Versículos
I Rs 12:16-31 e Tg 01:27.
Pregador:
Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 15/12/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 15/12/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos
e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo (Tg 01:27).
Não entendamos “religião” com o conceito humano de culto à divindade,
doutrina ou crença, mas sim como uma conduta agradável diante de Deus, baseada
nas indicações, procedimentos e revelações presentes à Palavra, ou seja, como a
busca da Comunhão com o Senhor, e não da maneira deturpada que os homens fazem
hoje em dia. Então, a maneira de nos portarmos que agrada a Deus é cuidando dos
órfãos e das viúvas. Mas quem são eles?
Os órfãos são aqueles que não possuem um pai. Logo, os órfãos aos quais a
Palavra se refere são aqueles que ainda não conheceram a Deus como Pai, ou que
já conheceram, mas, pelas atitudes tomadas durante a vida acabaram por perder
essa contato, proximidade com o Senhor. Cabe a nós resgatá-los de volta ao Pai
ou então apresentá-los ao Senhor, mostrando em atitudes, palavras e através da
pregação da Palavra que o Senhor é o nosso Pai de Amor e que quer todos os Seus
filhos salvos para a eternidade.
Já as viúvas são aquelas que perderam seus maridos, aqueles que “as
sustentavam”, que eram seus companheiros, aqueles com quem elas podiam contar
em um momento de adversidade, de problemas e que estavam sempre ao lado para
entregar uma palavra de ânimo, de força, enfim, para ajudá-las em um momento
difícil. No mundo espiritual, as viúvas são aqueles(as) que perderam a comunhão
com o Senhor e agora se vêem sozinhos, sem sustento (do alimento que vem da
Palavra) e provando o silêncio de Deus. A esses também devemos dar toda a
assistência necessária.
Agora, uma parte muito importante dessa passagem é referente a não se
deixar corromper pelo mundo. Vivemos em um mundo atualmente tomado pela
devassidão, pela promiscuidade, pelas drogas, pelo adultério, pela pedofilia,
pela mentira, pela ganância, pela corrupção, enfim, por todas as coisas mais
tristes e pesadas que não poderíamos um dia, sequer, imaginar que seria
possível alguém se submeter a tal prática. Cada Filho de Deus deveria ser um
exemplo de como se comportar, agir, em suma, ser um espelho de como Jesus
agiria se estivesse em seu lugar. O problema maior é que, mesmo aqueles que
conhecem a Palavra, sabem o que Ela trás como certo ou errado, estão caindo nos
mesmos erros que aqueles que estão no mundo e estão servindo de exemplo
negativo aos outros, afastando-os cada vez mais de Jesus.
Pobre dessas pessoas, pois a Palavra diz que melhor lhe fora que lhe
pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e fosse lançado ao mar, do que fazer
tropeçar um destes pequenos (Lc 17:02). Alguns que se dizem Filhos de Deus,
freqüentam a Igreja, conhecem a Palavra profundamente, infelizmente, sabem que
é errado, mas estão em adultério, mentem, defraudam, enganam as outras pessoas
e por aí vai. Então, quando a verdade vem a público, simplesmente escandalizam
o Evangelho conduzindo as pessoas que não conhecem a Jesus a um julgamento
errado. Jesus disse aos seus discípulos: "É inevitável que aconteçam
coisas que levem o povo a tropeçar, mas ai da pessoa por meio de quem elas
acontecem” (Lc 17:01 – NVI).
Vejamos, na Palavra de Deus, o exemplo de um homem que, infelizmente,
deixou se corromper pelo mundo, o rei Roboão.
Os israelitas pediram ao rei que aliviasse o pesado jugo (carga de
impostos) que seu pai, o rei Salomão, havia posto sobre eles. Após reunir-se
com os anciãos, que o aconselharam a responder favoravelmente ao povo, ainda
assim, ele decidiu manter aquilo que seu pai havia feito. Vendo, pois, todo o
Israel que o rei não lhe dava ouvidos, tornou-lhe o povo a responder, dizendo:
Que parte temos nós com Davi? Não há para nós herança no filho de Jessé. Às
tuas tendas, ó Israel! Provê agora a tua casa, ó Davi. Então Israel se foi às
suas tendas. No tocante, porém, aos filhos de Israel que habitavam nas cidades
de Judá, também sobre eles reinou Roboão (I Rs 12:16-17).
Mesmo os anciãos dando um bom conselho ao povo, eles eram homens tais
quaisquer outros. Se observarmos, em momento nenhum o rei consultou a Deus
sobre isso. Como já sabemos, em tudo o que fizermos, temos que consultar o
Senhor, independe do que seja. Roboão não procedeu dessa forma e, como
resultado, teve o seu reino dividido, pois dez das tribos foram para Israel e
duas ficaram com ele em Judá. Quando não consultamos Deus a cerca de algo, por
mais que tenhamos recebido um bom conselho de alguém, a chance de dar errado é
muito grande, pois o Senhor não nos acompanhará nessa empreitada.
Roboão, filho de Salomão, foi rei de Judá. Tinha quarenta e um anos de
idade quando começou a reinar, e reinou dezessete anos em Jerusalém, cidade que
o Senhor havia escolhido dentre todas as tribos de Israel para nela pôr o seu
nome. Sua mãe, uma amonita, chamava-se Naamá (I Rs 14:21 – NVI). Uma breve
pausa nesse versículo.
Ora, mas Deus não havia proibido que os israelitas se misturassem a outros
povos (Gn 24:37-38)? Como a mãe de Roboão era amonita? É que seu pai, Salomão,
no fim da vida acabou “perdendo a cabeça” deixou-se corromper pelas doutrinas
de suas concubinas, e seguiu os postes sagrados, a deusa dos sidônios, e
Moloque, o repugnante deus dos amonitas. Dessa forma Salomão fez o que o Senhor
reprova; não seguiu completamente o Senhor, como o seu pai Davi. No monte que
fica a leste de Jerusalém, Salomão construiu um altar para Camos, o repugnante
deus de Moabe, e para Moloque, o repugnante deus dos amonitas. Também fez
altares para os deuses de todas as suas outras mulheres estrangeiras, que
queimavam incenso e ofereciam sacrifícios a eles (I Rs 11:05-08 – NVI). Ou
seja, Salomão não deixou um bom exemplo para seu filho. E nós? Que tipo de
exemplo estamos deixando para nossos filhos?
E fez Judá o que era mau aos olhos do SENHOR; e com os seus pecados que
cometeram, provocaram-no a zelos, mais do que todos os seus pais fizeram.
Porque também eles edificaram altos, e estátuas, e imagens de Asera sobre todo
o alto outeiro e debaixo de toda a árvore verde. Havia também sodomitas na
terra; fizeram conforme a todas as abominações dos povos que o SENHOR tinha
expulsado de diante dos filhos de Israel (I Rs 14:22-24).
Ao invés de fazer diferente de Salomão, Roboão também se deixou corromper
pelo mundo e obteve uma série de problemas, como veremos, a seguir.
No quinto ano do reinado de Roboão, Sisaque, rei do Egito, atacou
Jerusalém. Levou embora todos os tesouros do templo do Senhor e do palácio
real, inclusive os escudos de ouro que Salomão havia feito. Por isso o rei
Roboão mandou fazer escudos de bronze para substituí-los, e os entregou aos
chefes da guarda da entrada do palácio real. Sempre que o rei ia ao templo do
Senhor, os guardas empunhavam os escudos, e, em seguida, os devolviam à sala da
guarda (I Rs 14:25-28 – NVI). Por ter se corrompido, um inimigo se levantou
contra Judá e atacou o palácio real, levando todos os escudos de ouro de lá.
Como solução, o rei mandou fazer escudos de bronze que tinham que ser
devolvidos à sala da guarda, ou seja, onde havia fartura, passou a ter
escassez.
Será que isso também não está acontecendo conosco? Antigamente, tínhamos
uma vida com fartura, nunca faltava nada, tudo o que tínhamos era da melhor
qualidade. Porém, de um tempo para cá, as finanças não chegam, sequer, ao meio
do mês, o leite que damos a nossos filhos é o de pior qualidade, precisamos
tomar emprestado de outras pessoas para conseguirmos nos manter com o mínimo
necessário, etc. Por qual motivo isso tem acontecido? Talvez porque estejamos
cometendo o mesmo erro de Roboão e estejamos nos corrompendo com algo do mundo,
afinal, todas as pessoas dão “um jeitinho” de receber um pouco a mais na
restituição do imposto de renda, “esquecendo”, por exemplo, de lançar algum
rendimento. Por que nós não podemos fazer isso também, não é mesmo? Simples,
não podemos fazer isso porque a Palavra de Deus é muito clara e nos manda dar a
César (ao governo) o que é de César e a Deus, e a Deus o que é de Deus (Lc
20:25). Quem age de maneira diferente a essa orientação do Senhor, está se
deixando corromper pelo mundo e, consequentemente, se afastando de Deus. Como
pode, então, o Senhor auxiliar quem está longe dEle?
Os demais acontecimentos do reinado de Roboão, e tudo o que fez, estão
escritos nos registros históricos dos reis de Judá (I Rs 14:29 – NVI).
Alguém está pensando que se acabaram os problemas de Roboão? Nada disso,
pois houve guerra constante entre Roboão e Jeroboão (rei de Israel). Roboão
descansou com os seus antepassados e foi sepultado com eles na cidade de Davi.
Sua mãe, uma amonita, chamava-se Naamá. E o seu filho Abias foi o seu sucessor
(I Rs 12:30-31 – NVI). Por ter deixado se corromper pelo mundo, o rei não teve
mais paz, ao contrário, estava em guerra constante contra seu vizinho. Pode ser
que essa seja a causa de tanta contenda em nossas famílias, ou com nossos
vizinhos. Por nos deixarmos ser levados pelo corrompido, o inimigo entrou nessa
área de nossas vidas e plantou a semente da discórdia. Por ter se deixado
corromper, Roboão não pode nem mesmo ser enterrado junto a seu pai, no jazigo
real. Que coisa mais triste!
Logo,
peguemos o exemplo de Roboão e façamos justamente ao contrário. Ao invés de nos
corrompermos com as coisas mundanas, oremos ao Senhor para que Ele nos ajude a
rechaçar esse tipo de atitude em nossas vidas, pois temos que nos apresentar a
Ele de maneira pura e imaculada. Fazendo isso, nós só temos a ganhar com a
Presença de Deus ao nosso lado. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé.
Amém Senhor Jesus!
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