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domingo, 6 de março de 2011

Precisamos de uma companhia de oração - 1º.

Versículos: Ex 17:08-13, Ec 04:09-10, II Cr 32:20-21, At 03:01-03, Mc 09:02; 14:32-33; 05:35-37, Gn 02:18, I Co 06:17.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 04/03/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional)

Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim. Por isso disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã eu estarei sobre o cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão. E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão, e Hur subiram ao cume do outeiro. E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia. Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pós (Ex 17:08-12).

Quando estivermos em uma batalha, orando, buscando a Deus é muito importante ter alguém ao nosso lado para nos auxiliar, seja o cônjuge, um irmão da igreja que temos afinidade, um amigo de trabalho, etc. Sozinhos nós somos muito mais suscetíveis ao ataque do inimigo, entretanto, unidos somos mais fortes em oração, afinal é melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas, se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se (Ec 04:09-10 – NVI)! Arão e Hur auxiliaram Moisés a manter as mãos erguidas e um companheiro de oração pode nos auxiliar a ficar em pé diante de uma adversidade.

Quando Senaqueribe, rei da Assíria, invadiu Judá e sitiou as cidades fortes para tomá-las (II Cr 32), porém o rei Ezequias e o profeta Isaías, filho de Amós, oraram contra isso, e clamaram ao céu. Então o SENHOR enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, e os líderes, e os capitães no arraial do rei da Assíria; e envergonhado voltou à sua terra; e, entrando na casa de seu deus, alguns dos seus próprios filhos, o mataram ali à espada (II Cr 32:20-21). Novamente duas pessoas estavam unidas em oração com um objetivo em comum, o que proporcionou a elas a vitória na batalha.

Outro exemplo de unidade na oração dos filhos de Deus foi quando Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola (At 03:01-03). Notemos que dentre outros ensinamentos que temos nessa passagem, vemos que eles iam orar juntos, em uma hora separada para a oração e que estavam entrando no templo, não ficando à porta como o aleijado.

Não bastassem esses exemplos, a Palavra nos trás mais uma pessoa, de extrema importância para todos nós, que possuía suas companhias para a oração: Jesus. Ele tomou consigo a Pedro, a Tiago, e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte; e transfigurou-se diante deles (Mc 09:02). Em outra passagem, Jesus e seus discípulos foram a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro. E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se (Mc 14:32-33).

Em uma terceira passagem, quando Jesus ia casa de Jairo porque sua filha estava morrendo, ao passar por uma grande multidão, uma mulher que sofria de hemorragia havia doze anos e, ao tocar em Jesus ficara curada. O Senhor voltou para procurar quem o havia tocado. A mulher então se apresentou, contou-Lhe toda a verdade e Ele estava falando com ela (Mc 05:22- 34). Estando ele ainda falando, chegaram alguns do principal da sinagoga, a quem disseram: A tua filha está morta; para que enfadas mais o Mestre? E Jesus, tendo ouvido estas palavras, disse ao principal da sinagoga: Não temas, crê somente. E não permitiu que alguém o seguisse, a não ser Pedro, Tiago, e João, irmão de Tiago (Mc 05:35-37). Esses três discípulos eram os “queridinhos” de Jesus? Não, esses eram, provavelmente, os mais próximos, íntimos de Jesus, os que sempre oravam com Ele, então O acompanhavam para toda a parte. Nós também temos os nossos amigos mais íntimos, mais chegados, assim como Ele também, mas o importante é que eles eram parceiros de oração do Senhor.

Logo, não é bom que entremos nas batalhas, nos desafios, ou que façamos as coisas sozinhas, diferentemente da opinião de muitos que pensam que são auto-suficientes, somos seres sociais, que dependemos de relacionamentos para nos desenvolver, tanto aqui na Terra (relacionamentos de trabalho, conjugal, sociais, etc), quanto no campo espiritual, uma vez que o próprio Senhor Deus disse que não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele (Gn 02:18). Se somos parte de uma igreja, que é o corpo de Cristo, sendo Ele a cabeça (Cl 01:18 e Ef 05:23), como ficaria um corpo sem um de seus membros? O que seria dos pés sem as pernas? Dos braços sem as mãos?

Mesmo que aparentemente não tenhamos alguém para ser nosso ajudador, nosso companheiro de oração, nossos parentes, cônjuge, companheiros de trabalho, vizinhos, ninguém do nosso convívio social ainda é e Jesus, devemos saber que temos sim alguém para ser nosso companheiro de oração, o Jesus, pois o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito (I Co 06:17).

Retomando mais uma vez, precisamos de alguém para nos auxiliar em nossas orações, batalhas e lutas. Quando Arão e Hur seguraram as mãos de Moisés na luta contra os amalequitas, assim Josué desfez a Amaleque e a seu povo, ao fio da espada (Ex 17:13). Enquanto tiver alguém “segurando nossas mãos” o inferno não prevalecerá contra nós e o inimigo sairá derrotado. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

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