o Senhor prometeu Ele cumpre.



Versículos Gn 15:05; 16:01-05; 16 – 17:07, Jo 11:39-45; 17:21; 20: 24-29 e Rm 04:16-21.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos

Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 21/12/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Portanto, a promessa vem pela fé, para que seja de acordo com a graça e seja assim garantida a toda a descendência de Abraão; não apenas aos que estão sob o regime da lei, mas também aos que têm a fé que Abraão teve. Ele é o pai de todos nós. Como está escrito: "Eu o constituí pai de muitas nações". Ele é nosso pai aos olhos de Deus, em quem creu, o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência coisas que não existem, como se existissem. Abraão, contra toda esperança, em esperança creu, tornando-se assim pai de muitas nações, como foi dito a seu respeito: "Assim será a sua descendência".Sem se enfraquecer na fé, reconheceu que o seu corpo já estava sem vitalidade, pois já contava cerca de cem anos de idade, e que também o ventre de Sara já estava sem vitalidade. Mesmo assim não duvidou nem foi incrédulo em relação à promessa de Deus, mas foi fortalecido em sua fé e deu glória a Deus, estando plenamente convencido de que ele era poderoso para cumprir o que havia prometido (Rm 04:16-21 – NVI).

A Fé é uma das partes fundamentais para que a Obra de Deus seja manifesta em nossas vidas. Ter Fé é crer que, ainda que os sintomas da doença, por exemplo, ainda persistam, o Senhor já está operando para efetuar o milagre em nossas vidas. Abraão (quando ainda se chamava Abrão), mesmo ciente de suas limitações decorrentes da sua idade e da idade de sua esposa, contra tudo isso, creu que o Senhor Deus poderia lhe dar um filho e, como recompensa por sua fidelidade para com a Promessa do Senhor, foi agraciado com sua benção.

Ora, será que esse não é o motivo para que as nossas bênçãos não estejam sendo atendidas pelo Senhor? Estamos realmente tendo Fé nEle, ou apenas “fingindo”?

Quem prometeu essa benção para Abraão? Foi o próprio Senhor, pois, eis que veio a palavra do SENHOR a ele dizendo: Este não será o teu herdeiro; mas aquele que de tuas entranhas sair, este será o teu herdeiro. Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência (Gn 15:04-05). A Palavra dEle também não trás uma série de Promessas para as nossas vidas? Sim! Será, então, que o Senhor agiria diferente conosco e com Abraão? Claro que não, basta apenas que tenhamos a mesma atitude dele, ou seja, não duvidar que o Senhor é aquele que cumpre o que promete.
Ora Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar. E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai. Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã. E ele possuiu a Agar, e ela concebeu; e vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos. Então disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti; minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela agora que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos; o SENHOR julgue entre mim e ti (Gn 16:01-05). Já estudamos muito essa passagem, com muitos ensinamentos, porém, hoje vamos focá-la mais em relação ao objeto principal do estudo, a Fé.
Abrão estava com oitenta e seis anos de idade quando Hagar lhe deu Ismael. Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito (Gn 16:16 – 17:01). Por ter se afastado do Plano de Deus, Abrão provou do silêncio do Senhor por 13 (treze) anos. Não adianta, se seguirmos outro plano que não o de Deus, não estaremos debaixo da benção dEle.
Como já estudamos anteriormente, o Senhor está dizendo a Abraão: “Eu não mudei, os meus planos continuam os mesmos para com você, quem se afastou de mim foi você”. O mesmo serve para nós, pois, se as coisas de Deus não tem se manifestado em nossas vidas, quem está se afastando do Senhor somos nós e não Ele de nós. Não acabamos de ver que temos que ter Fé nas Promessas de Deus, que temos que chamar à existência as coisas que não existem como se já existissem? Logo, não importa se as coisas estão “demorando a acontecer”, nos firmemos naquilo que o Senhor nos disse e continuemos confessando a nossa vitória, nosso triunfo sobre o inimigo, sem retroceder jamais e sem sair do Plano de Deus.
Vejamos, na Palavra, uma outra pessoa que colocou esse ensinamento da Fé em ação: o Senhor Jesus.
Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias (Jo 11:39). Marta estava firmada no pensamento humano, ou seja, seu irmão Lázaro já estava morto havia quatro dias e, consequentemente, em estado de decomposição.

Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus (Jo 11:40)? Jesus estava colocando em ação o ensinamento que estamos estudando, pois chamou à existência as coisas que não são, como se já fossem. Ousemos fazer o mesmo em relação às nossas necessidades e batalhas.

Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste. E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir. Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria, e que tinham visto o que Jesus fizera, creram nele (Jo 11:41-45). Duas coisas que chamam a atenção nessa passagem são: a primeira é que muitos creram após o milagre ocorrer. A segunda é que nem todos creram, mesmo vendo com seus próprios olhos a manifestação da Obra de Deus.

Em nossas vidas, o mesmo acontece, algumas pessoas não crêem, infelizmente, que o Poder de Deus pode transformar uma vida, mudar uma família, curar uma doença, prosperar alguém sem nenhuma condição, etc. Que tristeza! Que o Senhor tenha misericórdia dessas vidas.

Outras, porém, somente irão crer, verdadeiramente, caso vejam o milagre estampado diante de seus próprios olhos. É por isso que as nossas vidas devem ser testemunhos daquilo que o Evangelho pode fazer por alguém. Temos que ser um com o Pai, assim como Jesus o foi, dessa forma, as algumas pessoas crerão que Jesus foi enviado pelo Senhor (Jo 17:21).

Alguns, entretanto, não precisam ver a operação de Deus para crer e ter Fé no Senhor e em Jesus. Ainda que não vissem um milagre sequer, muitas pessoas creriam no Evangelho. A esses, o Senhor os chama de felizes. Vejamos isso na Palavra. Tomé, chamado Dídimo, um dos Doze, não estava com os discípulos quando Jesus apareceu. Os outros discípulos lhe disseram: "Vimos o Senhor!" Mas ele lhes disse: "Se eu não vir as marcas dos pregos nas suas mãos, não colocar o meu dedo onde estavam os pregos e não puser a minha mão no seu lado, não crerei". Uma semana mais tarde, os seus discípulos estavam outra vez ali, e Tomé com eles. Apesar de estarem trancadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: "Paz seja com vocês!" E Jesus disse a Tomé: "Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e creia". Disse-lhe Tomé: "Senhor meu e Deus meu!" Então Jesus lhe disse: "Porque me viu, você creu? Felizes os que não viram e creram" (Jo 20:24-29 – NVI). Que privilégio ser chamado dessa forma!

Portanto, vimos que Abraão creu na Promessa do Senhor e não atentou para as suas limitações físicas. Não importa as circunstâncias ou os problemas que estejamos passando ou enfrentando, não enfraqueçamos na Fé, pois temos que ter em mente (e principalmente no coração) que se o Senhor nos prometeu algo, Ele é poderoso para cumprir. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Não murmuremos diante da adversidade.



Versículos: I Co 16:09, Nm 13:01-03; 25-33; 14:01-25 e II Co 03:05.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 25/12/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).


Porque uma porta grande e eficaz se me abriu; e há muitos adversários (I Co 16:09).

Sempre que uma grande porta é aberta pelo Senhor para a vida de todos nós, o inimigo fica furioso e tenta, de todas as formas, nos levar algum problema para que reclamemos de Deus e saiamos de Sua presença.

Alguns de nós, depois de tanto batalhar em oração, em buscar o Senhor, e esforço empreendido, a porta do emprego é aberta. Aquele é o emprego dos nossos sonhos, em uma grande empresa, com possibilidades de crescimento, para outros é o concurso público, na área de formação, em uma ótima localização, então começam a se levantar perseguições, pessoas podem não gostar de nós, criticarem o nosso trabalho, etc. Outros tantos, casam-se com a pessoa dos sonhos, um marido (ou esposa) de Deus, atencioso(a), amoroso(a), uma pessoa muito gente boa, porém ele(a) é muito ciumento, cabeça quente, a família é muito difícil, etc.

Então, entramos diante de Deus e reclamamos disso ou daquilo, questionamos a Deus se aquilo que Ele fez por nós é realmente o melhor, e até pensamos em pedir demissão do emprego, fechar a empresa ou terminar o casamento. Ora a Palavra é clara, uma grande e eficaz porta foi aberta e há muitos adversários. Jesus já nos advertiu que no mundo teremos aflições (Jo 16:33). Não murmuremos daquilo que Deus nos deu, pois isso pode nos conduzir a grandes problemas em nossas vidas.

Um exemplo bíblico de que a murmuração pode trazer problemas inimagináveis é o que aconteceu com o povo de Israel ao chegar junto à terra prometida. O SENHOR falou a Moisés, dizendo: Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada um príncipe entre eles, e enviou-os Moisés do deserto de Parã, segundo a ordem do SENHOR; todos aqueles homens eram cabeças dos filhos de Israel (Nm 13:01-03). E eles voltaram de espiar a terra, ao fim de quarenta dias, caminharam, e vieram a Moisés e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, em Cades; e deram-lhes notícias, a eles, e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra e contaram-lhe, e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e verdadeiramente mana leite e mel, e este é o seu fruto. O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades fortificadas e mui grandes; e também ali vimos os filhos de Enaque, os amalequitas habitam na terra do sul; e os heteus, e os jebuseus, e os amorreus habitam na montanha; e os cananeus habitam junto do mar, e pela margem do Jordão; então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela. Porém, os homens que com ele subiram disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós (Nm 13:25-31).

Ora, seguramente o Senhor Deus sabia que os povos que habitavam naquele local eram mais poderosos que os israelitas, porém, se observarmos o versículo 02 (dois) do texto, veremos que o Senhor disse que Ele, Deus, haveria de dar aos israelitas, então eles deveriam simplesmente crer naquilo que o Senhor falou e partir para o combate. O mesmo serve para cada um de nós, se o emprego, a empresa, o casamento foi dado por Deus, apenas creiamos nas promessas que Ele fez a cada um de nós e nos partamos para o combate contra os inimigos que se levantarem. Ainda que a pessoa que não goste de nós seja muito influente na empresa, o concorrente de mercado seja um grande conglomerado comercial, o próprio sogro(a) não queira nos ver, maior é o que está em nós do que o que está no mundo (I Jo 04:04).

O que não devemos fazer é ter o comportamento dos israelitas que creram mais na palavra do homem do que na de Deus. Ainda que os inimigos fossem mais fortes que eles, temos de lembrar que não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus (II Co 03:05). Foi o próprio Deus fiel que prometeu (Hb 10:23).

E infamaram a terra que tinham espiado, dizendo aos filhos de Israel: A terra, pela qual passamos a espiá-la, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura, também vimos ali gigantes, filhos de Enaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos (Nm 10:31-33). Então toda a congregação levantou a sua voz; e o povo chorou naquela noite. E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Quem dera tivéssemos morrido na terra do Egito! Ou, mesmo neste deserto! E por que o SENHOR nos traz a esta terra, para cairmos à espada, e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos ao Egito? E diziam uns aos outros: Constituamos um líder, e voltemos ao Egito (Nm 14:01-04).

Muitos podem estar pensando: “Ok, maravilha, mas quando estava no mundo, nunca tive problemas desse tipo, a empresa estava indo o melhor possível, não havia metade dos problemas que hoje existem no meu casamento, nunca havia ficado desempregado! Em outras palavras, vou abandonar a igreja, voltar às práticas que eu tinha (voltar ao Egito)”. Não podemos esquecer a Palavra que uma porta grande e eficaz se me abriu; e há muitos adversários. Isso tudo é tática do demônio para nos forçar a abandonar a presença de Deus e assim, como estaremos sem proteção nenhuma, ele poderá fazer o que quiser com nossas vidas. Não esqueçamos que no Egito o povo era escravo, agora eles estavam próximos a possuir uma terra própria.

Então Moisés e Arão caíram sobre os seus rostos perante toda a congregação dos filhos de Israel. E Josué, filho de Num, e Calebe filho de Jefoné, dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pela qual passamos a espiar é terra muito boa, se o SENHOR se agradar de nós, então nos porá nesta terra, e no-la dará; terra que mana leite e mel, tão-somente não sejais rebeldes contra o SENHOR, e não temais o povo dessa terra, porquanto são eles nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o SENHOR é conosco; não os temais. Mas toda a congregação disse que os apedrejassem; porém a glória do SENHOR apareceu na tenda da congregação a todos os filhos de Israel, E disse o SENHOR a Moisés: Até quando me provocará este povo? e até quando não crerá em mim, apesar de todos os sinais que fiz no meio dele? Com pestilência o ferirei, e o rejeitarei; e te farei a ti povo maior e mais forte do que este. E disse Moisés ao SENHOR: Assim os egípcios o ouvirão; porquanto com a tua força fizeste subir este povo do meio deles, e dirão aos moradores desta terra, os quais ouviram que tu, ó SENHOR, estás no meio deste povo, que face a face, ó SENHOR, lhes apareces, que tua nuvem está sobre ele e que vais adiante dele numa coluna de nuvem de dia, e numa coluna de fogo de noite. E se matares este povo como a um só homem, então as nações, que antes ouviram a tua fama, falarão, dizendo: Porquanto o SENHOR não podia pôr este povo na terra que lhe tinha jurado; por isso os matou no deserto. Agora, pois, rogo-te que a força do meu Senhor se engrandeça; como tens falado, dizendo: O SENHOR é longânimo, e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente, e visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração. Perdoa, pois, a iniqüidade deste povo, segundo a grandeza da tua misericórdia; e como também perdoaste a este povo desde a terra do Egito até aqui (Nm 14: 05-19).

E disse o SENHOR: Conforme à tua palavra lhe perdoei, porém, tão certamente como eu vivo, e como a glória do SENHOR encherá toda a terra e que todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais, que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz, não verão a terra de que a seus pais jurei, e nenhum daqueles que me provocaram a verá, porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-me, eu o levarei à terra em que entrou, e a sua descendência a possuirá em herança. Ora, os amalequitas e os cananeus habitam no vale; tornai-vos amanhã e caminhai para o deserto pelo caminho do Mar Vermelho (Nm 14:19-25).

Os israelitas que murmuraram contra o Senhor não entraram na terra prometida, apenas Josué e Calebe que creram no plano do Senhor e, em momento algum murmuraram. Ela, a murmuração, irrita Deus a tal ponto que pode nos conduzir, ao invés de Canaã (o lugar prometido), ao deserto, com todas as privações e adversidades que lá existem.


Não murmuremos diante da adversidade e daquilo que nos foi dado ou prometido pelo Senhor, pois é o melhor que podia nos ter acontecido. Não esqueçamos jamais, Ele é Deus e nós servos. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!