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domingo, 17 de março de 2013

O caminho da obediência nos trás a benção.

Versículos: Mt 06:06, Gn 41:51-52, Jo 10:07; 10; 14:06, Fp 02:08, Hb 05:08, I Pe 01: 14; 22, I Sm 15:22, Pv 14:12 e 16:25.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 04/02/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente (Mt 06:06).

Muitas vezes, quando oramos ao Senhor, esquecemos de fechar uma porta que pode ter ficado aberta, lá atrás, há muito tempo e que quase nos esquecemos dela. Para alguns, é uma mágoa, um ressentimento, um perdão para alguém, esquecer algo que alguém tenha nos feito, uma prática que não é ilegal, mas imoral e nos dá lucro, um prazer, etc.

Para alguém, a porta que está aberta é uma revolta consigo mesma por uma “burrada”, um erro cometido e que causou dor para alguém. Se tivermos pedido perdão a Deus e à pessoa a quem fizemos o mal, o Senhor nos perdoará e precisamos nos esquecer do que passou. O mesmo acontece com alguém que nos fez mal, precisamos perdoá-la e esquecer o que ocorreu. Embora não seja fácil esquecer de algo tão pavoroso que fizemos, ou daquele (a) monstro (a) que nos tenha causado tanta tristeza, o Senhor nos dará condições para isso.

José foi um homem que tinha todos os motivos para reclamar de sua vida e castigar seus irmãos quando era governador do Egito, mas, ao invés disso, preferiu manter sua confiança no Senhor e perdoar seus irmãos pelo mal que o haviam feito, pois, quando nasceram seus dois filhos, ao primeiro deu o nome de Manassés, dizendo: "Deus me fez esquecer todo o meu sofrimento e toda a casa de meu pai”. Ao segundo filho chamou Efraim, dizendo: "Deus me fez prosperar na terra onde tenho sofrido” (Gn 41:51-52 – NVI). Notemos que primeiro Deus, não outro homem, o ajudou a esquecer para depois ele prosperar.

Não importa quão simples ou complexa seja a ordem que o Senhor Deus ou Seu Filho Jesus nos dê, precisamos obedecer. Se Eles nos mandaram perdoar, temos de fazer, se nos mandaram abrir mão de nossa vida para trabalharmos para Eles, assim seja feito, se nos mandaram manter financeiramente a Obra de Deus, é isso e ponto final, se não é para abrir uma determinada empresa, não a abramos, afinal Jesus já nos disse que Ele é a porta das ovelhas (Jo 10:07), que veio para que tenhamos vida com abundância (Jo 10:10) e que Ele é o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai, senão por Ele (Jo 14:06).  Não podemos esquecer que a boa ovelha ouve a voz do seu pastor.

Se Jesus, aquele que devemos copiar em absolutamente tudo, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz (Fp 02:08) e ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu (Hb 05:08), por que nós, que não passamos de pecadores salvos pela maravilhosa Graça de Deus, não devemos obedecer?

Nossa obrigação é de sermos como filhos obedientes, não nos conformando com as concupiscências que antes havia em nossa ignorância (I Pe 01:14) e, agora que nós purificamos as nossas vidas pela obediência à verdade, visando ao amor fraternal e sincero, amemos sinceramente uns aos outros e de todo o nosso coração (I Pe 01:22 – NVI). Em outras palavras, o que Deus nos disser e nos mandar fazer, não uma sugestão, é uma ordem, uma orientação que nos conduzirá aos desejos do Seu coração.

Um exemplo de homem que não obedeceu às ordens do Senhor foi Saul. Quando o Senhor o mandou destruir os amalequitas, ele e o povo pouparam o que tinha de melhor das ovelhas, vacas, cordeiros e do que melhor havia além de poupar ao rei Aguague. Ao ser questionado sobre o barulho do gado que por ali havia, Saul disse que o povo havia poupado o melhor para oferecer ao Senhor Deus (I Sm 15). Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros (I Sm 15:22). Isso nos quer dizer que de nada adiantará fazermos sacrifícios, se não obedecermos à voz do Senhor.

Não importa se vamos fazer um jejum de sete dias, vender tudo e dar à Igreja, nunca mais cortarmos o cabelo por um determinado voto, isso não servirá para absolutamente nada se não obedecermos às ordens do Senhor, o máximo que vai acontecer é passarmos fome, ficarmos sem nossos bens e com o cabelo comprido.

Ainda que, para algum irmão, algum voto destes tenha funcionado, não significa que funcionará para nós também, afinal há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte (Pv 14:12 e 16:25). Nós não sabemos se a nossa constituição física suporta passarmos tantos dias sem comer e beber, ou se vamos precisar do veículo “entregue” para uma emergência médica, etc. Se não foi Deus que nos pediu para fazer, não façamos. Temos que imitar a Cristo, não ao irmão “A”, o obreiro “B” ou pastor “C”.


Devemos ser obedientes às ordens e orientações do Senhor, pois a obediência nos trará a benção que tanto aguardamos. Que o Senhor fale mais aos nossos corações. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

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