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domingo, 23 de março de 2014

A chave de Davi – 2°.



Versículos: I Cr 14:08-11, Sl 03:03; 18:01-03 e Ap 03:07.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 22/03/2014
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Ao anjo da igreja em Filadélfia escreva: Estas são as palavras daquele que é santo e verdadeiro, que tem a chave de Davi. O que ele abre ninguém pode fechar, e o que ele fecha ninguém pode abrir (Ap 03:07 – NVI).

A chave de Davi, a que o versículo acima cita, é o entendimento que o rei tinha da Palavra de Deus, e a maneira que ele a colocava em prática. Se observarmos toda a vida de Davi, veremos que ele, baseado na Palavra do Senhor, partia para os combates, tomava atitudes e servia ao Senhor com alegria, louvor e verdadeiramente.

Tendo em vista isso, podemos dizer que o Senhor Jesus, que é o Santo Verdadeiro, agia da mesma forma, pois colocava em ação a Palavra do Senhor, através do entendimento que o Próprio Pai o dava.

Vejamos, na Palavra, alguns exemplos de como agia o rei Davi.

Ouvindo, pois, os filisteus que Davi havia sido ungido rei sobre todo o Israel, todos os filisteus subiram em busca de Davi; o que ouvindo Davi, logo saiu contra eles (I Cr 14:08). Ao descobrir que seus inimigos queriam destruí-lo, o rei não ficou em seu palácio escondido e com medo de ser morto por eles, ao contrário, ele partiu para o combate com o objetivo de acabar com seus adversários.

O mesmo nós devemos fazer. Ao descobrirmos que uma enfermidade está nos atacando, que o adultério está presente em nosso matrimônio, que as drogas estão atacando algum ente querido, que a prostituição está aliciando nossos filhos, etc, não devemos ficar com medo e nos esconder dessa batalha, ao contrário, devemos partir contra o inimigo que está por detrás desses infortúnios, Em o Nome de Jesus, repreendê-lo e expulsá-lo. Se ficarmos quietos e passivos diante desses ataques do inferno, o inimigo apenas terá mais liberdade de agir em nossas vidas, nos conduzindo à destruição.

E vindo os filisteus, se estenderam pelo vale de Refaim. Então consultou Davi a Deus, dizendo: Subirei contra os filisteus, e nas minhas mãos os entregarás? E o Senhor lhe disse: Sobe, porque os entregarei nas tuas mãos (I Cr 14:09-10). Como estudamos no versículo introdutório, Davi não tomava atitudes à sua própria vontade, ao contrário, ele consultava o Senhor antes de qualquer passo que fosse dar.

Talvez, esse seja o problema de alguém dentre nós: ao invés de consultar o Senhor a respeito de algo, essa pessoa toma a atitude de acordo com a sua própria vontade e desejo. Então, quando as coisas não estão bem, pergunta a Deus: “Por que tudo está dando errado?” Ora, se não houve consulta ao Senhor, não há maneiras de que tudo vá bem, pois, talvez, aquela não fosse a vontade do Pai para ele(a) naquele momento, daquela forma. A Palavra é muito clara quando nos diz para confiarmos no Senhor de todo o nosso coração, e não nos estribarmos em nosso próprio entendimento (Pv 03:05).

Então Davi e seus soldados foram a Baal-Perazim, e Davi os derrotou e disse: "Assim como as águas de uma enchente causam destruição, pelas minhas mãos Deus destruiu os meus inimigos". Então, aquele lugar passou a ser chamado Baal-Perazim (I Cr 14:11 – NVI).

Outra atitude que Davi teve, e que serve de modelo para nós, é que ele não tomou a Glória de Deus para si, ao contrário, ele fez questão de mostrar aos seus soldados que foi o Senhor que os conduziu àquela vitória. Infelizmente, alguns (até mesmo dentro da igreja) ainda acham que o Senhor os auxiliou, mas quem alcançou o sucesso foram eles, através de sua “capacidade”, sua “sorte”, ou seus “instintos”. Coitadas dessas pessoas, pois estão próximas de tocar em algo que é exclusivo do Senhor, a Glória. Ele foi bem claro quando disse: “Por amor de mim mesmo, por amor de mim mesmo, eu faço isso. Como posso permitir que eu mesmo seja difamado? Não darei minha glória a um outro” (Is 48:11 – NVI). Tenha misericórdia dessas pessoas, Senhor!

Cuidado homem (ou mulher) de Deus que está pensando, em seu mais íntimo, que, “se não fosse por você, aquele milagre jamais teria acontecido”. Aquele milagre nunca teria acontecido se o Poder de Deus não estivesse ao seu lado para operar, e o Nome de Jesus não fosse usado. A Glória por isso é do Senhor e não sua. Aquele que A despreza, julgando-se o executor da operação maravilhosa ocorrida, arcará com sérias consequências.

Tenhamos cuidado também nós que achamos que uma determinada pessoa é “a santidade de Deus em pessoa, pois, quando ela ora, o milagre acontece, as curas brotam em todos os lugares e os demônios fogem de medo dele(a)”. Meus irmãos, tudo isso ocorre pelo Poder de Deus, e não o de homem. Não nos fixemos em nenhuma pessoa como modelo, pois podemos nos decepcionar com ela, afinal de contas, toda pessoa é falha, apenas o Senhor é perfeito. A Palavra nos diz: Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir (Jo 06:60)? Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-lo (Jo 06:66 – NVI).

Davi sabia também que o Senhor era a sua proteção, pois declarou que: porém tu, Senhor, és um escudo para mim, a minha glória, e o que exalta a minha cabeça (Sl 03:03). O Senhor não é um escudo que protege apenas uma parte do corpo durante a batalha, mas o que protege todo o nosso ser (física e mentalmente) diante de um ataque inimigo. Talvez, estejamos convictos que o Senhor está defendendo nossas mentes de um ataque infernal, entretanto, não estamos nos atentando para a defesa de nossos corpos, razão pela qual o inimigo está atacando alguma área de nossa saúde. Caso isso esteja acontecendo, essa é a hora de entrarmos na presença do Senhor e invocarmos a Sua proteção para todo o nosso ser. Fatalmente, o inimigo também perderá essa luta.

Eu te amarei, ó SENHOR, fortaleza minha. O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio. Invocarei o nome do Senhor, que é digno de louvor, e ficarei livre dos meus inimigos (Sl 18:01-03).

Para que o Senhor seja nossa fortaleza, nosso rochedo, nosso escudo, libertador e lugar forte, nós temos que amá-lO.

E como fazemos isso? Assim como nos ensinou Jesus: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele” (Jo 14:21).   
  
Complementando o entendimento que tivemos no quarto parágrafo anterior, ao invocarmos o Nome do Senhor, Ele nos defenderá e o inimigo está fadado à derrota, pois Ele nos livra não somente de um inimigo, mas de todos os que tentarem nos atacar, pois é o nosso escudo “completo”.

Portanto, vimos que Davi (tal qual ao Senhor Jesus) foi uma pessoa que agiu de acordo com o entendimento que o Senhor Deus deu a ele durante toda a sua vida, da batalha contra o gigante Golias, ao fim de seus dias aqui na Terra. Para obtermos os mesmos êxitos que eles, temos que seguir seus exemplos e agirmos através do nosso entendimento da Palavra do Senhor, lembrando que ele não é igual a todos, afinal, uma outra pessoa que esteja lendo essa mensagem, pode ter um totalmente diferente daquele que está aqui explanado. Todavia, cabe ressaltar, que o entendimento vem do Senhor e jamais é em desacordo com aquilo que está escrito no Santo Livro, pois pode haver “espertinhos” para deturpar aquilo que está escrito em benefício próprio. Tenhamos cuidado com essas pessoas. A chave de Davi está hoje à disposição de todos nós para que a busquemos no Senhor. Por que não fazermos isso agora mesmo? O que ele (Jesus, que é a própria Chave para entrarmos no reino dos Céus) abre ninguém pode fechar, e o que ele fecha ninguém pode abrir Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

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