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domingo, 31 de março de 2013

A importância da santidade.



Versículos: Dt 28:01-10, Ec 09:08, Dn 06:04, Mt 05:10-16, Jo 18:38, Tt 02:08 e I Pe 01:15-16.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 30/03/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


 
Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo (I Pe 01:15-16).

Precisamos ser santos em toda a nossa maneira de viver. Não basta apenas não usarmos drogas, não nos embriagarmos, não mentirmos, não defraudarmos, não sermos adúlteros, seguirmos os dez mandamentos, etc, mas temos que seguir a maneira santa de viver que o Senhor Jesus nos ensinou, em tudo. Por exemplo, de nada adianta não nos embriagarmos se, no fundo de nossos corações, temos uma queda pela pornografia, somos invejosos, somos rancorosos, etc. Buscar a santidade é fazer e agir do mesmo modo que Jesus agiria se estivesse em nosso lugar, ou seja, imitá-lO. A Palavra é muito clara e nos diz que temos que ser santos em TODA a nossa maneira de viver e não apenas em algumas.

A santidade é fundamental na vida do Cristão, afinal, sem ela ninguém verá o Senhor (Hb 12:14). Entretanto, mais uma vez temos que ressaltar que a santidade é fundamental em todas as áreas de nossas vidas, pois a Palavra nos diz: “Em todo o tempo sejam alvas as tuas roupas, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça” (Ec 09:08). Ou seja, além da santidade em todo o tempo, em todas as situações, temos que ter a unção de Deus em nossas vidas, pois temos quer ser exemplos para as outras pessoas. Vejamos isso na Palavra.

Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra; e todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, se ouvires a voz do Senhor teu Deus: Bendito serás na cidade, e bendito serás no campo (Dt 28:01-03 – NVI). Como já estudamos anteriormente, temos que guardar todos os mandamentos do Senhor (tanto os comuns a todas as pessoas, como os pessoais, entregues pelo Senhor para cada pessoa a partir da revelação da Palavra). Agindo dessa maneira, as bênçãos do Senhor virão e nos alcançarão, não importando onde quer que estejamos.

Muitos de nós estamos correndo atrás de uma bênção e não a estamos alcançando, não é mesmo? Isso está ocorrendo porque não estamos ouvindo a voz do Senhor, guardando todos os Seus mandamentos e, consequentemente, não estamos buscando a santificação em todas as áreas de nossas vidas, afinal, caso estivéssemos, a Palavra diz que a bênção nos alcançaria e não nós correríamos atrás dela.

Prosseguindo. Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto do teu solo, e o fruto dos teus animais, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas. Bendito o teu cesto, e a tua amassadeira. Bendito serás quando entrares, e bendito serás quando saíres. O Senhor entregará, feridos diante de ti, os teus inimigos que se levantarem contra ti; por um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos rugirão da tua presença. O Senhor mandará que a bênção esteja contigo nos teus celeiros e em tudo a que puseres a tua mão; e te abençoará na terra que o Senhor teu Deus te dá (Dt 28:04-08 – NVI). Nessa passagem há muitas lições para nós que não são o alvo da mensagem de hoje. Porém, algumas nós já estudamos em ensinamentos anteriores e outras serão aprendidas oportunamente.

O Senhor te confirmará para si por povo santo, como te jurou, se guardares os mandamentos do Senhor teu Deus e andares nos seus caminhos. Assim todos os povos da terra verão que és chamado pelo nome do Senhor, e terão temor de ti (Dt 28:09-10 – NVI). Buscando a santidade, o Senhor seremos confirmados como povo santo dEle, as pessoas verão que somos chamados por Ele e terão temor (respeito) por nós. Seremos exemplos de como uma pessoa santa de Deus se porta e age nas mais diversas situações, não importa onde estejamos.

Aquele(a) que busca a santificação no Senhor, passa a agir de uma maneira irrepreensível, ou seja, mesmo aqueles que não seguem os mesmos princípios de Fé dele(a), sabem que ali está uma pessoa em que o “erro” não vai encontrar lugar ou continuidade. Dessa forma, ele(a) sequer vai ser perguntado se aceita participar, por exemplo, de uma falcatrua na empresa, sair com alguém que não é seu cônjuge, etc, pois sabem que a resposta vai ser negativa. Em outras palavras, mesmo aqueles que estão no mundo terão respeito por essa pessoa, pois saberão que ela é uma pessoa de Deus e que nada há nela que possa levantar qualquer questionamento, assim como era Daniel.

Então os presidentes e os príncipes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa (Dn 06:04). Uma outra pessoa que se achou nessa mesma situação foi o próprio Senhor Jesus: Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade? E, dizendo isto, tornou a ir ter com os judeus, e disse-lhes: Não acho nele crime algum (Jo 18:38).

É isso que alcançamos quando buscamos a santidade. Que maravilhoso é quando os adversários daquele que é de Deus não consegue achar um único espaço para levantar qualquer questionamento em relação a essa pessoa. Temos que ter linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se confunda, não tendo nenhum mal que dizer de nós (Tt 02:08 – NVI).

Ainda que alguém levante uma calúnia, uma mentira a nosso respeito, se estivermos em santidade, não há motivos para alardes, afinal, o Senhor estará ao nosso lado, pois a Palavra diz: Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa (Mt 05:10-11).

Temos que nos alegrarmos e nos exultarmos caso alguém, por não conseguir achar uma brecha em relação ao nosso modo de viver, levante uma mentira a nosso respeito, pois, além de sermos bem-aventurados, será grande o nosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de nós (Mt 05:12 – NVI).

Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens (Mt 05:13). Atualmente, utilizamos o sal para salgar (dar mais sabor) aos alimentos, porém, antigamente, o sal era utilizado para conservá-los. Estamos nesse mundo para a mesma coisa, para salgarmos as vidas sem sabor e para conservarmos os ensinamentos de Jesus para todas as pessoas. Caso não façamos isso, de nada mais serviremos, podemos ser lançados fora para que outros façam.

Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa (Mt 05:14-15). Sendo imitadores de Jesus, seremos santos como Ele, e também a luz do mundo, iluminando todos os que estão em nossas casas, vizinhança, escola, empresa, etc. Mais uma vez repetindo, seremos exemplos, pois, dessa forma, Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus (Mt 05:16).


Portanto, vimos o quanto a santidade é importante nas nossas vidas. Sem ela, não seremos imitadores de Jesus Cristo e, consequentemente, não podemos ser exemplos. O pior de tudo, sem ela, não veremos o Senhor. Busquemos a santidade a partir desse exato momento. Não importa o quão imersos no pecado estejamos, basta irmos, em oração, ao Senhor, entrarmos na Sua santa presença e, de coração aberto e rasgado, confessarmos nossos pecados, nossas transgressões e abandoná-los imediatamente. Caso seja necessário, temos que pedir perdão também à parte que foi ofendida. Façamos isso agora mesmo, pois o Senhor é bom para todos; a sua compaixão alcança todas as suas criaturas (Sl 145:09 – NVI). Na seqüência, passemos a ser imitadores de Jesus e busquemos nossa santificação nEle. Caso contrário, para nada serviremos. Senhor, perdoe os nossos pecados e transgressões e não tire de nós o Seu Espírito. Que Ele fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Dar crédito à pregação.



Versículos: Sl 103:01-03, Is 53:01-05, Ez 37:01-08, Jo 05:25 e 11:39-43.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 29/03/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).



Quem creu em nossa mensagem e a quem foi revelado o braço do Senhor (Is 53:01 – NVI)?

A mensagem do Evangelho deve ser disseminada por todos aquele que são de Jesus. Nela está inserido tudo o que o Senhor Jesus quer para as nossas vidas: a saúde, a paz, a libertação dos pecados, dentre outras coisas, mas, principalmente, a salvação eterna. Nada deixa o Senhor mais feliz do que ver uma pessoa que até então andava mergulhada na mais profunda escuridão, sair desse laço do inferno e andar em um mundo repleto da luz de Deus, afinal, o próprio Jesus disse: “Eu lhes afirmo que está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e aqueles que a ouvirem, viverão” (Jo 05:25 – NVI).

A Palavra de Deus nos trás um exemplo que irá nos ajudar a entender isso, a passagem de Lázaro. Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias (Jo 11:39).

Infelizmente, talvez essa é a realidade de muitas dentre nós. Por não darmos ouvidos à Palavra, não nos arrependermos, confessarmos e deixarmos o pecado, estamos mortos, muitos até cheirando mal, apodrecendo. Enquanto esse cenário demoníaco não mudar, cada dia mais, vamos apodrecer, o cheiro piorar, a ponto de causar repulsa, asco, nojo. Isso é algo muito sério e que temos que temos que dar toda a nossa atenção, pois essa situação pode nos conduzir, para todo o sempre, ao inferno.

Marta, a irmã de Lázaro, olhava a situação de maneira natural, com os olhos humanos. Entretanto, na seqüência, Jesus nos dá ensinamentos muito valiosos. Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus? Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste. E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora (Jo 11:40-43).

Algumas pessoas tem sido confundidas pelo inimigo, esperando ver a ação de Deus em suas vidas, para então crerem, quando o correto é crerem no Senhor, para depois verem a glória de Deus manifesta em suas vidas. Porém, vamos nos atentar um pouco mais no final dessa passagem: E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. O que aconteceu quando Lázaro ouviu a voz de Jesus? A resposta está no começo do versículo 44: E o defunto saiu! Oh, meus irmão(s), minhas irmã(s), o mesmo o Senhor Jesus diz hoje: “Maria, saia para fora”, “Antônio, saia para fora”, “José, saia para fora”, “Fernanda, saia para fora”, “Yuri, saia para fora”, “João, saia para fora”, “Vera, saia para fora”, “(seu nome), saia para fora”. Para que possamos ser iguais a Lázaro, e sairmos da sepultura, precisamos ouvir e crer em Sua mensagem, não importa há quanto tempo estejamos “mortos”, pois Jesus disse: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá (Jo 11:25).

A pregação do Evangelho conduz aqueles que estão mortos (espiritualmente falando) à vida (presença de Deus). Todos nós que estivermos em pecado, estaremos mortos, porém, se ouvirmos a voz do Filho de Deus e não a desprezarmos, viveremos. Não importa o pecado que tenhamos em nossas vidas, no Senhor há perdão para ele. Mas alguém pode dizer: “Eu matei uma pessoa, como posso ter perdão por isso?”; outro pode dizer: “O adultério que me envolvi é muito sério, já até tenho um filho(a) com essa outra pessoa, como posso ser perdoado por isso?” Em Jesus há perdão para esses pecados e para qualquer outro que, eventualmente, tenhamos cometido. Entretanto, temos que ter em mente, de maneira bem clara, que o fato de alcançarmos o perdão do Senhor, não nos isenta de arcarmos com as consequências de nossos atos diante das leis. Aquele que cometeu um homicídio pode conseguir o perdão do Senhor, mas deve pagar pelo seu erro junto às autoridades. Já o outro que possui um filho(a) decorrente de um adultério, tem que cumprir todas as ações legais e paternais ou maternais (amor, carinho, orientação, educação, atenção, etc) para com essa pessoa que não deve pagar por algo que nós fizemos. Não existe essa estória de: “Jesus me perdoou, portanto é como se eu nunca tivesse cometido um crime ou nunca tivesse tido um filho(a)”. Nada disso! Temos que arcar com as consequências dos nossos atos, e ponto final.

Para fundamentarmos, especificamente, os dois casos que demos como exemplo, caso tenhamos cometido um homicídio, precisamos cumprir nossa pena junto às autoridades, pois a Palavra de Deus diz: “Ai daquele que edifica uma cidade com sangue e a estabelece com crime (Hc 02:12 – NVI)!” Nada disso de fugir e deixarmos essa mancha para trás, esquecida no tempo. Vale a pena edificar uma cidade (uma nova vida) sobre um crime? Mas alguém pode dizer: “Se eu fizer isso vou perder muitos anos de minha vida na prisão!” Mas o que é pior, passar muitos anos na prisão ou toda a eternidade no inferno? Já para o caso do adultério, a Palavra diz que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão (Sl 127:03). Alguém aqui, em sã consciência, abandonaria uma herança que o próprio Deus nos entregaria? Então, por que abandonaríamos nosso(a) filho(a) que o é?

A pregação da Palavra, porém, não trás apenas o perdão dos pecados, mas também, dentre todas as outras coisas que precisamos, a libertação das enfermidades, pois o rei Davi, em um dos seus salmos, disse: “Bendiga ao Senhor a minha alma! Bendiga ao Senhor todo o meu ser! Bendiga ao Senhor a minha alma! Não esqueça de nenhuma de suas bênçãos! É ele que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças (Sl 103:01-03 – NVI). Ora, se a Palavra diz isso, por que então conviver com essa enfermidade que está em nosso corpo? E como fazer para que esse mal parta em retirada? Simples, dando crédito à pregação, assim como fez, por exemplo, Ezequiel.

Veio sobre mim a mão do SENHOR, e ele me fez sair no Espírito do SENHOR, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos. E me fez passar em volta deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale, e eis que estavam sequíssimos. E me disse: Filho do homem, porventura viverão estes ossos? E eu disse: Senhor DEUS, tu o sabes (Ez 37:01-03). Já imaginaram se Ezequiel agisse igual à Marta? Quando Deus o perguntou se poderiam viver os ossos secos, ele responderia algo do tipo: “O que é isso Deus?! O Senhor não está vendo que o que existe aqui são apenas ossos, e pior, totalmente secos. Imagine! Jamais eles poderão voltar a viver.”

Só que, ao invés de olhar a situação de maneira natural, humana, ele reconheceu que o Senhor poderia operar algo inacreditável, impossível, pois disse a Deus: tu o sabes. O mesmo serve para nós. Ao invés de olharmos a situação pelos olhos humanos, ou seja, que o câncer, por exemplo, já se espalhou pelo corpo, que a situação é terminal, que não há mais nada a ser feito pela medicina, que o coma é irreversível e que a morte cerebral ocorrerá dentro de algum tempo, etc, “enxerguemos” essas situações com a Palavra de Deus que nos diz, por exemplo, dentre tantas outras Revelações, que as coisas impossíveis aos homens, são possíveis para Deus (Lc 18:27), que Jesus tomou sobre si as nossas enfermidades (Is 53:04), que vamos estudar mais à frente, etc. Reiterando o tema da mensagem, temos que dar crédito à pregação e, assim como disse Jesus, se crermos, veremos a glória de Deus.   

Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR (Ez 37:04). Então, Ezequiel profetizou (colocou a Ordem do Senhor em ação) nesse caso sobre os ossos secos, mas cada um de nós pode dizer à parte do corpo que estiver com problemas como, por exemplo, os rins secos, o fígado seco, as sinapses cerebrais secas, os intestinos secos, o pâncreas seco, etc, até mesmo os ossos secos decorrentes de uma osteoporose. Se isso se aplica a alguém dentre nós, tenhamos a ousadia de profetizar agora mesmo essa benção do Senhor. Não percamos essa chance.

Assim diz o Senhor DEUS a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis. E porei nervos sobre vós e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o SENHOR. Então profetizei como se me deu ordem. E houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se achegaram, cada osso ao seu osso. E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles espírito (Ez 37:05-08).

Não importa qual seja o problema, se agirmos conforme as orientações que o Senhor nos der (profetizarmos conforme a ordem recebida) não tem como não dar certo, algo dar errado, ou em desacordo com a Palavra de Deus.

Retomando o versículo base de nossa mensagem. Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR? Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos (Is 53:01-02). No Evangelho é tão simples alcançarmos as bênçãos do Senhor que causa em algumas pessoas o sentimento de: “se eu não preciso fazer nenhum sacrifício para alcançar uma benção, então significa que não funciona”, ou seja, não há boa aparência (suntuosidade, magnificência, esplendor, pompa, grande luxo, etc) para que seja desejado. Temos que mostrar a essas pessoas que o sacrifício maior já foi feito por Jesus na Cruz do Calvário, quando Ele tomou o nosso lugar e sofreu o castigo que nós merecíamos e que, portanto, é desnecessário qualquer esforço sobre-humano nosso para alcançarmos uma benção.

Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum (Is 53:03). O diabo faz o possível para que o Evangelho seja desprezado, pois ele sabe que somente nEle está o Poder necessário para destituí-lo da vida das pessoas e tirá-las de suas patas nojentas. Essa é a razão para haver tanta perseguição ao Evangelho, porém, satanás sabe que essa é uma batalha perdida, pois Jesus já venceu esse combate quando ressuscitou, levando consigo a chave do inferno! Oh Aleluia!

Agora vem uma passagem muito linda! Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados (Is 53:04-05). É isso que o Evangelho faz, Ele cura, transforma, liberta, modifica, faz o impossível se tornar possível na vida de qualquer pessoa que crer.


Portanto, temos que dar crédito à pregação, pois através dela receberemos todas as instruções do Senhor que nos conduzirão a uma vida repleta de bênçãos e de Sua presença. Façamos agora uma oração de agradecimento a Jesus por tudo o que Ele passou no Calvário em nosso lugar. Isso é o mínimo que devemos fazer para alguém que nos considera tão especiais a ponto de morrer em nosso lugar. Muito obrigado Senhor por essa maravilhosa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Vivificados pela justiça.



Versículos: Ec 04:07-08; 05:19 e Sl 119:40.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 11/02/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).


Outra vez me voltei, e vi vaidade debaixo do sol. Há um que é só, e não tem ninguém, nem tampouco filho nem irmão; e contudo não cessa do seu trabalho, e também seus olhos não se satisfazem com riqueza; nem diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isto é vaidade e enfadonha ocupação (Ec 04:07-08).

Muitas pessoas têm como meta de vida, praticamente como obsessão, obter riquezas, possuir propriedades, lucrar com algo, que pode até ser lícito, 24 horas por dia. Para conseguir tais objetivos, muitos até deixam de freqüentar a igreja, de reservar seu espaço diário para a leitura bíblica, para oração, dentre outros. Essas pessoas se esquecem de duas orientações dadas pelo Senhor através da Palavra, buscar primeiramente o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas (Mt 06:33), além de que devemos ajuntar tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam (Mt 06:20).

Deus não está dizendo que quer somente pessoas pobres e necessitadas, ao contrário, Ele é o dono do ouro e da prata (Ag 02:08) e disse que abrirá as portas dos céus e derramará sobre nós uma benção tal até que não haja lugar suficiente para que a recolhamos (Ml 03:10), Jesus disse que veio para nos dar vida e vida em abundância (Jo 10:10) e a todo o homem, a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus (Ec 05:19). Deus quer que cada um de nós seja muito prospero, mas o nosso erro está em só querer a riqueza, a prosperidade, este diz o Senhor através do escritor de Eclesiastes que é vaidade e enfadonha ocupação, ou seja, de nada vai valer a pena tanto sacrifício.

Muitos de nós seremos ricos, mas muitos também não, mas o porquê, só o Senhor sabe. Talvez alguns, ao ficarem ricos, abandonem a fé, a família, o casamento, achem-se mais importantes que o próprio Senhor, partam para a desonestidade para aumentar mais ainda seu patrimônio, defraudem os impostos, enfim, só Ele sabe. Reforçando um conceito muito importante, o Senhor não é contra nós querermos riquezas, mas sim só querermos riquezas. Através da Escritura Sagrada em Eclesiastes, o Senhor nos mostra um homem que aparentemente não possuía nada, sequer família, mas que não abandona seu trabalho (aparentemente pesado), tampouco murmura contra tudo e todos que não possui riquezas, mas uma pessoa que vive uma vida abençoada, como o Senhor quer que ela viva.


O que precisamos para que a benção do Senhor se manifeste em nossas vidas é desejar os Seus preceitos (regras, prescrições, ordens), assim seremos vivificados (adquirir vida, energia, vigor) na Sua justiça (Sl 119:40), que á a Palavra de Deus manifesta, através da qual podemos utilizar todo o Poder que Ela possui para nos “abastecer” para o combate, contra os nossos desafios. Se formos vivificados na justiça do Senhor, a prosperidade vem (em qualquer área, material, espiritual), a cura, a salvação, a reestruturação do casamento, o lucro da empresa, etc. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!
 

domingo, 24 de março de 2013

Obrigado Senhor por Sua fidelidade!



Versículos: Sl 89:24; 121:05-08, Pv 16:08 e Cl 01:13.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 23/03/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado (Cl 01:13 – NVI).

Quando o Senhor Jesus padeceu na Cruz do calvário em nosso lugar, Ele nos tirou das garras de Satanás, do domínio das trevas, e nos transportou para o Seu Reino, ou seja, o Reino de Deus. Assim sendo, a partir do momento que aceitamos o Senhor Jesus como Nosso Senhor e Salvador pessoal, automaticamente, estamos debaixo de uma nova liderança: a do Senhor Deus. Nada mais temos com o inimigo, ao contrário, o único relacionamento que devemos ter com ele é quando o expulsarmos de nossas vidas.

Infelizmente, muitas pessoas que já passaram por essa fase – de aceitar o Senhor Jesus – ainda caem diante das investidas do inimigo. Ora, mas é possível não cair nessas ciladas? Sim, agindo da mesma forma que Jesus agiu ao ser tentado no deserto. A cada investida que o inimigo tentava, o Senhor respondia com a Palavra. Se agirmos da mesma forma que Jesus, assim como Ele, não nos curvaremos diante do diabo. Além do mais, a Palavra nos diz para nos sujeitarmos a Deus, resistirmos ao diabo e ele fugirá de nós (Tg 04:07).

Algumas pessoas, por exemplo, não resistem às investidas que o inimigo faz com pornografia, outras em relação à possibilidade de ter um ganho financeiro extra, ainda que não seja ilegal, mas imoral, etc. Para cada um desses casos, o Senhor Deus já providenciou uma saída em Sua Palavra.

Para aqueles dentre nós, que não resiste à pornografia, quando o inimigo vier nos tentar com essa imundícia do inferno, contra-ataquemos ele dizendo, por exemplo: “Não adianta diabo, me tentar com isso, pois a Palavra de Deus diz que eu sou morto para o pecado (Rm 06:11) e meu corpo é templo do Espírito Santo (I Co 03:16). Já para aqueles que não conseguem se desvencilhar de um ganho extra, falemos em alta voz para o inimigo ouvir, por exemplo: “Diabo, a Palavra de Deus diz que melhor é o pouco com justiça, do que a abundância de bens com injustiça (Pv 16:08). Fora da minha vida com essa proposta maligna, em Nome de Jesus”. Assim como esses exemplos acima, o Senhor pode nos dar outras Palavras que podem nos ajudar diante das investidas do inimigo, basta orarmos a Ele e pedirmos uma saída. Ele a apontará em Sua Palavra.

Não importa se somos pessoas que tenhamos feito as coisas mais escabrosas e absurdas quando estávamos no mundo, ao tomarmos a posição definitiva de servir ao Senhor e aceitarmos Jesus, somos resgatados do domínio das trevas e transportados para o Reino de Deus. Além do mais, o Senhor diz que a Sua fidelidade e a Sua benignidade estarão conosco; e em Seu nome será exaltado o nosso poder (Sl 89:24).

Oh, que benção! Se estivermos sobre as asas de Deus a Sua fidelidade e Sua benignidade estarão conosco. Entretanto, alguém pode dizer: “Mas eu já errei muito, mesmo depois de entregar a minha vida a Jesus, continuei no erro. Agora já é tarde para mim”.

Não nos deixemos nos enganar pelo inimigo! Isso não é verdade, pois a Palavra de Deus diz que mesmo se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo (II Tm 02:13). Portanto, ainda há tempo para nos acertarmos com o Senhor e com quem tenhamos ofendido, se for o caso. Não caiamos nessa bravata do diabo que, para nós, não existe mais saída. Enquanto não passarmos pelo juízo, há tempo para o perdão do Senhor, para uma mudança e uma transformação em nossas vidas, afinal, a Sua benignidade (Sua afabilidade, Sua cortesia benévola aliada à franqueza; delicadeza, trato lhano, singelo, franco, sincero, etc) estará conosco. 

Cada pessoa que está debaixo da autoridade de Jesus tem um poder imenso para abalar todo o inferno: o Poder de Deus. Esse Poder está à nossa disposição desde que o Senhor Jesus levou sobre Si os nossos pecados e nos resgatou das trevas. E como colocar esse Poder em ação? Colocando em prática a Palavra de Deus, Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder (I Co 04:20). Em outras palavras, de nada adianta saber as Palavras redigidas no Santo Livro, se não As colocarmos em prática.


Portanto, o Senhor ama tanto todas as pessoas que, através do Seu Filho, nos resgatou das travas e das patas do diabo. O que temos que fazer é a nossa parte, resistindo às investidas do inimigo com a Palavra do Senhor. Não importa o “quão poderoso” aparenta ser o inimigo, o Senhor é o nosso protetor; como sombra que nos protege, ele está à nossa direita. De dia o sol não nos ferirá, nem a lua, de noite. O Senhor nos protegerá de todo o mal, protegerá as nossas vidas. O Senhor protegerá a nossa saída e a nossa chegada, desde agora e para sempre (Sl 121:05-08 – NVI). Que Ele fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por Sua fidelidade e por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

 

Curso Fé - Lição 11 (Vãs repetições).



Uma importante advertência foi-nos dada pelo próprio Senhor Jesus: E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes (Mt 6.7,8). Porém, a maioria dos cristãos não dão a menor importância a este conselho do Senhor, e "quebram a cara".

Ora, se a necessidade de evitar as vãs repetições não fosse algo sério e imprescindível, o Senhor jamais teria transmitido tal advertência. Nela vemos além da inutilidade de tal ato, algo que chateia o nosso Pai, pois Ele já sabe do que precisamos antes de mencionarmos.

Se existem as vãs repetições, ou seja, as falsas e improdutivas, é porque existem as verdadeiras e produtivas repetições.

Repetir a nossa posição em Cristo - que cremos na Palavra e exigimos que o mal seja desfeito - não é coisa vã, falsa, móvel e improdutiva. É afirmar nossa decisão de não ceder um milímetro do nosso terreno, é reafirmar nossa determinação, é não ceder a nenhum argumento, é exigir que o nosso direito seja cumprido completamente.

Ninguém é ouvido por muito falar. De nada adianta ficar ao pé do Senhor atazanando-0 com as suas lamúrias, pois isso não dará ao Senhor condições de lhe estender a mão e o ajudar.

O que precisa ser feito é tomar uma posição sobre o que a Palavra garante ser seu e, destemidamente, entrar na presença do Pai em oração e, em Nome de Jesus, declarar como será a partir de então aquele caso, seguindo a Palavra de Deus.

Que você, não usando de vãs repetições, seja uma bênção, é a minha oração.

NEle, R. R. Soares

Sendo a oração o nosso veículo de comunicação com o Pai, devemos aprender a fazê-la de maneira eficiente e produtiva. Há princípios a serem observados para que ela seja operante. Podemos citar alguns:

I - Fé - Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam (Hb 11.6).

II - O Nome de Jesus - E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei... (João 14.13).

Ill - O propósito - ... para que o Pai seja glorificado no Filho (Jo 14.13).

IV - Crer - Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis (Mc 11.24).

V - Não duvidar - Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte (Tg 1.6).

Além destes princípios básicos, há outros, de não menos importância, que também devem ser seguidos, como o de não usar vãs repetições: E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes (Mt 6.7,8).

Se não forem observados estes princípios, a oração será inútil, e nós estaremos perdendo tempo em fazê-la. É preciso que se aprenda a fazer aquilo que o Pai considera como oração. Ela deve ser algo que funcione; pois, se não for para obter resultados positivos, não devemos orar. Por outro lado, se a oração funciona, vamos usá-la com mais assiduidade.


POR QUE JESUS SEMPRE OBTINHA RESPOSTA?

Sabemos que o Senhor Jesus não operava aqui na terra como Deus. Ao vir ao nosso mundo, Ele despiu-Se da Sua glória e Se fez semelhante a nós. Porém, sem pecado:

Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens (Fp2.7).

Para não sair da presença do Pai, e cumprir sempre a Sua missão, o Senhor estava constantemente em comunhão com o Pai:

E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só (Mt 14.23).

E, levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava (Mc 1.35).

E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus (Lc 6.12).

Além destes períodos de consagração, o Senhor sempre agia de acordo com as regras estabelecidas pelo Pai.

Porque eu não tenho falado de mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar (Jo 12.49).

Qualquer pessoa que estiver em comunhão com o Pai, que viver uma vida de oração e agir sobre o que chamamos de princípios que norteiam a oração irá invariavelmente obter sucesso na vida.


O CASO DAS VÃS REPETIÇÕES

Os gentios-aqueles que não nasceram de novo-tentam, por todos os meios, alcançar algo de Deus. Na verdade, a maioria deles nem está interessada em saber qual é a fonte que vai lhes dar o que pedem, não se importando com o preço que terão que pagar se a fonte não for o Senhor, que não cobra nada de ninguém. É costume deles fazer repetidas orações, acompanhadas de promessas, para que o Senhor lhes dê o que por direito pertence aos que fazem Sua vontade.

É claro que o erro muitas vezes parte daqueles que são seus mestres. É comum o penitente ir ao sacerdote buscando explicação do porquê de seu sofrimento e do porquê de não conseguir o perdão, e, por conseguinte, a paz. E o sacerdote, sem o menor escrúpulo, o induz ao erro, orientando-o a fazer tantos "Pais-Nossos" ou tantas "Ave-Marias" ou quaisquer outras rezas, o que não tem valor algum. A própria oração do Pai-nosso ensinada por Jesus não é para ser "rezada" e, sim, para ser estudada e entendida. Ela é uma fórmula, um modelo de oração.

o evangélico também é comum as pessoas usarem vãs repetições. Quase sempre quando vamos orar para que o povo seja cheio do Espírito Santo, pedimos às pessoas que louvem ao Senhor Deus, e praticamente em 100% dos casos as ouvimos "louvar" a Deus, dizendo: Aleluia, aleluia, aleluia, glória, glória, glória, isto quase sempre num ritmo crescente. É claro que dar aleluias e glórias a Deus é lindo, e sempre que possível deve ser praticado, mas não como é na maioria dos casos, sem o menor sentimento.

Quando formos orar, devemos pensar bem o que estamos fazendo. As nossas palavras devem ser medidas. Devemos evitar as vãs repetições que não nos aproximam do Senhor, bem ao contrário, nos afastam dEle. Não devemos ficar "lembrando" ao Senhor que estamos sofrendo, passando por necessidades etc. Isto não quer dizer que não devemos dizer ao Senhor da nossa revolta contra a miséria, contra a doença ou contra qualquer outro infortúnio. No versículo em que o Senhor Jesus nos orienta a não usar das vãs repetições, Ele nos ensina que o Pai sabe do que precisamos, antes de nós Lho pedirmos.

Aquele que não está firmado na Palavra pode questionar, dizendo: Se Deus sabe do que precisamos, antes de Lho pedirmos, e se Ele é amor e nosso Pai e Todo-poderoso, por que Ele nos deixa sofrer?

Quem assim raciocina não conhece nada da Palavra. Pois, a Escritura nos garante que isso Ele já fez:

Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude (2 Pé 1.3).


ÚTEIS REPETIÇÕES

Se existem as vãs - inúteis - repetições é porque existem as úteis. E elas podem ser feitas? Claro que sim. Quando? Principalmente no nosso combate contra o maligno:
... resisti ao diabo, e ele fugirá de vós (Tg 4.7).

O que é resistir? É ficar curtindo o sofrimento, calado, para mostrar que temos capacidade de aceitar "A vontade de Deus"? Não, isso, além de estupidez, é desconhecimento total da nossa posição em Cristo e do que nos compete fazer, além do que a vontade do Senhor para a nossa vida será sempre o melhor.

Resistir significa: oferecer resistência, opor-se. Numa invasão, o exército do país invadido resiste com armas ao invasor. No nosso caso, que é espiritual, temos que usar as nossas palavras para fazer face aos ataques do inimigo. Devemos, neste caso, usar as úteis repetições (com bom senso) até a vitória se concretizar.

O próprio Jesus usou úteis repetições na libertação do homem que vivia nu, tomado por demônios, na terra dos gadarenos:

E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes. (Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo) (Mc 5.7,8).

Por quantos nós valemos?



Versículos: I Cr 12:08-15.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 05/02/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Da tribo de Gade alguns aliaram-se a Davi em sua fortaleza no deserto. Eram guerreiros corajosos, prontos para o combate, e sabiam lutar com escudo e com lança. Tinham a bravura de um leão, e eram ágeis como gazelas nos montes (I Cr 12:08 – NVI).

Davi estava refugiado no deserto, em uma fortaleza, pois Saul o estava procurando para destruí-lo. O diabo também está buscando a nossa destruição e, tal qual a Davi, precisamos nos proteger em uma fortaleza, o Senhor Jesus. Não importa se estejamos em um deserto, local inóspito, cheio de animais peçonhentos e armadilhas, lá estará Jesus, a nossa fortaleza para nos proteger de tudo isso.

Os gaditas que se aliaram a Davi, eram homens com qualidades que todos nós deveríamos possuir. Eram guerreiros corajosos, prontos para o combate e sabiam manusear escudo e lança.

Como guerreiros corajosos e prontos para o combate, eles não temiam a batalha, não importava o quão grande era o desafio ou o inimigo, eles tinham a coragem de partir para o confronto, pois estavam prontos. Será que somos assim também? Será que temos coragem para partir em batalha contra um câncer? Contra um adultério? Contra o vício das drogas? A prostituição? A falência? Estamos prontos para esse desafio, essa batalha? Aqueles homens sabiam lutar com lança e escudo, e nós? Sabemos manusear (ter o conhecimento) a Palavra de Deus, que é o nosso escudo (Sl 03:03 e 115:09) e nossa espada mais penetrante que qualquer uma de dois gumes (Hb 04:12)?

Esses gaditas possuíam a bravura de leões, ou seja, a bravura de um animal que não possui medo, é intrépido, e quando mira seu alvo de caça, aquilo passa a ser o objetivo de sua vida. E nós? Será que não estamos com medo dessa doença ser perigosa e forte demais? Do marido ou da esposa não voltarem mais para casa? De o filho estar tão afundado nas drogas que não há mais jeito? Do “rombo” financeiro da empresa ser tão grande que não há mais como fugir da falência? Onde está a nossa bravura? Será que ao invés de corajosos como leões, não estamos sendo covardes como ratos? Aqueles homens eram tão treinados e preparados que eram ágeis como gazelas no monte, que pulam fendas enormes, andam por pedras escorregadias e não caem. Nós estamos treinados ou temos treinado? Temos um período diário para oração, leitura bíblica, ouvir louvores, ler livros que falam da Palavra de Deus? Se não temos, como poderemos ser ágeis em um momento de tentação, provação, batalha inesperada?

Ézer era o primeiro; Obadias, o segundo; Eliabe, o terceiro; Mismana, o quarto; Jeremias, o quinto; Atai, o sexto; Eliel, o sétimo; Joanã, o oitavo; Elzabade, o nono; Jeremias, o décimo; e Macbanai era o décimo primeiro. Todos esses de Gade eram chefes de exército; o menor valia por cem, e o maior enfrentava mil (I Cr 12:09-14 – NVI). Eram homens de combate e líderes de tamanha excelência que o menor deles enfrentava cem e o maior mil, e nós? Será que valemos por, pelo menos, um? Estamos desenvolvendo a nossa chamada de maneira a enfrentarmos cem ou mil, ou seja, com excelência ou de qualquer jeito?

O desenvolvimento daqueles homens eram tamanho que foram eles que atravessaram o Jordão no primeiro mês do ano, quando o rio transborda em todas as suas margens, e puseram em fuga todos os que moravam nos vales, a leste e a oeste (I Cr 12:15). No momento mais complicado do rio Jordão, durante o transbordamento do rio, eles não ligaram para a adversidade ou dificuldade, simplesmente passaram o rio e ainda colocaram para correr todos os que moravam nos vales.

Será que não estamos achando o nosso “Jordão” cheio demais para passar (por exemplo, faz muito tempo que ele está nas drogas, vai ser muito difícil tirá-lo do vício)? Será que não estamos pensando que mesmo que consigamos atravessar o rio, do outro lado existem inimigos que podem nos atacar (por exemplo, mesmo que eu consiga tirá-lo do vício para que não morra, ele já deve muito aos traficantes e se não pagar irão destruí-lo da mesma forma)? Não importa, tal qual aos gaditas, atravessemos o Jordão e coloquemos para correr os inimigos, afinal a Palavra não diz que somos de Deus, e já os temos vencido; porque maior é o que está em nós do que o que está no mundo (I Jo 04:04)? Se não cremos nisso, estamos dizendo que o Santo Livro é mentiroso.

Tomemos como exemplos as qualidades dos gaditas, sejamos guerreiros corajosos, prontos para o combate, saibamos manusear a Palavra, tenhamos a bravura de um leão, sejamos treinados, líderes e combatentes de excelência, não liguemos para as adversidades, botemos os nossos inimigos para correr e valhamos por cem ou mil no combate da fé, o Senhor estará ao nosso lado, guerreando conosco. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!
 

domingo, 17 de março de 2013

Temos que dar o exemplo.



Versículos: Sl 88:09; Pv 10:08 e Tt 02:07-08.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 16/03/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade; use linguagem sadia, contra a qual nada se possa dizer, para que aqueles que se lhe opõem fiquem envergonhados por não terem nada de mal para dizer a nosso respeito (Tt 02:07-08 – NVI).

Temos que ser exemplos para todas as pessoas, sejam os salvos ou os perdidos, fazendo as boas obras, isto é, fazendo a Obra de Deus. Não podemos nos esquecer que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta (Hb 12:02). Temos que mostrar às outras pessoas como estar com Cristo é incomparavelmente melhor que estar perdido em um mundo onde o inimigo está à solta e pronto para nos destruir.

Temos que levar a Obra de Deus, ou seja, Seus ensinamentos, a todos os lugares que estivermos, agindo como se o Próprio Senhor Jesus ali estivesse. Por exemplo, caso o Senhor Jesus chegasse em um local onde o pecado estivesse escancarado, Ele levaria, com toda a tranqüilidade necessária, a Sua Palavra e mostraria às pessoas que eventualmente estivessem cometendo o erro, que aquilo não é uma prática certa, as ensinaria o caminho correto e as abençoaria. Porém, algumas pessoas que estão na igreja, talvez, não agissem dessa forma, não é mesmo? Alguns poderiam dizer, ao se verem rodeados por pecadores, algo do tipo: “Queima Senhor! Sangue de Jesus tem poder! Vão para longe de mim pecadores imundos!”

Infelizmente, por mais cômico que pareça, isso poderia acontecer. Porém, o Senhor nos fala que em nossos ensinos devemos mostrar integridade e seriedade, ou seja, um ensinamento de acordo com o que o Senhor nos dá através de Suas Escrituras e, ao mesmo tempo, sincero efetivamente e não apenas de aparência. Quem age da forma que mostramos anteriormente, não segue essas indicações do Senhor, ao contrário, faz exatamente o que a Palavra de Deus condena, pois Ela nos diz para não julgarmos, para que não sejamos julgados (Mt 07:01). Ao invés de julgarmos alguém por seu erro, temos que orar ao Senhor pedindo uma oportunidade de levar o Evangelho a essa pessoa, de modo que ela seja transformada e passe a viver com a Presença do Senhor ao seu lado.

Além disso, a Palavra nos diz que temos que usar linguagem sadia, em outras palavras, nós temos que usar uma linguagem pura, aquela que o Senhor Jesus nos ensinou e como Ele mesmo fazia.

A linguagem sadia somente pode ser pronunciada por aqueles que estão debaixo da autoridade do Senhor, pois os sábios de coração aceitam mandamentos, mas a boca do insensato o leva à ruína (Pv 10:08 – NVI). Por mais que a pessoa que não está debaixo da Palavra de Deus se esforce para transmitir uma mensagem positiva, não passará de uma palavra bonita, mas não terá nela o poder necessário para mudar uma situação ou uma vida, que é Poder de Deus. O próprio Senhor Jesus nos disse: “Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Mt 12:34). Ou seja, de um coração que possui abundância de Deus sairão palavras de edificação, já de um coração repleto de obras do inferno, sairão, no máximo, palavras bonitas, mas que de nada servirão, pois não possuem nelas a unção do Senhor.

Com um coração cheio da Presença de Deus, usaremos uma linguagem sadia contra a qual nada se possa dizer, para que aqueles que se lhe opõem fiquem envergonhados por não terem nada de mal para dizer a nosso respeito. Um exemplo disso foi Daniel.

Daniel era um dos três presidentes (ou supervisores, dependendo da tradução) sobre todo o reino de Dario. Ele se destacou tanto entre os presidentes e os príncipes por suas grandes qualidades, que o rei planejava colocá-lo à frente do governo de todo o império. Os demais presidentes e príncipes sempre buscavam motivos para acusar Daniel, mas nunca conseguiram nada, porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa (Dn 06:01-04).

Ele foi lançado na cova dos leões conforme o decreto real, passou a noite inteira lá e absolutamente nada aconteceu a ele. Dario, pois, escreveu a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: A paz vos seja multiplicada. Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo e que permanece para sempre, e o seu reino não se pode destruir, e o seu domínio durará até o fim. Ele salva, livra, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; ele salvou e livrou Daniel do poder dos leões (Dn 06:25-27).

Ou seja, nenhum daqueles homens poderia falar nada de errado em relação a Daniel, pois, por ter consigo a Presença de Deus, sempre se portou como um exemplo a outras pessoas. Além disso, seus adversários foram não só envergonhados com o milagre que o Senhor fez na vida dele, como foram destruídos, pois ordenou o rei, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado a Daniel, e foram lançados na cova dos leões, eles, seus filhos e suas mulheres; e ainda não tinham chegado ao fundo da cova quando os leões se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos (Dn 06:24).

Ainda que estejamos passando por uma grande provação, não deixemos de ser exemplos de como se porta a pessoa que é de Deus. Por mais complicada que a situação pareça ser, temos que mostrar que a vida do Cristão é diferente em todas as situações, mesmo as aparentemente impossíveis de serem solucionadas. Ademais, o Senhor, através de Sua infinita bondade, já nos providenciou muitas saídas para isso, dentre elas, uma que está no livro dos Salmos. O salmista diz: “A minha vista desmaia por causa da aflição. SENHOR, tenho clamado a ti todo o dia, tenho estendido para ti as minhas mãos” (Sl 88:09).

Mesmo diante de uma aflição tamanha que chega a desmaiar as vistas, clamemos ao Senhor o tempo todo e estendamos as mãos a Ele com a certeza que, somente dEle, virá o nosso socorro.


Portanto, sejamos exemplos de como o Senhor age em nossas vidas, fazendo a boa obra, de maneira íntegra, séria e com uma linguagem sadia, afinal, estamos cercados por uma nuvem de testemunhas que acompanham cada ação e cada gesto dos Filhos de Deus e com eles aprendem como uma vida pode ser transformada. Agindo dessa forma, ninguém, nem mesmo o próprio diabo, poderá dizer nada contra qualquer um de nós, ao contrário, eles serão envergonhados. Não podemos jamais nos esquecer de que temos que dar o exemplo. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Curso Fé - Lição 10 (Confissão).



A confissão do que cremos pode ser positiva ou negativa. Ambas são necessárias e úteis. A confissão negativa é a que abre a porta para que o Senhor entre em uma vida. A pessoa confessa que é uma pecadora, e que aceita Jesus como Salvador e Senhor de sua vida.

A confissão negativa deve ser usada somente no início da caminhada, em que a pessoa é salva, e depois quando a pessoa escorrega e cai em transgressão ou pecado. A confissão negativa dá ao Senhor condições de perdoar e levantar o penitente.

Já a confissão positiva nunca deve nos abandonar. Em todos os momentos devemos confessar o que somos em Cristo e o que nos pertence nEle. Ela é a autorização que damos ao poder de Deus para que opere a vontade do Senhor em relação a nós.

Tanto a confissão negativa como a positiva têm que estar firmadas na Palavra de Deus. Desprezá-la é o pior erro que alguém pode cometer. Pois, como o Senhor Jesus afirmou: Sem mim nada podeis fazer (Jo 15.5). Ele, o Senhor Jesus é a Palavra de Deus.

Ao confessarmos positivamente o que somos na Palavra de Deus, veremos que a Palavra operará em nosso favor tão eficientemente, quanto operava no ministério pessoal do Filho de Deus. Os mesmos resultados serão colhidos por quem agir do modo como o Senhor Jesus agia.

A vontade de Deus é que O representemos aqui neste mundo, como o Senhor Jesus O representava. Ele quer que passemos a agir como Seus representantes, como o Senhor Jesus O fazia. Esta é a nossa missão.

Oro para que a sua confissão seja, a partir desta lição, um verdadeiro louvor a Deus.

Em Cristo R. R. Soares

Observando a maneira como vive a maioria das pessoas, que se dizem cristãs, podemos concluir que são poucas que aprenderam a importância da confissão. Na verdade, é difícil encontrar uma pessoa que viva a vida abundante que Jesus veio nos trazer. A razão é que o povo de Deus ainda não abandonou o modo negativo de enfrentar os problemas e os ataques do diabo.


A IMPORTÂNCIA DA CONFISSÃO

Quando, ao enfrentar qualquer problema, você diz que não conseguirá ser bem sucedido, no momento em que você faz tal afirmação, sem que perceba, você assina a sua derrota. Este tipo de confissão dá ao inimigo condições para continuar oprimindo-o e para consumar a sua obra de destruição na sua vida. Enredaste-te com as palavras da tua boca, prendeste-te com as palavras da tua boca (Pv 6.2).

Aquilo que você confessa, torna-se, invariavelmente, no que você será ou terá.

Quando você usa palavras negativas ou pessimistas, você está usando a própria linguagem do diabo, e, deste modo, você cria um envolvimento maligno ao seu redor que dificilmente conseguirá ver as oportunidades que estão à sua espera. Do fruto da boca cada um comerá o bem, mas a alma dos prevaricadores comerá a violência (Pv 13.2).


O QUE DEVEMOS CONFESSAR

A vida cristã que abraçamos é chamada pelo Santo Espírito de confissão:

Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão (Hb3.1).

A palavra grega da qual foi traduzida confissão é "homologia", que significa repetição de palavras, conceitos e figuras; falar o mesmo, ou seja: dizer exatamente o que o Senhor diz na Sua Palavra.

Devemos confessar, em todos os momentos em que uma provação vier sobre nós, o que o Senhor fala sobre aquele assunto, e sobre a nossa posição diante de todas as coisas. Fazendo assim, estaremos colocando o poder de Deus agindo em nosso favor. Ele diz: Eu velo sobre a minha palavra para a cumprir (Jr 1.12).

Ao confessarmos a Palavra do Senhor Deus, estamos assumindo a nossa posição no mundo espiritual. Se não fizermos a confissão certa, jamais assumiremos a nossa posição em Cristo, e jamais tomaremos posse de qualquer bênção. Há, ainda, um conhecimento do Senhor Deus que só nos é concedido quando nos apropriamos da Sua Palavra e A confessamos.


UM EXEMPLO PRÁTICO

No seu corpo aparecem sintomas de alguma doença. Olhando para o lado natural das coisas, você deve se cuidar, buscar ajuda na ciência, e pacientemente esperar que a sua saúde se restabeleça. Alguém encontra-se com você e, educadamente, lhe pergunta, como vai? Você responde, com a maior felicidade, que não vai bem, diz que dói aqui e acolá, confessando aquilo que aparentemente é verdade.

Este tipo de atitude, mesmo despercebidamente, dá ao inimigo autorização para continuar atacando-o. Você acabou de aceitar, embora inconsciente, aquele sofrimento.

Que fique bem claro: A tentação de doenças - sintomas - não significa que você já esteja doente; como a tentação de praticar o adultério, ou cometer qualquer crime, não o faz ser um adúltero ou criminoso. É a aceitação - a consumação - que o faz tal.

Você pode indagar: Se estou com os sintomas da doença, devo mentir que não os tenho?
Não. A verdade é que só em você reconhecer que os têm já está mentindo. O Senhor Deus afirma em Sua Palavra que pelas feridas de Jesus já fomos curados. Como alguém pode estar mal se Deus declara que ele já foi curado?

O nosso problema é que cremos mais nas coisas, nos sintomas e nas pessoas, do que em Deus.

Uma pessoa é acidentada. O corpo está todo quebrado e cheio de dores. O médico entra na sala e ela pergunta: "Doutor, como estou?" Ele responde: "Ah! você está bem, muito bem mesmo. Breve vai poder sair desta casca de gesso e viver uma vida normal."

Em seguida, entra algum amigo e lhe dirige a famosa pergunta: "Então, como está se sentindo?" A pessoa não pensa duas vezes e responde: "Oh! Estou muito bem."

Esta pessoa acha correto falar de acordo com o médico; mas, muitos cristãos se recusam a falar de acordo com a Palavra de Deus.

Quando você se firma na Palavra e A confessa (não importa o que sente), você está se unindo ao Senhor. Quem se une ao Senhor jamais fracassará. Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito (1 Co 6.17).


FÉ E CONFISSÃO

Já temos aprendido que fé é a certeza das coisas que se esperam, e que ela vem quando damos ouvidos à Palavra de Deus. De nada valerá a fé - a certeza de que alguma bênção é nossa - se não agirmos de acordo com ela, confessando a posição que o Senhor declara ser nossa em relação a qualquer assunto.

A fé é como uma autorização dada pelo Senhor. Após a mesma surgir em nosso espírito, não temos mais de ficar parados, esperando o momento certo - basta agir.


A VERDADEIRA CONFISSÃO

A linguagem da fé é a que os filhos de Deus devem ter. Assim como os incrédulos e os tímidos (ambos não entrarão no reino de Deus) falam dos seus receios e temores, devemos confessar as nossas possibilidades em Cristo Jesus, nosso Senhor.

A confissão da nossa posição na Palavra de Deus é a ferramenta que nos fará invencíveis. Com ela poderemos apagar todos os dardos inflamados do maligno. Temos que ser ousados no que cremos. A confissão do que somos em Cristo fará fugir todo o exército do inferno. O Senhor Deus assim se expressa sobre a nossa confissão: Sou eu quem confirma a palavra do seu servo... (Is 44.26).

Para quem vive na derrota, o nosso modo de falar é arrogante e atrevido. Eles não entendem que esta é a linguagem de quem realmente pertence à família de Deus.

Falar a Palavra de Deus em todos os momentos e diante de todos os desafios fará com que o Deus libertador do passado entre em cena, realizando hoje o mesmo que realizava. Esta é a cura para a igreja fracassada que conhecemos nos dias de hoje. Igreja comprada por Jesus, santificada pelo Seu sangue, revestida de poder pelo Espírito Santo; mas que vive cheia de problemas, lutas, divisões, pecados e fracassos.

A confissão verdadeira fará surgir a igreja verdadeira.


FAZENDO ACONTECER

Agora que você está fervendo na "fé", no conhecimento de quem você é em Cristo, do que lhe pertence na Palavra de Deus, é hora de tomar uma posição firme contra as forças malignas que se levantaram para destruí-lo.

Veja ao seu redor em quantas frentes o diabo tem procurado destruí-lo. Veja todos os obstáculos que você pensava que jamais conseguiria transpor e vencer, e decididamente, com a Palavra de Deus, enfrente-os e vença-os, em o Nome de Jesus.

Ao invés de ficar na defensiva, esperando nova ofensiva do inimigo, parta para cima dele agora, exigindo que ele e tudo que é dele saiam da sua vida.

Nunca mais tenha o menor receio do inimigo. Assuma agora o que Jesus comprou para você.