Versículos:
I Sm 18:01-09, Mc 05:01-20, Jo 11:45-48 e At 16:16-22.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local:
Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 09/02/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Data 09/02/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Eles atravessaram o mar e foram para a região dos gerasenos. Quando Jesus
desembarcou, um homem com um espírito imundo veio dos sepulcros ao seu
encontro. Esse homem vivia nos sepulcros, e ninguém conseguia prendê-lo, nem
mesmo com correntes; pois muitas vezes lhe haviam sido acorrentados pés e mãos,
mas ele arrebentara as correntes e quebrara os ferros de seus pés. Ninguém era
suficientemente forte para dominá-lo (Mc 05:01-04 – NVI).
Por mais que nos esforcemos para libertar alguém das trevas, sem a presença
de Jesus, essa tarefa torna-se impossível, afinal, o próprio Senhor nos disse
que sem Ele nada poderíamos fazer (Jo 15:05). Logo, de nada adianta tentarmos
tirar uma pessoa do vício das drogas, por exemplo, sem que a pregação do
Evangelho esteja presente nesse tratamento.
Se o Senhor Jesus não se fizer presente nessa empreitada, acontecerá com a
pessoa, a mesma coisa que houve com o gadareno (geraseno), pois muitas vezes
tentaram prendê-lo, acorrentando mãos e pés, mas, mesmo assim, ele fugia, a
ponto de ninguém conseguir dominá-lo. É por isso que vemos muitas pessoas
entrando e saindo de tratamentos desintoxicantes sem conseguir lograr nenhum
êxito. Muitos até passam algum tempo longe dos narcóticos, porém, pouco tempo
depois, sofrem uma “recaída” e voltam a esse mundo sombrio.
Obviamente que não devemos criticar (ou condenar) o trabalho desenvolvido nas
clínicas de reabilitação de pessoas viciadas, ao contrário, temos que ajudá-los
da forma de pudermos nesse propósito tão nobre e importante que é a recuperação
de pessoas, mas, se o ensinamento da Palavra do Senhor não fizer parte desse
tratamento, ele estará fadado ao fracasso. Alguns especialistas em saúde,
afirmam que não existe cura para a dependência química, ou seja, não existe
“ex-viciado”, mas existe a possibilidade da pessoa não usar mais as drogas, mas
ainda assim será uma dependente dela para o resto da vida e não poderá ter
contato com o seu vício, porque terá grande chance de recaída. Ora, aos olhos
humanos isso pode ser uma verdade, porém, a pessoa que é lavada no Sangue de
Jesus, que O aceita como seu Senhor e Salvador pessoal, nunca mais tem a menor
necessidade de sentir o gosto daquela substância do inferno novamente. Ainda
que alguém a consuma em sua frente, ela não sente a menor falta daquele lixo
infernal, ao contrário, ela sente nojo daquela porcaria. Oh Aleluia!
Noite e dia ele andava gritando e cortando-se com pedras entre os sepulcros
e nas colinas. Quando ele viu Jesus de longe, correu e prostrou-se diante dele,
e gritou em alta voz: "Que queres comigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo?
Rogo-te por Deus que não me atormentes!" Pois Jesus lhe tinha dito:
"Saia deste homem, espírito imundo!" Então Jesus lhe perguntou:
"Qual é o seu nome?" "Meu nome é Legião", respondeu ele,
"porque somos muitos". E implorava a Jesus, com insistência, que não
os mandasse sair daquela região (Mc 05:05-10 – NVI). Existem muitos ensinamentos
nessa passagem, mas não fazem parte do foco principal dessa mensagem.
Estudaremos esse trecho de maneira mais detalhada oportunamente.
Uma grande manada de porcos estava pastando numa colina próxima. Os
demônios imploraram a Jesus: "Manda-nos para os porcos, para que entremos
neles". Ele lhes deu permissão, e os espíritos imundos saíram e entraram
nos porcos. A manada de cerca de dois mil porcos atirou-se precipício abaixo,
em direção ao mar, e nele se afogou (Mc 05:11-13 – NVI).
Os teólogos têm algumas interpretações distintas para essa passagem, porém,
uma que nos é muito bem aceita é que nem mesmo os porcos suportaram a presença
dos demônios em suas vidas, a ponto de preferirem a morte. Isso é coisa muito
séria! Nem mesmo os animais acostumados a viverem no chiqueiro, em meio à
imundícia, alimentando-se de alimentos apodrecidos, suportaram serem tomados
pelos demônios. E quantos de nós temos aceitado essa situação? Por favor,
ninguém deve se ofender com o que vamos dizer agora, mas estamos nos sujeitando
a situações que nem mesmo os porcos aceitaram, estamos nos portando de maneira
pior que os porcos. É hora de alguns de nós pararmos a leitura, entramos em
oração diante do Senhor e pedirmos perdão por estarmos no erro. Não percamos
essa oportunidade que o Senhor está nos dando.
Continuando. Os que cuidavam dos porcos fugiram e contaram esses fatos na
cidade e nos campos, e o povo foi ver o que havia acontecido. Quando se
aproximaram de Jesus, viram ali o homem que fora possesso da legião de demônios,
assentado, vestido e em perfeito juízo; e ficaram com medo. Os que o tinham
visto contaram ao povo o que acontecera ao endemoninhado, e falaram também
sobre os porcos. Então o povo começou a suplicar a Jesus que saísse do
território deles (Mc 05:14-17 – NVI).
Ora, mas por que aquelas pessoas – sabendo e vendo a mudança do rapaz – ao
invés de pedirem para Jesus permanecer ao lado delas, operar maravilhas e mudar
vidas, pediram para que Ele fosse embora e saísse do território deles? Que
absurdo! Porque quem contou tudo para elas foram os porqueiros. O porqueiro é
aquele que deturpa os acontecimentos e os readequa de acordo com seus
interesses. Aqueles porqueiros não chegaram na cidade e contaram que “Jesus
havia feito um grande milagre”, mas que “Ele os havia feito perder dois mil
porcos”, ou seja, eles desvirtuaram aquilo que Jesus fez.
É por isso que, muitas vezes, quando vamos falar de Jesus a alguém, essa
pessoa responde, por exemplo, “olha, eu gosto muito de você, mas vá com seu
Jesus para lá, não quero saber nada a respeito disso”. Isso acontece porque
chegou algum porqueiro antes de nós que deturpou o Evangelho para aquela
pessoa.
Vejamos, na Palavra, outro exemplo disso só que com Paulo e Silas. Certo
dia, indo nós para o lugar de oração, encontramos uma escrava que tinha um
espírito pelo qual predizia o futuro. Ela ganhava muito dinheiro para os seus
senhores com adivinhações. Essa moça seguia a Paulo e a nós, gritando:
"Estes homens são servos do Deus Altíssimo e lhes anunciam o caminho da salvação"
(At 16:16-17 – NVI). Aparentemente aquela moça estava falando algo bom, pois
estava reconhecendo aqueles homens como pessoas de Deus, todavia, muito
cuidado, pois um aparente “elogio” pode ser uma estratégia de Satanás para nos
confundir e deturpar a nossa missão e a pregação do Evangelho.
Por exemplo, o inimigo pode levantar alguém que, aparentemente, é de Deus,
se comporta como tal, fala como uma pessoa de Deus, age da mesma forma para ser
nosso sócio em algum negócio. Contudo, ao menor sinal de problemas financeiros,
ele pega a parte dele e “some no mundo” largando para nós as dívidas a serem
pagas e dando calote em seus credores. Além de nos trazer problemas, ele também
age como um porqueiro, afinal, as pessoas dirão: “depois dizem que os crentes (evangélicos)
são pessoas diferentes. São iguais a qualquer outras pessoas, pois dão calote e
somem sem pagar o que devem. Se isso é ser crente, eu nunca quero ser isso”!
Mas o inimigo pode levantar uma pessoa assim? Claro que pode, afinal, se
ele pode se disfarçar de anjo de luz (II Co 11:14), por que não poderia trazer
alguém assim para as nossas vidas? Então tomemos cuidado.
Ela continuou fazendo isso por muitos dias. Finalmente, Paulo ficou
indignado, voltou-se e disse ao espírito: "Em nome de Jesus Cristo eu lhe
ordeno que saia dela!" No mesmo instante o espírito a deixou. Percebendo
que a sua esperança de lucro tinha se acabado, os donos da escrava agarraram
Paulo e Silas e os arrastaram para a praça principal, diante das autoridades.
E, levando-os aos magistrados, disseram: "Estes homens são judeus e estão
perturbando a nossa cidade, propagando costumes que a nós, romanos, não é
permitido aceitar nem praticar". A multidão ajuntou-se contra Paulo e
Silas, e os magistrados ordenaram que se lhes tirassem as roupas e fossem
açoitados (At 16:18-22 – NVI).
Sinceramente, alguém de nós acha mesmo que os donos da escrava estavam
preocupados com os costumes romanos? Claro que não, eles se iraram contra Paulo
e Silas porque a esperança de lucro deles havia cessado. O mesmo ocorre
conosco. Alguém pode nos perseguir porque levamos uma pessoa, que era a
esperança de lucro de outra, a Jesus. Por exemplo, o dono do bar da esquina que
não gosta de alguém dentre nós, nos persegue, levanta calúnias, mentiras, etc.
Ele faz isso porque, talvez, levamos o seu maior cliente, o que mais gastava e
consumia bebidas naquele estabelecimento, a Jesus e, consequentemente, acabamos
com seu lucro.
A Palavra nos trás outro exemplo de pessoas que agiram como os porqueiros.
Vejamos mais um.
Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria, e que tinham visto
o que Jesus fizera, creram nele. Mas alguns deles foram ter com os fariseus, e
disseram-lhes o que Jesus tinha feito. Depois os principais dos sacerdotes e os
fariseus formaram conselho, e diziam: Que faremos? Porquanto este homem faz
muitos sinais. Se o deixamos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e
tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação (Jo 11:45-48). Essa passagem refere-se à
ressurreição de Lázaro, que já estava morto havia quatro dias e foi ressurreto
por Jesus.
Notemos que a Palavra fala que muitos dentre os judeus que tinham vindo a
Maria, e que tinham visto o que Jesus fizera, creram nEle. Muitos, mas não
todos. E quais foram os que não creram nEle? Os “porqueiros” que estavam
preocupados que todas as pessoas cressem em Jesus, se convertessem e, por
consequência, eles perdessem todos os privilégios que os romanos davam aos
religiosos.
Uma outra pessoa que se portou como “porqueiro” foi Saul.
Depois dessa conversa de Davi com Saul, surgiu tão grande amizade entre
Jônatas e Davi que Jônatas tornou-se o seu melhor amigo. Daquele dia em diante,
Saul manteve Davi consigo e não o deixou voltar à casa de seu pai. E Jônatas
fez um acordo de amizade com Davi, pois se tornara o melhor amigo de Davi.
Jônatas tirou o manto que estava vestindo e deu-o a Davi, junto com sua túnica,
e até sua espada, seu arco e seu cinturão. Tudo que Saul lhe ordenava fazer,
Davi fazia com tanta habilidade que Saul lhe deu um posto elevado no exército.
Isto agradou a todo o povo, bem como aos conselheiros de Saul. Quando os
soldados voltavam para casa, depois de Davi ter matado o filisteu, as mulheres
saíram de todas as cidades de Israel ao encontro do rei Saul com cânticos e
danças, com tamborins, com músicas alegres e instrumentos de três cordas.
Enquanto dançavam, as mulheres cantavam: "Saul matou milhares, e Davi,
dezenas de milhares". Saul ficou muito irritado, com esse refrão e,
aborrecido disse: "Atribuíram a Davi dezenas de milhares, mas a mim apenas
milhares. O que mais lhe falta senão o reino?" Daí em diante Saul olhava
com inveja para Davi (I Sm 18:01-09 – NVI).
Não havia motivos para Saul invejar Davi, pois, nada mais natural que o
Senhor levante pessoas para nos substituir em algo, à medida que passe o tempo
para nós, afinal, chegará o dia em que partiremos desse mundo para encontrarmos
o Jesus. Ainda que o Senhor levante alguém que se destaque mais que nós em suas
atribuições, Glórias sejam dadas a eles, pois é o plano dEle usar aquela
pessoa. Porém, infelizmente, isso não tem sido uma realidade, até mesmo entre
aqueles que são de Jesus.
Muitos de nós, tomados pela mesma inveja que Saul sentiu, nos revoltamos
contra uma pessoa que está se destacado mais que nós no ambiente de trabalho,
na escola, etc. Alguns de nós chegamos, até mesmo, em pensar em alguma forma de
“puxar o tapete” daquela pessoa. Que tristeza! Ora, se alguém está se
destacando mais que nós, que o Senhor a use para se destacar mais ainda e que
ela seja muitíssimo abençoada em sua empreitada. E quanto a nós? O Senhor nos
dirá o que Ele quer que façamos a partir de então. Não sejamos nós os
“porqueiros”.
Voltando, então, à passagem do gadareno. Quando Jesus estava entrando no
barco, o homem que estivera endemoninhado suplicava-lhe que o deixasse ir com
ele. Jesus não o permitiu, mas disse: "Vá para casa, para a sua família e
anuncie-lhes quanto o Senhor fez por você e como teve misericórdia de
você". Então, aquele homem se foi e começou a anunciar em Decápolis quanto
Jesus tinha feito por ele. Todos ficavam admirados (Mc 05:18-20 – NVI). O
Senhor quer que façamos o mesmo hoje. Ele quer que mostremos e contemos às
nossas famílias, aos nossos amigos, vizinhos, enfim, todos aqueles que nos
conhecem o que Ele fez em nossas vidas, como nos libertou dos vícios, dos
pecados, dos erros.
Portanto, tomemos cuidado com os “porqueiros”. Precisamos chegar nas
pessoas que nos cercam antes deles, para que possamos mostrar que o Evangelho é
capaz de transformar qualquer pessoa. Agora, paremos e verifiquemos se, por um
acaso, os “porqueiros” não somos nós. Se formos, peçamos perdão ao Senhor por
esse erro e mudemos as nossas atitudes, para que possamos ser usados por Ele.
Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!
QUE OS PORQUEIROS DESPERTEM DE SUAS MALDADES EM O NOME DO SALVADOR YAOHUSHUA HOL MEHUSHKHAY...
ResponderExcluiramei forte pregação que Deus a fasta de mim os porqueiro Amém
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