Versículos:
At 12:01-12, Is 56:07, Sl 16:11 e I Sm 01:09-18.
Pregador:
Pr. Jayme de Amorim Campos
Local:
Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 28/01/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Data 28/01/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
E por aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da
igreja, para os maltratar; E matou à espada Tiago, irmão de João. E, vendo que
isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os
dias dos ázimos (pães sem fermentos). E, havendo-o prendido, o encerrou na
prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem,
querendo apresentá-lo ao povo depois da páscoa. Pedro, pois, era guardado na
prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus (At 12:01-05).
Fazer contínua oração é estar permanentemente na Presença de Deus de
maneira intensa, orando propriamente dito, seguindo as orientações, buscando a
Sua face e confiando que o Senhor está sempre conosco para nos auxiliar. Os
irmãos de Antioquia estavam perdendo os membros da igreja, pois Tiago já havia
sido morto e Pedro estava preso por Herodes.
Infelizmente, para alguns de nós, o nosso “Herodes” – uma doença, um vício,
um pecado, algo que esteja em desacordo com a Palavra de Deus – já pode ter
matado um de nossos membros como a saúde, o casamento, a estabilidade
financeira, a santidade, o domínio próprio, um filho e está aprisionando outro,
preso por quaternos infernais. Tal qual aos irmãos de Antioquia, devemos fazer
continua, intensa oração para que o Senhor nos dê a Palavra necessária para a
operação de Deus entrar em ação e livrar o nosso “Pedro”.
E quando Herodes estava para o fazer comparecer, nessa mesma noite estava
Pedro dormindo entre dois soldados, ligado com duas cadeias, e os guardas
diante da porta guardavam a prisão. E eis que sobreveio o anjo do Senhor, e
resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a Pedro na ilharga, o despertou,
dizendo: Levanta-te depressa. E caíram-lhe das mãos as cadeias. E disse-lhe o
anjo: Cinge-te, e ata as tuas alparcas. E ele assim o fez. Disse-lhe mais:
Lança às costas a tua capa, e segue-me. E, saindo, o seguia. E não sabia que era
real o que estava sendo feito pelo anjo, mas cuidava que via alguma visão. E,
quando passaram a primeira e segunda guardas, chegaram à porta de ferro, que dá
para a cidade, a qual se lhes abriu por si mesma; e, tendo saído, percorreram
uma rua, e logo o anjo se apartou dele (At 12:06-10).
Se fizermos contínua oração, o Senhor irá providenciar um anjo (uma
Palavra) que ira nos conduzir à liberdade. Algo tão especial irá ocorrer
conosco que parecerá um sonho, mas na verdade é o Poder de Deus em ação.
Notemos que, no meio da passagem, ao passar pelos guardas, a porta de ferro
que dava para a cidade estava fechada. Pode ser que o inimigo coloque em nosso
caminho algo que, aparentemente, irá nos dificultar a benção (uma recaída, uma
piora, um agravamento de uma doença, etc), mas se permanecermos firmes na Fé, a
porta irá se abrir sozinha, ou seja, o inimigo não conseguirá se manter diante
de nós e, inexplicavelmente, baterá em retirada com o “rabo entre as pernas”.
E Pedro, tornando a si, disse: Agora sei verdadeiramente que o Senhor
enviou o seu anjo, e me livrou da mão de Herodes, e de tudo o que o povo dos
judeus esperava. E, considerando ele nisto, foi à casa de Maria, mãe de João,
que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam (At
12:11-12).
A casa de Maria representa um lugar de oração, não necessariamente o local,
a edificação onde está a igreja, mas sim o local onde a Palavra de Deus, o
louvor, a adoração e o próprio Senhor é presente. Em Is 56:07 a Palavra diz que
também os levarei ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oração;
os seus holocaustos e os seus sacrifícios (ofertas como o louvor, a adoração)
serão aceitos no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração
para todos os povos. Portanto, a nossa casa de oração é a nossa própria vida,
nossos testemunhos, nossas atitudes diante da adversidade, etc. Quem vive na
casa de oração está sempre feliz, pois Ele nos fará conhecer a vereda da vida,
a alegria plena da Sua presença e o eterno prazer à tua direita (Sl 16:11 –
NVI).
Tudo muda na vida de quem está em oração contínua e na casa de oração. Ana,
uma mulher estéril, se levantou, depois que comeram e beberam em Siló; e Eli,
sacerdote, estava assentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do SENHOR
e ela, pois, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente. E
fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos! Se benignamente atentares para a
aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres,
mas à tua serva deres um filho homem, ao SENHOR o darei todos os dias da sua
vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha. E sucedeu que, perseverando ela
em orar perante o SENHOR, Eli observou a sua boca. Porquanto Ana no seu coração
falava; só se moviam os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz; pelo que Eli
a teve por embriagada e disse-lhe Eli: Até quando estarás tu embriagada? Aparta
de ti o teu vinho. Porém Ana respondeu: Não, senhor meu, eu sou uma mulher
atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho
derramado a minha alma perante o SENHOR. Não tenhas, pois, a tua serva por
filha de Belial; porque da multidão dos meus cuidados e do meu desgosto tenho
falado até agora. Então respondeu Eli: Vai em paz; e o Deus de Israel te
conceda a petição que lhe fizeste. E disse ela: Ache a tua serva graça aos teus
olhos. Assim a mulher foi o seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era
triste (I Sm 01:09-18).
Por estar em oração contínua por um filho, até o semblante de Ana foi
transformado. Quando também estivermos dessa maneira nosso semblante também
estará transformado, não importa se a doença ainda se faça presente, ou o vício
do filho, ou o marido (esposa) não tenha retornado ao lar, estejamos
desempregados, o risco da falência, o nosso semblante irá refletir o brilho do
Senhor que estará guerreando as nossas guerras.
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