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domingo, 10 de abril de 2011

Oração e louvor: duas armas muito poderosas

Versículos: II Co 10:03-05, Lc 13:10-16 e At 16:19-26.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos

Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 08/04/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional)

Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas com as quais lutamos não são humanas; pelo contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas (II Co 10:03-04 – NVI).

Nós habitamos em um mundo onde o inimigo está permanentemente presente, ao nosso derredor, bramando como leão e procurando alguém a quem possa tragar (I Pe 05:08), em outras palavras, basta um único escorregão para que ele entre em ação e tente nos destruir. O próprio Senhor Jesus disse que no mundo teríamos aflições (Jo 16:33). Entretanto, não devemos lutar tal qual os que não possuem a iluminação do Evangelho, a boa e velha máxima do “olho por olho e dente por dente” não pode ser presente em nossos corações, ao contrário, devemos lutar com as armas espirituais que o Senhor nos dá através da Palavra, pois sabemos que não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais (Ef 06:12). As nossas armas são poderosas no Senhor para destruir fortalezas e fazer os nossos inimigos baterem em retirada. 

Jesus nos deixou exemplos na Palavra que são verdadeiras jóias lapidadas, cujo valor é incalculável, e são base para o nosso proceder diante das situações. Certo sábado Jesus estava ensinando numa das sinagogas, e ali estava uma mulher que tinha um espírito que a mantinha doente havia dezoito anos. Ela andava encurvada e de forma alguma podia endireitar-se. Ao vê-la, Jesus chamou-a à frente e lhe disse: "Mulher, você está livre da sua doença”. Então lhe impôs as mãos; e imediatamente ela se endireitou, e louvava a Deus. Indignado porque Jesus havia curado no sábado, o dirigente da sinagoga disse ao povo: "Há seis dias em que se deve trabalhar. Venham para serem curados nesses dias, e não no sábado”. O Senhor lhe respondeu: "Hipócritas! Cada um de vocês não desamarra no sábado o seu boi ou jumento do estábulo e o leva dali para dar-lhe água? Então, esta mulher, uma filha de Abraão a quem Satanás mantinha presa por dezoito longos anos, não deveria no dia de sábado ser libertada daquilo que a prendia?” (Lc 13:10-16 – NVI).

Embora não esteja escrito no Santo Livro, aquela mulher devia ter em seu coração a certeza que Jesus podia curá-la, afinal, Ele (embora estivesse em um corpo humano era o próprio Deus) não via como o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração (I Sm 16:04). Ou seja, embora Ele estivesse vivendo fisicamente como um homem e ter usado uma palavra forte contra o legalista, Ele não lutou segundo os padrões humanos, não atentou para a “situação” que estava aquela mulher ou para o dia de sábado que devia ser guardado, olhou para o coração e para a necessidade de libertação que ela precisava. Aquela mulher então se endireitou e passou a utilizar uma arma poderosa: o louvor.      

Ah! Se soubéssemos o poder que há no louvor. O rei Davi disse em um de seus salmos que Deus habita entre os louvores de Israel (povo de Deus). Outro exemplo que o Santo Livro nos trás do poder do louvor foi o ocorrido com Paulo e Silas.

Ao passar pela Macedônia, Timóteo, Paulo e Silas dirigiam-se à oração, quando uma jovem com espírito de adivinhação e que dava muito lucro aos seus senhores, saiu ao encontro deles e começou a “elogiá-los” dizendo serem eles servos de Deus que anunciavam a salvação. Após muitos dias em que isso se repetiu, Paulo, perturbado, dirigiu-se ao espírito e o expulsou Em Nome de Jesus (At 16:16-18).

E, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas, e os levaram à praça, à presença dos magistrados. E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade, e nos expõem costumes que não nos é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos. E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas. E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança. O qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco. E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam (At 16:19-25). Quantos ensinamentos maravilhosos nessa passagem.

Muitos de nós fazemos cultos de ação de graças e rendemos louvores ao Senhor Deus quando conseguimos um emprego após muito tempo, quando nossas esposas engravidam depois de muitas tentativas, quando somos curados de uma doença muito grave, etc. Isso, de forma nenhuma é errado, ao contrário, é muito importante, mas quantos de nós rendemos um culto assim quando perdemos o emprego, quando os sintomas da doença ficam mais fortes, quando perdemos um filho ou um parente querido? Quantos de nós fazemos isso lançados no cárcere interior, onde a situação é desumana? As pessoas estão escutando os nossos louvores ou nossos lamentos?

O rei Davi orou, jejuou e buscou a Deus por seu filho com Bate Seba, mas quando a criança morreu, ele se levantou, se lavou, se ungiu, mudou de roupas, entrou na casa do Senhor e o adorou (II Sm 12:15-25). Paulo e Silas mesmo presos em um local sem as mínimas condições de sobrevivência, em uma situação em que aparentemente jamais poderiam escapar, detidos injustamente, usaram duas armas espirituais muito poderosas: a oração e o louvor.

Ora, se estamos passando por situações complicadas em nossas vidas, façamos a oração da fé e louvemos (exaltar, elogiar, enaltecer, aplaudir) a Deus cientes que Ele já está na batalha para nos ajudar. A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem (Hb 11:01), é a adesão absoluta do nosso espírito àquilo que se considera verdadeiro, ou seja, mesmo que a situação esteja da mesma forma, devemos ter a confiança que o Senhor já está agindo para mudá-la totalmente.

Paulo e Silas oraram e louvaram ao Senhor, e de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos (At 16:26). Veremos de repente a ação de Deus em nossas vidas. De repente aquele vizinho que espalhava aos quatro cantos que nos odiava passa a conversar conosco, de repente o(a) marido(esposa) pede para nos acompanhar no culto, de repente aquela dor insuportável da doença desaparece, de repente aquele pânico de algo some, de repente o(a) filho(a) que não deixava de sair no sábado à noite vai dormir mais cedo para nos acompanhar no culto da manhã seguinte, de repente o cigarro e a bebida passam a ser insuportáveis, etc. De repente as coisas acontecem para nos livrar das prisões, mesmo aquelas de “segurança máxima”.

A oração e o louvor são duas das diversas armas espirituais que o Senhor coloca à nossa disposição para o combate espiritual, mas para que eles funcionem corretamente precisamos da munição que é a fé. Com essas armas, destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo (II Co 10:05 – NVI). Não haverá a como se argumentar, pois será impossível. Tudo simplesmente acontecerá através do conhecimento do Senhor e os pensamentos tornar-se-ão obedientes a Jesus. Glórias a Deus. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

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