Versículos:
II Rs 16:10-14, II Cr 33:01-02; 09-13 e Hb 12:01-02.
Pregador:
Pr. Jayme de Amorim Campos
Local:
Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 28/02/2014
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Data 28/02/2014
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de
testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia,
e corramos com paciência a carreira que nos está proposta (Hb 12:01).
Estamos cercados de uma série de exemplos (uma nuvem de testemunhas), na
Palavra de Deus, de pessoas que seguiram as orientações do Senhor e tiveram seu
galardão, bem como de pessoas que agiram contrariamente ao que o Senhor disse,
e pagaram um preço muito alto por isso.
Inicialmente, temos que deixar todo o embaraço. Talvez, o que nos esteja
afastando do Senhor não seja um pecado, mas sim algo que não está nos deixando ver
o Plano de Deus para as nossas vidas. Não é errado alguém querer enriquecer,
prosperar, casar-se com uma determinada pessoa, torcer para que seu time seja
campeão, mas talvez isso esteja se tornando um ídolo em nossas vidas e esteja
nos afastando da Presença de Deus.
O apóstolo Paulo disse que todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as
coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar
por nenhuma (I Co 06:12). Pode ser que o desejo de enriquecer, a obsessão por
uma determinada pessoa, etc, esteja nos dominando. Mesmo que tenhamos a certeza
que Deus nos chamou para sermos milionários, abrir uma empresa ou trabalharmos
em um determinado local, Glória a Deus, mas vamos com calma e deixemos-O operar
para atingirmos nossos chamados e objetivos da melhor maneira possível, e sem nos
envolver em embaraços. Se eles forem realmente de Deus acontecerão, se não
forem, agradeçamos ao Senhor por nos livrar de algum problema e aguardemos as
Suas orientação sobre o que Ele quer de cada um de nós.
Além do embaraço, o pecado nos rodeia muito de perto, então, tenhamos
cuidado de não cair nas armadilhas daquele que está em nosso derredor, bramando
como leão, buscando a quem possa tragar (I Pe 05:08). Não devemos cair em
pecado, pois se isso ocorrer nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se
alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve (Jo 09:31). Se já
estivermos em pecado, devemos imediatamente entrar diante do Senhor e, de
coração, pedir perdão por nossos erros, afinal, eis que a mão do SENHOR não
está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não
poder ouvir, mas as nossas iniquidades fazem separação entre nós e o nosso
Deus; e os nossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não nos ouça
(Is 59:01-02).
Um homem que não seguiu as orientações de Deus foi o rei Acaz, que tinha
vinte anos de idade quando começou a reinar e reinou dezesseis anos em
Jerusalém. Ao contrário de Davi, seu predecessor, não fez o que o Senhor seu
Deus aprova (II Rs 16:02 – NVI). Quando foi a Damasco encontrar-se com
Tiglate-Pileser, rei da Assíria. Ele viu o altar que havia em Damasco e mandou
ao sacerdote Urias um modelo do altar, com informações detalhadas para sua
construção. O sacerdote Urias construiu um altar conforme as instruções que o
rei Acaz tinha enviado de Damasco e o terminou antes do retorno do rei Acaz.
Quando o rei voltou de Damasco e viu o altar, aproximou-se dele e apresentou
ofertas sobre ele. Ofereceu seu holocausto e sua oferta de cereal, derramou sua
oferta de bebidas e aspergiu sobre o altar o sangue dos seus sacrifícios de
comunhão. Ele tirou da frente do templo, dentre o altar e o templo do Senhor, o
altar de bronze que ficava diante do Senhor e o colocou no lado norte do altar
(II Rs 16:10-14 – NVI).
Será que Acaz viria aquele altar e desejaria ter um igual àquele se tivesse
temor a Deus? Com certeza não, pois teria guardado a Palavra que o Senhor já
havia dado a Moisés para levantar o tabernáculo conforme ao modelo que lhe foi
mostrado no monte (Ex 26:30). Esta pode ser a realidade de alguns de nós,
querendo um emprego igual ao do irmão da igreja, um(a) esposo(a) igual ao da(o)
nossa(o) vizinho(a), orar da mesma forma que o pastor “A”, o bispo “B”, possuir
uma igreja tão grande quanto a do apóstolo “C”, dentre outras coisas. Estamos
desejando um altar igual ao de outra pessoa.
Se algum de nós tem desejado o altar igual ao de alguém, porque é mais
bonito, mais vistoso, mais interessante, paremos e vejamos se aquele é o altar
que Deus já nos deu o modelo para fazer.
Não devemos olhar para o altar de ninguém, nos espelhando, tentando copiar.
O único que deve ser o nosso modelo de inspiração é Jesus, pois a Palavra dita
através do apóstolo Paulo nos diz para ter os olhos fitos em Jesus, autor e
consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a
cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus (Hb
12:02 – NVI).
Um outro exemplo negativo foi Manasses, que tinha doze anos de idade,
quando começou a reinar, e cinqüenta e cinco anos reinou em Jerusalém. E fez o
que era mau aos olhos do SENHOR, conforme às abominações dos gentios que o
SENHOR lançara fora de diante dos filhos de Israel. Porque tornou a edificar os
altos que Ezequias, seu pai, tinha derrubado; e levantou altares aos Baalins, e
fez bosques, e prostrou-se diante de todo o exército dos céus, e o serviu (II
Cr 33:01-03).
Ezequias, pai de Manassés, havia derrubado os altares levantados para
adoração de outros deuses. Ele, ao invés de manter essa “limpeza espiritual” em
seu reino, voltou a erguer esses altares, fez bosques, prostrou-se e serviu a
todos o exército dos céus. Será que não estamos fazendo isso novamente? Talvez,
nossos antecessores (pais, familiares, etc) já tenham feito isso em nossas
casas, porém, estamos trazendo novamente essas “imagens, altares”. Ninguém é
contra uma celebração especial que façamos (por exemplo, um aniversário, o
Natal, etc), porém, temos que tomar cuidado para não tornarmos essa data
especial em algo que transgrida a Palavra de Deus.
E Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de Jerusalém, que fizeram
pior do que as nações que o SENHOR tinha destruído de diante dos filhos de
Israel. E falou o SENHOR a Manassés e ao seu povo, porém não deram ouvidos (II
Cr 33:09-10). Ao invés de seguir o bom exemplo de Ezequias seu pai, Manassés,
ao contrário, fez o que era mau aos olhos do Senhor, juntamente com os
israelitas. Ainda assim, o Senhor falou com eles, ou seja, deu uma chance para
eles se acertarem, porém, assim como alguns de nós, eles não deram ouvidos.
Por não terem ouvido o Senhor, eles pagaram um alto preço, pois, assim o
SENHOR trouxe sobre eles os capitães do exército do rei da Assíria, os quais
prenderam a Manassés com ganchos e, amarrando-o com cadeias, o levaram para
babilônia (II Cr 33:11). Não é que o Senhor fez com que os inimigos viessem
sobre o rei e seu povo, mas o Senhor não pôde defendê-los do ataque inimigo. O
mesmo acontece conosco. Se não aproveitarmos a oportunidade que o Senhor nos dá
para nos acertarmos, Ele não poderá nos defender diante de qualquer adversidade
que enfrentarmos.
Manassés, porém, aproveitou o dia de sua visitação, pois ele, angustiado,
orou deveras ao SENHOR seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais;
e fez-lhe oração, e Deus se aplacou para com ele, e ouviu a sua súplica, e
tornou a trazê-lo a Jerusalém, ao seu reino. Então conheceu Manassés que o
SENHOR era Deus (II Cr 33:12-13). Então vem a pergunta: Precisava o rei ser
levado à Babilônia para reconhecer que o Senhor é Deus? Claro que não, mas,
assim como ele, alguns de nós somente reconheceremos o Senhor sobre nossas
vidas quando a situação estiver muito complicada, aparentemente sem saída,
perdida, infelizmente. Ainda assim, o Senhor nos dará uma oportunidade de nos
arrependermos dos erros e nos tornar ao local de onde saímos. Aproveitemos essa
oportunidade, assim como fez o rei Manassés.
Como vimos no início, estamos rodeados de uma grande nuvem de testemunhas
que são os exemplos bíblicos de homens e mulheres que serviram, e não, ao
Senhor Deus. Aprendamos a proceder com os casos positivos e o que não fazer com
os casos negativos. Deixemos o embaraço e o pecado, corramos com paciência, não
com pressa, ouvindo as orientações do Senhor, meditando nas Suas Palavras, a carreira
que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual,
pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e
assentou-se à destra do trono de Deus (Hb 12:02).
Olhemos para Jesus e sejamos seus imitadores, assim como foi o apóstolo
Paulo (I Co 11:01), não murmuremos por aquilo que nos está proposto em nossas
jornadas sem reclamações por aquilo que estejamos passando. Já pensou o que
seria da humanidade se Jesus murmurasse em relação à crucificação ou a ir para
o inferno para tomar as chaves da morte das mãos do inimigo? Estaríamos para
sempre debaixo da opressão maligna.
Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores
contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos (Hb
12:03). Não olhemos para os homens que são falhos e limitados, para que os maus
exemplos não nos enfraqueçam a fé e desfaleçam os nossos ânimos, mas sim
olhemos para Jesus, o Filho de Deus que fez de tudo e suportou tudo para que
tenhamos a nossa salvação eterna. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!
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