Versículos:
Mc 05:21-42 e At 01:08.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local:
Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 22/06/2013
Referências
Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e
Nova Versão Internacional).
Tendo Jesus voltado de barco para a outra margem, uma grande multidão se
reuniu ao seu redor, enquanto ele estava à beira do mar. Então chegou ali um
dos dirigentes da sinagoga, chamado Jairo. Vendo Jesus, prostrou-se aos seus
pés e lhe implorou insistentemente: "Minha filhinha está morrendo! Vem,
por favor, e impõe as mãos sobre ela, para que seja curada e viva" (Mc
05:21-23 – NVI).
Os ensinamentos que veremos hoje já foram estudados na mensagem “A
importância de se falar de Jesus”, publicada em 18/03/2012, porém, é importante
sempre nos lembrarmos daquilo que o Senhor já nos disse, bem como, se lermos
uma mensagem 1000 vezes, na milésima primeira, haverá algo novo a ser
aprendido.
Jairo era um dos principais dirigentes da sinagoga, logo, um dos homens
mais influentes daquele povo tendo em vista que, à época, por estarem debaixo
da autoridade política do Império Romano, as principais autoridades
efetivamente judaicas eram os homens ligados à religião como ele. Pela cura de
sua filha, aquele homem teve que se libertar de seu preconceito religioso
(afinal, os judeus não reconheciam Jesus como o Messias), de sua posição social,
etc. O mesmo acontece com muitos de nós.
Infelizmente, muitos ouvem a Palavra, gostam da Pregação, mas, para não
perderem a sua posição social (talvez algumas das pessoas mais influentes do
país), ou posição religiosa (pois foram criados em uma determinada religião e
hoje gozam de prestígio juntos aos praticantes), simplesmente, se fazem de
“surdos” ao chamado de Deus enquanto deveriam fazer o mesmo que Jairo,
prostrando-se aos pés de Jesus. Se esse for o nosso caso, sigamos o exemplo de
Jairo nos prostrando diante de Cristo e implorando insistentemente por nossa
libertação.
Jesus foi com ele. Uma grande multidão o seguia e o comprimia. E estava ali
certa mulher que havia doze anos vinha sofrendo de uma hemorragia. Ela padecera
muito sob o cuidado de vários médicos e gastara tudo o que tinha, mas, em vez
de melhorar, piorava. Quando ouviu falar de Jesus, chegou-se por trás dele, no
meio da multidão, e tocou em seu manto, porque pensava: "Se eu tão-somente
tocar em seu manto, ficarei curada" (Mc 05:24-28 – NVI). Ora, se aquela
mulher ouviu falar de Cristo, significa que alguém falou para ela a respeito
dEle. Como têm sido as nossas vidas em relação a isso? Temos falado de Jesus?
Caso a nossa resposta seja “negativa” é bom tomarmos uma posição firme e
mudarmos de atitude, pois estamos desobedecendo ao Senhor que nos mandou ir e
fazer discípulos por todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo (Mt 28:19). Muitas vezes, podemos estar próximos a alguém
que, se pronunciássemos uma pequena Palavra, teria a vida transformada, mas, por
causa da nossa vergonha ou da nossa falta de comprometimento com a Obra do
Senhor, essa pessoa permanece sofrendo e atormentada pelo inimigo, infelizmente.
Cada um de nós examine-se e responda, com sinceridade: Já falamos de Jesus
para os nossos vizinhos de porta? Para o porteiro de nosso edifício? Para o
auxiliar de limpeza de nosso escritório? Para alguém no ônibus ou na fila do
supermercado? Para o nosso patrão? para o executivo que guarda o veículo no
estacionamento que trabalhamos? Para o presidente da empresa na qual trabalhamos?
Para o paciente de nosso consultório? E se ninguém tivesse falado de Jesus para
aquela mulher? Ela teria continuado com a hemorragia, talvez, pelo resto de sua
vida. Pode ser que, se não falarmos de Jesus para o nosso vizinho, ele continue
com essa doença que o aflige pelo resto de sua vida. Por que não ajudá-lo a
livrar-se desse ataque do inferno?
Imediatamente cessou sua hemorragia e ela sentiu em seu corpo que estava
livre do seu sofrimento. No mesmo instante, Jesus percebeu que dele havia saído
poder, virou-se para a multidão e perguntou: "Quem tocou em meu
manto?" Responderam os seus discípulos: "Vês a multidão aglomerada ao
teu redor e ainda perguntas: ‘Quem tocou em mim? ’" Mas Jesus continuou
olhando ao seu redor para ver quem tinha feito aquilo. Então a mulher, sabendo
o que lhe tinha acontecido, aproximou-se, prostrou-se aos seus pés e, tremendo
de medo, contou-lhe toda a verdade (Mc 05:29-33 – NVI).
Será que Jesus não sabia quem havia tocado em seu manto? Claro que sim,
afinal Ele soube que havia saído de Si poder, e a Palavra diz que receberão
poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em
Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra (At 01:08 – NVI).
Ou seja, o Senhor instigou que mulher desse o testemunho de sua cura. Sem que
haja o testemunho, a cura não é completa. Todas as vezes que nós formos curados
de algo (seja uma doença física ou da alma), temos que testemunhar isso para a
Glória do Senhor, e para que o inimigo não nos tome essa benção.
Um outro um ensinamento muito importante nessa passagem para nós: a mulher
contou a Jesus toda a verdade. Pode ser que seja isso que esteja impedindo o
milagre de ocorrer em nossas vidas, pois estamos falando com Jesus apenas uma
parte da verdade e não toda ela. Muitos de nós ainda estamos “sangrando”
porque, talvez, não tenhamos contato toda a verdade para Jesus. Não adianta, o
Senhor sabe de tudo e vê absolutamente tudo o que ocorre em nossos corações. Portanto,
não existe para Jesus “meia verdade”, mas somente TODA a verdade.
Então ele lhe disse: "Filha, a sua fé a curou! Vá em paz e fique livre
do seu sofrimento" (Mc 05:34 – NVI). Se prestarmos bem a atenção nessa
passagem veremos que somente nesse momento a mulher ficou curada. Mas antes ela
já não havia alcançado o milagre? Não. Como já vimos no segundo parágrafo
anterior a esse, ao lermos novamente o Versículo 29, notaremos que ela sentiu
que estava curada, mas a cura só ocorreu após contar tudo a Jesus. Isso quer
dizer que a benção só existe quando ela é publicada. Logo, sempre que
alcançarmos uma benção, devemos dar o testemunho.
Enquanto Jesus ainda estava falando, chegaram algumas pessoas da casa de
Jairo, o dirigente da sinagoga. "Sua filha morreu", disseram eles.
"Não precisa mais incomodar o mestre!" Não fazendo caso do que eles
disseram, Jesus disse ao dirigente da sinagoga: "Não tenha medo;
tão-somente creia" (Mc 05:35-36 – NVI). Imaginemos o desespero de Jairo ao
saber que sua filha estava morta. Ora, ninguém que é pai ou mãe quer enterrar
um filho, mas sim que o filho os enterre, tal qual é a ordem natural das
coisas. Porém, mesmo diante desse cenário terrível, Jesus tinha uma Palavra
para Jairo: "Não tenha medo; tão-somente creia". Ao lado de Jesus,
como já vimos anteriormente, não significa que não enfrentaremos mais
tempestades, mas sim que teremos alguém para nos ajudar e dar a Palavra certa
em um momento complicado, como por exemplo, na morte de alguém. Com Jesus ao
nosso lado, até a morte pode ser enfrentada.
E não deixou ninguém segui-lo, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.
Quando chegaram à casa do dirigente da sinagoga, Jesus viu um alvoroço, com
gente chorando e se lamentando em alta voz. Então entrou e lhes disse:
"Por que todo este alvoroço e lamento? A criança não está morta, mas
dorme". Mas todos começaram a rir de Jesus. Ele, porém, ordenou que eles
saíssem, tomou consigo o pai e a mãe da criança e os discípulos que estavam com
ele, e entrou onde se encontrava a criança (Mc 05:37-40 – NVI).
Muitos riram de Jesus quando Ele disse que a menina dormia e não estava
morta. O mesmo pode acontecer conosco. Não devemos ligar se alguém rir de nós
quando alguém duvidar de nossa cura, de nossa libertação, aparentemente
impossível. Jesus estava apenas empregando o conceito que todos nós temos que
ter sobre a Fé que o Senhor Deus dá vida aos mortos e chama à existência coisas
que não existem, como se existissem (Rm 04:17 – NVI). Coloquemos em prática
esse conceito também.
Na seqüência, Jesus colocou em prática mais um ensinamento, ao mandar que
todos saíssem, ou seja, se creres, verás a glória de Deus (Jo 11:40). Porém, se
não creres também não verás a manifestação do Poder de Deus. Tiremos de perto
de nós aqueles que não crêem que o Senhor pode operar milagres. Provavelmente,
Pedro, Tiago e João foram os únicos que creram e por isso puderam acompanha
Jesus, e não porque eram “os discípulos favoritos”.
Tomou-a pela mão e lhe disse: "Talita cumi!", que significa:
"Menina, eu lhe ordeno, levante-se!". Imediatamente a menina, que
tinha doze anos de idade, levantou-se e começou a andar. Isso os deixou
atônitos (Jo 05:41-42 – NVI).
Portanto, falar de Jesus é fundamental para que as pessoas que sofrem
saibam do Poder que o Senhor tem para libertá-las. Se não temos falado muito do
Senhor, entremos em oração diante dEle, peçamos Seu perdão e orientação para
que, a partir desse momento, sempre haja uma oportunidade de levar a Sua
Palavra a alguém que precise. Agindo dessa forma, na seqüência, veremos uma
mudança em nossas vidas, afinal é dando que se recebe.
Além disso, aprendemos o quanto é importante chegarmos perto de Jesus. Caso
Jairo não estivesse perto do Mestre, ele teria que passar por todo o sofrimento
de sepultar sua filha. Caso aquela mulher não tivesse se esforçado para chegar
perto de Jesus e tocá-lO, estaria condenada a viver o resto de sua vida em
sofrimento. Assim sendo, temos que chegar perto de Jesus, pois nEle estão todas
as saídas para os nossos sofrimentos. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de
Fé. Amém Senhor Jesus!