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domingo, 13 de julho de 2014

Não mudemos a Palavra.



Versículos: I Cr 13; 15:01-03; 11-16; 28 e Sl 35:27.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 12/07/2014
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Cantem de alegria e regozijo todos os que desejam ver provada a minha inocência, e sempre repitam: "O Senhor seja engrandecido! Ele tem prazer no bem-estar do seu servo" (Sl 35:27 – NVI).

O louvor e a alegria são condições importantíssimas para servir ao Senhor (Sl 100:02), afinal de contas, não é possível que alguém sirva ao Criador de tudo com o semblante fechado, uma vez que, agindo dessa forma, O engrandecemos, pois mostramos ao mundo a diferença entre aqueles que servem ao Senhor e os que não procedem dessa maneira (Ml 03:18). O Pai tem prazer em nosso bem-estar. Ele quer que tudo vá bem para todos os Seus filhos.

Todavia, não podemos corromper a Palavra para que Ela se molde a alguma condição que nos proporcione alegria, mas que não está em acordo com a vontade do Pai para nossas vidas. Vejamos um exemplo na Palavra.

A arca do Senhor havia sido tirada dos hebreus havia muito tempo. E Davi tomou conselho com os capitães dos milhares, e das centenas, e com todos os líderes. E disse Davi a toda a congregação de Israel: Se bem vos parece, e se isto vem do Senhor nosso Deus, enviemos depressa mensageiros a todos os nossos outros irmãos em todas as terras de Israel, e aos sacerdotes, e aos levitas nas suas cidades e nos seus arrabaldes, para que se reúnam conosco; e tornemos a trazer para nós a arca do nosso Deus; porque não a buscamos nos dias de Saul.
Então disse toda a congregação que se fizesse assim; porque este negócio pareceu reto aos olhos de todo o povo (I Cr 13:01-04).

Obviamente que o Senhor queria a Sua arca junto ao Seu povo, porém, para que isso acontecesse, vimos que Davi levou essa questão ao seu conselho e ao povo, mas, em que momento ele consultou o Senhor a respeito disso? Em momento nenhum! Esse é o mesmo erro que muitos filhos de Deus comentem. Ao invés de perguntarem a Deus o que Ele quer que façamos, muitos tomamos conselhos com amigos, parentes, colegas, pastores, etc, enquanto deveríamos perguntar ao Senhor o que Ele tem planejado a respeito desse assunto. Nem sempre aquilo que parece reto aos olhos das pessoas, também o é aos olhos do Senhor.

Convocou, pois, Davi a todo o Israel desde Sior do Egito até chegar a Hamate; para trazer a arca de Deus de Quiriate-Jearim. E então Davi com todo o Israel subiu a Baalá de Quiriate-Jearim, que está em Judá, para fazer subir dali a arca de Deus, o Senhor que habita entre os querubins, sobre a qual é invocado o seu nome. E levaram a arca de Deus, da casa de Abinadabe, sobre um carro novo; e Uzá e Aiô guiavam o carro. E Davi e todo o Israel, alegraram-se perante Deus com todas as suas forças; com cânticos, e com harpas, e com saltérios, e com tamborins, e com címbalos, e com trombetas (I Cr 13:05-08).

Os israelitas estavam felizes e cantando, pois a arca do Senhor estava de volta a Israel, porém, como vimos anteriormente, não podemos corromper a Palavra para que Ela se molde a alguma condição que nos proporcione alegria, pois vimos que o Senhor não foi consultado por Davi a respeito da estratégia que Ele tinha para o retorno de Sua arca para as mãos dos hebreus.

E, chegando à eira de Quidom, estendeu Uzá a sua mão, para segurar a arca, porque os bois tropeçavam. Então se acendeu a ira do Senhor contra Uzá, e o feriu, por ter estendido a sua mão à arca; e morreu ali perante Deus. E Davi se encheu de tristeza porque o Senhor havia aberto brecha em Uzá; pelo que chamou aquele lugar Perez-Uzá, até ao dia de hoje (I Cr 13:09-11).

Alguém pode dize: “Como Deus pôde fazer isso com o pobre Uzá? O Senhor cometeu um erro fazendo isso! O rapaz só não queria que a arca caísse!” Não é isso. O fato dos bois tropeçarem era uma forma que Deus encontrou de falar aos israelitas que aquilo que eles estavam fazendo estava errado, não era daquela forma. Quando Uzá não deixou a arca, eventualmente, cair, ele impediu que a vontade de Deus se cumprisse e, por causa disso, pagou um preço muito alto, pois perdeu sua vida. Além disso, mais à frente, veremos que ele não podia tocar na arca, pois não tinha permissão. Tenhamos muito cuidado para não impedirmos vontade de Deus se cumprir, pois podemos pagar um preço imensurável por essa atitude.

E aquele dia temeu Davi a Deus, dizendo: Como trarei a mim a arca de Deus? (I Cr 13:12). Ah! Aprendeu a lição Davi? Agora sim ele estava voltando ao caminho certo, pois temeu ao Senhor e parou para ver qual era o plano dEle para aquela situação.

Por isso Davi não trouxe a arca a si, à cidade de Davi; porém a fez levar à casa de Obede-Edom, o giteu. Assim ficou a arca de Deus com a família de Obede-Edom, três meses em sua casa; e o Senhor abençoou a casa de Obede-Edom, e tudo quanto tinha (I Cr 13:13-14). Então o Senhor orientou Davi a como proceder com a arca, pois ela foi levada à casa do giteu Obede-Edom, ficou lá por três meses e tudo o que lá havia foi abençoado, o que é um claro sinal que o Senhor estava por detrás daquela situação.

Depois de Davi ter construído casas para si na cidade de Davi, ele preparou um lugar para a arca de Deus e armou uma tenda para ela. Então Davi disse: "Somente os levitas poderão carregar a arca de Deus, pois o Senhor os escolheu para transportarem a arca do Senhor e para ficarem sempre ao seu serviço". Davi reuniu todo o Israel em Jerusalém para levar a arca do Senhor para o lugar que ele lhe havia preparado. Reuniu também os descendentes de Arão e os levitas (I Cr 15:01-04 – NVI).

Como podemos ver, o que os israelitas estavam fazendo anteriormente estava tudo errado (conforme vamos ver mais subsídios a essa indicação mais à frente em nosso estudo), pois eram os levitas e sacerdotes consagrados que deveriam levar e tocar a arca do Senhor, e não outras pessoas, como Uzá. Eis o motivo para a sua morte, afinal, ele desobedeceu uma ordenança dada a Moisés pelo Senhor.

Então Davi convocou os sacerdotes Zadoque e Abiatar, e os levitas Uriel, Asaías, Joel, Semaías, Eliel e Aminadabe, e lhes disse: "Vocês são os chefes das famílias levitas; vocês e seus companheiros levitas deverão consagrar-se e levar a arca do Senhor, o Deus de Israel, para o local que preparei para ela. Pelo fato de vocês não terem carregado a arca na primeira vez, a ira do Senhor nosso Deus causou destruição entre nós. Nós não o tínhamos consultado sobre como proceder" (I Cr 15:11-13 – NVI).

Finalmente os olhos dos hebreus estavam abertos para a vontade do Pai, pois reconheceram que, por não ter consultado ao Senhor e agir em desacordo com a Palavra, a ira do Senhor se levantou contra eles, trazendo destruição. Que os nossos olhos também sejam abertos para reconhecermos nossos erros e consultemos ao Senhor a respeito dos próximos passos que devemos dar.

Então os sacerdotes e os levitas se consagraram para transportar a arca do Senhor, o Deus de Israel. E os levitas carregaram a arca de Deus apoiando as varas da arca sobre os ombros, conforme Moisés tinha ordenado, de acordo com a palavra do Senhor. Davi também ordenou aos líderes dos levitas que encarregassem os músicos que havia entre eles de cantar músicas alegres, acompanhados por instrumentos musicais: liras, harpas e címbalos sonoros (I Cr 15:14-16 – NVI).

Se voltarmos um pouco na leitura, mais precisamente em I Cr 13:07, agora entenderemos por completo o ensinamento de hoje. Veremos que os hebreus estavam carregando a arca em um carro novo, enquanto que a ordem dada a Moisés pelo Senhor era a de carregá-la apoiada em varas sobre os ombros dos sacerdotes e levitas consagrados.

“Ora, mas aquela era uma maneira mais fácil e moderna (para a época) para carregar algo tão pesado!” Mas quem disse que o Senhor queria a condição mais “moderna” ou mais “fácil”? O que Ele queria, e continua querendo até hoje, é o cumprimento de Suas ordenanças e orientações, independentemente da modernidade ou facilidade que isso tenha ou não, e ponto final! As ordens de Deus são para serem cumpridas e não adaptadas àquilo que nós achamos ou deixarmos de achar.

E todo Israel acompanhou a arca da aliança do Senhor alegremente, ao som de trombetas, cornetas e címbalos, ao toque de liras e de harpas (I Cr 15:28 – NVI). Agora sim o povo de Israel podia festejar o retorno da arca com alegria e com cânticos, pois seguiram as orientações do Pai e agiram de acordo com as Suas orientações, ou seja, não havia como algo dar errado.

Portanto, assim como os israelitas, nós temos que agir de acordo com as orientações do Senhor, para que não tenhamos uma alegria passageira, mas a verdadeira. Assim sendo, não corrompamos (ou mudemos) a Palavra para que Ela se adapte a algo que nos traga uma alegria artificial, ao contrário, nós é que temos que nos modificar através dEla, afinal, somente assim Ela poderá nos trazer a alegria verdadeira, que somente virá com o cumprimento das ordenanças e orientações vindas da parte do Senhor. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Consequências do pecado.



Versículos: I Sm 11:01-04; 12:10; 12:14 e Pv 03:05.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 05/07/2014
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento (Pv 03:05 – NVI).

Confiar no Senhor é ter a certeza que, não importa o que esteja acontecendo, Ele é Poderoso para mudar e transformar qualquer situação. Confiar no Senhor é não se abalar com o que nos esteja acontecendo, seja uma doença, um adultério descoberto, o filho nas drogas, o desemprego, a falência, etc, mas ser como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre (Sl 125:01).

Porém, de nada nos adiantará confiarmos com apenas 50% ou 99,9999999% de nosso coração. Para que a Palavra de Deus cumpra aquilo a que Ela foi enviada, temos crer de todo o nosso coração, pois aquela ínfima porção que, eventualmente venha a sobrar, já é espaço o suficiente para o inimigo entrar e tentar sufocar a nossa Fé.

Além disso, não devemos nos apoiar em nosso próprio entendimento, pois, ele é finito, limitado, afinal somos humanos e passíveis de erros, mas o Senhor Deus é capaz de coisas que jamais entenderemos. Não devemos nos fundamentar naquilo que julgamos ser o certo, mas sim questionar a Deus se aquela atitude que estamos pensando em tomar está de acordo com a vontade do Seu coração, pois Seu desejo é o melhor para cada um de Seus filhos e confiar, ter Fé, esperança, com todo o nosso coração naquilo que Ele nos diz, através de Sua Palavra. Ainda que algo pareça ser muito bom ou vantajoso para nós e, aparentemente seja de Deus, questionemos a Ele se aquilo provém do Seu coração, pois, ainda que algo em um primeiro momento nos traga uma vantagem financeira ou material, pode ser uma armadilha do inimigo para nos tirar da presença de Deus e nos conduzir às trevas.

O rei Davi foi um homem muito usado por Deus e que era segundo o Seu coração (At 13:22), entretanto, por não ter questionado a Deus a Sua vontade, cometeu dois dos crimes mais abomináveis aos olhos do Senhor, um adultério e um homicídio.

E aconteceu que, tendo decorrido um ano, no tempo em que os reis saem à guerra, enviou Davi a Joabe, e com ele os seus servos, e a todo o Israel; e eles destruíram os filhos de Amom, e cercaram a Rabá; porém Davi ficou em Jerusalém. E aconteceu que numa tarde Davi se levantou do seu leito, e andava passeando no terraço da casa real, e viu do terraço a uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista, e mandou Davi indagar quem era aquela mulher; e disseram: Porventura não é esta Bate-Seba, filha de Eliã, mulher de Urias, o heteu? Então enviou Davi mensageiros, e mandou trazê-la; e ela veio, e ele se deitou com ela (pois já estava purificada da sua imundícia); então voltou ela para sua casa (II Sm 11:01-04).

Algumas coisas devem ser observadas mais atentamente nessa passagem.

Inicialmente, embora fosse o tempo dos reis saírem à guerra, Davi não foi e mandou em seu lugar Joabe. Será que o rei havia perguntado ao Senhor se ele deveria ter ficado no palácio ao invés de partir para a batalha? Certamente que não, pois o Senhor que é onisciente, saberia dessa queda de Davi e evitaria a tragédia que ocorreu.

Outra coisa a se observar é que, numa tarde, Davi se levantou de seu leito e andava passeando no terraço da casa real, ou seja, ele estava dormindo e, na sequência, passeando durante a batalha de seu povo. Todo aquele que está dormindo ou passeando (espiritualmente falando) durante uma batalha, fatalmente, caíra em uma armadilha do inimigo, pois esse é o momento em que a nossa atenção deve ser a máxima possível nos ensinamentos e na Revelação da Palavra. Temos que estar junto ao nosso “povo” (as Revelações) buscando destruir o inimigo, e não tranquilos aguardando que outros façam isso.  

Quando recebermos uma proposta para mudar de emprego, fechar um grande negócio, quando decidirmos tomar alguém por matrimônio, sempre perguntemos a Deus se aquela é Sua vontade para nós, se a resposta for um sim, podemos mergulhar de cabeça naquilo, se a resposta for um não, não murmuremos ou nos revoltemos, não podemos esquecer que Ele é Senhor e nós servos, Ele é o pastor e nós as ovelhas, e as ovelhas ouvem a voz do seu pastor (Jo 10:27) a resposta que o Senhor nos dá é o melhor que poderia nos acontecer.     

Davi não perguntou a vontade de Deus, então mediante a gravidez da mulher que havia cometido adultério com ele, mandou trazer o esposo dela para passar a noite em sua casa, o embriagou, mas mesmo assim ele não foi. Então o rei mandou que o colocassem na linha de frente da batalha para que fosse morto e assim ocorreu (II Sm 11). O Senhor, porém mandou o profeta Natã para repreendê-lo, que contou ao rei a história do pobre que tinha uma ovelha que tratava como aos filhos e o rico que tinha várias, então quando chegou visita o rico, ao invés de pegar uma das suas ovelhas, pegou a do pobre. Então Davi se irou contra aquele acontecimento e Natã disse que ele era aquele homem (II Sm 12).

Davi então recebeu a mensagem de Natã, imediatamente, reconheceu seu erro e pediu perdão a Deus. Todavia, mesmo com o perdão do Senhor, além da mancha que ficou no “currículo” de Davi, houve consequências, porque, pois, ele desprezou a palavra do SENHOR, fazendo o mal diante de seus olhos. A Urias, o heteu, feriu à espada, e a sua mulher tomaste por mulher dele; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom, pois, não se apartou a espada jamais da sua casa, porquanto desprezou a Deus, e tomou a mulher de Urias, o heteu, para ser mulher dele (II Sm 12:09-10). O resultado foi que um de seus filhos, Amnom, se apaixonou por uma das irmãs de Absalão (filho de Davi), Tamar. Então, tomado por um plano diabólico arquitetado por Jonadabe, um de seus amigos, acabou violentando a Tamar (II Sm 13).

A Palavra de Deus nos diz que um abismo chama outro abismo (Sl 42:07), então por mais simples que julguemos ser a decisão a tomarmos, não nos apoiemos em nosso próprio entendimento e consultemos ao Senhor, pois uma decisão aparentemente simples pode nos conduzir até à perda da nossa salvação.

Não bastasse toda essa tragédia se abater na família de Davi, algo pior ainda estava por vir.

Todavia, porquanto com este feito deste lugar sobremaneira a que os inimigos do Senhor blasfemem, também o filho que te nasceu certamente morrerá (II Sm 12:14). Davi com essa atitude insultou (blasfemou) o Senhor, permitindo que os inimigos também o fizessem. Que isso nunca ocorra conosco! Que nunca os inimigos do Senhor consigam blasfemá-lO, através de uma atitude nossa.

Portanto, vimos que os pecados que cometemos trazem consigo consequências que podem não atingir somente a nós, mas também à nossa família, às pessoas que nos cercam. Assim sendo, devemos sempre confiar no Senhor, reconhecê-lO em todos os nossos caminhos, e ele endireitará as nossas veredas. Não sejamos sábios a nossos próprios olhos; temamos ao SENHOR e evitemos o mal (Pv 03:06-07). Devemos nos afastar, evitar sempre o mal, se não procedermos dessa forma, de nada adiantará clamar ao Senhor, afinal Ele não houve a pecadores (Jo 09:31). Se assim fizermos, Isso nos dará saúde ao corpo e vigor aos ossos (Pv 03:08 – NVI). Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 29 de junho de 2014

Vivemos por Jesus.



Versículos: Gn 39:02-06; 45:04-06, Jo 06:53-57 e 15:07.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 28/06/2014
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Da mesma forma como o Pai que vive me enviou e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que se alimenta de mim viverá por minha causa (Jo 06:57 – NVI).

Assim como as ovelhas, não temos condições de fabricar nossos alimentos, mas somente de consumi-los. Como ovelhas de Jesus, nós também não temos como fabricar o alimento espiritual que precisamos, afinal o Pai nos disse: Vós, pois, ó ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto; homens sois; porém eu sou o vosso Deus, diz o Senhor DEUS (Ez 34:31). Somos homens, ou seja, somos incapazes de fabricarmos a sustentação espiritual que é inerente a todas as pessoas. Todavia, Jesus (o nosso Pastor) já providenciou isso para nós, uma vez que, Ele nos orienta a nos “alimentarmos dEle”, tal qual O fez com o Pai.

Mas como podemos nos alimentar dessa forma? Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele (Jo 06:53-56).

Nos alimentarmos da carne de Jesus e bebermos do Seu sangue, nada mais é, que nos alimentarmos da Palavra e bebermos da Fonte de águas vivas, ou seja, estudando a Palavra com todo o cuidado, sempre atentos às Revelações que nos serão entregues por Ela, buscando no Senhor a saciedade de nossa sede espiritual. Simples assim!

Talvez esse seja o problema de alguém entre nós para não conseguir alcançar alguma bênção. Essa pessoa pode estar buscando alimento e bebida em outro lugar, mas não na Palavra de Deus. Jesus não disse que quem come a Sua carne e bebe o Seu sangue permanece nEle e Ele na pessoa? Não disse também que se nós permanecermos nEle, e as Suas palavras permanecerem em nós, pediremos o que quisermos, e nos será concedido (Jo 15:07 – NVI)? Logo, se não estamos nos alimentando dEle, aquilo que estamos pedindo não será atendido.

Não adianta buscarmos alimentação espiritual em outro lugar que não a Palavra, pois, por mais bem intencionada que seja essa “fonte”, por mais que tenha as melhores intenções, ela não terá os nutrientes necessários para sustentar nossas almas. Assim como as pessoas que tem falta de alimentação orgânica, nossos espíritos também sofrerão de com uma “anemia espiritual”.
  
 Uma pessoa que viveu muito tempo antes de Jesus, porém, se alimentou da Palavra e teve grande destaque foi José.

E o SENHOR estava com José, e foi homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio (Gn 39:02). A distância entre Canaã (a terra de José) e o Egito não era tão longa de modo que impedisse a sua fuga, porém, ele não fez isso. Mas por que?

Porque ele era um homem de Deus e, mesmo vivendo como servo de alguém, José de dispôs a cumprir o Plano de Deus para a sua vida. Esse é um recado do Senhor para nós: embora seja possível, quem disse que é para nós fugirmos? Nosso compromisso firmado na presença do Senhor é para sempre, não apenas enquanto é favorável a nós.

Ainda que o nosso cônjuge esteja com uma doença séria que o impeça de desempenhar o papel de marido ou esposa, Deus não quer que nos separemos dele(a) para vivermos uma nova vida com outra pessoa. O Senhor nos uniu em matrimônio enquanto vivermos, não somente quando ele(a) estavam em pleno gozo da juventude. Ainda que nosso(a) filho(a) esteja mergulhado em algum pecado, quem disse que é para abandonarmos a batalha por ele(a)? Os filhos são herança do Senhor, então, devemos batalhar por eles ininterruptamente. Mesmo que a causa pareça perdida, o Senhor é poderoso para reverter essa situação. Batalhemos por ele(a). Não abandonemos o plano de Deus para as nossas vidas.

Vendo, pois, o seu senhor que o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava em sua mão, José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha. E aconteceu que, desde que o pusera sobre a sua casa e sobre tudo o que tinha, o Senhor abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do Senhor foi sobre tudo o que tinha, na casa e no campo (Gn 39:03-05).

As coisas têm prosperado em nossas mãos? A empresa em que estamos trabalhando está prosperando, ou à beira da falência? As nossas casas estão prosperando, ou as dívidas estão somente acumulando? O entendimento da Palavra na comunidade em que estamos vivendo está prosperando, ou está cada dia menor? A igreja que nos foi confiada (a um pastor ou pastora) está prosperando na pregação do Evangelho, ou está somente tendo rejeição ao trabalho? Caso a resposta a esses questionamentos sejam negativas, esse é o momento de pararmos e analisarmos se estamos seguindo as orientações do Senhor, consequentemente, se Ele está conosco. Ainda que estejamos em um lugar em que soframos rejeição de outras pessoas por causa de nossa Fé, por amor a nós, o Senhor irá prosperar esse lugar. Mesmo que na vizinhança em que vivemos, as pessoas zombem de nós por causa de Jesus, por amor a nós, a bênção do Senhor lá estará.

Essa é a hora de uma parada para uma autorreflexão. Isso tem sido uma verdade em nossas vidas, ou a situação é exatamente ao contrário? O que temos feito que está impedindo que o Senhor cumpra essa indicação?

E deixou tudo o que tinha na mão de José, de maneira que nada sabia do que estava com ele, a não ser do pão que comia. E José era formoso de porte, e de semblante (Gn 39:06). Nós também temos que ser formosos, não por causa de nossa beleza, mas porque refletimos o brilho de Jesus. Temos que ser formosos aos olhos daqueles que sofrem, que estão em pecado, que já não visualizam nenhuma saída para seus problemas, etc, e que eles enxerguem, através de nós, que Jesus pode mudar a suas vidas e transformar as suas histórias. Oh Aleluia! Muito obrigado Senhor, por esse privilégio!

A história de José é bem conhecida. A mulher de Potifar olhou e cobiçou José que não sucumbiu aos seus encantos, pois não queria trair nem a Deus e nem a seu senhor. Então ele fugiu e deixou para trás sua capa, que a mulher usou para acusar José de tentar atacá-la. Ele então foi preso e passou muito tempo na prisão, onde decifrou os sonhos de um copeiro e de um padeiro. Um deles foi solto e acabou se esquecendo de José. O faraó teve um sonho que ninguém conseguia decifrar. Foi então que o rapaz que havia sido liberto da prisão falou ao faraó que na lá havia um hebreu que poderia ajudá-lo. José foi levado à presença do faraó e decifrou seu sonho, o que o fez tornar-se o segundo homem mais poderoso daquela terra, o governador do Egito.

Todavia, quando seus irmãos foram buscar trigo em virtude da fome que se alastrava por toda aquela região, José, que tinha todos os motivos para reclamar de sua vida e castigar seus irmãos quando era governador do Egito, ao invés disso, preferiu manter sua confiança no Senhor e perdoar seus irmãos pelo mal que o haviam feito.

"Cheguem mais perto", disse José a seus irmãos. Quando eles se aproximaram, disse-lhes: "Eu sou José, seu irmão, aquele que vocês venderam ao Egito! Agora, não se aflijam nem se recriminem por terem me vendido para cá, pois foi para salvar vidas que Deus me enviou adiante de vocês. Já houve dois anos de fome na terra, e nos próximos cinco anos não haverá cultivo nem colheita. Mas Deus me enviou à frente de vocês para lhes preservar um remanescente nesta terra e para salvar-lhes as vidas com grande livramento" (Gn 45:04-07 – NVI).

José se alimentou da Palavra, manteve-se firme como homem de Deus e, por isso, obteve grande destaque, além de ser responsável por permitir a salvação e livramento de sua família. Se o Senhor viver em nós, ou seja, se nos alimentarmos dEle (da Palavra), o mesmo acontecerá conosco, pois, sem a menor dúvida, seremos usados para ajudar outras pessoas e, até mesmo, levá-las a Cristo, transformando assim suas vidas e as levando à salvação eterna. Não adianta buscarmos alimento para nosso espírito em outro lugar que não na Palavra, pois não existe. Assim como o leite materno para os bebês, a Palavra tem todos os nutrientes necessários para tornar nossas almas mais fortes e preparadas para o combate contra o inimigo. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Deus quer nos dar o perdão.



Versículos: I Sm 15:01-11, Sl 50:15-17; 66:19, Mt 07:21-23, Hb 10:14-18 e I Jo 01:09.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 21/06/2014
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).



Então disse Samuel a Saul: Enviou-me o SENHOR a ungir-te rei sobre o seu povo, sobre Israel; ouve, pois, agora a voz das palavras do SENHOR (I Sm 15:01).

Precisamos estar atentos para quando Deus falar conosco. Não esqueçamos que Ele é Deus e nós servos, portanto, Ele pode falar diretamente através de uma pregação da Sua Palavra, através de um louvor que parece que foi escrito exclusivamente para nós, através de uma conversa com alguém, que aparentemente não tinha nada em comum conosco, mas, de repente, toma um rumo completamente diferente e toca em um assunto que mexe diretamente com a gente, de uma Revelação Divina, de uma pergunta que não precisava ser feita, etc. Não podemos endurecer os nossos corações, senão quando Ele falar, talvez não escutemos e perderemos algo muito importante para nós, seja uma repreensão, uma promessa, etc. A Palavra de Deus diz que a boa ovelha ouve a voz do seu pastor, e o nosso Pastor é o Senhor Deus. Toda vez que ouvirmos Suas orientações e não ficarmos com o coração endurecido, alheios, Ele nos conduzirá sempre ao melhor.

Alguns de nós, ao recebermos uma Palavra do Senhor, simplesmente fechamos o coração, pois Ela condena alguma prática que temos, nos confronta em relação a algum pecado em que estamos inseridos, etc. Não devemos jamais deixar qualquer Palavra vinda do Senhor, por mais simples que Ela aparente ser, pois nEla está o Poder de Deus para nos livrar de alguma armadilha que o inimigo possa estar preparando para nos pegar.

Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu me recordei do que fez Amaleque a Israel; como se lhe opôs no caminho, quando subia do Egito (I Sm 15:02). Mas por que o Senhor se recorda do que os amalequitas fizeram com os israelitas?

Isso também é uma advertência para nós, pois, tal qual o Senhor se recorda daquilo que eles fizeram, Ele também se recorda dos nossos pecados que não confessamos. Ora, os pecados não confessados permanecem diante da face do Senhor, o que O impede de agir em nossa defesa diante de alguma adversidade e, até mesmo, de ouvir as nossas orações.

Em que momento esses pecados “saltam” diante da face do Senhor? No momento em que O invocamos, afinal, diz a Palavra: E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás. Mas ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar os meus estatutos, e em tomar a minha aliança na tua boca? Visto que odeias a correção, e lanças as minhas palavras para detrás de ti (Sl 50:15-17).

No momento em que estivermos diante de uma adversidade e clamarmos pelo socorro dos Céus, não seremos atendidos, afinal de contas, há pecados em nossas vidas que não confessamos, e isso nos transforma em ímpios (lembremos que ímpios não são somente aquelas pessoas que estão nas práticas erradas do mundo, mas todas aquelas que agem em desacordo com as orientações da Palavra). Não podemos nos esquecer que se nós atendermos à iniquidade em nossos corações, o Senhor não nos ouvirá (Sl 66:18).

O ímpio pode estar em qualquer lugar, até mesmo na Igreja, pregando uma Palavra, escrevendo mensagens na Internet, distribuindo folhetos Cristãos na esquina, pois Jesus nos disse que nem todo o que Lhe diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do Seu Pai, que está nos céus (Mt 07:21). Por isso, nós temos que ouvir à voz do Senhor, e não de um homem (uma pessoa).

Mas alguém pode dizer: “Trata-se de uma pessoa tão usada por Deus, ele(a) ora e os enfermos são curados, demônios expulsos, vidas transformadas, etc. É possível que alguém assim esteja em iniquidade? Ainda assim Deus o(a) usa?”

As respostas para essas perguntas são “sim”, pois os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis (Rm 11:29 – NVI). Todavia, não podemos nos esquecer que “usado por Deus” não quer dizer “aprovado por Ele”. Jesus disse ainda: Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade (Mt 07:22-23).

Portanto, aqueles que praticam a iniquidade podem fazer todas essas coisas, mas pela imensa misericórdia do Senhor Deus. Porém, isso não permanecerá para sempre e, um dia, terão que prestar contas disso diretamente ao Pai. Tenhamos muito cuidado para não nos acharmos nessa situação de iníquos. Oremos para as pessoas que nos guiam pelos caminhos do Pai para que elas não caiam em iniquidade ou, se já estão nela, que tenham seus olhos abertos e que abandonem essa prática horrenda. Se nós somos aqueles que se encontram nela, oremos ao Pai e peçamos Sua ajuda para sair desse lamaçal do inferno, Em Nome de Jesus.

No entanto, se confessarmos os nossos pecados (a Deus e a quem tenhamos ofendidos com nossos atos, se for o caso) tudo muda de figura, pois pecado confessado é inexistente para Deus, afinal de contas, se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça (I Jo 01:09 – NVI).

Caso já tenhamos confessado nossos pecados (a Deus e a quem tenhamos ofendidos com nossos atos, se for o caso), não deixemos que o inimigo nos engane e tente nos mostrar que aquele pecado ainda impede que o Senhor nos atenda, porque, por meio de um único sacrifício, ele aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados. O Espírito Santo também nos testifica a este respeito. Primeiro ele diz: "Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor. Porei as minhas leis em seus corações e as escreverei em suas mentes"; e acrescenta: "Dos seus pecados e iniqüidades não me lembrarei mais". Onde essas coisas foram perdoadas, não há mais necessidade de sacrifício pelo pecado (Hb 10:14-18 – NVI). Portanto, não há a necessidade de se confessar novamente algo que já o foi feito, pois se trata de um pecado esquecido pelo Senhor. Não deixemos o diabo nos enganar a respeito disso.

Retomando o inicio da mensagem. Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos (I Sm 15:03).

Tenhamos cuidado com essa passagem para não a interpretarmos de maneira errada, pensando que o Senhor permitiu uma carnificina. Nesse caso, trata-se do julgamento de um povo, além do mais, devemos observar essa passagem como uma “figura” para entendermos aquilo que o Senhor quer de nós.

Ora, o Senhor está nos mandando destruir tudo aquilo que nos leva ao pecado, da maior e mais visível ameaça, àquela que julgamos mais fraca, com um menor poder de nos levar ao erro. Por exemplo, uma pessoa que era viciada em drogas (crack, maconha, cocaína, etc) que se libertou desse vício, porém, ela ainda permanece fumando cigarros, afinal, eles tem um “menor poder destrutivo”. Nada disso! Ambos tem de ser abandonado, pois são as raposinhas que fazem mal às vinhas (Ct 02:15).

O mesmo serve para aquilo que sabemos que é errado, está em desacordo com a Palavra, mas nos dá prazer, assim como aquilo que nos traz renda, caso seja algo que também esteja em desacordo com a Palavra do Senhor. Caso esteja em desacordo com as ordens de Jesus, é melhor abandonar, caso contrário, seremos colocados no mesmo “cesto” dos ímpios.

O que Saul convocou ao povo, e os contou em Telaim, duzentos mil homens de pé, e dez mil homens de Judá. Chegando, pois, Saul à cidade de Amaleque, pôs emboscada no vale. E disse Saul aos queneus: Ide-vos, retirai-vos e saí do meio dos amalequitas, para que não vos destrua juntamente com eles, porque vós usastes de misericórdia com todos os filhos de Israel, quando subiram do Egito. Assim os queneus se retiraram do meio dos amalequitas (I Sm 15:04-06). Saiamos do meio dos amalequitas, pois, mais cedo ou mais tarde, eles serão atingidos por algo que, mesmo sem termos nada com o assunto, também poderemos ser os alvos.

Rapaz (ou moça) que é de Jesus, mas sempre está no meio de “amigos” que usam e vendem drogas, se afaste dessas pessoas, pois, quando menos esperar, estará no meio deles em uma diligência policial, um acerto de contas de rivais, etc. Até você explicar que não tem nada com aquilo, o problema já aconteceu. Se você os considera tanto seus amigos, ore por eles e os leve a Jesus, para que vocês tenham uma amizade verdadeira e galgada na Palavra de seus. Eu não sei para quem é esse recado, mas o Senhor e a pessoa que é alvo dele sabem. Não se faça de surdo diante dessa advertência de Jesus.

Então feriu Saul aos amalequitas desde Havilá até chegar a Sur, que está defronte do Egito. E tomou vivo a Agague, rei dos amalequitas; porém a todo o povo destruiu ao fio da espada. E Saul e o povo pouparam a Agague, e ao melhor das ovelhas e das vacas, e as da segunda ordem, e aos cordeiros e ao melhor que havia, e não os quiseram destruir totalmente; porém a toda a coisa vil e desprezível destruíram totalmente (I Sm 15:07-09).

A ordem de Deus era clara para Saul, porém, ele não seguiu à risca aquilo que lhe foi ordenado. Ao invés de, como rei, forçar o povo a fazer aquilo que o Senhor o havia mandado, ele preferiu se juntar a eles e fazer o que ele achava melhor. Não façamos isso. Cumpramos integralmente aquilo que Deus nos ordenar, pois se não o fizermos, estamos dizendo para o Pai que o Seu plano não é o melhor, mas sim o nosso.

Então veio a palavra do Senhor a Samuel, dizendo: Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir, e não cumpriu as minhas palavras (I Sm 15:10-11).

Caso não façamos como o Senhor nos determinou, acontecerá conosco o mesmo que houve com Saul: o Senhor poderá se arrepender de nos ter colocado responsáveis por algo em nossas vidas (nossas famílias, nossos negócios, etc). Se isso acontecer conosco, fatalmente, estaremos fadados ao fracasso total, pois o Senhor não nos poderá ajudar, e o pior, o inimigo terá livre acesso às nossas vidas. Misericórdia Pai. Que nunca nos achemos nessa situação, Senhor!

Portanto, o Senhor quer nos dar o perdão para todos os nossos pecados. Cabe a nós fazermos a nossa parte de confessarmos nossos erros (a Deus e a quem tenhamos ofendidos com nossos atos, se for o caso) e abandonarmos essa prática. Temos que sempre mantermos nossos ouvidos e corações abertos àquilo que o Senhor nos fala. Se Ele nos mandar abandonar algo que fazemos (ainda que não seja nada ilegal, porém, é em desacordo com relação à Palavra), o façamos imediatamente, não esperemos ficar na babilônia, como Manassés, para oráramos ao Senhor e pedirmos Seu perdão e misericórdia. Esse é o momento perfeito para fazermos isso. Temos que dar total atenção ao que nos orienta a voz de Deus, ela é o desejo do coração do Senhor para todos nós. Além disso, quem zomba da instrução pagará por ela, mas aquele que respeita o mandamento será recompensado (Pv 13:13 – NVI). Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!


 

domingo, 25 de maio de 2014

O chamado de Abraão.



Versículos: Gn 12:01-04; 10 – 13:18; 14:11-16 e Dt 28:01.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 24/05/2014
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Se vocês obedecerem fielmente ao Senhor, ao seu Deus, e seguirem cuidadosamente todos os seus mandamentos que hoje lhes dou, o Senhor, o seu Deus, os colocará muito acima de todas as nações da terra (Dt 28:01 – NVI).

Caso obedeçamos a Deus de maneira fiel, ou seja, integral e guardemos todos os mandamentos que Ele nos entregar, inclusive os que recebermos hoje, o Senhor nos exaltará diante das adversidades que encontrarmos aqui nesse mundo. Não adianta orarmos, jejuarmos, entregarmos ofertas “polpudas”, etc, para alcançarmos alguma bênção, pois Ele somente poderá operar na vida daqueles que são Seus filhos, ou seja, que seguem as suas orientações e mandamentos, afinal, tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros (I Sm 15:22). O Senhor não é um mercenário, mas um amoroso Pai que quer a obediências de Seus filhos às Suas orientações.

Abraão foi um homem que reuniu esses requisitos, porém, cometeu alguns equívocos durante a sua jornada. Vejamos.

Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei (Gn 12:01). Abraão (quando ainda se chamava Abrão) recebeu uma orientação do Senhor de sair de sua terra, para um lugar que o Senhor o mostraria. Isso também serve para nós. Sempre devemos fazer aquilo que o Senhor nos mandar, e não aquilo que nós queremos fazer. Por exemplo, caso alguém dentre nós esteja pretendendo abrir o próprio negócio, antes de iniciar qualquer tratativa relacionada a isso, deve consultar o Senhor se aquele é o plano de Deus para a sua vida. O mesmo serve para alguém que esteja pensando em tomar alguém em matrimônio, etc. Temos que nos lembrar que o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração (I Sm 16:07).

E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã (Gn 12:02-04). Nesse ponto começam os equívocos de Abrão.

O Senhor prometeu a ele que o faria grande, o tornaria uma bênção, seria com ele, etc. Então, Abrão mesmo sendo um homem de certa idade quando recebeu do Senhor a orientação de sair do local onde ele já estava ambientado e partir para um local que sequer sabia, ao invés de ficar reclamando, questionando ou murmurando por causa disso, ele prontamente atendeu fez como o Senhor o havia mandado. Até aqui, tudo em ordem. Todavia, ele levou consigo seu sobrinho Ló. Em algum lugar, nos versículos estudados até agora, o Senhor mandou Abrão levar Ló? Negativo! Mais à frente nós veremos que essa atitude de Abrão, causou-lhe alguns contratempos.

Na seqüência, Abrão cometeu mais um equívoco. E havia fome naquela terra; e desceu Abrão ao Egito, para peregrinar ali, porquanto a fome era grande na terra. E aconteceu que, chegando ele para entrar no Egito, disse a Sarai, sua mulher: Ora, bem sei que és mulher formosa à vista; e será que, quando os egípcios te virem, dirão: Esta é sua mulher. E matar-me-ão a mim, e a ti te guardarão em vida. Dize, peço-te, que és minha irmã, para que me vá bem por tua causa, e que viva a minha alma por amor de ti. E aconteceu que, entrando Abrão no Egito, viram os egípcios a mulher, que era mui formosa. E viram-na os príncipes de Faraó, e gabaram-na diante de Faraó; e foi a mulher tomada para a casa de Faraó. E fez bem a Abrão por amor dela; e ele teve ovelhas, vacas, jumentos, servos e servas, jumentas e camelos (Gn 12:10-16).

Abrão desceu para o Egito durante a fome na terra em que peregrinava. Por acaso o Senhor mandou que ele fosse para lá? Mais uma vez, não! Mesmo diante da adversidade, o Senhor permaneceu com ele, pois, além de livrar que alguém tocasse em sua esposa, ele recebeu uma série de animais, além de servos e servas (guardemos essa última informação). Ora, essa atitude de Abrão, também causou-lhe problemas, pois, como veremos na sequência, uma de suas servas levou grande contenda à sua família.

Ora, Sarai, mulher de Abrão, não lhe dera nenhum filho. Como tinha uma serva egípcia, chamada Hagar, disse a Abrão: "Já que o Senhor me impediu de ter filhos, possua a minha serva; talvez eu possa formar família por meio dela". Abrão atendeu à proposta de Sarai (Gn 16:01-02 – NVI).

Muitas vezes um tomar uma atitude sem consultar o Senhor, nos leva a um entendimento errado, que nos leva a tomarmos atitudes erradas, assim como aconteceu com Abrão e sua esposa. Sarai disse que “o Senhor a estava impedindo de gerar”. Por acaso o Senhor faria isso com alguém? Obviamente que não, mas, Sarai não entendeu que, o tempo do Senhor é diferente do nosso, que a Providência Divina não anda nem um milionésimo de segundo adiantada ou atrasada e que, no momento certo, ela conceberia. Entretanto, Sarai observou a situação através dos olhos naturais, pois já estava com certa idade, muito provavelmente seu momento fértil já havia passado, o próprio corpo já estava dando sinais do avanço do tempo, etc, ao invés de olhar a situação com olhos espirituais.

Assim sendo, ela propôs a Abrão que tivesse filhos com sua serva e ele aceitou o plano dela, mas, reiterando, em algum momento eles perguntaram ao Senhor se essa era o Seu Plano? Não. Vamos deixar bem claro que, à época, isso não era nenhum escândalo, ao contrário, era costume um homem possuir mais de uma mulher, além disso, a medicina era diferente, não havia inseminação artificial, nem uma série de outros tratamentos que hoje permitem até uma mulher de idade avançada engravidar e dar à luz a uma criança saudável e abençoada, ou seja, Hagar seria uma “barriga de aluguel” para o filho dele.

Quando isso aconteceu já fazia dez anos que Abrão, seu marido, vivia em Canaã. Foi nessa ocasião que Sarai, sua mulher, entregou sua serva egípcia Hagar a Abrão. Ele possuiu Hagar, e ela engravidou. Quando se viu grávida, começou a olhar com desprezo para a sua senhora. Então Sarai disse a Abrão: "Caia sobre você a afronta que venho sofrendo. Coloquei minha serva em seus braços, e agora que ela sabe que engravidou, despreza-me. Que o Senhor seja o juiz entre mim e você". Respondeu Abrão a Sarai: "Sua serva está em suas mãos. Faça com ela o que achar melhor". Então Sarai tanto maltratou Hagar que esta acabou fugindo. O Anjo do Senhor encontrou Hagar perto de uma fonte no deserto, no caminho de Sur (Gn 16:03-07 – NVI).

Naquele lar tão abençoado, devido a um entendimento equivocado que levou a uma atitude errada, sem consultar ao Senhor, passou a haver intriga, incompatibilidade entre o casal e até maus-tratos de uma pessoa. Infelizmente, o mesmo tem se repetido na vida de muitos de nós. Por não consultarmos ao Senhor e não questionarmos o Seu Plano para cada um de nós em muitas coisas que fazemos (não estamos falando de pecado, pois isso é errado e ponto final, mas de coisas que não estão em desacordo com a Palavra como, por exemplo, uma mudança de emprego, uma sociedade a ser criada, um pedido de namoro, o matrimônio a ser tomado, etc) muitas vezes nos vemos em meio a problemas tão sérios quanto esses, ou até piores.

Retomando. Feriu, porém, o Senhor a Faraó e a sua casa, com grandes pragas, por causa de Sarai, mulher de Abrão. Então chamou Faraó a Abrão, e disse: Que é isto que me fizeste? Por que não me disseste que ela era tua mulher? Por que disseste: É minha irmã? Por isso a tomei por minha mulher; agora, pois, eis aqui tua mulher; toma-a e vai-te. E Faraó deu ordens aos seus homens a respeito dele; e acompanharam-no, a ele, e a sua mulher, e a tudo o que tinha (Gn 12:17-20). Com dissemos anteriormente, mesmo com problemas, o Senhor manteve a Sua promessa e não permitiu que nada ocorresse com Abrão e sua família.

Continuando. Subiu, pois, Abrão do Egito para o lado do sul, ele e sua mulher, e tudo o que tinha, e com ele Ló. E era Abrão muito rico em gado, em prata e em ouro. E fez as suas jornadas do sul até Betel, até ao lugar onde a princípio estivera a sua tenda, entre Betel e Ai; até ao lugar do altar que outrora ali tinha feito; e Abrão invocou ali o nome do Senhor. E também Ló, que ia com Abrão, tinha rebanhos, gado e tendas (Gn 13:01-05). Ló continuou com Abrão.

E não tinha capacidade a terra para poderem habitar juntos; porque os seus bens eram muitos; de maneira que não podiam habitar juntos. E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló; e os cananeus e os perizeus habitavam então na terra (Gn 13:06-07).

Assim como vimos anteriormente, por não seguir totalmente as orientações do Senhor, mais uma vez a inimizade, as contendas, os problemas, passaram a aparecer na vida de Abrão. Ora, isso é inevitável. Quando não seguimos à risca as orientações de Deus, estamos dando legitimidade à ação do inimigo em nossas vidas, e ele não vai trazer paz e alegrias para nós, ao contrário, ele somente vem para roubar, matar e destruir (Jo 10:10).

E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos. Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; e se escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu irei para a esquerda. E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes do Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar. Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro. Habitou Abrão na terra de Canaã e Ló habitou nas cidades da campina, e armou as suas tendas até Sodoma. Ora, eram maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores contra o Senhor. E disse o Senhor a Abrão, depois que Ló se apartou dele: Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde estás, para o lado do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente; porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti, e à tua descendência, para sempre. E farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que se alguém puder contar o pó da terra, também a tua descendência será contada. Levanta-te, percorre essa terra, no seu comprimento e na sua largura; porque a ti a darei. E Abrão mudou as suas tendas, e foi, e habitou nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom; e edificou ali um altar ao Senhor (Gn 13:08-18).

Essa passagem mostra que Ló não estava na presença de Deus, pois, ao olhar para as terras ele, imediatamente, escolheu as campinas do Jordão, pois eram áreas férteis e próximas a duas cidades, economicamente, ativas, todavia, mergulhadas profundamente nos pecados e na imundície. Ele deveria ter deixado que seu tio, que possuía a bênção de Deus, fizesse a sua escolha, pois o Senhor jamais permitiria que Abrão fosse atingido por algo ruim.

Ocorreu que alguns reis invadiram a área em que Ló estava habitando, e o levaram cativo.

Os vencedores saquearam todos os bens de Sodoma e de Gomorra e todo o seu mantimento, e partiram. Levaram também Ló, sobrinho de Abrão, e os bens que ele possuía, visto que morava em Sodoma. Mas alguém que tinha escapado veio e relatou tudo a Abrão, o hebreu. Abrão vivia próximo aos carvalhos de Manre, o amorreu, irmão de Escol e de Aner, aliados de Abrão. Quando Abrão ouviu que seu parente fora levado prisioneiro, mandou convocar os trezentos e dezoito homens treinados, nascidos em sua casa, e saiu em perseguição aos inimigos até Dã (Gn 14:11-14 – NVI).

Nesse momento, Abrão mostra o caráter do homem de Deus, pois não deixou seu sobrinho abandonado e cativo, mas, com aquilo que ele tinha, partiu para resgatá-lo. Não importa se nossos filhos, irmãos, sobrinhos, tios, etc, nos abandonaram para “seguir seu próprio caminho”, ou até mesmo para partir para a “bagunça” e agora estão tentando voltar ao nosso convívio, precisando da nossa ajuda, não podemos (nem devemos) virar as costas para essas pessoas, afinal “elas fizeram o que queriam e agora arquem com as consequências”, nada disso. Temos que ajudá-las com aquilo que nós temos de melhor e recebê-las da mesma maneira, ainda que elas voltem a cometer o mesmo erro novamente, como pessoas de Deus, temos que demonstrar amor pelas pessoas, assim como Jesus fez por nós, levando nossos pecados sobre Ele no Calvário.

Logo, nenhum de nós está livre de cometermos equívocos e sairmos do Plano de Deus. O bom é que isso nunca aconteça, que questionemos o Senhor a cerca de tudo que tenhamos que fazer. Temos que dar total atenção ao que nos orienta a voz de Deus, ela é o desejo do coração do Senhor para todos nós. Além disso, quem zomba da instrução pagará por ela, mas aquele que respeita o mandamento será recompensado (Pv 13:13 – NVI). Agindo dessa forma, possuiremos a bênção multiplicada, a de presente em nossas vidas. Lembremos, o melhor plano para nós sempre será o de Deus. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Ingrediente fundamental: a Fé.



Versículos: Gn 41:09-14; 38-44; 45:07-08 e Mt 09:02.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 03/05/2014
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Alguns homens trouxeram-lhe um paralítico, deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Tenha bom ânimo, filho; os seus pecados estão perdoados" (Mt 09:02 – NVI).

Notemos que, para que efetuasse o milagre, Jesus olhou para a Fé dos homens que traziam o enfermo.

Mas por que a Fé é fundamental para o milagre? Simples, porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa Fé (I Jo 05:04), ou seja, a Fé é o testemunho que damos de que, mesmo que ainda não estejamos vendo o milagre acontecendo, cremos naquilo que o Senhor Deus prometeu que faria por nós.

Aquele que lhes dá o seu Espírito e opera milagres entre vocês, realiza essas coisas pela prática da lei ou pela fé com a qual receberam a palavra? (Gl 03:05 – NVI).

Toda e qualquer doutrina criada por homens, por mais bem intencionados que o sejam, não tem nenhuma participação de Deus. O apóstolo Paulo escreveu essa epístola aos gálatas para mostrar a eles que as pessoas que crêem tem a justificação pela Graça, através de Jesus Cristo, e não por meio das exigências contidas na Lei, a qual não é um requisito para a Fé Cristã. Um exemplo disso é Abraão, que viveu aproximadamente 400 anos antes da Lei ser entregue por Deus a Moisés, que foi justificado por sua Fé, e não por seus feitos.

Todos nós fomos salvos pela Graça de Deus, através da nossa Fé em Jesus. Outra doutrina (ou ensinamento), como já dissemos anteriormente, por mais bem intencionado que seja, nada mais é que uma perversão da Verdade contida na Palavra, a qual é muito clara e nos diz que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada (Gl 02:16). Além disso, foi através dEla, da Fé, que nos tornamos povo do Senhor, como filhos legítimos de Abraão, conforme diz a Palavra: Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão (Gl 03:07).

Um homem que foi cheio de Fé, mesmo vivendo muitos anos antes desse conceito ser fundamentado por Jesus, foi José.

A história é bem conhecida. Ele foi vendido aos ismaelitas pelos seus próprios irmãos. E José foi levado ao Egito, e Potifar, oficial de Faraó, capitão da guarda, homem egípcio, comprou-o da mão dos ismaelitas que o tinham levado lá. E o SENHOR estava com José, e foi homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio. Vendo, pois, o seu senhor que o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava em sua mão, José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha (Gn 39:01-04). Aquele homem, mesmo servindo como escravo, não se revoltou com a situação, ao contrário, servia ao seu senhor egípcio com dedicação a ponto de ser colocado como responsável pela residência do capitão da guarda do Egito, tudo isso porque em tudo que ele fazia, refletia-se a Luz de Deus sobre ele.

Entretanto, a mulher de Potifar “se engraçou” por José que se recusou a ceder às suas investidas. Ela então inventou uma mentira que o levou à prisão. Ainda assim, em momento algum ele revoltou-se por estar preso injustamente e permaneceu brilhando a Luz do Senhor em sua vida.

Mesmo no cárcere, O SENHOR, porém, estava com José, e estendeu sobre ele a sua benignidade, e deu-lhe graça aos olhos do carcereiro-mor. E o carcereiro-mor entregou na mão de José todos os presos que estavam na casa do cárcere, e ele ordenava tudo o que se fazia ali. E o carcereiro-mor não teve cuidado de nenhuma coisa que estava na mão dele, porquanto o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava (Gn 39:21-23). Ainda que tenhamos sido tratados ou punidos injustamente, guardemos rancor ou um sentimento de vingança, ao contrário, confiemos no Senhor e em Sua providência, dessa forma, permaneceremos refletindo o Senhor em nossos atos.

O faraó então teve um sonho que ninguém conseguia decifrar. O copeiro do rei lembrou-se de que José já havia interpretado o sonho de outra pessoa no cárcere, o que o levou à presença do egípcio, decifrando o que os outros não conseguiam.

Então falou o copeiro-mor a Faraó, dizendo: Das minhas ofensas me lembro hoje: estando Faraó muito indignado contra os seus servos, e pondo-me sob prisão na casa do capitão da guarda, a mim e ao padeiro-mor, então tivemos um sonho na mesma noite, eu e ele; sonhamos, cada um conforme a interpretação do seu sonho. E estava ali conosco um jovem hebreu, servo do capitão da guarda, e contamos-lhe os nossos sonhos e ele no-los interpretou, a cada um conforme o seu sonho. E como ele nos interpretou, assim aconteceu; a mim me foi restituído o meu cargo, e ele foi enforcado. Então mandou Faraó chamar a José, e o fizeram sair logo do cárcere; e barbeou-se e mudou as suas roupas e apresentou-se a Faraó (Gn 41:09-14).

Quando José foi chamado, ele se preparou para se apresentar diante do faraó, pois barbeou-se e trocou suas roupas. Temos que fazer o mesmo. Ao recebermos o chamado do Senhor para algo, temos que nos apresentar diante dEle preparados para aquilo que Ele deseja de nós, e não de qualquer modo, “maltrapilho”. Ora, quando os nossos corações se enchem de Fé, é o momento de nos prepararmos, pois, fatalmente, o Senhor irá nos chamar diante de Sua presença. Portanto, nada de nos apresentarmos de qualquer maneira, mas preparados para ouvirmos a Voz de Deus.

E esta palavra foi boa aos olhos de Faraó, e aos olhos de todos os seus servos. E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um homem como este em quem haja o espírito de Deus? Depois disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu. Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu. Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito. E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de roupas de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço. E o fez subir no segundo carro que tinha, e clamavam diante dele: Ajoelhai. Assim o pôs sobre toda a terra do Egito. E disse Faraó a José: Eu sou Faraó; porém sem ti ninguém levantará a sua mão ou o seu pé em toda a terra do Egito (Gn 41:37-44).

José, de um homem vendido como escravo, servo na casa de um egípcio e levado ao cárcere injustamente, passou a ser o primeiro-ministro do Egito, tudo porque não perdeu a sua Fé e sua comunhão com Deus e, consequentemente, possuía a Luz e a Glória de Deus refulgindo, brilhando em tudo o que fazia. O mesmo pode acontecer conosco. Basta que tenhamos a mesma atitude que José teve.

Algum tempo depois, devido à fome que se espalhava em Canaã, os irmãos de José foram até o Egito para buscar comida. José disse que somente os daria mantimento caso Benjamim, seu irmão mais novo, estivesse com eles. Os irmãos de José voltaram a Canaã e o trouxeram com eles. Quando voltavam para sua terra com os mantimentos, José aprontou uma “prova” com seus irmãos para ver se eles haviam mudado, escondendo nos mantimentos levados por Benjamim um cálice do palácio. Então, José disse que ele, Benjamim, ficaria como escravo consigo. Seus irmãos rogaram que isso não acontecesse e se ofereceram para ficarem como escravos em seu lugar. Nesse momento, José revelou-se a eles.

E o que fez José? Os colocou como escravos e se vingou do mal que haviam feito com ele? Nada disso, fez o que um homem de Deus deve fazer.

Pelo que Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento. Assim não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como regente em toda a terra do Egito (Gn 45:07-08).

José entendeu que, todos aqueles que são de Deus e passam por transtornos, devem entender que, talvez, aquela seja uma prova que o Senhor esteja colocando em suas vidas os preparando para algo maior na seqüência. No caso de José, o Senhor preparou aquela situação para que sua família não padecesse de fome e nós tivéssemos um relato bíblico de como o Senhor exalta as pessoas que o servem de todo o coração, os retirando de situações, aparentemente, “impossível”. Tudo isso ocorreu por causa do compromisso e da Fé que José tinha no Senhor.

Portanto, precisamos de um ingrediente fundamental para que o Senhor entre em ação em nossas vidas: a Fé. Assim como José, nós precisamos crer que, não importa a situação que estejamos passando, o Senhor está no controle nos auxiliando. Sem Fé, jamais teremos essa certeza de que o Senhor está ao nosso lado, batalhando os nossos combates. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!