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domingo, 21 de abril de 2013

Ele é Senhor.



Versículos: Is 48:17-22.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 19/04/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Assim diz o Senhor, o seu redentor, o Santo de Israel: "Eu sou o Senhor, o seu Deus, que lhe ensina o que é melhor para você, que o dirige no caminho em que você deve ir. Se tão-somente você tivesse prestado atenção às minhas ordens, sua paz seria como um rio, sua retidão, como as ondas do mar. Seus descendentes seriam como a areia, seus filhos, como seus inúmeros grãos; o nome deles jamais seria eliminado nem destruído de diante de mim". Deixem a Babilônia, fujam do meio dos babilônios! Anunciem isso com gritos de alegria e o proclamem. Enviem-no aos confins da terra; digam: "O Senhor resgatou seu servo Jacó". Não tiveram sede quando ele os conduziu através dos desertos; ele fez água fluir da rocha para eles; fendeu a rocha, e a água jorrou. "Não há paz alguma para os ímpios", diz o Senhor (Is 48:17-22 – NVI).

Vamos iniciar esse nosso estudo pelo final. A Palavra nos diz que não há paz para os ímpios. Já aprendemos que o ímpio não é somente aquele que está se embriagando em um bar, que está com um cigarro na boca, que está fazendo algo ilícito, que está com uma outra pessoa que não seu cônjuge, que está se prostituindo, está na prática do homossexualismo, etc, afinal, esses exemplos citados são de pessoas que sequer foram salvas, e que, infelizmente, ainda encontram-se no mundo.

O ímpio é todo aquele que não respeita a Palavra do Senhor, o que pode ocorrer até mesmo dentro da igreja. A impiedade não se refere exclusivamente a uma prática pecaminosa, mas a qualquer ato que seja contrário à vontade de Deus para as nossas vidas. Dessa forma, tudo o que fizermos sem consultarmos ao Senhor, de acordo com a nossa própria vontade, torna-se um ato de impiedade. Após isso, consequentemente, andamos fora do plano de Deus para as nossas vidas e perdemos a paz.

Voltando ao começo da passagem. Assim diz o Senhor, o seu redentor, o Santo de Israel: "Eu sou o Senhor, o seu Deus, que lhe ensina o que é melhor para você, que o dirige no caminho em que você deve ir” (v. 17). Aquilo que está em desacordo com a Palavra de Deus, sequer deve ser mencionado diante do Senhor, porém, muitos de nós não consultamos o Senhor quando recebemos uma proposta para algo lícito (por exemplo, uma mudança de emprego, a compra de um imóvel, etc). Ora, não é errado querermos um emprego que tenha um salário melhor, ou obtenhamos uma casa melhor, pois a Palavra nos diz que é muito digno comermos do fruto de nosso trabalho e que seremos prósperos (Sl 128:01). Entretanto, antes de aceitarmos o convite, temos que consultar o Senhor, pois Ele nos ensina o que é melhor para nós e nos dirige no caminho que devemos ir.

Talvez, aquela proposta que aparentava ser tão vantajosa, acabe se mostrando algo que pode atrapalhar a nossa comunhão com o Senhor, pois, por exemplo, no novo emprego, os horários não nos permitam ir à igreja com a mesma freqüência o que pode, com o tempo, fazer com que esfriemos na Fé e fiquemos suscetíveis aos ataques do inimigo.

 Continua o Senhor dizendo: “Se tão-somente você tivesse prestado atenção às minhas ordens, sua paz seria como um rio, sua retidão, como as ondas do mar” (v. 18). Justamente por não consultarmos o Senhor, ao invés de ficarmos como um rio tranqüilo, em paz, e a nossa retidão (justiça) serem como as ondas do mar, encontramo-nos em meio a uma tempestade, cheios de adversidades, problemas, contratempos, perseguições, etc.

“Seus descendentes seriam como a areia, seus filhos, como seus inúmeros grãos; o nome deles jamais seria eliminado nem destruído de diante de mim" (v. 19). Os nossos descendentes aqui citados, não são, necessariamente, nossos filhos naturais, mas sim todas as conquistas que alcançarmos com o auxílio do Senhor Deus. Se estivermos diante da vontade dEle, elas serão tantas quantos os grãos de areia de uma praia, além disso, não serão somente temporários, mas para sempre, jamais serão eliminados nem destruídos diante do Senhor.

Deixem a Babilônia, fujam do meio dos babilônios! Anunciem isso com gritos de alegria e o proclamem. Enviem-no aos confins da terra; digam: "O Senhor resgatou seu servo Jacó" (v. 20). Às vezes, para fazermos a vontade do Senhor, temos que nos afastar de algumas amizades, situações, locais, etc, dos quais gostamos, temos afinidades, para que possamos adquirir uma maior intimidade com Deus. Por exemplo, se nos embriagávamos, devemos evitar por um tempo a convivência com aqueles que eram “nossos amigos de copo”. Então quer dizer que precisamos ignorá-los? Nada disso. Temos que, primeiramente, nos alimentarmos da Palavra, ganharmos robustez espiritual de modo que toda aquela situação não mais desperte nenhum interesse, nenhuma vontade em nós. Então, teremos condições de não somente mostrarmos a eles que somos novas criaturas, mas também servirmos de exemplo de como o Senhor resgata as pessoas das trevas e as leva para o reino da Luz, para que eles também possam ir a Jesus e transformar as suas vidas.

Não tiveram sede quando ele os conduziu através dos desertos; ele fez água fluir da rocha para eles; fendeu a rocha, e a água jorrou (v. 21). Mesmo em momentos de adversidade (no deserto, em meio às batalhas, as lutas, etc) não teremos sede (necessidades), pois o Senhor operará o impossível em nossas vidas. Oh Aleluia! Não existe o impossível para o Senhor, as coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus (Lc 18:27).


Portanto, deixemos o Senhor deixemos o Senhor conduzir as nossas vidas, afinal, Ele é o Senhor e nós somos Seus servos. Infelizmente, alguns de nós temos pensado de maneira deturpada que o Senhor é o nosso servo e basta que peçamos para que Ele, como o “gênio da lâmpada” apareça e realize nossos desejos. Nada disso! Como Senhor, Ele sabe de todas as coisas e cabe a nós, como servos, obedecermos a todas a suas orientações, pois Ele manda e cabe a nós, simplesmente, obedecermos sem questionamentos ou murmurações. Mais uma vez reforçando, Ele é o Senhor e nós Seus servos. Assim como o profeta Eli disse a Samuel, quando o Senhor chamava o menino: Vai deitar-te e há de ser que, se te chamar, dirás: Fala, SENHOR, porque o teu servo ouve (I Sm 03:09). Que o Senhor fale, a cada um de nós, a Sua vontade e as suas ordenanças. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

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