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domingo, 30 de setembro de 2012

Façamos a vontade de Deus.



Versículos Dt 07:07-08, Sl 40:08.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 29/09/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Tenho grande alegria em fazer a tua vontade, ó meu Deus; a tua lei está no fundo do meu coração (Sl 40:08 – NVI).

Neste salmo, o rei Davi mostra que tem grande alegria em fazer a vontade do Senhor. Mas qual é a vontade dEle? Que sejamos pregadores do Evangelho? Essa é uma das nossas obrigações enquanto Seus filhos e um chamado pessoal para algumas pessoas, porém, toda e qualquer Revelação presente na Palavra de Deus é uma vontade dEle para nós.

A vontade do Senhor é que sejamos curados, prósperos, abençoados, exemplos de pessoas, libertos das opressões, dos vícios, dos pecados, enfim, que sejamos livres de todas os problemas presentes em nossas vidas. A Palavra é clara: temos que ter grande alegria nisso, pois será o nosso testemunho para o mundo que o sacrifício de Jesus na cruz, não foi inútil, ao contrário, fez com que a Sua benção chegasse até cada um de nós hoje.

Mas como a vontade de Deus pode se manifestar em nossas vidas, através de alguma “fórmula mágica”? Não existe isso, basta que prestemos atenção na Palavra e fazermos aquilo que Ela nos ensina. Davi disse que a Lei do Senhor está no fundo do seu coração. Eis aqui a nossa resposta. A vontade do Senhor se manifestará para nós, assim que a Lei (a Palavra) do Senhor estiver não somente em nossa boca ou em nossa mente, mas no fundo do nosso coração, afinal, a boca fala do que está cheio o coração (Mt 12:34 e Lc 06:45).

Com a Palavra em nossos corações, não haverá como pecarmos, pois, como declarou o salmista, guardei no coração a tua palavra para não pecar contra ti (Sl 119:11 – NVI), ou seja, não haverá como o inimigo apontar nenhum erro em nós, pois onde a Palavra está presente, o pecado não consegue ficar.

Entretanto, alguém pode dizer: “Mas isso não é para mim, mas para alguns privilegiados”. Ledo engano, isso é para todos nós, independente da nossa origem, condição social, nível de especialização nas ciências humanas, sexo, idade, etc, pois o Senhor não se afeiçoou a vocês nem os escolheu por serem mais numerosos do que os outros povos, pois vocês eram o menor de todos os povos (Dt 07:07 – NVI). Deus não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração (I Sm 16:07). O Senhor não quer saber se somos altos ou baixos, mais gordinhos ou mais magros, se temos cabelos lisos ou encaracolados, se somos doutores em alguma área ou mal sabemos escrever nossos nomes, se somos oriundos da família mais tradicional e abastada da cidade ou da mais pobre do bairro mais paupérrimo, se somos negros ou brancos, esteticamente bonitos ou feios, Ele olha para o nosso coração e vê se a semente por Ele plantada foi recebida em bom solo, está sendo bem tratada, irrigada e cuidada para dar grandes frutos.

Ele nos escolheu, simplesmente, porque o Senhor os amou e por causa do juramento que fez aos seus antepassados. Por isso ele os tirou com mão poderosa e os redimiu da terra da escravidão, do poder do faraó, rei do Egito (Dt 07:08 – NVI). O amor de Deus, que excede todo o nosso entendimento (Ef 03:19), enxergou em cada um de nós, não os pecadores que existiam antes, mas pessoas amadas que precisavam de ajuda para sair da escravidão, das mãos do opressor. Será que estamos vendo nossos irmãos da mesma forma?


Portanto, façamos a vontade de Deus para as nossas vidas, seja levando a Palavra àqueles que precisam (se essa for a nossa chamada), ou tomando posse das bênçãos constantes no Santo Livro. Porém, para que isso seja uma realidade, devemos guardar a Lei do Senhor no fundo de nossos corações, pois somente dessa forma Ela dará frutos. Além do mais, não importa quem somos nós! O importante é que o Senhor, movido pelo Seu amor, olhou para nós e nos amou. Portanto, façamos a nossa parte. Que o Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

O Senhor continuamente diante de nós.



Versículos I Sm 17:32-46, Sl 16:08-11, Dn 06:16, I Co 02:14-16 e II Co 10:03-05.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 28/09/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente (I Co 02:14).

O homem natural pode ser uma pessoa extremamente capacitada em sua área de formação acadêmica, de reconhecida sapiência e, até mesmo, dotada de fama por sua inteligência nas ciências humanas. Entretanto, essa pessoa não consegue entender, aos olhos humanos, o mover de Deus na vida de uma pessoa que, por exemplo, foi curada de uma doença em estágio avançado, teve o casamento restaurado depois de tantos anos de separação, livrou-se imediatamente de um vício sem as crises de abstinência, etc. Isso acontece porque as coisas de Deus são discernidas espiritualmente, e não humanamente.

Porém, existem pessoas que mal possuem o conhecimento necessário para escrever, por exemplo, seu próprio nome, entretanto, consegue caminhar tranqüilamente na Presença do Senhor, enxerga o Seu mover em sua vida e na das pessoas que a cercam, pois é uma pessoa espiritual e o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido (I Co 02:15). Ou seja, a pessoa espiritual não é enganada pelo inimigo, ao contrário, ela até impede que o inimigo haja na vida de outras pessoas.

Ora, mas é impossível uma pessoa se curar de uma doença em estado terminal, por exemplo. Aos olhos humanos sim, mas não aos Olhos do Senhor. Entretanto, não devemos olhar a batalha através da ótica humana, pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas com as quais lutamos não são humanas; pelo contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas (II Co 10:03-04 – NVI). Vejamos na Palavra uma passagem, muito conhecida, mas que nos ajuda a entender esse conceito de maneira completa.

Trata-se da passagem entre Davi e Golias. Os israelitas e os filisteus estavam em guerra. O povo que perdesse serviria de escravo ao outro. Por parte dos filisteus, lutaria o gigante Golias, um homem de combate extremamente preparado. Por muitos dias, ele desafiou o exército de Israel, porém, nenhum homem quis enfrentá-lo. Davi foi levar mantimentos para os seus irmãos no fronte de batalha e, ao ouvir a afronta de Golias, se ofereceu para lutar contra ele. E Davi disse a Saul: Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele; teu servo irá, e pelejará contra este filisteu. Porém Saul disse a Davi: Contra este filisteu não poderás ir para pelejar com ele; pois tu ainda és moço, e ele homem de guerra desde a sua mocidade (I Sm 17:32-33). Aos olhos humanos, Davi seria destruído, uma vez que ele era somente um pastor de ovelhas que lutaria contra um experiente homem de guerra. Porém, Davi estava “um passo à frente” de Saul.

Então disse Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; e quando vinha um leão e um urso, e tomava uma ovelha do rebanho, eu saia após ele e o feria, e livrava-a da sua boca; e, quando ele se levantava contra mim, lançava-lhe mão da barba, e o feria e o matava. Assim feria o teu servo o leão, como o urso; assim será este incircunciso filisteu como um deles; porquanto afrontou os exércitos do Deus vivo. Disse mais Davi: O SENHOR me livrou das garras do leão, e das do urso; ele me livrará da mão deste filisteu. Então disse Saul a Davi: Vai, e o SENHOR seja contigo (I Sm 17:34-37).

Davi tinha plena consciência que não tinha capacidade, por ele próprio, de vencer aquele guerreiro, porém, ele sabia que o Senhor o poderia fazer e, por isso, O trouxe para o combate. Nenhum de nós tem condição de lutar contra o inimigo que está por detrás de algum infortúnio que nos esteja atacando, mas o Senhor tem! Então, assim como fez Davi, precisamos trazê-lO para o combate. Ou seja, precisamos ter o discernimento espiritual de Davi e reconhecer que não venceremos a batalha de maneira “normal, humana”, mas de maneira espiritual, com auxílio do Pode de Deus.

E Saul vestiu a Davi de suas vestes, e pôs-lhe sobre a cabeça um capacete de bronze; e o vestiu de uma couraça. E Davi cingiu a espada sobre as suas vestes, e começou a andar; porém nunca o havia experimentado; então disse Davi a Saul: Não posso andar com isto, pois nunca o experimentei. E Davi tirou aquilo de sobre si (I Sm 17:38-39). Algo que já estudamos, mas que vale a pena relembrarmos. A armadura de Saul era perfeita para Saul e não para Davi, ou seja, às vezes, o melhor para os outros pode nos atrapalhar. Ninguém deve usar a Fé do outro, mas cada um buscar o Senhor com a sua própria Fé. Não é porque um irmão alcançou uma grande cura fazendo um jejum completo de alguns dias que isso vai funcionar para todos nós também, ao contrário, pode ser que isso acabe com o restante das defesas naturais e nos conduza a uma situação de deficiência de saúde com sérias consequências.

E tomou o seu cajado na mão, e escolheu para si cinco seixos do ribeiro, e pô-los no alforje de pastor, que trazia, a saber, no surrão, e lançou mão da sua funda; e foi aproximando-se do filisteu. O filisteu também vinha se aproximando de Davi; e o que lhe levava o escudo ia adiante dele. E, olhando o filisteu, e vendo a Davi, o desprezou, porquanto era moço, ruivo, e de gentil aspecto. Disse, pois, o filisteu a Davi: Sou eu algum cão, para tu vires a mim com paus? E o filisteu pelos seus deuses amaldiçoou a Davi. Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e darei a tua carne às aves do céu e às bestas do campo. Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.
Hoje mesmo o SENHOR te entregará na minha mão, e ferir-te-ei, e tirar-te-ei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel (I Sm 17:40-46).

Davi partiu para o combate com suas próprias capacidades? Não, ele partiu em Nome do Senhor dos Exércitos e não se importou com o tamanho do inimigo, pois a certeza de sua vitória estava depositada no Senhor Deus. O mesmo serve para todos nós. Não importa o quão influente, poderoso, temido seja o nosso inimigo, devemos partir para a batalha em o Nome do Senhor Jesus, pois nEle há muito mais poder que em todos os inimigos somados e multiplicados “n” vezes o resultado. Ânimo no combate irmãos, pois maior é O que está em nós, do que o que está no mundo (I Jo 04:04).

Mas como Davi poderia ter a certeza de sua vitória? Ele mesmo responde isso em um de seus salmos quando diz que tem posto o SENHOR continuamente diante dele; por isso que ele está à sua mão direita, nunca vacilará (Sl 16:08). Prestemos atenção a isso: colocar o Senhor continuamente diante dele! É muito comum nos voltarmos a Deus quando a coisa está feia para o nosso lado, não é mesmo? Mas, e quando as coisas estão bem, costumamos a buscá-lO com a mesma freqüência? Se a nossa resposta for um “não”, estamos agindo de maneira errada. Além do mais, Ele está diante (à frente) e não atrás.

Um homem que servia o Senhor continuamente, independente da situação era Daniel. O rei Dario baixou um decreto real que proibia, durante trinta dias, as pessoas de seu reino de orar a qualquer deus ou a qualquer homem, exceto a ele, seria atirado na cova dos leões. Daniel não deixou de orar a Deus e foi levado à cova. Mesmo tendo uma grande consideração e um grande carinho por Daniel, Dario foi obrigado a puni-lo. Então o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e lançaram-no na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará (Dn 06:16).

Não importava a situação, Daniel não se deixou levar pelas circunstâncias e não deixou de se dirigir, orar e se voltar ao Senhor. Façamos o mesmo. Não importa se as coisas vão bem ou mal, busquemos o Senhor em todo o tempo.

Agindo dessa forma, o que acontecerá conosco? Portanto está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura.Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção. Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente (Sl 16:09-11). Oh Aleluia! Quantas bênçãos preparadas para cada um de nós!

Não bastassem todas essas bênçãos, tendo o Senhor continuamente diante de nós, não damos espaços para o inimigo plantar sua semente nefasta em nossas mentes e corações, pois destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo (II Co 10:5 – NVI). Ou seja, dentro de nós só haverá espaço para as coisas do Senhor, porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo (I Co 02:16).


Logo, coloquemos o Senhor sempre à nossa frente em todas as situações, sejam elas “aparentemente” complicadas ou quando tudo vai bem. Além disso, olhemos a situação sobre a ótica do Senhor, em outras palavras, espiritualmente. Ainda que a situação seja, aos olhos humanos, impossível, o Senhor tem o Poder necessário para nos conduzir à vitória. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Peçamos a Deus e Ele nos dará.



Versículos: Lc 11:09;13-14 e Tg 05:17.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 22/10/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).


E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem? E estava ele expulsando um demônio, o qual era mudo. E aconteceu que, saindo o demônio, o mudo falou; e maravilhou-se a multidão (Lc 11:09; 13-14).

Sempre devemos pedir tudo a Deus, seja uma orientação em relação a um passo a ser dado, perdão por algo de errado que fizemos, o auxílio para nos libertar de um vício, etc. Nessa passagem, três passos importantíssimos nos foram ensinados, primeiro o de pedir, depois o de buscar e o terceiro de bater.

Primeiramente devemos pedir a Deus aquilo que queremos. Embora o Senhor saiba de tudo, conheça tudo e para Ele um único suspiro seja o suficiente para entender tudo, Ele quer ouvir a nossa voz e participar dos nossos problemas. Alguns de nós podemos estar presos à promiscuidade, outros à desonestidade, ao adultério, a doenças, a opressão, etc. Precisamos falar com o Senhor que temos tal situação e pedir seu socorro, sua libertação e a Palavra dEle nos diz que aquilo que pedirmos nos será dado.

Outro passo importante é buscar. Busquemos nas escrituras o “combustível espiritual” que será necessário para as nossas batalhas. A Palavra de Deus tem a saída, o auxílio necessário para toda e qualquer situação que precisarmos em nossas vidas, afinal Ela é o “manual do proprietário” que nos criou e a Palavra dEle nos diz que se buscarmos, acharemos.

O terceiro passo é bater na porta do céu, através de nossas orações. Entremos em oração e reivindiquemos aquilo que o Senhor nos garantiu ser nosso e para que o inimigo tire as suas mãos imundas das nossas vidas. O Senhor abrirá as portas dos céus e derramará suas bênçãos sobre nós.

Se seguirmos às orientações que o Senhor nos entregou, a vitória é certa e garantida, afinal está escrito na Palavra que se nós, sendo maus, sabemos dar boas dádivas (presentes) aos nossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem? Deus tem todo o poder existente para nos atender e abençoar, além de não querer o nosso mal, ao contrario, até uma aparente derrota pode ser um livramento para algo bem pior que aconteceria posteriormente, e tal qual quando Jesus expulsou um demônio de um mudo que após isso voltou a falar, aqueles que nos cercam ficarão maravilhados com aquilo que o Senhor fez por nós.

O Senhor não move uma palha para fazer aquilo que depende de nós, porém Ele move o universo para fazer aquilo que é impossível para aqueles que nEle crêem, assim como fez com o profeta Elias, que era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra (Tg 05:17). Nós somos como Elias e, se o Senhor fez isso por ele fará, se necessário, o mesmo por qualquer um que seja seu filho. Que a benção do Senhor, que enriquece e não acrescenta dores (Pv 10:22), esteja sobre todos nós. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus! 

domingo, 23 de setembro de 2012

Auxílio do Senhor.


Versículos Sl 60:09-12.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 22/09/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Quem me conduzirá à cidade forte? Quem me guiará até Edom (Sl 60:09)?

Os edomitas eram um povo que estava dando um certo trabalho a Davi. Por essa razão, ele disse no salmo acima citado quem o conduziria à cidade forte e o guiaria até Edom? O rei sabia que por suas próprias forças e capacidade, não conseguiria partir em combate contra aquele povo. Dessa forma, ele sabia que apenas o Senhor poderia conduzi-lo à cidade fortificada e o guiaria até Edom. Tal qual o rei, nós precisamos ter em mente que, por nossos próprios esforços ou capacidade, não temos condição de guerrear contra os nossos inimigos, mas que precisamos do Senhor ao nosso lado para nos conduzir em triunfo em nossas batalhas.

Não foste tu, ó Deus, que nos rejeitaste e deixaste de sair com os nossos exércitos (Sl 60:10 – NVI)? Como os hebreus não estavam totalmente voltados ao Senhor, Deus teve que rejeitá-los e permitir que seu exército partisse sem a Sua companhia. O mesmo acontece conosco. Se não estivermos voltados ao Senhor de todo o nosso coração, Ele não poderá nos acompanhar em combate, Ele terá que nos rejeitar, o que significará a nossa derrota, pois sem o Poder de Deus, somos presas fáceis para o inimigo.

Dá-nos auxílio na angústia, porque vão é o socorro do homem (Sl 60:11). Esse versículo vem para fundamentar mais aquilo que acabamos de estudar até agora: somente o Senhor pode nos auxiliar diante da adversidade, pois é inútil o socorro do homem, por mais bem intencionado que ele seja, toda e qualquer ajuda que precisemos deve vir do Senhor, através de Sua Palavra. Ainda que seja um conselho dado a nós por nossos próprios pais (que sempre vão querer o melhor para nós), se ele não vem da parte do Senhor, é vão.

O mesmo serve de maneira inversa também. Caso nossos filhos precisem de algum conselho, algum auxílio, se não o recebermos da parte do Senhor, é melhor não falarmos nada e indicá-los a Palavra de Deus. Mesmos querendo sempre o melhor para eles, nossos conselhos são vãos, pois somos homens sujeitos a todo tipo de ação do inimigo.

Portanto, diante de qualquer adversidade, ou qualquer decisão a ser tomada, sempre busquemos o auxílio do Senhor, pois somente Ele tem a Palavra certa que precisamos, afinal de contas, em Deus faremos proezas; porque ele é que pisará os nossos inimigos (Sl 60:12), uma vez que o nosso socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra (Sl 121:02 – NVI). Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

A porta está aberta, basta entrarmos.


Versículos Sl 118:19-24, Mt 05:44-45; 10:17-22; 12:10 e At 04:11-12.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 21/09/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Abram as portas da justiça para mim, pois quero entrar para dar graças ao Senhor (Sl 118:19 – NVI).

Toda e qualquer Revelação que nos é dada pela Palavra de Deus, é uma porta preparada e aberta pelo Senhor para nos conduzir à justiça. Basta apenas que entremos por ela para darmos graças ao Senhor por essa benção em nossas vidas. Entretanto, muitos de nós perdemos a nossa benção porque a Revelação que nos é dada, “não está dizendo aquilo que gostaríamos de ouvir”. Ora, mas a Palavra não é do Senhor? Sim, portanto, não devemos esperar aquilo que nós queremos ouvir, mas aquilo que Ele quer que ouçamos.

Para alguns, a porta aberta será um versículo que nos mandará abandonar alguma prática que tenhamos e nos trás algo prazeroso, lucrativo, etc. Porém, infelizmente, alguns não vão ouvir isso. Vejamos um exemplo disso na Palavra, através de uma passagem bastante conhecida que nos trará importantes ensinamentos relacionados à mensagem.

E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele, e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus. Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe. Ele, porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade. E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me. Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades (Mc 10:17-22).

Aquele rapaz começou muito bem o seu relacionamento pessoal com Jesus, afinal, guardava todos os mandamentos e foi amado pelo Mestre. Entretanto, ao descobrir que Jesus não falou “aquilo que ele queria ouvir”, a sua reação mostrou o que tinha, verdadeiramente, em seu coração, pois saiu triste da presença do Senhor, afinal, era uma pessoa de muitas posses e que não esperava ter que se desfazer de tudo o que tinha em favor dos pobres. O mesmo acontece com muitos de nós. Ao ouvirmos uma Palavra que nos manda (perdão pela repetição) abandonar algo, perdoar alguém, desfazer um namoro por algum motivo, desistir de uma vaga de emprego com salário maior, retardar um pouco a criação de uma empresa, etc, ficamos chateados, tristes e alguns até mesmo saem tristes da presença de Deus. Outros ainda, infelizmente, nunca mais voltam a procurar Jesus. Que tristeza!

A nossa atitude não deve ser jamais a de tristeza por algo que Deus nos fala, ao contrário, devemos aceitar (como vimos nas mensagens anteriores a essa) a repreensão do Senhor com alegria, afinal, sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Rm 08:28). Ora, se Deus nos mandou abandonar algo, perdoar alguém, ficar no mesmo emprego, etc, assim será feito, pois Ele é Deus e nós servos, Ele manda e nós obedecemos.

O mandamento dado por Jesus àquele rapaz foi ímpar. Pode ser que Jesus estivesse apenas fazendo um “teste” com ele, assim como o Senhor fez com Abraão. Ao amigo de Deus (Tg 02:23) foi pedido nada mais, e nada menos, que seu próprio filho Isaque, porém, era apenas uma prova que Deus fez com o patriarca para ver o quanto ele temia o Senhor (Gn 22:01-12). Pode ser que, quando aquele rapaz concordasse em vender tudo o que tinha, a benção seria derramada sobre ele, multiplicaria a sua riqueza muitas vezes mais.

Não fiquemos chateados caso a Palavra que nos foi entregue não seja a que nós queremos, pois a Palavra diz que a pedra, que os edificadores rejeitaram, Esta foi posta por cabeça de esquina (Mc 12:10), ou seja, essa Palavra que nos é difícil de ser aceita, pode se tornar a pedra fundamental de um novo marco em nossa caminhada na Fé, ao lado de Jesus. O mesmo aconteceu com o próprio Senhor Jesus, pois ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (At 04:11-12).

Como vimos até agora, façamos o que Deus está nos mandando fazer, caso contrário, não terá como Ele ficar ao nosso lado. Cada um de nós sabe sobe o que Ele está falando aos nossos corações. Para alguns, por exemplo, é perdoar alguém que fez algo que trouxe grande infortúnio. Alguém pode dizer: “É muito fácil escrever isso, afinal, não foi você que passou por tudo aquilo injustamente”. E quem disse que é fácil? A Palavra nos diz que estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem (Mt 07:14). Não sou eu quem está dizendo que o perdão deve ser dispensado, mas o Senhor Jesus, que disse: “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos” (Mt 05:44-45).

Portanto, a porta está aberta esperando apenas que entremos por ela, pois esta é a porta do Senhor, pela qual entram os justos. Dou-te graças, porque me respondeste e foste a minha salvação. A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular. Isso vem do Senhor, e é algo maravilhoso para nós (Sl 118:20-23 – NVI). Não guardemos em nossos corações algo que nos afasta de Deus. Se alguém dentre nós está sem falar com algum de seus familiares por qualquer motivo que seja, hoje é dia de procurar ou ligar e falar com essas pessoas, pedir perdão a elas e perdoá-las caso elas peçam. Chegará o dia em que essas pessoas partirão e ficaremos com o remorso e saudades, pois tivemos a chance de falar com elas e não o fizemos. Não deixemos para amanhã, façamos isso hoje, agora mesmo, pois este é o dia em que o Senhor agiu; alegremo-nos e exultemos neste dia (Sl 118:24 – NVI).

Se eu continuar escrevendo, será por mim, o que jamais deve acontecer. Eu creio que o recado que o Senhor queria dar já foi entregue, para a Glória do Senhor. Que Ele fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Basta apenas a palavra certa – 2ª.


Versículos Mt 12:37; II Rs 05:20-27; Pv 12:17; II Sm 12:01-13; Pv 28:13 e Mc 07:24-30.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 16/10/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel a Almeida Revista e Atualizada).

Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado (Mt 12:37).

A condenação pode não estar vinculada ao ato que praticamos, mas sim em que falamos para encobrir o erro que cometemos. Temos exemplos nas Escrituras Sagradas disso, um que foi condenado por um pecado, até certo ponto, “menor” e um que recebeu o perdão de Deus depois de ter cometido dois pecados “maiores”, Geazi e Davi.

Naamã, o capitão dos exércitos do rei da Síria, foi tomado pela lepra e uma menina, escrava da esposa do capitão, contou à sua senhora que havia um profeta em Samaria que poderia restaurá-lo da lepra. Naamã foi então enviado pelo rei para aquele local onde encontrou Eliseu que mandou que ele mergulhasse sete vezes no Jordão. Inicialmente Naamã recusou-se, porém acabou convencido a fazer o que o homem de Deus havia mandado, então ficou livre da lepra. O capitão então tentou pagar ao profeta que não aceitou e então partiu (II Rs 05:01-19).

Então Geazi, servo de Eliseu, homem de Deus, disse: Eis que meu senhor poupou a este sírio Naamã, não recebendo da sua mão alguma coisa do que trazia; porém, vive o SENHOR que hei de correr atrás dele, e receber dele alguma coisa. E foi Geazi a alcançar Naamã; e Naamã, vendo que corria atrás dele, desceu do carro a encontrá-lo, e disse-lhe: Vai tudo bem? E ele disse: Tudo vai bem; meu senhor me mandou dizer: Eis que agora mesmo vieram a mim dois jovens dos filhos dos profetas da montanha de Efraim; dá-lhes, pois, um talento de prata e duas mudas de roupas. E disse Naamã: Sê servido tomar dois talentos. E instou com ele, e amarrou dois talentos de prata em dois sacos, com duas mudas de roupas; e pô-los sobre dois dos seus servos, os quais os levaram diante dele. E, chegando ele a certa altura, tomou-os das suas mãos, e os depositou na casa; e despediu aqueles homens, e foram-se. Então ele entrou, e pôs-se diante de seu senhor. E disse-lhe Eliseu: Donde vens, Geazi? E disse: Teu servo não foi nem a uma nem a outra parte (II Rs 05:20-25).

Será que Eliseu perguntava sempre a Geazi de onde ele vinha, para onde ia? Provavelmente não, o que ocorre é que aquela foi a chance que Deus deu a ele para que caísse em si, confessasse seu erro e pedisse misericórdia por aquilo que havia feito, afinal o que diz a verdade manifesta a justiça, mas a falsa testemunha diz engano (Pv 12:17). Geazi, porém, ao invés disso, tentou encobrir seu erro com uma mentira e pagou um alto preço.

Eliseu, porém lhe disse: Porventura não foi contigo o meu coração, quando aquele homem voltou do seu carro a encontrar-te? Era a ocasião para receberes prata, e para tomares roupas, olivais e vinhas, ovelhas e bois, servos e servas? Portanto a lepra de Naamã se pegará a ti e à tua descendência para sempre. Então saiu de diante dele leproso, branco como a neve (II Rs 05:26-27).
O rei Davi havia cometido dois pecados, primeiramente tomou a Bate-Seba, mulher do heteu Urias, por sua mulher e, após descobrir que ela havia engravidado, mandou que colocassem Urias na linha de frente da batalha contra os amonitas para que ele morresse e assim ocorreu. Isso, porém pareceu mal aos olhos do Senhor (II Sm 11).

E o SENHOR enviou Natã a Davi; e, apresentando-se ele a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. O rico possuía muitíssimas ovelhas e vacas. Mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma pequena cordeira que comprara e criara; e ela tinha crescido com ele e com seus filhos; do seu bocado comia, e do seu copo bebia, e dormia em seu regaço, e a tinha como filha. E, vindo um viajante ao homem rico, deixou este de tomar das suas ovelhas e das suas vacas para assar para o viajante que viera a ele; e tomou a cordeira do homem pobre, e a preparou para o homem que viera a ele. Então o furor de Davi se acendeu em grande maneira contra aquele homem, e disse a Natã: Vive o SENHOR, que digno de morte é o homem que fez isso. E pela cordeira tornará a dar o quadruplicado, porque fez tal coisa, e porque não se compadeceu. Então disse Natã a Davi: Tu és este homem. Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel, e eu te livrei das mãos de Saul; e te dei a casa de teu senhor, e as mulheres de teu senhor em teu seio, e também te dei a casa de Israel e de Judá, e, se isto é pouco, mais te acrescentaria tais e tais coisas. Porque, pois, desprezaste a palavra do SENHOR, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom. Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste, e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher. Assim diz o SENHOR: Eis que suscitarei da tua própria casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres perante este sol. Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei este negócio perante todo o Israel e perante o sol. Então disse Davi a Natã: Pequei contra o SENHOR. E disse Natã a Davi: Também o SENHOR perdoou o teu pecado; não morrerás (II Sm 12:01-13).

Diferentemente de Geazi, Davi imediatamente reconheceu que havia errado e por causa disso não pereceu, também pagou um alto preço por seu erro, afinal o filho nascido desse ato não resistiu e morreu, mas Davi alcançou a misericórdia divina, pois a Palavra diz que o que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia (Pv 28:13).

Davi reconheceu seu erro, falou as palavras certas e alcançou misericórdia do Senhor. Outra pessoa que proferiu as palavras corretas foi a mulher grega, sirofenícia de nação que possuía uma filha endemoninhada.

E Jesus, levantando-se dali, foi para os termos de Tiro e de Sidom. E, entrando numa casa, não queria que alguém o soubesse, mas não pôde esconder-se; porque uma mulher, cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele, foi e lançou-se aos seus pés. E esta mulher era grega, sirofenícia de nação, e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio. Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos; porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. Ela, porém, respondeu, e disse-lhe: Sim, Senhor; mas também os cachorrinhos comem, debaixo da mesa, as migalhas dos filhos (Mc 07:24-28).

Que palavras mais duras emitidas pelo Senhor, e às vezes o Senhor libera uma palavra dura para a nossa salvação e libertação e então saímos desanimados, chateados, muitas vezes ofendidos e até nos sentindo humilhados pelo Senhor, mas aquela mulher não desanimou, não se ofendeu pelas palavras do Mestre, ao contrário, manteve-se firme em seu propósito e pronunciou as palavras necessárias para que o inferno batesse em retirada, então Ele disse-lhe: Por essa palavra, vai; o demônio já saiu de tua filha (Mc 07:29). Basta apenas uma palavra certa por nós pronunciada para que os grilhões do inferno sejam quebrados e ação de Deus limpe todos os destroços que permaneceram. Aquela mulher provavelmente era de uma certa “soberba”, possuía um “ar de superioridade”, até pela origem de seu povo, mas no momento que ela se humilhou perante o Senhor e aceitou Suas palavras o poder de Deus pode alcançá-la.

Devemos sempre procurar pronunciar as palavras certas, pois elas são as chaves para que as portas do céu sejam abertas. A mulher grega, sirofenícia de origem e que sua filha estava possuída por um espírito imundo, ao procurar Jesus e proferir a palavra correta, teve seu pedido atendido e, voltando ela para casa, achou a menina sobre a cama, pois o demônio a deixara (Mc 07:30 – ARA). Não devemos esquecer de confessar nossos erros, pedir perdão de todo o coração e proferir as palavras certas, sem tentar encobrir as nossas transgressões, para que a misericórdia de Deus nos alcance. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

domingo, 16 de setembro de 2012

Nada pode nos separar do amor de Deus – 2º.


Versículos II Cr 26:01-21, Sl 06:02; 16:09-11; 101:01-06, Pv 12:01, Hc 03:17-19 e Rm 08:35; 38-39.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 15/09/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? (Rm 08:35).

Infelizmente, alguns de nós, ao primeiro sinal de contratempo em nossa caminhada na Fé, simplesmente, recuamos, nos amedrontamos e até mesmo abandonamos Jesus. Pobre de nós se assim fizermos, pois não estamos olhando para o Senhor, nem confiando em Seu Poder e Sua Palavra. O apóstolo Paulo diz: “Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 08:38-39 – NVI).

Muitos abandonam a Fé devido à tribulação que enfrentam (que nada mais é que uma tentativa do inimigo de nos afastar do Senhor), da angústia, da perseguição (que sofrem até mesmo em seu próprio lar), a fome, a nudez, medo, conveniência, etc, mas também existem pessoas que abandonam o Caminho devido a uma repreensão que recebem. Vejamos um exemplo com uma passagem que já conhecemos bastante, mas que vai nos trazer novos ensinamentos, que é a história do rei Uzias.
  
Então todo o povo de Judá proclamou rei a Uzias, de dezesseis anos de idade, no lugar de seu pai, Amazias. Foi ele quem reconquistou e reconstruiu a cidade de Elate para Judá, depois que Amazias descansou com os seus antepassados. Uzias tinha dezesseis anos de idade quando se tornou rei, e reinou cinqüenta e dois anos em Jerusalém. Sua mãe era de Jerusalém e chamava-se Jecolias. Ele fez o que o Senhor aprova, tal como o seu pai Amazias; e buscou a Deus durante a vida de Zacarias, que o instruiu no temor de Deus. Enquanto buscou o Senhor, Deus o fez prosperar. Ele saiu à guerra contra os filisteus e derrubou os muros de Gate, de Jabne e de Asdode. Depois reconstruiu cidades próximo a Asdode e em outros lugares do território filisteu. Deus o ajudou contra os filisteus, contra os árabes que viviam em Gur-Baal e contra os meunitas. Os amonitas pagavam tributo a Uzias, e sua fama estendeu-se até a fronteira do Egito, pois havia se tornado muito poderoso. Uzias construiu torres fortificadas em Jerusalém, na porta da Esquina, na porta do Vale e no canto do muro. Também construiu torres no deserto e cavou muitas cisternas, pois ele possuía muitos rebanhos na Sefelá e na planície. Ele mantinha trabalhadores em seus campos e em suas vinhas, nas colinas e nas terras férteis, pois gostava da agricultura.
Uzias possuía um exército bem preparado, organizado em divisões de acordo com o número dos soldados convocados pelo secretário Jeiel e pelo oficial Maaséias, sob o comando de Hananias, um dos oficiais do rei. O total de chefes de família no comando dos homens de combate era de dois mil e seiscentos. Sob o comando deles estava um exército de trezentos e sete mil e quinhentos homens treinados para a guerra, uma força poderosíssima que apoiava o rei contra os seus inimigos. Uzias providenciou escudos, lanças, capacetes, couraças, arcos e atiradeiras de pedras para todo o exército. Em Jerusalém, construiu máquinas projetadas por peritos para serem usadas nas torres e nas defesas das esquinas, máquinas que atiravam flechas e grandes pedras. Ele foi extraordinariamente ajudado, e assim tornou-se muito poderoso e a sua fama espalhou-se para longe (II Cr 26:01-15 – NVI).

Uzias possuía muitas qualidades que todos Filhos de Deus precisam buscar, pois fez o que era reto aos olhos do Senhor, prosperou, partiu para o combate contra os inimigos, tratou da infra-estrutura de seu reinado cavando cisternas, torres fortificadas, equipando seu exército (que é o mesmo que devemos fazer em nosso Ministério que o Senhor nos dá), obteve sabedoria para criar máquinas projetadas por peritos, obteve boa fama por todos os lugares, etc, entretanto, ele também cometeu um deslize que todos nós devemos nos esforçar para evitar: o orgulho.

Entretanto, depois que Uzias se tornou poderoso, o seu orgulho provocou a sua queda. Ele foi infiel ao Senhor, ao seu Deus, e entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar de incenso (II Cr 26:16 – NVI). O mesmo acontece com alguns dentre nós. Nos achamos “tão espirituais e tão de Deus”, que deixamos o orgulho invadir nossos corações, nos julgamos melhores que os outros e com “licença especial do Senhor” para fazer algo que a Palavra condena, afinal, “nós somos diferenciados em nossa relação com o Pai!” Pura mentira do inimigo, pois é justamente por essa porta que ele entrará e nos destruirá.

Porém o sacerdote Azarias entrou após ele, e com ele oitenta sacerdotes do SENHOR, homens valentes. E resistiram ao rei Uzias, e lhe disseram: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o SENHOR, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que são consagrados para queimar incenso; sai do santuário, porque transgrediste; e não será isto para honra tua da parte do SENHOR Deus (II Cr 26:17-18). Azarias poderia deixar de lado essa interferência de Uzias, afinal, ele era o rei, porém, o sacerdote não fez isso, ao contrário, confrontou o rei com seu erro. Ou seja, Azarias não se calou diante do erro do rei, não deixou que nada, nem mesmo o poder, a influência e a representatividade do monarca, o separasse do amor de Deus.

Ao ser confrontado com seu erro o que fez Uzias? Reconheceu sua transgressão, agradeceu o sacerdote e pediu o perdão e a misericórdia de Deus? Nada disso, Uzias, que estava com um incensário na mão, pronto para queimar o incenso, irritou-se e indignou-se contra os sacerdotes; e na mesma hora, na presença deles, diante do altar de incenso no templo do Senhor, surgiu lepra em sua testa (II Cr 26:19 – NVI). Esse é o mesmo erro que muitos de nós cometemos! Ao recebermos uma Palavra que nos condena em algo, ao invés de agradecermos ao Senhor por Ela (que está repleta do Poder necessário para nos salvar para a eternidade), nos iramos contra Ele ou contra quem nos entregou essa Palavra, afinal, lucramos com alguma atitude errada, temos prazer com alguma prática condenada, etc. Não sejamos néscios e aceitemos a repreensão, afinal, o que ama a instrução ama o conhecimento, mas o que odeia a repreensão é estúpido (Pv 12:01).

Se agirmos dessa forma, terminaremos como o rei Uzias. Quando o sumo sacerdote Azarias e todos os outros sacerdotes viram a lepra, expulsaram-no imediatamente do templo. Na verdade, ele mesmo ficou ansioso para sair, pois o Senhor o havia ferido. O rei Uzias sofreu de lepra até o dia em que morreu. Durante todo esse tempo morou numa casa separada, leproso e excluído do templo do Senhor. Seu filho Jotão tomava conta do palácio e governava o povo (II Cr 26:20-21 – NVI).

Será que Deus não podia curar o rei? Claro que sim! Será que Deus queria curá-lo. Obviamente que sim! Porém, o Senhor não pôde curá-lo, pois o seu pecado o separou, o excluiu do templo e da Presença do Senhor. O mesmo será conosco. Ao precisarmos da ajuda do Senhor, Ele vai querer nos ajudar, terá o Poder necessário para tal, mas, infelizmente, não poderá nos ajudar, pois estaremos afastados de Sua Presença. Misericórdia Senhor!

Vejamos, na seqüência, o que disse o rei Davi, em um de seus salmos. Cantarei a misericórdia e o juízo; a ti, SENHOR, cantarei. Portar-me-ei com inteligência no caminho reto. Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero. Não porei coisa má diante dos meus olhos. Odeio a obra daqueles que se desviam; não se me pegará a mim. Um coração perverso se apartará de mim; não conhecerei o homem mau. Aquele que murmura do seu próximo às escondidas, eu o destruirei; aquele que tem olhar altivo e coração soberbo, não suportarei. Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá (Sl 101:01-06). Como estudamos anteriormente, o rei Uzias agiu de maneira tola, estúpida, pois rejeitou a repreensão dada por um justo (o profeta Azarias), e a Palavra de Deus é muito clara quando diz: Fira-me o justo, será isso uma benignidade; e repreenda-me, será um excelente óleo, que não me quebrará a cabeça (Sl 141:05). Não cometamos o mesmo erro que o rei de Judá e aceitemos “a bronca” que o Senhor nos dá, afinal, merecemos.

Alguém pode dizer: “Mas se eu deixar de lado isso que Deus condena, estarei destruído, perderei tudo, minhas posses, afinal, é dessa prática que tiro meu sustento. Até mesmo minha família poderei perder!” Isso não vai acontecer, pois, mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação (Hc 03:17-18 – NVI). O Senhor não nos abandonará, ao contrário, o Senhor Soberano é a nossa força; Ele faz os nossos pés como os do cervo; Ele nos habilita a andar em lugares altos (Hc 03:19 – NVI).

Tem misericórdia de mim, SENHOR, porque sou fraco; sara-me, SENHOR, porque os meus ossos estão perturbados (Sl 06:02). É isso que Uzias deveria ter feito e o que nós também devemos fazer. Reconheçamos a nossa situação diante do Senhor. Sejamos sinceros com Ele e contemos que somos fracos, não conseguimos resistir às tentações, às propostas que se apresentam diante de nós para o pecado. Temos que ser honestos com o Senhor para que nada nos separe de Seu amor, pois sem sinceridade em nossos corações, não há como o Senhor agir em nossas vidas.  

Portanto, não fiquemos nervosos ou indignados quando uma Palavra nos “bater” em relação ao algo que fazemos que é contrário à Palavra de Deus, assim como fez o rei Uzias, ao invés disso, fiquemos felizes, pois essa é uma clara demonstração que o Senhor nos ama e quer o melhor para cada um de nós, porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem (Pv 03:12). Ao lado do Senhor, estará alegre o nosso coração e se regozija a nossa glória; também a nossa carne repousará segura. Pois não deixarás a nossa alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção (Sl 16:09-10). Além disso, Ele nos fará ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente (Sl 16:11). Não deixemos que nada nos separe do amor de Deus. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Nada pode nos separar do amor de Deus – 1º.


Versículos II Cr 26:01-21, Sl 16:11, Hc 03:17-19 e Rm 08:35; 38-39.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 14/09/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? (Rm 08:35).

Infelizmente, alguns de nós, ao primeiro sinal de contratempo em nossa caminhada na Fé, simplesmente, recuamos, nos amedrontamos e até mesmo abandonamos Jesus. Pobre de nós se assim fizermos, pois não estamos olhando para o Senhor, nem confiando em Seu Poder e Sua Palavra. O apóstolo Paulo diz: “Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 08:38-39 – NVI).

Muitos abandonam a Fé devido à tribulação que enfrentam (que nada mais é que uma tentativa do inimigo de nos afastar do Senhor), da angústia, da perseguição (que sofrem até mesmo em seu próprio lar), a fome, a nudez, medo, conveniência, etc, mas também existem pessoas que abandonam o Caminho devido a uma repreensão que recebem. Vejamos um exemplo com uma passagem que já conhecemos bastante, mas que vai nos trazer novos ensinamentos, que é a história do rei Uzias.
  
Então todo o povo de Judá proclamou rei a Uzias, de dezesseis anos de idade, no lugar de seu pai, Amazias. Foi ele quem reconquistou e reconstruiu a cidade de Elate para Judá, depois que Amazias descansou com os seus antepassados. Uzias tinha dezesseis anos de idade quando se tornou rei, e reinou cinqüenta e dois anos em Jerusalém. Sua mãe era de Jerusalém e chamava-se Jecolias. Ele fez o que o Senhor aprova, tal como o seu pai Amazias; e buscou a Deus durante a vida de Zacarias, que o instruiu no temor de Deus. Enquanto buscou o Senhor, Deus o fez prosperar. Ele saiu à guerra contra os filisteus e derrubou os muros de Gate, de Jabne e de Asdode. Depois reconstruiu cidades próximo a Asdode e em outros lugares do território filisteu. Deus o ajudou contra os filisteus, contra os árabes que viviam em Gur-Baal e contra os meunitas. Os amonitas pagavam tributo a Uzias, e sua fama estendeu-se até a fronteira do Egito, pois havia se tornado muito poderoso. Uzias construiu torres fortificadas em Jerusalém, na porta da Esquina, na porta do Vale e no canto do muro. Também construiu torres no deserto e cavou muitas cisternas, pois ele possuía muitos rebanhos na Sefelá e na planície. Ele mantinha trabalhadores em seus campos e em suas vinhas, nas colinas e nas terras férteis, pois gostava da agricultura.
Uzias possuía um exército bem preparado, organizado em divisões de acordo com o número dos soldados convocados pelo secretário Jeiel e pelo oficial Maaséias, sob o comando de Hananias, um dos oficiais do rei. O total de chefes de família no comando dos homens de combate era de dois mil e seiscentos. Sob o comando deles estava um exército de trezentos e sete mil e quinhentos homens treinados para a guerra, uma força poderosíssima que apoiava o rei contra os seus inimigos. Uzias providenciou escudos, lanças, capacetes, couraças, arcos e atiradeiras de pedras para todo o exército. Em Jerusalém, construiu máquinas projetadas por peritos para serem usadas nas torres e nas defesas das esquinas, máquinas que atiravam flechas e grandes pedras. Ele foi extraordinariamente ajudado, e assim tornou-se muito poderoso e a sua fama espalhou-se para longe (II Cr 26:01-15 – NVI).

Uzias possuía muitas qualidades que todos Filhos de Deus precisam buscar, pois fez o que era reto aos olhos do Senhor, prosperou, partiu para o combate contra os inimigos, tratou da infra-estrutura de seu reinado cavando cisternas, torres fortificadas, equipando seu exército (que é o mesmo que devemos fazer em nosso Ministério que o Senhor nos dá), obteve sabedoria para criar máquinas projetadas por peritos, obteve boa fama por todos os lugares, etc, entretanto, ele também cometeu um deslize que todos nós devemos nos esforçar para evitar: o orgulho.

Entretanto, depois que Uzias se tornou poderoso, o seu orgulho provocou a sua queda. Ele foi infiel ao Senhor, ao seu Deus, e entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar de incenso (II Cr 26:16 – NVI). O mesmo acontece com alguns dentre nós. Nos achamos “tão espirituais e tão de Deus”, que deixamos o orgulho invadir nossos corações, nos julgamos melhores que os outros e com “licença especial do Senhor” para fazer algo que a Palavra condena, afinal, “nós somos diferenciados em nossa relação com o Pai!” Pura mentira do inimigo, pois é justamente por essa porta que ele entrará e nos destruirá.

Porém o sacerdote Azarias entrou após ele, e com ele oitenta sacerdotes do SENHOR, homens valentes. E resistiram ao rei Uzias, e lhe disseram: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o SENHOR, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que são consagrados para queimar incenso; sai do santuário, porque transgrediste; e não será isto para honra tua da parte do SENHOR Deus (II Cr 26:17-18). Azarias poderia deixar de lado essa interferência de Uzias, afinal, ele era o rei, porém, o sacerdote não fez isso, ao contrário, confrontou o rei com seu erro. Ou seja, Azarias não se calou diante do erro do rei, não deixou que nada o separasse do amor de Deus.

Ao ser confrontado com seu erro o que fez Uzias? Reconheceu sua transgressão, agradeceu o sacerdote e pediu o perdão e a misericórdia de Deus? Nada disso, Uzias, que estava com um incensário na mão, pronto para queimar o incenso, irritou-se e indignou-se contra os sacerdotes; e na mesma hora, na presença deles, diante do altar de incenso no templo do Senhor, surgiu lepra em sua testa (II Cr 26:19 – NVI). Esse é o mesmo erro que muitos de nós cometemos! Ao recebermos uma Palavra que nos condena em algo, ao invés de agradecermos ao Senhor por Ela (que está repleta do Poder necessário para nos salvar para a eternidade), nos iramos contra Ele ou contra quem nos entregou essa Palavra, afinal, lucramos com alguma atitude errada, temos prazer com alguma prática condenada, etc.

Se agirmos dessa forma, terminaremos como o rei Uzias. Quando o sumo sacerdote Azarias e todos os outros sacerdotes viram a lepra, expulsaram-no imediatamente do templo. Na verdade, ele mesmo ficou ansioso para sair, pois o Senhor o havia ferido. O rei Uzias sofreu de lepra até o dia em que morreu. Durante todo esse tempo morou numa casa separada, leproso e excluído do templo do Senhor. Seu filho Jotão tomava conta do palácio e governava o povo (II Cr 26:20-21 – NVI).

Será que Deus não podia curar o rei? Claro que sim! Será que Deus queria curá-lo. Obviamente que sim! Porém, o Senhor não pôde curá-lo, pois o seu pecado o separou, o excluiu do templo e da Presença do Senhor. O mesmo será conosco. Ao precisarmos da ajuda do Senhor, Ele vai querer nos ajudar, terá o Poder necessário para tal, mas, infelizmente, não poderá nos ajudar, pois estaremos afastados de Sua Presença. Misericórdia Senhor!

Alguém pode dizer: “Mas se eu deixar de lado isso que Deus condena, estarei destruído, perderei tudo, minhas posses, afinal, é dessa prática que tiro meu sustento. Até mesmo minha família poderei perder!” Isso não vai acontecer, pois, mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação (Hc 03:17-18 – NVI). O Senhor não nos abandonará, ao contrário, o Senhor Soberano é a nossa força; Ele faz os nossos pés como os do cervo; Ele nos habilita a andar em lugares altos (Hc 03:19 – NVI).

Portanto, não fiquemos nervosos ou indignados quando uma Palavra nos “bater” em relação ao algo que fazemos que é contrário à Palavra de Deus, assim como fez o rei Uzias, ao invés disso, fiquemos felizes, pois essa é uma clara demonstração que o Senhor nos ama e quer o melhor para cada um de nós, porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem (Pv 03:12). Ao lado do Senhor, Ele nos fará ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente (Sl 16:11). Não deixemos que nada nos separe do amor de Deus. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!