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domingo, 29 de janeiro de 2012

Devemos olhar para Jesus.


Versículos Mt 09:32-33; 17:17-18, Lc 04:38-39, Jo 14:12-14, At 03:01-07; 16:16-18, Rm 01:16, I Co 01:18 e Hb 12:02.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 27/01/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus (Hb 12:02).

Definitivamente, como já vimos anteriormente, o nosso modelo maior é o Senhor Jesus. Porém, infelizmente, algumas pessoas tem colocado seus olhos na placa denominacional de uma igreja, no pastor “A”, no bispo “B” ou no irmão “C”. A Palavra é clara, devemos olhar para Jesus, o autor e consumador da nossa Fé.

Olhar para Jesus nada mais é do que fazer o mesmo que Ele faria nas mais diversas situações, como agiria, o que falaria. E como sabemos tudo isso a respeito dEle. Através da Palavra. Vejamos o Senhor Jesus em ação. 

E, havendo-se eles retirado, trouxeram-lhe um homem mudo e endemoninhado. E, expulso o demônio, falou o mudo; e a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel (Mt 09:32-33). Ao ser procurado por pessoas que trouxeram um homem possuído pelo demônio, Jesus expulsou ao inimigo de modo que o homem voltou a falar. Ao sermos confrontados com a mesma situação (uma possessão maligna), eis a maneira como devemos agir, pois, o Senhor disse que, aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai (Jo 14:12 – NVI), e eu farei o que vocês pedirem em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho (Jo 14:13 – NVI), ou seja, além de podermos fazer o mesmo que Ele, nós temos ainda uma procuração assinada pelo próprio Senhor Jesus que é o Seu Nome para confrontar qualquer espírito do inferno.

Em outra passagem, respondeu Jesus: "Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los? Tragam-me o menino". Jesus repreendeu o demônio; este saiu do menino e, desde aquele momento, ele ficou curado (Mt 17:17-18 – NVI). Novamente Jesus expulsou o inimigo da vida de uma pessoa. Então quer dizer que todas as vezes temos que expulsar os espíritos malignos para Deus operar? Obviamente que não, pois, nem sempre o que nos aflige (a nós ou a uma outra pessoa) é possessão, pode ser também uma opressão. Vejamos mais uma vez um exemplo de Jesus.

Jesus saiu da sinagoga e foi à casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre alta, e pediram a Jesus que fizesse algo por ela. Estando ele em pé junto dela, inclinou-se e repreendeu a febre, que a deixou. Ela se levantou imediatamente e passou a servi-los (Lc 04:38-39 – NVI). Notemos que, nesse caso, Jesus não expulsou o inimigo daquela mulher, mas Ele dirigiu-se diretamente ao problema e o repreendeu.

Temos que ter esse discernimento espiritual, assim como tinha Jesus, para saber quando devemos expulsar o inimigo (possessão) e quando devemos nos dirigir diretamente ao problema (opressão) e repreendê-lo. Caso não tenhamos essa aptidão, entremos em oração firme diante do Senhor Deus e peçamos a Ele que capacite os nossos “olhos espirituais” para que enxerguemos o posicionamento a ser tomado.

Para entendermos um pouco mais essa diferença entre possessão e opressão, vejamos os apóstolos colocando em prática esse ensinamento de Jesus, primeiramente com Paulo e na seqüência com Pedro e João.

Certo dia, indo nós para o lugar de oração, encontramos uma escrava que tinha um espírito pelo qual predizia o futuro. Ela ganhava muito dinheiro para os seus senhores com adivinhações. Essa moça seguia a Paulo e a nós, gritando: "Estes homens são servos do Deus Altíssimo e lhes anunciam o caminho da salvação". Ela continuou fazendo isso por muitos dias. Finalmente, Paulo ficou indignado, voltou-se e disse ao espírito: "Em nome de Jesus Cristo eu lhe ordeno que saia dela!” No mesmo instante o espírito a deixou (At 16:16-18 – NVI). Essa passagem possui várias instruções para nós.

Notemos que, aparentemente, a mulher tomada por um espírito de adivinhação, exaltava a qualidade de servos do Senhor de Paulo e Silas. Tomemos muito cuidado com isso, pois essa pode ser a estratégia que o inimigo poderá usar para que a soberba entre no coração do homem (ou mulher) de Deus para conduzi-lo(a) à destruição, afinal a soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda (Pv 16:18). Tomemos cuidado, visto que, atrás de um aparente “elogio”, pode estar armada a arapuca do inimigo.

Uma segunda lição é que Paulo possuía a capacidade de discernir a opressão da possessão, assim como Jesus, pois dirigiu-se ao espírito que oprimia àquela mulher e usou a procuração que vimos agora a pouco (o Nome de Jesus) para expulsá-lo.

Já com Pedro e João, a coisa foi um pouco diferente. E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola. E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa. E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram (At 03:01-07). Assim como anteriormente, temos uma série de ensinos nessa passagem, porém hoje vamos estudar apenas a que se refere à opressão.

Pedro e João agiram da mesma forma que Paulo? Não, pois no caso aleijado não se tratava de alguém endemoninhado, mas sim oprimido por uma enfermidade de nascença que o impedia de andar. Portanto, nem sempre precisaremos orar e expulsar o inimigo, há momentos em que precisaremos nos dirigir diretamente àquilo que nos tem infortunado. Cabe a nós buscarmos essa visão espiritual no Senhor.

Jesus é aquele que pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Não importa se alguém tem zombado de nossa Fé, nos chamado de alienados, de loucos, não temos porque nos envergonhar de Jesus, assim como disse Paulo, não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego (Rm 01:16 – NVI).

Logo, devemos olhar para o Senhor Jesus Cristo, não só em relação ao que estudamos hoje (opressão e possessão), mas em absolutamente tudo, no perdão dado às outras pessoas, na forma como Ele buscava o Pai, como ensinava as pessoas, etc. Ora, mas é loucura falar com a febre, chamar um morto à vida (assim como Ele fez com Lázaro), ou ainda perdoar a mulher (ou o homem) que tirou o cônjuge de casa. Para aqueles que ainda estão no mundo pode ser, pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus (I Co 01:18 – NVI). Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

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