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domingo, 16 de março de 2014

Olhando para Jesus – 2°.



Versículos: II Rs 16:10-14, II Cr 33:01-02; 09-13 e Hb 12:01-02.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 28/02/2014
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta (Hb 12:01).

Estamos cercados de uma série de exemplos (uma nuvem de testemunhas), na Palavra de Deus, de pessoas que seguiram as orientações do Senhor e tiveram seu galardão, bem como de pessoas que agiram contrariamente ao que o Senhor disse, e pagaram um preço muito alto por isso.

Inicialmente, temos que deixar todo o embaraço. Talvez, o que nos esteja afastando do Senhor não seja um pecado, mas sim algo que não está nos deixando ver o Plano de Deus para as nossas vidas. Não é errado alguém querer enriquecer, prosperar, casar-se com uma determinada pessoa, torcer para que seu time seja campeão, mas talvez isso esteja se tornando um ídolo em nossas vidas e esteja nos afastando da Presença de Deus.

O apóstolo Paulo disse que todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma (I Co 06:12). Pode ser que o desejo de enriquecer, a obsessão por uma determinada pessoa, etc, esteja nos dominando. Mesmo que tenhamos a certeza que Deus nos chamou para sermos milionários, abrir uma empresa ou trabalharmos em um determinado local, Glória a Deus, mas vamos com calma e deixemos-O operar para atingirmos nossos chamados e objetivos da melhor maneira possível, e sem nos envolver em embaraços. Se eles forem realmente de Deus acontecerão, se não forem, agradeçamos ao Senhor por nos livrar de algum problema e aguardemos as Suas orientação sobre o que Ele quer de cada um de nós. 
  
Além do embaraço, o pecado nos rodeia muito de perto, então, tenhamos cuidado de não cair nas armadilhas daquele que está em nosso derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar (I Pe 05:08). Não devemos cair em pecado, pois se isso ocorrer nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve (Jo 09:31). Se já estivermos em pecado, devemos imediatamente entrar diante do Senhor e, de coração, pedir perdão por nossos erros, afinal, eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir, mas as nossas iniquidades fazem separação entre nós e o nosso Deus; e os nossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não nos ouça (Is 59:01-02).

Um homem que não seguiu as orientações de Deus foi o rei Acaz, que tinha vinte anos de idade quando começou a reinar e reinou dezesseis anos em Jerusalém. Ao contrário de Davi, seu predecessor, não fez o que o Senhor seu Deus aprova (II Rs 16:02 – NVI). Quando foi a Damasco encontrar-se com Tiglate-Pileser, rei da Assíria. Ele viu o altar que havia em Damasco e mandou ao sacerdote Urias um modelo do altar, com informações detalhadas para sua construção. O sacerdote Urias construiu um altar conforme as instruções que o rei Acaz tinha enviado de Damasco e o terminou antes do retorno do rei Acaz. Quando o rei voltou de Damasco e viu o altar, aproximou-se dele e apresentou ofertas sobre ele. Ofereceu seu holocausto e sua oferta de cereal, derramou sua oferta de bebidas e aspergiu sobre o altar o sangue dos seus sacrifícios de comunhão. Ele tirou da frente do templo, dentre o altar e o templo do Senhor, o altar de bronze que ficava diante do Senhor e o colocou no lado norte do altar (II Rs 16:10-14 – NVI).

Será que Acaz viria aquele altar e desejaria ter um igual àquele se tivesse temor a Deus? Com certeza não, pois teria guardado a Palavra que o Senhor já havia dado a Moisés para levantar o tabernáculo conforme ao modelo que lhe foi mostrado no monte (Ex 26:30). Esta pode ser a realidade de alguns de nós, querendo um emprego igual ao do irmão da igreja, um(a) esposo(a) igual ao da(o) nossa(o) vizinho(a), orar da mesma forma que o pastor “A”, o bispo “B”, possuir uma igreja tão grande quanto a do apóstolo “C”, dentre outras coisas. Estamos desejando um altar igual ao de outra pessoa.

Se algum de nós tem desejado o altar igual ao de alguém, porque é mais bonito, mais vistoso, mais interessante, paremos e vejamos se aquele é o altar que Deus já nos deu o modelo para fazer.

Não devemos olhar para o altar de ninguém, nos espelhando, tentando copiar. O único que deve ser o nosso modelo de inspiração é Jesus, pois a Palavra dita através do apóstolo Paulo nos diz para ter os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus (Hb 12:02 – NVI).

Um outro exemplo negativo foi Manasses, que tinha doze anos de idade, quando começou a reinar, e cinqüenta e cinco anos reinou em Jerusalém. E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, conforme às abominações dos gentios que o SENHOR lançara fora de diante dos filhos de Israel. Porque tornou a edificar os altos que Ezequias, seu pai, tinha derrubado; e levantou altares aos Baalins, e fez bosques, e prostrou-se diante de todo o exército dos céus, e o serviu (II Cr 33:01-03).

Ezequias, pai de Manassés, havia derrubado os altares levantados para adoração de outros deuses. Ele, ao invés de manter essa “limpeza espiritual” em seu reino, voltou a erguer esses altares, fez bosques, prostrou-se e serviu a todos o exército dos céus. Será que não estamos fazendo isso novamente? Talvez, nossos antecessores (pais, familiares, etc) já tenham feito isso em nossas casas, porém, estamos trazendo novamente essas “imagens, altares”. Ninguém é contra uma celebração especial que façamos (por exemplo, um aniversário, o Natal, etc), porém, temos que tomar cuidado para não tornarmos essa data especial em algo que transgrida a Palavra de Deus.

E Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de Jerusalém, que fizeram pior do que as nações que o SENHOR tinha destruído de diante dos filhos de Israel. E falou o SENHOR a Manassés e ao seu povo, porém não deram ouvidos (II Cr 33:09-10). Ao invés de seguir o bom exemplo de Ezequias seu pai, Manassés, ao contrário, fez o que era mau aos olhos do Senhor, juntamente com os israelitas. Ainda assim, o Senhor falou com eles, ou seja, deu uma chance para eles se acertarem, porém, assim como alguns de nós, eles não deram ouvidos.

Por não terem ouvido o Senhor, eles pagaram um alto preço, pois, assim o SENHOR trouxe sobre eles os capitães do exército do rei da Assíria, os quais prenderam a Manassés com ganchos e, amarrando-o com cadeias, o levaram para babilônia (II Cr 33:11). Não é que o Senhor fez com que os inimigos viessem sobre o rei e seu povo, mas o Senhor não pôde defendê-los do ataque inimigo. O mesmo acontece conosco. Se não aproveitarmos a oportunidade que o Senhor nos dá para nos acertarmos, Ele não poderá nos defender diante de qualquer adversidade que enfrentarmos.

Manassés, porém, aproveitou o dia de sua visitação, pois ele, angustiado, orou deveras ao SENHOR seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais; e fez-lhe oração, e Deus se aplacou para com ele, e ouviu a sua súplica, e tornou a trazê-lo a Jerusalém, ao seu reino. Então conheceu Manassés que o SENHOR era Deus (II Cr 33:12-13). Então vem a pergunta: Precisava o rei ser levado à Babilônia para reconhecer que o Senhor é Deus? Claro que não, mas, assim como ele, alguns de nós somente reconheceremos o Senhor sobre nossas vidas quando a situação estiver muito complicada, aparentemente sem saída, perdida, infelizmente. Ainda assim, o Senhor nos dará uma oportunidade de nos arrependermos dos erros e nos tornar ao local de onde saímos. Aproveitemos essa oportunidade, assim como fez o rei Manassés.

Como vimos no início, estamos rodeados de uma grande nuvem de testemunhas que são os exemplos bíblicos de homens e mulheres que serviram, e não, ao Senhor Deus. Aprendamos a proceder com os casos positivos e o que não fazer com os casos negativos. Deixemos o embaraço e o pecado, corramos com paciência, não com pressa, ouvindo as orientações do Senhor, meditando nas Suas Palavras, a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus (Hb 12:02).

Olhemos para Jesus e sejamos seus imitadores, assim como foi o apóstolo Paulo (I Co 11:01), não murmuremos por aquilo que nos está proposto em nossas jornadas sem reclamações por aquilo que estejamos passando. Já pensou o que seria da humanidade se Jesus murmurasse em relação à crucificação ou a ir para o inferno para tomar as chaves da morte das mãos do inimigo? Estaríamos para sempre debaixo da opressão maligna.

Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos (Hb 12:03). Não olhemos para os homens que são falhos e limitados, para que os maus exemplos não nos enfraqueçam a fé e desfaleçam os nossos ânimos, mas sim olhemos para Jesus, o Filho de Deus que fez de tudo e suportou tudo para que tenhamos a nossa salvação eterna. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

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