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domingo, 28 de julho de 2013

Sejamos mansos.



Versículos: Sl 22:16; 76:07-09; 149:04.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 27/07/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).


Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao Senhor os que o buscam; o vosso coração viverá eternamente (Sl 22:26).

Mansidão, diferentemente do tom jocoso que a sociedade atribuiu a esse adjetivo, significa calmo, tranquilo, sereno, ou seja, não adianta ficarmos nervosos com qualquer contratempo, ao contrário, com tranquilidade, conseguimos ouvir melhor as orientações de Jesus e botá-las em prática com mais facilidade, o que não conseguiríamos em meio ao agitamento do nervosismo. O próprio Senhor Jesus nos orientou a agirmos dessa forma quando nos disse para tomarmos sobre nós o Seu jugo e aprendermos com Ele, pois é manso e humilde de coração, e nós encontraremos descanso para as nossas almas (Mt 11:29).

Aqueles que são mansos comerão e se fartarão. Aqui, não falamos somente de alimentos naturais, mas também os espirituais, pois Jesus disse que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus (Lc 04:04). Com mansidão, teremos não somente fartura em alimentos necessários à saúde do nosso corpo físico, mas também teremos abundância em alimentos para a alma. Então, ao meditarmos na Palavra, ao lermos uma mensagem, ao ouvirmos uma pregação ou hino, etc, o Senhor abrirá nosso entendimento de uma maneira tão maravilhosa que nos fartaremos nesse contato com Ele.

Além disso, louvaremos ao Senhor quando O buscarmos, bem como vivermos eternamente, ou seja, estaremos ao lado do Senhor, não somente esses dias que passarmos aqui nesse mundo, mas para toda a eternidade. Para todo o sempre teremos, ao nosso lado, a companhia do Pai que criou os céus e a terra.

Não bastassem recebermos todas essas bênçãos por sermos mansos, ainda há mais.

Tu, tu és temível; e quem subsistirá à tua vista, uma vez que te irares? Desde os céus fizeste ouvir o teu juízo; a terra tremeu e se aquietou, quando Deus se levantou para fazer juízo, para livrar a todos os mansos da terra (Sl 76:07-09).

Como já vimos em outras mensagens, temos que temer o Senhor, ou seja, temos que respeitar a Sua Palavra. Aqueles que conhecem a Palavra, já tiveram um encontro com o Senhor, mas não agem O respeitando, agem como os mais perdidos do mundo, levantam a ira do dEle contra si e, caso isso ocorra, não conseguiram manter-se diante da face daquele que, desde os céus, fez ouvir Seu juízo (Sua vontade, Seus conceitos), além de fazer a terra tremer (o inferno ter pavor dEle) e se aquietar (e perder controle total que tinha sobre todo o mundo e aqueles que nele vivem).

Já para aqueles que são mansos e andam debaixo da Palavra, o Senhor se levantou para fazer juízo e para livrá-los. Não importa o quão difícil esteja a situação, o quão avançada esteja a doença, o quão mergulhado nas drogas esteja o ente querido, para os mansos, basta crer que, com a ajuda do Senhor, tudo será resolvido, pois Ele se levantou para fazer juízo e livrá-los de todas as investidas do inferno. Creiamos nisso. O inferno treme diante do Poder e da Autoridade do Senhor Jesus e do Pai.

Andando de acordo com a Palavra e com mansidão, teremos o Senhor ao nosso lado e nos ajudando em nossas batalhas, porque o Senhor se agrada do seu povo; ornará os mansos com a salvação (Sl 149:04). O Senhor se agrada de Seu povo. Eles os ama a ponto de enviar Seu filho para trazê-los à salvação.

Portanto, temos que ser mansos, assim como foi Jesus, pois, além de ser um dos dons do Espírito Santo (Cl 05:22), vimos que somente bênçãos são os resultados dessa atitude em nossas vidas. Além de termos o Senhor para nos ajudar nas batalhas, teremos o Seu agrado sobre as nossas vidas e a salvação.

Caso não sejamos pessoas mansas, ao contrário, sejamos aquelas pessoas “esquentadinhas”, “nervosinhas”, entremos em oração nesse momento e peçamos que o Senhor nos capacite com o dom da mansidão, para que possamos estar debaixo de Sua autoridade e Sua vontade. Que o Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Nossos desejos devem vir da Palavra.



Versículos: Jo 15:05; 07-08, II Co 01:24; 03:05.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 26/07/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus (II Co 03:05).

O homem, por si só e baseado em sua própria capacidade, não consegue sair de um adultério, de um pecado, de uma desonestidade, de algumas doenças, da eminente separação do casal, enfim, de nada que tenha origem espiritual (isso não significa que em todos os casos as doenças são de origem espiritual, mas em alguns casos o são). De nada adiantam rituais e crenças criadas pelo próprio homem, pois são inúteis perante a ação do inimigo. Algumas batalhas, aos olhos humanos, são impossíveis de serem ganhas, mas temos que ter em mente que o nosso socorro vem do Senhor e de Sua capacidade.

Até mesmos os nossos desejos não devem ser oriundos da nossa própria vontade, pois não somos capazes, por nós mesmos, de pensar alguma coisa a nosso próprio respeito, pois essa atitude deve ser oriunda de Deus. Mas como assim? Por exemplo, sempre que algum desejo surja em nossos corações (uma profissão a seguir, casar-se com alguém, abrir a própria empresa, etc) esse desejo deve ser levado à presença do Senhor e que Ele seja questionado a respeito disso, pois, como Senhor onipotente, onipresente e onisciente, Ele saberá se aquele é o melhor para nós. Caso Ele nos mande abandonar essa vontade, o façamos imediatamente, pois aquilo somente nos traria problemas e frustrações.

Os nossos desejos devem ser baseados em nossa Fé, ou seja, baseados em tudo aquilo que aprendemos através da Palavra de Deus, pois, fora disso, nada há que possa ser aproveitado. Não que tenhamos domínio sobre a sua fé, mas cooperamos com vocês para que tenham alegria, pois é pela fé que vocês permanecem firmes (II Co 01:24 – NVI).

Quando ouvimos alguém pregar uma Palavra, quando lemos uma mensagem, quando ouvimos um louvor abençoado, etc, aquilo, nada mais é que algo para cooperar que permaneçamos firmes em nossa Fé.

A partir do momento que estivermos caminhando na Fé, automaticamente, nossos desejos serão os mesmos que o Senhor tem para nós, afinal, é impossível andarmos com Jesus e deixarmos espaços para coisas oriundas do inimigo. Dessa forma, somente os desejos mais abençoados farão parte de nossas vidas, afinal, Jesus nos disse: "Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma” (Jo 15:05 – NVI). Notemos que Ele disse que aqueles que nEle estão dão muito fruto, e não algo mirrado, contado.

Agora, para fundamentar e definitivamente o entendimento da mensagem, Jesus disse: “Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido. Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos” (Jo 15:07-08 – NVI).

Ora, se nossos desejos vierem da Palavra, significa que estaremos em Jesus e, como Ele mesmo disse, tudo o que pedirmos será concedido. Nesses pedidos, como já estudamos anteriormente, não haverá espaço para que eles sejam feitos em desacordo à Palavra, pois como seria possível alguém que está em Jesus pedir algo que não esteja de acordo com a Palavra? Isso é impossível.

Portanto, nossos desejos devem vir da Palavra de Deus, pois isso nos mostra que estamos andando de acordo com as orientações do Senhor e enxertados na videira verdadeira que é o Senhor Jesus. Agora, caso nossos desejos não estejam vindo de acordo com a Palavra, temos que buscar a Deus, pedir perdão por nossos erros e, a partir de então, buscar uma comunhão completa com o Pai, para que possamos viver debaixo de Sua autoridade. Por que não fazemos isso agora mesmo? Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 21 de julho de 2013

Nossa esperança deve estar no Senhor.



Versículos: I Pe 01:17-21.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 20/07/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação (I Pe 01:17).

Cada um de nós será julgado segundo às nossas obras, ou seja, segundo a nossa obediência à Palavra do Senhor. Não adianta sermos alguma figura extremamente usada no meio público, político, religioso, etc, isso de nada adiantará para o Senhor, afinal, Ele não faz acepção de pessoa. Logo, o julgamento que recebermos será igual ao do líder espiritual da maior igreja que existir, pois o que será levado em conta nesse momento, será o temor que cada um teve pelo Senhor durante toda a nossa estadia aqui nesse mundo, a partir do momento que conhecemos a Palavra. Aquilo que foi feito antes de conhecermos a Palavra, se confessado e abandonado, não é computado, afinal, o Senhor não leva em conta o tempo da ignorância (At 17:30).

Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver que lhes foi transmitida por seus antepassados (I Pe 01:18 – NVI). O Senhor não nos redimiu por meio de nada que seja corruptível, tampouco através de qualquer experiência religiosa. Toda e qualquer religião, seja ela herdada de nossos pais e antepassados, seja ela fruto de uma experiência pessoal que tivemos é vazia, ou seja, nela não está o Poder de Deus, ou Sua manifestação se fará presente em nossas vidas através dela.

Somente no Evangelho poderemos encontrar verdadeiramente o Senhor Deus, pois é a Sua própria Palavra sendo ensinada a nós, afinal, a nossa redenção veio pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito, conhecido antes da criação do mundo, revelado nestes últimos tempos em favor de vocês (I Pe 01:19-20 – NVI). Foi através do sangue de Jesus que conseguimos alcançar a misericórdia de Deus para nós e o perdão de nossos pecados, e não através de algo que possua valor como o ouro e a prata.

Ora, o Senhor não é nenhum mercenário para abençoar alguém de acordo com a doação ou o valor do dízimo que ele entrega, justamente porque não foi devido à prata e ao ouro que fomos redimidos, mas pelo bendito sangue do Senhor Jesus, razão pela qual seremos julgados pelo nosso temor a Ele, afinal, não há como quantificar em valores o ato de Jesus. Apenas podemos “pagar” (utilizemos aqui a palavra “pagar” no sentido de “reconhecer” e não “remunerar”)  essa atitude do Senhor através de nossa obediência à Palavra. 

E por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus (I Pe 01:21). Devido a esse ato de Jesus temos convicção da nossa crença em Deus, pois através da Glória recebida por Cristo, a nossa Fé e esperança estão depositadas em Deus, o único que poderia executar um plano de tamanha excelência, capaz de nos livrar do inferno. Oh, Aleluia, obrigado Senhor pelo sacrifício feito por Jesus na Cruz do Calvário em meu lugar!

Portanto, nossa Fé e nossa esperança devem estar no Senhor e não em alguma religião, em algum patrimônio financeiro, etc, afinal, tudo isso são coisas vazias e corruptíveis. Apenas através dEle, o Senhor Deus, temos condições de enfrentarmos o inimigo e atravessarmos nossas vidas com o mínimo de intempéries possíveis, afinal, elas acontecerão (Jo 16:33). Não devemos esquecer que seremos julgados de acordo com o nosso temor à Palavra durante a nossa peregrinação com o Senhor, e não durante os últimos anos, meses, dias, etc. Porém, algo muito importante deve ser dito aqui: o Senhor só pode ser Pai, daquele que é Seu filho, ou seja, daquele que cumpre aquilo que Ele declara em Sua Palavra.

Hoje a mensagem foi mais curta, porém, creio que o recado foi dado pelo Senhor a quem Ele queria. Que Ele fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Não sejamos rebeldes.



Versículos: I Rs 13:01-10; 33-34, Sl 81:11-14 e Sf 03:01-02.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 19/07/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Mas o meu povo não quis ouvir a minha voz, e Israel não me quis (Sl 81:11).

Infelizmente, alguns de nós, mesmo freqüentando a igreja, aprendendo a respeito da vontade de Deus, recebendo o alimento proveniente do Céu através de pregações, mensagens, hinos, etc, nos encontramos na situação descrita nesse versículo, ou seja, não queremos ouvir a voz de Deus, aquela que se manifesta através da Palavra. Pior ainda são aqueles que, assim como Israel, conhecem a Palavra, sabem o Poder que nEla existe e quão maravilhosa é a graça do Senhor sobre as nossas vidas e, ainda assim, não querem saber de Jesus, pois preferem permanecer no pecado que os dá algum lucro, algum prazer, etc.

Aqueles dentre de nós que estiverem nas situações acima vistas, estarão em grandes apuros, pois o Senhor não poderá protegê-los, afinal, Ele diz: Por isso os entreguei ao seu coração obstinado, para seguirem os seus próprios planos (Sl 81:12 – NVI). Ou seja, se estivermos nesse estado, teremos que seguir os nossos próprios planos, ou seja, serão todos planos fracassados, afinal, os nossos não são aqueles que o Senhor traçou para nós.

A Palavra nos trás uma série de exemplos de pessoas que agiram segundo os seus próprios planos e pagou um alto preço por isso, como Abrão ao ouvir a voz de Sara sua esposa (Gn 16 e 17), Davi, ao numerar o povo de Israel sem que o Senhor o houvesse ordenado (II Sm 24), Jonas fugindo da missão que lhe foi dada pelo Senhor (Jn 01), dentre tantos outros. Todos eles pagaram um alto preço por sua rebeldia (desobediência ao Senhor), porém, hoje vamos estudar a passagem ocorrida com o rei Jeroboão.

E eis que, por ordem do SENHOR, veio, de Judá a Betel, um homem de Deus; e Jeroboão estava junto ao altar, para queimar incenso. E ele clamou contra o altar por ordem do Senhor, e disse: Altar, altar! Assim diz o Senhor: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que sobre ti queimam incenso, e ossos de homens se queimarão sobre ti (II Sm 24:01-02). Uma breve pausa aqui para uma explicação.

Notemos que o homem de Deus clamou contra o altar e não contra Jeroboão. Vale ressaltar aqui que esse altar era um altar idólatra, pois era um daqueles que foram erguidos para os bezerros de ouro fundido. A Palavra de Deus jamais condenará aquele que pratica a iniqüidade, mas o pecado. Por exemplo, a Palavra jamais condenará o adúltero, mas o adultério, jamais condenará o homossexual, mas o homossexualismo, jamais condenará o desonesto, mas a desonestidade, etc.

E deu, naquele mesmo dia, um sinal, dizendo: Este é o sinal de que o Senhor falou: Eis que o altar se fenderá, e a cinza, que nele está, se derramará. Sucedeu, pois, que, ouvindo o rei a palavra do homem de Deus, que clamara contra o altar de Betel, Jeroboão estendeu a sua mão de sobre o altar, dizendo: Pegai-o! Mas a sua mão, que estendera contra ele, se secou, e não podia tornar a trazê-la a si. E o altar se fendeu, e a cinza se derramou do altar, segundo o sinal que o homem de Deus apontara por ordem do Senhor (I Rs 13:03-05). Eis aqui mais uma lição muito importante para todos nós: jamais nos levantemos contra uma pessoa de Deus. Ainda que ela esteja errada, ao invés de nos levantarmos contra ela, tornando pública o seu erro, apontando o dedo, etc, ao contrário entremos em oração diante do Senhor e peçamos a Ele que ajude essa pessoa a se livrar do laço das trevas em que ela está presa.

Então respondeu o rei, e disse ao homem de Deus: Suplica ao Senhor teu Deus, e roga por mim, para que se me restitua a minha mão. Então o homem de Deus suplicou ao Senhor, e a mão do rei se lhe restituiu, e ficou como dantes (I Rs 13:06). O rei estava tão longe da presença do Senhor que pediu para o profeta suplicar ao Deus dele e não ele próprio suplicou aos seus deuses, os bezerros. O profeta assim o fez e a sua mão foi restituída.

E o rei disse ao homem de Deus: Vem comigo para casa, e conforta-te; e dar-te-ei um presente. Porém o homem de Deus disse ao rei: Ainda que me desses metade da tua casa, não iria contigo, nem comeria pão nem beberia água neste lugar. Porque assim me ordenou o Senhor pela sua palavra, dizendo: Não comerás pão nem beberás água; e não voltarás pelo caminho por onde vieste. Assim foi por outro caminho; e não voltou pelo caminho, por onde viera a Betel (I Rs 13:07-10).

Depois de ver essa ação de Deus em sua própria vida, Jeroboão mudou suas atitudes, não é? Infelizmente não, pois, mesmo depois disso Jeroboão não mudou o seu mau procedimento, mas continuou a nomear dentre o povo sacerdotes para os altares idólatras. Ele consagrava para esses altares todo aquele que quisesse tornar-se sacerdote. Esse foi o pecado da família de Jeroboão, que levou à sua queda e à sua eliminação da face da terra (I Rs 13:33-34 – NVI).

Assim como Jeroboão, alguns de nós, mesmo tendo visto o mover de Deus presente em nossas próprias vidas (muito provavelmente em virtude da oração de alguém em comunhão com o Senhor e nos manteve em suas orações), não abandonamos nossa rebeldia, nossa desobediência à Palavra de Deus. Se isso continuar a ser algo presente em nossas vidas, teremos o mesmo fim que ele, seremos eliminados da face da terra pelo diabo. Não haverá como o Senhor nos defender disso, afinal, Ai da cidade rebelde, impura e opressora! Não ouve a ninguém, e não aceita correção. Não confia no Senhor, não se aproxima do seu Deus (Sf 03:01-02 – NVI). Essa é uma advertência muito séria do Senhor para cada um de nós.

Todavia, para aqueles que se arrependem e deixam para trás a obediência, o Senhor terá prazer em defender, visto que, o Senhor diz: "Se o meu povo apenas me ouvisse, se Israel seguisse os meus caminhos, com rapidez eu subjugaria os seus inimigos e voltaria a minha mão contra os seus adversários” (Sl 81:13-14 – NVI).

Portanto, não sejamos rebeldes às orientações do Senhor. A Palavra nos trás, conforme falamos anteriormente, uma série de problemas decorrentes de nossa rebeldia. Caso estejamos nessa situação, esse é o momento exato de nos acertarmos com o Senhor. Sejamos sinceros com Ele e contemos toda a verdade. Ele está, neste momento, de braços abertos para nos receber novamente como filhos e perdoar nossa rebeldia, para que vivamos toda a plenitude que foi planejada por Ele para todos nós. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 14 de julho de 2013

A quem temos temido?



Versículos: Jó 01:13-19; 02:07-08; 03:25 e Pv 29:25.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 13/07/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


O temor do homem armará laços, mas o que confia no SENHOR será posto em alto retiro (Pv 29:25).

O medo de alguma ação do inimigo nada mais é que uma porta aberta para que o diabo possa entrar em nossas vidas e armar laços para que caiamos e nos afastemos do Senhor. Aquele que tem medo (ou temor) do inimigo está em desobediência à Palavra do Senhor, pois Ela nos diz que Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação (II Tm 01:07), não vos espanteis, nem os temais (Pv 01:29), não temais, nem vos espanteis diante deles; porque o SENHOR teu Deus é o que vai contigo; não te deixará nem te desamparará (Dt 31:06), não temais, nem vos espanteis; esforçai-vos e animai-vos; porque assim o fará o SENHOR a todos os vossos inimigos, contra os quais pelejardes (Js 10:25), Esforçai-vos, e tende bom ânimo; não temais, nem vos espanteis, por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele, porque há um maior conosco do que com ele (II Cr 32:07), aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo (Mt 17:07), além de uma série de outras passagens que poderíamos levantar, relacionadas ao medo, ao temor.

O diabo sabe tudo a nosso respeito, afinal, ele é nosso adversário e anda ao nosso derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar (I Pe 05:08). Ele sabe que, por exemplo, não nos entorpecemos, não nos entregamos às concupiscências, não defraudamos, não mentimos, não somos adúlteros, etc, porém, ele sabe que temos medo de algo e é justamente nesse ponto que ele nos ataca e arma o seu laço. Vejamos um exemplo de um homem que retrata isso de maneira a entendermos isso melhor, Jó.

Se observarmos bem o primeiro capítulo do livro de Jó, veremos que o próprio Senhor Deus diz ao diabo que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal (Jó 01:08). Porém, se observarmos o início do capítulo, veremos que Jó tinha receio que seus filhos estivessem blasfemando contra o Senhor, pois iam seus filhos à casa uns dos outros e faziam banquetes cada um por sua vez; e mandavam convidar as suas três irmãs para comerem e beberem com eles. E sucedia que, tendo decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó e os santificava; e, levantando-se de madrugada, oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; pois dizia Jó: Talvez meus filhos tenham pecado, e blasfemado de Deus no seu coração. Assim o fazia Jó continuamente (Jó 01:04-05 – NVI).

Esse medo de Jó causou-lhe grande dor, pois certo dia, quando seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho em casa do irmão mais velho, veio um mensageiro a Jó e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasciam junto a eles; e deram sobre eles os sabeus, e os tomaram; mataram os moços ao fio da espada, e só eu escapei para trazer-te a nova. Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu e queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu; e só eu escapei para trazer-te a nova. Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Os caldeus, dividindo-se em três bandos, deram sobre os camelos e os tomaram; e mataram os moços ao fio da espada; e só eu escapei para trazer-te a nova. Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Teus filhos e tuas filhas estavam comendo e bebendo vinho em casa do irmão mais velho; e eis que sobrevindo um grande vento de além do deserto, deu nos quatro cantos da casa, e ela caiu sobre os mancebos, de sorte que morreram; e só eu escapei para trazer-te a nova (Jó 01:13-19 – NVI).

Por causa desse medo, Jó não somente perdeu suas posses, como também seus próprios filhos, afinal, como já estudamos, essa era a porta aberta na vida de Jó, que permitiu que o inimigo entrasse e armasse seus laços, atacando a vida dele como um todo, afinal, a Palavra de Deus diz que um abismo chama outro abismo (Sl 42:07). O mesmo tem acontecido nas vidas de muitas pessoas que são de Deus. Devido ao temor de alguma ação do inimigo, alguns de nós, infelizmente, temos perdido bênçãos, curas, libertações, inexplicáveis aos olhos humanos, o que é algo terrível. Não podemos deixar espaço para o medo em nossos corações.

No caso de Jó, não bastasse a perda de suas posses e, principalmente, de seus filhos, saiu, pois, Satanás da presença do Senhor, e feriu Jó de úlceras malignas, desde a planta do pé até o alto da cabeça. E Jó, tomando um caco para com ele se raspar, sentou-se no meio da cinza (Jó 02:07-08 – NVI). Mais uma lição para nós. Não bastasse, por exemplo, perdermos o nosso emprego e um ente querido, ainda estamos passando por problemas no casamento, na saúde, com nossos filhos, etc. Ocorre que, ao invés de reconhecermos que o medo que sentimos foi uma porta que deixamos aberta para o inimigo entrar, entrarmos na presença do Senhor, pedimos perdão por isso e Seu auxílio para nos livrar dessas investidas malignas, agimos como Jó, pegando um caco para raspar esse problema (arrumamos uma desculpa para justificarmos essa situação, um culpado, etc) e nos sentamos em meio às cinzas (permanecemos de luto, aguardando que a misericórdia do Senhor se manifeste em nossas vidas e nos livre desses transtornos).

Porque aquilo que temo me sobrevém, e o que receio me acontece (Jó 03:25 – NVI). Assim como fez Jó, temos que reconhecer essa desobediência em nossas vidas e clamarmos por perdão ao Senhor. Se fizermos dessa forma, iremos retornar ao Senhor e à Sua proteção contra o inimigo, o que o fará abandonar nossas vidas.

Portanto, não devemos temer o inimigo, pois essa será a porta que ele utilizará para entrar em nossas vidas e armar seus laços infernais para nos destruir. Temos que temer apenas o Senhor, pois precisamos nos purificar de toda a imundícia da carne e do nosso espírito, aperfeiçoando a nossa santificação no temor do Senhor (II Co 07:01). O temor de Deus deve estar presente em todos os momentos de nossa vida, pois ele é o princípio da sabedoria e bom entendimento tem todos os que cumprem seus mandamentos; o seu louvor permanece para sempre (Sl 111:10). Aquele que possui o temor do Senhor odeia o mal, a soberba e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa (Pv 08:13), ele ainda é a fonte da vida para se desviar dos laços da morte (Pv 14:27) e através dele os homens desviam-se do pecado (Pv 16:06). Assim sendo, temamos somente o Senhor e jamais o inimigo, pois isso será fundamental para as nossas vidas e nos conduzirá em uma grande caminhada na Fé. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

A Palavra fala o que precisamos ouvir.



Versículos: II Cr 18:01-07, Mt 04:04 e II Tm 04:01-04.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 12/07/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas (II Tm 04:01-04).

A Palavra de Deus fala aquilo que nós precisamos ouvir, e não aquilo que queremos ouvir. Às vezes, vamos a um culto, lemos uma mensagem, algum versículo salta aos nossos olhos quando lemos o Santo Livro, etc, que nos mostra algo errado que estejamos fazendo e, ao invés de nos alegrarmos, pedimos perdão ao Senhor e não mais praticarmos esse erro, ao contrário, ficamos chateados, aborrecidos e até mesmo “indignados” com Deus por não nos dar uma Palavra de conforto, mas de repreensão. Ora, isso não deve ocorrer, pois aquele recado da parte do Senhor para nós não é para nos condenar, mas para nos salvar.

Jesus foi muito claro ao dizer: "Está escrito: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus’" (Mt 04:04 – NVI). A Palavra não trás somente bênçãos para nós, Ela também trás aquilo que é errado aos olhos do Senhor e que deve ser banido de nossas vidas. Porém, infelizmente, queremos receber apenas as mensagens que nos mostrem a bondade de Deus para nós, e não aquelas que Ele nos repreende por algo errado que estejamos fazendo, não é mesmo? Mas temos que viver de TODA (e não aquelas que nos convêm) palavra que sai da boca de Deus.

Vejamos um exemplo de alguém que somente queria ouvir aquilo que lhe era vantajoso, e não o que o Senhor queria dizer, o rei Acabe.

Tinha, pois, Jeosafá riquezas e glória em abundância, e aparentou-se com Acabe. E depois de alguns anos desceu ele para Acabe em Samaria; e Acabe matou ovelhas e bois em abundância, para ele e para o povo que vinha com ele; e o persuadiu a subir com ele a Ramote de Gileade. Porque Acabe, rei de Israel, disse a Jeosafá, rei de Judá: Irás tu comigo a Ramote de Gileade? E ele lhe disse: Como tu és, serei eu; e o meu povo, como o teu povo; iremos contigo à guerra. Disse mais Jeosafá ao rei de Israel: Peço-te, consulta hoje a palavra do SENHOR . Então o rei de Israel reuniu os profetas, quatrocentos homens, e disse-lhes: Iremos à guerra contra Ramote de Gileade, ou deixarei de ir? E eles disseram: Sobe; porque Deus a entregará na mão do rei. Disse, porém, Jeosafá: Não há ainda aqui algum profeta do SENHOR, para que o consultemos? (II Cr 18:01-06).

Jeosafá era um homem de Deus, embora tenha cometido o erro de se ajuntar com Acabe, mas, ainda assim, antes de partir para uma batalha ele queria consultar o Senhor.

Então o rei de Israel disse a Jeosafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar ao SENHOR; porém eu o odeio, porque nunca profetiza de mim o que é bom, senão sempre o mal; este é Micaías, filho de Inlá (II Cr 18:07).

Ora, por que Micaías sempre “profetizava” o que era mal para Acabe? Porque ele era um rei que fazia tudo o que o Senhor condenava, ou seja, Micaías apenas entregava o recado do Senhor para ele, mostrando a ele que o Senhor não poderia ajudá-lo enquanto estivesse andando no caminho errado, o qual, por sua vez, não aceitava, pois aquilo era contra as suas práticas.

O mesmo acontece com muitos de nós. Ao recebermos uma Palavra de repreensão do Senhor, como já dissemos, ficamos irritados e, até mesmo indignados, afinal, ela condena uma prática errada que temos, nos mostra que devemos perdoar aquela pessoa que nos fez algo tão perverso, que devemos abandonar uma prática comercial errada, etc. Essa indignação jamais deveria ocorrer.

Outra coisa que pode acontecer é que “deturpemos” a Palavra ao nosso favor. Existe um ditado que diz: “quem procura acha!” E acha mesmo, pois a Palavra constante nos versículos introdutórios dessa mensagem diz que virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências (II Tm 04:03). Ou seja, acharemos alguém que se diz “homem ou mulher de Deus” que concorde com algo que está contra a Palavra e ainda deturpe Ela de modo a atender às nossas concupiscências. Em outras palavras, podemos achar algum “iluminado” de Deus que mostre que, por exemplo, podemos ter um caso fora do casamento, que podemos ter alguma prática contrária à Palavra do Senhor, etc, chegando ao ponto de desviarmos os ouvidos da verdade, nos voltando para fábulas (mentiras, falsidades, etc).

Portanto, aceitemos TODA Palavra que o Senhor nos entregar, pois Ela foi enviada para nos salvar e não para nos destruir. Assim sendo, não devemos nos irar com o Senhor com uma Palavra que nos repreenda de algo de errado que estejamos fazendo, ao contrário, devemos agradecer o Senhor por essa oportunidade de nos acertarmos com Ele e abandonarmos algo de errado. Que o Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 7 de julho de 2013

Não questionemos a forma de Deus operar.



Versículos: II Rs 05:01-14, Mc 08:22-25, Jo 09:01-07 e At 19:11-12.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 05/07/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).



Deus fazia milagres extraordinários por meio de Paulo, de modo que até lenços e aventais que Paulo usava eram levados e colocados sobre os enfermos. Estes eram curados de suas doenças, e os espíritos malignos saíam deles (At 19:11-12 – NVI).

Por ser Deus, o Senhor pode operar da maneira que Ele quiser, e não da que nós queiramos. Ou seja, para alguns de nós, o milagre do Senhor pode vir de maneira “normal”, ou seja, através de uma Palavra que salta aos nossos olhos, através de uma mensagem que fala exatamente o que precisamos ouvir, de uma estrofe de um hino, através da leitura do Santo Livro após uma oração, etc. Porém, para outras pessoas, o milagre pode vir de maneira extraordinária. No caso de Paulo, lenços e aventais eram levados, colocados sobre os enfermos e estes ficavam curados e libertos da opressão maligna que sofriam.

Infelizmente, algumas pessoas que freqüentam uma igreja, não entendem quando o homem (ou a mulher) de Deus que dirige aquela congregação, tocado pelo Espírito Santo, lança uma campanha, por exemplo, entregando uma flor simbolizando o amor de Deus para a nossa casa, uma bala para ser levada a um viciado, um lenço com uma oração de libertação, um copo de água consagrado ao Senhor para uma cura, etc. Essas pessoas, ao invés de se unirem àqueles que estão capitaneando essa campanha (líderes, presbíteros, diáconos, levitas, bispos, auxiliares, etc), os criticam e até mesmo atribuem outros “nomes” a esse tipo de situação, como, por exemplo, “macumba evangélica”. Pobre dessas pessoas, ao invés de participarem com todo o coração desses milagres que resultaram dessa orientação divina, talvez perderão a oportunidade de serem libertas, curadas, modificadas e, até mesmo, salvas. Ora, se o Senhor orientou alguém a proceder dessa maneira, é porque Ele quer operara dessa forma, pois, como já dissemos, Ele é o Senhor e não nós que somos.

Vejamos, na Palavra, uma pessoa que operou milagres de maneiras extraordinárias, não convencionais, fora do comum: o Senhor Jesus.

E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.
Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo (Jo 09:01-05). Nessa passagem há uma série de ensinamentos que não são o foco da mensagem e que serão estudados e aprendidos oportunamente.

Prossigamos então. Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego. E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo (Jo 09:06-07).

Já imaginaram se Jesus (ou um pregador do Evangelho) fizesse isso hoje? Cuspir no chão, com a saliva fazer lodo e aplicá-lo sobre os olhos de alguém? No mínimo chamariam o Mestre de “porco”. Outros diriam: “Mas que homem mais nojento”. Porém, aquela foi a maneira que Jesus operou na vida daquele homem. Quem somos nós para julgarmos a forma que o Senhor quer operar? Ele é Deus e nós servos, portanto, quem define as cosias é Ele.

Vejamos mais um exemplo de Jesus operando de maneira extraordinária. Eles foram para Betsaida, e algumas pessoas trouxeram um cego a Jesus, suplicando-lhe que tocasse nele. Ele tomou o cego pela mão e o levou para fora do povoado. Depois de cuspir nos olhos do homem e impor-lhe as mãos, Jesus perguntou: "Você está vendo alguma coisa?" Ele levantou os olhos e disse: "Vejo pessoas; elas parecem árvores andando". Mais uma vez, Jesus colocou as mãos sobre os olhos do homem. Então seus olhos foram abertos, e sua vista lhe foi restaurada, e ele via tudo claramente (Mc 08:22-25 – NVI).

Outra vez Jesus utilizou-se de saliva para curar a vista de uma pessoa, e dessa vez, fez algo “pior”, pois cuspiu diretamente nos olhos do homem. Muitas pessoas pensariam dessa forma, não é mesmo? Todavia, reitero aquilo que foi escrito logo acima: Quem somos nós para julgarmos a forma que o Senhor quer operar? Ele é Deus e nós servos. Caso alguém seja orientado pelo Senhor a agir de uma maneira fora do convencional, não critiquemos e aceitemos a orientação dada pelo Senhor Deus àquela pessoa.

Vamos ver agora um exemplo de alguém que quase perdeu sua benção por questionar a maneira do Senhor operar: o capitão Naamã.

E Naamã, capitão do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu SENHOR, e de muito respeito; porque por ele o SENHOR dera livramento aos sírios; e era este homem herói valoroso, porém leproso (II Rs 05:01). Naamã era um retrato de muitas pessoas que são de Jesus. Embora sejam homens e mulheres de Deus, utilizados(as) por Ele para uma série de atribuições, pessoas valorosas, porém, há uma “lepra” (um ódio, um ressentimento, um desejo de vingança, o gosto por algum pecado que ninguém sabe, etc) em suas vidas.

E saíram tropas da Síria, da terra de Israel, e levaram presa uma menina que ficou ao serviço da mulher de Naamã. E disse esta à sua senhora: Antes o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra (II Rs 05:02-03). Que menina mais extraordinária essa. Ao invés de revoltar-se contra aqueles que a tiraram de sua família, a levaram cativa e a fizeram serva, ela mostrou que realmente servia a Deus porque mostrou a saída para o sofrimento do capitão. Assim deve ser o comportamento de todos aqueles que servem a Deus. Nada de vingança contra alguém que os fez algo de errado deve fazer parte de suas vidas, ao contrário, a busca pelo perdão do Senhor para aquela vida deve ser algo enraizado em seus corações.

Então foi Naamã e notificou ao seu senhor, dizendo: Assim e assim falou a menina que é da terra de Israel. Então disse o rei da Síria: Vai, anda, e enviarei uma carta ao rei de Israel. E foi, e tomou na sua mão dez talentos de prata, seis mil siclos de ouro e dez mudas de roupas. E levou a carta ao rei de Israel, dizendo: Logo, em chegando a ti esta carta, saibas que eu te enviei Naamã, meu servo, para que o cures da sua lepra (II Rs 05:04-06). Aqui faremos mais uma pausa para estudar dois erros a serem observados.

Primeiramente, o rei da Assíria mandou uma carta para o de Israel curar Naamã da lepra. As pessoas têm que tomar cuidado para não cometer o mesmo erro. Ao invés de buscarem a solução dos seus problemas no Senhor, elas passam a buscar isso na Igreja “A”, no pastor “B”, no bispo “C”, etc. Todos têm que tomar cuidado para não atribuir a manifestação da benção ao operador errado, em outras palavras, atribuírem o milagre a alguém ou a alguma denominação, enquanto deveriam atribuí-la ao Senhor. Bendito seja o SENHOR Deus, o Deus de Israel, que só ele faz maravilhas (Sl 72:18).

Um segundo erro é que ele, o rei da Assíria, mandou dinheiro para que a cura fosse manifesta. Outra coisa que se deve ter cuidado: não achar que Deus é mercenário e que só se manifesta quando pago por isso. O Senhor é o dono do ouro e da prata desse mundo, logo, não precisa deles. Algumas pessoas, infelizmente, ainda têm esse entendimento equivocado e atribui a sua benção a uma doação feita para Deus. Quem age dessa forma para nos enganar é o diabo e não o Senhor Deus. Portanto, muito cuidado.

E sucedeu que, lendo o rei de Israel a carta, rasgou as suas vestes, e disse: Sou eu Deus, para matar e para vivificar, para que este envie a mim um homem, para que eu o cure da sua lepra? Pelo que deveras notai, peço-vos, e vede que busca ocasião contra mim. Sucedeu, porém, que, ouvindo Eliseu, homem de Deus, que o rei de Israel rasgara as suas vestes, mandou dizer ao rei: Por que rasgaste as tuas vestes? Deixa-o vir a mim, e saberá que há profeta em Israel (II Rs 05:07-08). Como é bom estar ligado com Deus. O rei de Israel não entendeu nada, mas como Eliseu era um homem de Deus, aproveitou a oportunidade para mostrar diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus, e o que não o serve. (Ml 03:18).

Veio, pois, Naamã com os seus cavalos, e com o seu carro, e parou à porta da casa de Eliseu. Então Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada e ficarás purificado. Porém, Naamã muito se indignou, e se foi, dizendo: Eis que eu dizia comigo: Certamente ele sairá, por-se-á em pé, invocará o nome do SENHOR seu Deus, e passará a sua mão sobre o lugar, e restaurará o leproso. Não são porventura Abana e Farpar, rios de Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Não me poderia eu lavar neles, e ficar purificado? E voltou-se, e se foi com indignação (II Rs 05:12). Nesse momento, a cura de Naamã esteve por um fio de não ser concretizada, pois ele queria que o homem de Deus agisse de acordo com o seu entendimento e não conforme as orientações que, certamente, o Senhor havia dado a ele.

Então chegaram-se a ele os seus servos, e lhe falaram, e disseram: Meu pai, se o profeta te dissesse alguma grande coisa, porventura não a farias? Quanto mais, dizendo-te ele: Lava-te, e ficarás purificado (II Rs 05:13). Aqueles servos agiram como homens de Deus, e a Palavra diz que bem-aventurados são os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus (Mt 05:09), pois poderiam ter instigado o capitão a levar cativo o profeta ou até mesmo matá-lo. Porém, eles preferiram insistir com o capitão para que ele fizesse conforme a orientação recebida.

Então desceu, e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou-se como a carne de um menino, e ficou purificado (II Rs 05:14). Naamã não somente foi curado, como teve sua carne restaurada como a de um menino. Por ser um homem com uma alta patente, usado pelo Senhor para dar livramento aos sírios, ou seja, experimentado em combate, experiente em guerras, Naamã deveria ter algo em torno de 50 ou 60 anos de idade. A carne de alguém dessa idade não é igual à de alguém com 20 anos. Todavia, a de Naamã foi restaurada dessa forma, pois o Senhor é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera (Ef 03:20).


Assim sendo, não devemos questionar os meios que o Senhor usar para nos entregar um milagre, seja das maneiras convencionais, seja de maneiras extraordinárias. Ao invés de criticarmos alguém por isso, agradeçamos ao Senhor pelo Seu imenso amor e misericórdia, que nos permitiu alcançar todas as nossas bênçãos, da maneira que Ele achou que deveriam ocorrer. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

O Senhor é Deus em todos os lugares.



Versículos: Sl 105:07-10 e Is 26:09.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 06/07/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Ele é o Senhor, o nosso Deus; seus decretos são para toda a terra (Sl 105:07 – NVI).

Não importa se estamos no lugar mais inóspito, do local mais distante da face da Terra, pois, nesse lugar, o Poder de Deus tem a mesma intensidade e eficácia quanto em qualquer outro lugar. Para o Senhor Deus, a vida de uma pessoa nascida na periferia mais pobre, da cidade mais pobre, da nação mais pobre, do continente mais pobre, vale tanto quanto a da pessoa nascida no bairro mais rico, da cidade mais rica, da nação mais rica, do continente mais rico, Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas (Rm 02:11). Portanto, a Palavra de Deus trará os mesmos resultados quando pregada a uma pessoa, seja ela quem for, afinal, os decretos (juízos, de acordo com a tradução) são válidos para todos os lugares.

Isso acontece porque Ele, o Senhor, se lembra para sempre da sua aliança, por mil gerações, da palavra que ordenou, da aliança que fez com Abraão, do juramento que fez a Isaque. Ele o confirmou como decreto a Jacó, a Israel como aliança eterna (Sl 105:08-10 – NVI). Ou seja, a mesma aliança foi feita com os heróis da Fé, permanecem válidas e atuantes na data de hoje e permanecerão assim enquanto Jesus não voltar, ainda que se passem mil gerações, pois a Palavra do Senhor não tem validade e nem limites de atuação, afinal, trata-se de uma aliança eterna.

O profeta Isaias disse algo que pode nos ajudar nesse entendimento. Com minha alma te desejei de noite, e com o meu espírito, que está dentro de mim, madrugarei a buscar-te; porque, havendo os teus juízos na terra, os moradores do mundo aprendem justiça (Is 26:09). Os juízos (decretos) de Deus estão em todos os lugares do mundo para que a justiça do Senhor seja aprendida por todas as pessoas que aqui habitam, sem exceção.
  

Portanto, não importa onde estejamos ou quem somos. Não devemos nos achar piores que as outras pessoas, pois moramos em uma comunidade pobre, ou melhores que as outras pessoas por vivermos em uma vizinhança abastarda. O Senhor é Deus em todos os lugares. Onde a Sua Palavra for levada, lá estará Ele presente para operar milagres e modificar vidas. Eu sou muito limitado. Que o Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!