Versículos:
I Cr 12:08-15.
Pregador:
Miss. R.R. Soares
Local:
Igreja Internacional da Graça de Deus
Data
05/02/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Da tribo de Gade alguns aliaram-se a Davi em sua fortaleza no deserto. Eram
guerreiros corajosos, prontos para o combate, e sabiam lutar com escudo e com
lança. Tinham a bravura de um leão, e eram ágeis como gazelas nos montes (I Cr
12:08 – NVI).
Davi estava refugiado no deserto, em uma fortaleza, pois Saul o estava
procurando para destruí-lo. O diabo também está buscando a nossa destruição e,
tal qual a Davi, precisamos nos proteger em uma fortaleza, o Senhor Jesus. Não
importa se estejamos em um deserto, local inóspito, cheio de animais
peçonhentos e armadilhas, lá estará Jesus, a nossa fortaleza para nos proteger
de tudo isso.
Os gaditas que se aliaram a Davi, eram homens com qualidades que todos nós
deveríamos possuir. Eram guerreiros corajosos, prontos para o combate e sabiam
manusear escudo e lança.
Como guerreiros corajosos e prontos para o combate, eles não temiam a
batalha, não importava o quão grande era o desafio ou o inimigo, eles tinham a
coragem de partir para o confronto, pois estavam prontos. Será que somos assim
também? Será que temos coragem para partir em batalha contra um câncer? Contra
um adultério? Contra o vício das drogas? A prostituição? A falência? Estamos
prontos para esse desafio, essa batalha? Aqueles homens sabiam lutar com lança
e escudo, e nós? Sabemos manusear (ter o conhecimento) a Palavra de Deus, que é
o nosso escudo (Sl 03:03 e 115:09) e nossa espada mais penetrante que qualquer uma
de dois gumes (Hb 04:12)?
Esses gaditas possuíam a
bravura de leões, ou seja, a bravura de um animal que não possui medo, é
intrépido, e quando mira seu alvo de caça, aquilo passa a ser o objetivo de sua
vida. E nós? Será que não estamos com medo dessa doença ser perigosa e forte
demais? Do marido ou da esposa não voltarem mais para casa? De o filho estar
tão afundado nas drogas que não há mais jeito? Do “rombo” financeiro da empresa
ser tão grande que não há mais como fugir da falência? Onde está a nossa
bravura? Será que ao invés de corajosos como leões, não estamos sendo covardes
como ratos? Aqueles homens eram tão treinados e preparados que eram ágeis como
gazelas no monte, que pulam fendas enormes, andam por pedras escorregadias e
não caem. Nós estamos treinados ou temos treinado? Temos um período diário para
oração, leitura bíblica, ouvir louvores, ler livros que falam da Palavra de
Deus? Se não temos, como poderemos ser ágeis em um momento de tentação,
provação, batalha inesperada?
Ézer era o primeiro; Obadias, o segundo; Eliabe, o terceiro; Mismana, o
quarto; Jeremias, o quinto; Atai, o sexto; Eliel, o sétimo; Joanã, o oitavo;
Elzabade, o nono; Jeremias, o décimo; e Macbanai era o décimo primeiro. Todos
esses de Gade eram chefes de exército; o menor valia por cem, e o maior
enfrentava mil (I Cr 12:09-14 – NVI). Eram homens de combate e líderes de
tamanha excelência que o menor deles enfrentava cem e o maior mil, e nós? Será
que valemos por, pelo menos, um? Estamos desenvolvendo a nossa chamada de
maneira a enfrentarmos cem ou mil, ou seja, com excelência ou de qualquer
jeito?
O desenvolvimento daqueles homens eram tamanho que foram eles que
atravessaram o Jordão no primeiro mês do ano, quando o rio transborda em todas
as suas margens, e puseram em fuga todos os que moravam nos vales, a leste e a
oeste (I Cr 12:15). No momento mais complicado do rio Jordão, durante o
transbordamento do rio, eles não ligaram para a adversidade ou dificuldade,
simplesmente passaram o rio e ainda colocaram para correr todos os que moravam
nos vales.
Será que não estamos achando o nosso “Jordão” cheio demais para passar (por
exemplo, faz muito tempo que ele está nas drogas, vai ser muito difícil tirá-lo
do vício)? Será que não estamos pensando que mesmo que consigamos atravessar o
rio, do outro lado existem inimigos que podem nos atacar (por exemplo, mesmo
que eu consiga tirá-lo do vício para que não morra, ele já deve muito aos
traficantes e se não pagar irão destruí-lo da mesma forma)? Não importa, tal
qual aos gaditas, atravessemos o Jordão e coloquemos para correr os inimigos,
afinal a Palavra não diz que somos de Deus, e já os temos vencido; porque maior
é o que está em nós do que o que está no mundo (I Jo 04:04)? Se não cremos
nisso, estamos dizendo que o Santo Livro é mentiroso.
Tomemos como exemplos as qualidades dos gaditas, sejamos guerreiros
corajosos, prontos para o combate, saibamos manusear a Palavra, tenhamos a
bravura de um leão, sejamos treinados, líderes e combatentes de excelência, não
liguemos para as adversidades, botemos os nossos inimigos para correr e valhamos
por cem ou mil no combate da fé, o Senhor estará ao nosso lado, guerreando conosco.
Obrigado Senhor por
essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!
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