Translate

domingo, 6 de outubro de 2013

Não corrompamos a Palavra.



Versículos: II Cr 18:01-07, Sl 107:20-22, Mt 04:04; 14:01-10 e II Tm 04:03.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 04/10/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos (II Tm 04:03 – NVI).

Nos dias de hoje, infelizmente, muitos lugares que dizem “pregar a mensagem de Jesus” têm corrompido a Palavra, de modo a adequá-La ao seu modo de vida, aos seus próprios desejos como, por exemplo, igrejas que “invocam Jesus”, porém realizam casamentos de pessoas do mesmo sexo. Isso nada mais é que uma série de pessoas buscando satisfazer suas próprias concupiscências, que juntam mestres (líderes e até “pastores”) para si próprias, não dando ouvidos à Verdade (ao Evangelho) e voltando-se para mitos e não para o Senhor. Ou seja, acharemos alguém que se diz “homem ou mulher de Deus” que concorde com algo que está contra a Palavra e ainda deturpe Ela de modo a atender às nossas concupiscências. Em outras palavras, podemos achar algum “iluminado” de Deus que mostre que, por exemplo, podemos ter um caso fora do casamento, que podemos ter alguma prática contrária à Palavra do Senhor, etc, chegando a ponto de desviarmos os ouvidos da verdade, nos voltando para fábulas (mentiras, falsidades, etc).

Mas por que as pessoas tentam modificar a Palavra? Porque nem sempre a Palavra fala aquilo que as pessoas querem ouvir, mas Ela sempre fala aquilo que elas precisam ouvir e, ao invés de obedecer ao Senhor e se moldar à Palavra, algumas pessoas tentam moldar a Palavra à sua maneira de viver, corrompendo-A. Vejamos exemplos no Santo Livro.

Naquele tempo ouviu Herodes, o tetrarca, a fama de Jesus, e disse aos seus criados: Este é João o Batista; ressuscitou dos mortos, e por isso estas maravilhas operam nele. Porque Herodes tinha prendido João, e tinha-o maniatado e encerrado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe; porque João lhe dissera: Não te é lícito possuí-la. E, querendo matá-lo, temia o povo; porque o tinham como profeta. Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a Herodes. Por isso prometeu, com juramento, dar-lhe tudo o que pedisse; e ela, instruída previamente por sua mãe, disse: Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João o Batista. E o rei afligiu-se, mas, por causa do juramento, e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse. E mandou degolar João no cárcere (Mt 14:01-10).

O rei Herodes sabia que João Batista era um homem de Deus, pois o povo o tinha por profeta e ele afligiu-se quando a filha de sua amante pediu a cabeça daquele homem. Aquele que está distorcendo a Palavra também sabe que está errado, porém, essa pessoa abandona esse sentimento de culpa que está dentro de seu coração, essa aflição – que nada mais é que o Próprio Senhor mostrando o erro a ela – para adequar a Palavra àquilo que é aprazível, vantajoso, prazeroso para ela. Não façamos isso. Se Herodes tivesse dados ouvidos à repreensão do homem de Deus, ele não teria João encarcerado, não se envolveria com a mulher de seu irmão e não passaria por esse “desconforto” de ter que dar fim à vida de uma pessoa.

A distorção da Palavra apenas nos trará sérios problemas, como eles poderão ser aumentados de sobremaneira que, talvez, sejamos levados a cometer algum erro gravíssimo, até mesmo, irreparável, pois um abismo chama outro abismo (Sl 42:07).

Um outro exemplo de alguém que tentou “moldar” a Palavra à sua vontade foi o rei Acabe. Tinha, pois, Jeosafá riquezas e glória em abundância, e aparentou-se com Acabe. E depois de alguns anos desceu ele para Acabe em Samaria; e Acabe matou ovelhas e bois em abundância, para ele e para o povo que vinha com ele; e o persuadiu a subir com ele a Ramote de Gileade. Porque Acabe, rei de Israel, disse a Jeosafá, rei de Judá: Irás tu comigo a Ramote de Gileade? E ele lhe disse: Como tu és, serei eu; e o meu povo, como o teu povo; iremos contigo à guerra. Disse mais Jeosafá ao rei de Israel: Peço-te, consulta hoje a palavra do SENHOR . Então o rei de Israel reuniu os profetas, quatrocentos homens, e disse-lhes: Iremos à guerra contra Ramote de Gileade, ou deixarei de ir? E eles disseram: Sobe; porque Deus a entregará na mão do rei. Disse, porém, Jeosafá: Não há ainda aqui algum profeta do SENHOR, para que o consultemos? (II Cr 18:01-06).

Jeosafá era um homem de Deus, embora tenha cometido o erro de se ajuntar com Acabe, mas, ainda assim, antes de partir para uma batalha ele queria consultar o Senhor.

Então o rei de Israel disse a Jeosafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar ao SENHOR; porém eu o odeio, porque nunca profetiza de mim o que é bom, senão sempre o mal; este é Micaías, filho de Inlá (II Cr 18:07).

Ora, por que Micaías sempre “profetizava” o que era mal para Acabe? Porque ele era um rei que fazia tudo o que o Senhor condenava, ou seja, Micaías apenas entregava o recado do Senhor para ele, mostrando a ele que o Senhor não poderia ajudá-lo enquanto estivesse andando no caminho errado, o qual, por sua vez, não aceitava, pois aquilo era contra as suas práticas. Temos que ter em mente que a Palavra nem sempre fala o que queremos ouvir, mas sempre o que precisamos ouvir. Acabe não gostava do profeta Micaías porque ele nunca falava aquilo que ele queria ouvir, mas o que deveria ouvir.

O mesmo acontece com muitos de nós. Ao recebermos uma Palavra de repreensão do Senhor, como já dissemos, ficamos irritados e, até mesmo indignados, afinal, ela condena uma prática errada que temos, nos mostra que devemos perdoar aquela pessoa que nos fez algo tão perverso, que devemos abandonar uma prática comercial errada, etc. Essa indignação jamais deveria ocorrer. A Palavra é muito clara e diz: Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus (Mt 04:04).

Temos que aceitar TODA Palavra que o Senhor nos entregar, pois Ela foi enviada para nos salvar e não para nos destruir. Assim sendo, não devemos nos irar com o Senhor com uma Palavra que nos repreenda de algo de errado que estejamos fazendo, ao contrário, devemos agradecer o Senhor por essa oportunidade de nos acertarmos com Ele e abandonarmos algo de errado, pois Ele enviou a Sua Palavra e os curou, e os livrou da morte (Sl 107:20 – NVI).


Louvem ao Senhor pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens. E ofereçam os sacrifícios de louvor, e relatem as suas obras com regozijo (Sl 107:21-22). Temos que louvar ao Senhor e relatarmos às outras pessoas aquilo que Ele fez por nós, de maneira alegre, feliz (com regozijo), afinal, a Palavra do Senhor nunca virá para nos condenar, ao contrário, Ela sempre virá para salvar.

Assim sendo, não devemos corromper a Palavra de modo que Ela se adapte às nossas vontades, ao contrário, temos que pedir que Ela fale cada vez mais conosco e que nós nos adaptemos a Ela, afinal de contas, Ela sempre está presente não para nos condenar, mas para nos “endireitar” no caminho do Senhor.

Deus ama a cada uma das pessoas que está aqui no mundo, do cristão mais santificado que existe, ao pecador mais imundo, prova maior disso são os versículos básicos do Cristianismo: "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus. Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a luz, porque as suas obras eram más” (Jo 03:16-19 – NVI). A Palavra do Senhor nunca conduzirá ninguém para a perdição, ao contrário, Ela só trará a salvação. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Nenhum comentário:

Postar um comentário