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domingo, 16 de setembro de 2012

Nada pode nos separar do amor de Deus – 1º.


Versículos II Cr 26:01-21, Sl 16:11, Hc 03:17-19 e Rm 08:35; 38-39.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 14/09/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? (Rm 08:35).

Infelizmente, alguns de nós, ao primeiro sinal de contratempo em nossa caminhada na Fé, simplesmente, recuamos, nos amedrontamos e até mesmo abandonamos Jesus. Pobre de nós se assim fizermos, pois não estamos olhando para o Senhor, nem confiando em Seu Poder e Sua Palavra. O apóstolo Paulo diz: “Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 08:38-39 – NVI).

Muitos abandonam a Fé devido à tribulação que enfrentam (que nada mais é que uma tentativa do inimigo de nos afastar do Senhor), da angústia, da perseguição (que sofrem até mesmo em seu próprio lar), a fome, a nudez, medo, conveniência, etc, mas também existem pessoas que abandonam o Caminho devido a uma repreensão que recebem. Vejamos um exemplo com uma passagem que já conhecemos bastante, mas que vai nos trazer novos ensinamentos, que é a história do rei Uzias.
  
Então todo o povo de Judá proclamou rei a Uzias, de dezesseis anos de idade, no lugar de seu pai, Amazias. Foi ele quem reconquistou e reconstruiu a cidade de Elate para Judá, depois que Amazias descansou com os seus antepassados. Uzias tinha dezesseis anos de idade quando se tornou rei, e reinou cinqüenta e dois anos em Jerusalém. Sua mãe era de Jerusalém e chamava-se Jecolias. Ele fez o que o Senhor aprova, tal como o seu pai Amazias; e buscou a Deus durante a vida de Zacarias, que o instruiu no temor de Deus. Enquanto buscou o Senhor, Deus o fez prosperar. Ele saiu à guerra contra os filisteus e derrubou os muros de Gate, de Jabne e de Asdode. Depois reconstruiu cidades próximo a Asdode e em outros lugares do território filisteu. Deus o ajudou contra os filisteus, contra os árabes que viviam em Gur-Baal e contra os meunitas. Os amonitas pagavam tributo a Uzias, e sua fama estendeu-se até a fronteira do Egito, pois havia se tornado muito poderoso. Uzias construiu torres fortificadas em Jerusalém, na porta da Esquina, na porta do Vale e no canto do muro. Também construiu torres no deserto e cavou muitas cisternas, pois ele possuía muitos rebanhos na Sefelá e na planície. Ele mantinha trabalhadores em seus campos e em suas vinhas, nas colinas e nas terras férteis, pois gostava da agricultura.
Uzias possuía um exército bem preparado, organizado em divisões de acordo com o número dos soldados convocados pelo secretário Jeiel e pelo oficial Maaséias, sob o comando de Hananias, um dos oficiais do rei. O total de chefes de família no comando dos homens de combate era de dois mil e seiscentos. Sob o comando deles estava um exército de trezentos e sete mil e quinhentos homens treinados para a guerra, uma força poderosíssima que apoiava o rei contra os seus inimigos. Uzias providenciou escudos, lanças, capacetes, couraças, arcos e atiradeiras de pedras para todo o exército. Em Jerusalém, construiu máquinas projetadas por peritos para serem usadas nas torres e nas defesas das esquinas, máquinas que atiravam flechas e grandes pedras. Ele foi extraordinariamente ajudado, e assim tornou-se muito poderoso e a sua fama espalhou-se para longe (II Cr 26:01-15 – NVI).

Uzias possuía muitas qualidades que todos Filhos de Deus precisam buscar, pois fez o que era reto aos olhos do Senhor, prosperou, partiu para o combate contra os inimigos, tratou da infra-estrutura de seu reinado cavando cisternas, torres fortificadas, equipando seu exército (que é o mesmo que devemos fazer em nosso Ministério que o Senhor nos dá), obteve sabedoria para criar máquinas projetadas por peritos, obteve boa fama por todos os lugares, etc, entretanto, ele também cometeu um deslize que todos nós devemos nos esforçar para evitar: o orgulho.

Entretanto, depois que Uzias se tornou poderoso, o seu orgulho provocou a sua queda. Ele foi infiel ao Senhor, ao seu Deus, e entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar de incenso (II Cr 26:16 – NVI). O mesmo acontece com alguns dentre nós. Nos achamos “tão espirituais e tão de Deus”, que deixamos o orgulho invadir nossos corações, nos julgamos melhores que os outros e com “licença especial do Senhor” para fazer algo que a Palavra condena, afinal, “nós somos diferenciados em nossa relação com o Pai!” Pura mentira do inimigo, pois é justamente por essa porta que ele entrará e nos destruirá.

Porém o sacerdote Azarias entrou após ele, e com ele oitenta sacerdotes do SENHOR, homens valentes. E resistiram ao rei Uzias, e lhe disseram: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o SENHOR, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que são consagrados para queimar incenso; sai do santuário, porque transgrediste; e não será isto para honra tua da parte do SENHOR Deus (II Cr 26:17-18). Azarias poderia deixar de lado essa interferência de Uzias, afinal, ele era o rei, porém, o sacerdote não fez isso, ao contrário, confrontou o rei com seu erro. Ou seja, Azarias não se calou diante do erro do rei, não deixou que nada o separasse do amor de Deus.

Ao ser confrontado com seu erro o que fez Uzias? Reconheceu sua transgressão, agradeceu o sacerdote e pediu o perdão e a misericórdia de Deus? Nada disso, Uzias, que estava com um incensário na mão, pronto para queimar o incenso, irritou-se e indignou-se contra os sacerdotes; e na mesma hora, na presença deles, diante do altar de incenso no templo do Senhor, surgiu lepra em sua testa (II Cr 26:19 – NVI). Esse é o mesmo erro que muitos de nós cometemos! Ao recebermos uma Palavra que nos condena em algo, ao invés de agradecermos ao Senhor por Ela (que está repleta do Poder necessário para nos salvar para a eternidade), nos iramos contra Ele ou contra quem nos entregou essa Palavra, afinal, lucramos com alguma atitude errada, temos prazer com alguma prática condenada, etc.

Se agirmos dessa forma, terminaremos como o rei Uzias. Quando o sumo sacerdote Azarias e todos os outros sacerdotes viram a lepra, expulsaram-no imediatamente do templo. Na verdade, ele mesmo ficou ansioso para sair, pois o Senhor o havia ferido. O rei Uzias sofreu de lepra até o dia em que morreu. Durante todo esse tempo morou numa casa separada, leproso e excluído do templo do Senhor. Seu filho Jotão tomava conta do palácio e governava o povo (II Cr 26:20-21 – NVI).

Será que Deus não podia curar o rei? Claro que sim! Será que Deus queria curá-lo. Obviamente que sim! Porém, o Senhor não pôde curá-lo, pois o seu pecado o separou, o excluiu do templo e da Presença do Senhor. O mesmo será conosco. Ao precisarmos da ajuda do Senhor, Ele vai querer nos ajudar, terá o Poder necessário para tal, mas, infelizmente, não poderá nos ajudar, pois estaremos afastados de Sua Presença. Misericórdia Senhor!

Alguém pode dizer: “Mas se eu deixar de lado isso que Deus condena, estarei destruído, perderei tudo, minhas posses, afinal, é dessa prática que tiro meu sustento. Até mesmo minha família poderei perder!” Isso não vai acontecer, pois, mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação (Hc 03:17-18 – NVI). O Senhor não nos abandonará, ao contrário, o Senhor Soberano é a nossa força; Ele faz os nossos pés como os do cervo; Ele nos habilita a andar em lugares altos (Hc 03:19 – NVI).

Portanto, não fiquemos nervosos ou indignados quando uma Palavra nos “bater” em relação ao algo que fazemos que é contrário à Palavra de Deus, assim como fez o rei Uzias, ao invés disso, fiquemos felizes, pois essa é uma clara demonstração que o Senhor nos ama e quer o melhor para cada um de nós, porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem (Pv 03:12). Ao lado do Senhor, Ele nos fará ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente (Sl 16:11). Não deixemos que nada nos separe do amor de Deus. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

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