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domingo, 1 de janeiro de 2012

Tiremos do meio de nós o que não é de Deus.


Versículos Ne 13:01-03, Nu 33:50-52 e Mc 16:17.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 30/12/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Naquele dia o livro de Moisés foi lido em voz alta diante do povo, e ali achou-se escrito que nenhum amonita ou moabita jamais poderia ser admitido no povo de Deus, pois eles, em vez de dar água e comida aos israelitas, tinham contratado Balaão para invocar uma maldição sobre eles. O nosso Deus, porém, transformou a maldição em bênção (Ne 13:01-02 – NVI).

O Senhor Deus é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera (Ef 03:20) e, por causa disso, Ele é capaz de transformar maldição em benção. Portanto, nunca devemos reclamar de algo que o Senhor nos preparou, pois Ele sabe exatamente o porquê estamos em um determinado lugar, em uma determinada família, em um determinado emprego. Se a mensagem parasse por aqui, já teríamos uma série de grandes ensinamentos, mas o principal vem na seqüência.

Quando o povo ouviu essa Lei, excluiu de Israel todos que eram de ascendência estrangeira (Ne 13:03 – NVI). Tudo aquilo que não é proveniente do Senhor, ou seja, o que é “estrangeiro” (de fora) ao Evangelho deve ser tirado de nossas vidas.

Para Moisés, o Senhor deu uma ordem parecida. Nas campinas de Moabe, junto ao Jordão, do outro lado de Jericó, o Senhor disse a Moisés: "Diga aos israelitas: Quando vocês atravessarem o Jordão para entrar em Canaã, expulsem da frente de vocês todos os habitantes da terra. Destruam todas as imagens esculpidas e todos os ídolos fundidos, e derrubem todos os altares idólatras deles” (Nu 33:50-52 – NVI).

Naquela época, os hebreus deveriam tirar fisicamente os habitantes da terra prometida, porém, hoje conosco é diferente, pois temos o entendimento que nossa luta não é contra a carne e o sangue mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais (Ef 06:20). O nosso inimigo não é uma outra pessoa, mas sim o demônio que está por detrás daquela ação.

Logo, para que o Senhor possa operar em nossas vidas devemos tirar aquilo que provém do inimigo. A mentira, a prostituição, a desonestidade, os desejos desenfreados da carne, dentre outros, indiscutivelmente, são oriundos do adversário, entretanto, uma série de outros também e, muitas vezes, sequer nos lembramos deles. A mágoa, o ressentimento, o ódio, o nervosismo, o rancor, a lembrança de algo ruim que alguém fez contra nós, etc, também são obras do inimigo em nós. Todos esses, além de uma série de outros, são “estrangeiros” ao Evangelho e, portanto, devem ser retirados do meio de nós.

Para outros, os problemas são os ídolos e os altares, que podem ser, efetivamente, uma pessoa, um desejo por algo, algum objeto de seja “sonho” do consumo, ou outras coisas. Obviamente que o Senhor quer o melhor para cada um de nós, afinal Ele deseja para nós irmos bem em todas as coisas, e que tenhamos saúde, assim como bem vai a nossa alma (III Jo 01:02). Porém, Ele também é bem claro em dizer-nos para buscar primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas (Mt 06:33).

Outras pessoas, porém, não conseguem seus objetivos porque atribuem ou pedem para Jesus fazer algo que Ele nos mandou fazer. Se prestarmos bem a atenção nas duas passagens acima, veremos que os verbos utilizados estão relacionando a ação aos hebreus, pois “o povo excluiu” e “quando vocês atravessarem o Jordão para entrar em Canaã, expulsem”. Ou seja, Deus não disse que Ele faria, mas mandou que os israelitas fizessem.

Portanto, não é preciso pedir para Jesus expulsar o demônio da saúde financeira da empresa, da vida do filho viciado em drogas, na prática do homossexualismo, da saúde do cônjuge acometido por um câncer, etc, isso é nossa obrigação, afinal Ele disse que estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios (Mc 16:17a).
    
 Logo, tiremos tudo que é não é de Deus do meio de nós, pois para o Senhor operar, assim como Ele falou para Josué: “Levanta-te, santifica o povo, e dize: Santificai-vos para amanhã, porque assim diz o SENHOR Deus de Israel: Anátema há no meio de ti, Israel; diante dos teus inimigos não poderás suster-te, até que tireis o anátema do meio de vós” (Js 07:13). Após tirarmos o anátema (maldito, proibido), o estrangeiro de nosso meio, estaremos prontos e autorizado pelo próprio Senhor Jesus a utilizar o Seu Nome para expulsar qualquer inimigo escondido atrás de da dificuldade ou do problema que estejamos enfrentando. Que o Senhor fale mais a cada coração. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

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