Versículos:
Sl 103:01-03, Is 53:01-05, Ez 37:01-08, Jo 05:25 e 11:39-43.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local:
Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 29/03/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Data 29/03/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Quem creu em nossa mensagem e a quem
foi revelado o braço do Senhor (Is 53:01 – NVI)?
A mensagem do Evangelho deve ser
disseminada por todos aquele que são de Jesus. Nela está inserido tudo o que o
Senhor Jesus quer para as nossas vidas: a saúde, a paz, a libertação dos
pecados, dentre outras coisas, mas, principalmente, a salvação eterna. Nada
deixa o Senhor mais feliz do que ver uma pessoa que até então andava mergulhada
na mais profunda escuridão, sair desse laço do inferno e andar em um mundo
repleto da luz de Deus, afinal, o próprio Jesus disse: “Eu lhes afirmo que está
chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus,
e aqueles que a ouvirem, viverão” (Jo 05:25 – NVI).
A Palavra de Deus nos trás um
exemplo que irá nos ajudar a entender isso, a passagem de Lázaro. Disse Jesus:
Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque
é já de quatro dias (Jo 11:39).
Infelizmente, talvez essa é a
realidade de muitas dentre nós. Por não darmos ouvidos à Palavra, não nos
arrependermos, confessarmos e deixarmos o pecado, estamos mortos, muitos até
cheirando mal, apodrecendo. Enquanto esse cenário demoníaco não mudar, cada dia
mais, vamos apodrecer, o cheiro piorar, a ponto de causar repulsa, asco, nojo.
Isso é algo muito sério e que temos que temos que dar toda a nossa atenção,
pois essa situação pode nos conduzir, para todo o sempre, ao inferno.
Marta, a irmã de Lázaro, olhava a
situação de maneira natural, com os olhos humanos. Entretanto, na seqüência,
Jesus nos dá ensinamentos muito valiosos. Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que,
se creres, verás a glória de Deus? Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto
jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por
me haveres ouvido. Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa
da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste. E, tendo
dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora (Jo 11:40-43).
Algumas pessoas tem sido confundidas
pelo inimigo, esperando ver a ação de Deus em suas vidas, para então crerem,
quando o correto é crerem no Senhor, para depois verem a glória de Deus
manifesta em suas vidas. Porém, vamos nos atentar um pouco mais no final dessa
passagem: E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. O
que aconteceu quando Lázaro ouviu a voz de Jesus? A resposta está no começo do
versículo 44: E o defunto saiu! Oh, meus irmão(s), minhas irmã(s), o mesmo o
Senhor Jesus diz hoje: “Maria, saia para fora”, “Antônio, saia para fora”,
“José, saia para fora”, “Fernanda, saia para fora”, “Yuri, saia para fora”, “João,
saia para fora”, “Vera, saia para fora”, “(seu nome), saia para fora”. Para que
possamos ser iguais a Lázaro, e sairmos da sepultura, precisamos ouvir e crer
em Sua mensagem, não importa há quanto tempo estejamos “mortos”, pois Jesus
disse: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto,
viverá (Jo 11:25).
A pregação do Evangelho conduz
aqueles que estão mortos (espiritualmente falando) à vida (presença de Deus).
Todos nós que estivermos em pecado, estaremos mortos, porém, se ouvirmos a voz
do Filho de Deus e não a desprezarmos, viveremos. Não importa o pecado que
tenhamos em nossas vidas, no Senhor há perdão para ele. Mas alguém pode dizer:
“Eu matei uma pessoa, como posso ter perdão por isso?”; outro pode dizer: “O
adultério que me envolvi é muito sério, já até tenho um filho(a) com essa outra
pessoa, como posso ser perdoado por isso?” Em Jesus há perdão para esses
pecados e para qualquer outro que, eventualmente, tenhamos cometido.
Entretanto, temos que ter em mente, de maneira bem clara, que o fato de
alcançarmos o perdão do Senhor, não nos isenta de arcarmos com as consequências
de nossos atos diante das leis. Aquele que cometeu um homicídio pode conseguir
o perdão do Senhor, mas deve pagar pelo seu erro junto às autoridades. Já o
outro que possui um filho(a) decorrente de um adultério, tem que cumprir todas
as ações legais e paternais ou maternais (amor, carinho, orientação, educação,
atenção, etc) para com essa pessoa que não deve pagar por algo que nós fizemos.
Não existe essa estória de: “Jesus me perdoou, portanto é como se eu nunca
tivesse cometido um crime ou nunca tivesse tido um filho(a)”. Nada disso! Temos
que arcar com as consequências dos nossos atos, e ponto final.
Para fundamentarmos,
especificamente, os dois casos que demos como exemplo, caso tenhamos cometido
um homicídio, precisamos cumprir nossa pena junto às autoridades, pois a
Palavra de Deus diz: “Ai daquele que edifica uma cidade com sangue e a
estabelece com crime (Hc 02:12 – NVI)!” Nada disso de fugir e deixarmos essa
mancha para trás, esquecida no tempo. Vale a pena edificar uma cidade (uma nova
vida) sobre um crime? Mas alguém pode dizer: “Se eu fizer isso vou perder
muitos anos de minha vida na prisão!” Mas o que é pior, passar muitos anos na
prisão ou toda a eternidade no inferno? Já para o caso do adultério, a Palavra
diz que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão (Sl
127:03). Alguém aqui, em sã consciência, abandonaria uma herança que o próprio
Deus nos entregaria? Então, por que abandonaríamos nosso(a) filho(a) que o é?
A pregação da Palavra, porém, não
trás apenas o perdão dos pecados, mas também, dentre todas as outras coisas que
precisamos, a libertação das enfermidades, pois o rei Davi, em um dos seus
salmos, disse: “Bendiga ao Senhor a minha alma! Bendiga ao Senhor todo o meu
ser! Bendiga ao Senhor a minha alma! Não esqueça de nenhuma de suas bênçãos! É
ele que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças (Sl 103:01-03
– NVI). Ora, se a Palavra diz isso, por que então conviver com essa enfermidade
que está em nosso corpo? E como fazer para que esse mal parta em retirada?
Simples, dando crédito à pregação, assim como fez, por exemplo, Ezequiel.
Veio sobre mim a mão do SENHOR, e
ele me fez sair no Espírito do SENHOR, e me pôs no meio de um vale que estava
cheio de ossos. E me fez passar em volta deles; e eis que eram mui numerosos
sobre a face do vale, e eis que estavam sequíssimos. E me disse: Filho do
homem, porventura viverão estes ossos? E eu disse: Senhor DEUS, tu o sabes (Ez
37:01-03). Já imaginaram se Ezequiel agisse igual à Marta? Quando Deus o
perguntou se poderiam viver os ossos secos, ele responderia algo do tipo: “O
que é isso Deus?! O Senhor não está vendo que o que existe aqui são apenas
ossos, e pior, totalmente secos. Imagine! Jamais eles poderão voltar a viver.”
Só que, ao invés de olhar a situação
de maneira natural, humana, ele reconheceu que o Senhor poderia operar algo
inacreditável, impossível, pois disse a Deus: tu o sabes. O mesmo serve para
nós. Ao invés de olharmos a situação pelos olhos humanos, ou seja, que o
câncer, por exemplo, já se espalhou pelo corpo, que a situação é terminal, que
não há mais nada a ser feito pela medicina, que o coma é irreversível e que a
morte cerebral ocorrerá dentro de algum tempo, etc, “enxerguemos” essas
situações com a Palavra de Deus que nos diz, por exemplo, dentre tantas outras
Revelações, que as coisas impossíveis aos homens, são possíveis para Deus (Lc
18:27), que Jesus tomou sobre si as nossas enfermidades (Is 53:04), que vamos
estudar mais à frente, etc. Reiterando o tema da mensagem, temos que dar
crédito à pregação e, assim como disse Jesus, se crermos, veremos a glória de
Deus.
Então me disse: Profetiza sobre
estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR (Ez 37:04).
Então, Ezequiel profetizou (colocou a Ordem do Senhor em ação) nesse caso sobre
os ossos secos, mas cada um de nós pode dizer à parte do corpo que estiver com
problemas como, por exemplo, os rins secos, o fígado seco, as sinapses
cerebrais secas, os intestinos secos, o pâncreas seco, etc, até mesmo os ossos
secos decorrentes de uma osteoporose. Se isso se aplica a alguém dentre nós,
tenhamos a ousadia de profetizar agora mesmo essa benção do Senhor. Não
percamos essa chance.
Assim diz o Senhor DEUS a estes
ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis. E porei nervos sobre
vós e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em
vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o SENHOR. Então profetizei
como se me deu ordem. E houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se
fez um rebuliço, e os ossos se achegaram, cada osso ao seu osso. E olhei, e eis
que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre
eles por cima; mas não havia neles espírito (Ez 37:05-08).
Não importa qual seja o problema, se
agirmos conforme as orientações que o Senhor nos der (profetizarmos conforme a
ordem recebida) não tem como não dar certo, algo dar errado, ou em desacordo
com a Palavra de Deus.
Retomando o versículo base de nossa
mensagem. Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do
SENHOR? Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra
seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa
aparência nele, para que o desejássemos (Is 53:01-02). No Evangelho é tão
simples alcançarmos as bênçãos do Senhor que causa em algumas pessoas o sentimento
de: “se eu não preciso fazer nenhum sacrifício para alcançar uma benção, então
significa que não funciona”, ou seja, não há boa aparência (suntuosidade,
magnificência, esplendor, pompa, grande luxo, etc) para que seja desejado.
Temos que mostrar a essas pessoas que o sacrifício maior já foi feito por Jesus
na Cruz do Calvário, quando Ele tomou o nosso lugar e sofreu o castigo que nós
merecíamos e que, portanto, é desnecessário qualquer esforço sobre-humano nosso
para alcançarmos uma benção.
Era desprezado, e o mais rejeitado
entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de
quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum
(Is 53:03). O diabo faz o possível para que o Evangelho seja desprezado, pois
ele sabe que somente nEle está o Poder necessário para destituí-lo da vida das
pessoas e tirá-las de suas patas nojentas. Essa é a razão para haver tanta
perseguição ao Evangelho, porém, satanás sabe que essa é uma batalha perdida,
pois Jesus já venceu esse combate quando ressuscitou, levando consigo a chave
do inferno! Oh Aleluia!
Agora vem uma passagem muito linda!
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores
levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas
ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas
iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas
pisaduras fomos sarados (Is 53:04-05). É isso que o Evangelho faz, Ele cura,
transforma, liberta, modifica, faz o impossível se tornar possível na vida de
qualquer pessoa que crer.
Portanto, temos que
dar crédito à pregação, pois através dela receberemos todas as instruções do
Senhor que nos conduzirão a uma vida repleta de bênçãos e de Sua presença.
Façamos agora uma oração de agradecimento a Jesus por tudo o que Ele passou no
Calvário em nosso lugar. Isso é o mínimo que devemos fazer para alguém que nos
considera tão especiais a ponto de morrer em nosso lugar. Muito obrigado Senhor
por essa maravilhosa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!
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