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domingo, 21 de abril de 2013

O Senhor nos guarda.



Versículos: Ex 01:08 – 02:10, Dt 34:05-07, Sl 121:01-08, Gl 04:19-20, Fp 03:01 e Jd 01:09.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 20/04/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra (Sl 121:01-02 – NVI).

Não há como vir socorro de outra parte para nós senão do Senhor. Entretanto, a maneira como esse socorro chegará até cada um, pode ser diferente. Para alguns, o socorro pode vir através de um homem, para outros através de uma mensagem, um hino, para outros o Senhor pode mandar um anjo, para outros ainda, vir pessoalmente trazendo o auxílio. Para cada pessoa, o Senhor pode providenciar o socorro para as adversidades de maneiras totalmente diferentes. Mas por que isso? Porque Ele é o Senhor e age da maneira que quer e cabe a nós, como seus servos e filhos, obedecermos e aceitarmos.

Ele não permitirá que você tropece; o seu protetor se manterá alerta, sim, o protetor de Israel não dormirá, ele está sempre alerta! O Senhor é o seu protetor; como sombra que o protege, ele está à sua direita. De dia o sol não o ferirá, nem a lua, de noite (Sl 121:03-06 – NVI). Não importa se estejamos durante o dia (período em que há luz, calor, mais atividade) ou durante a noite (quando há escuridão, frio, silêncio, etc), o Senhor não dorme, está sempre alerta e nos protegendo de qualquer investida do inimigo contra as nossas vidas, de modo a não nos deixar tropeçar nas ciladas preparadas para nós.

O Senhor o protegerá de todo o mal, protegerá a sua vida. O Senhor protegerá a sua saída e a sua chegada, desde agora e para sempre (Sl 121:07-08 – NVI). Ele já nos protege desde a nossa entrada nesse mundo e continuará nos protegendo até a nossa saída dele, bem como por toda a eternidade, para sempre, assim como foi com Moisés.

E levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José; O qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que nós. Eia, usemos de sabedoria para com eles, para que não se multipliquem, e aconteça que, vindo guerra, eles também se ajuntem com os nossos inimigos, e pelejem contra nós, e subam da terra. E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades-armazéns, Pitom e Ramessés. Mas quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam, e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel. E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza; assim que lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o seu serviço, em que os obrigavam com dureza. E o rei do Egito falou às parteiras das hebréias (das quais o nome de uma era Sifrá, e o da outra Puá), e disse: Quando ajudardes a dar à luz às hebréias, e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas se for filha, então viva (Ex 01:08-16).

Que plano mais maléfico do diabo para tirar do mundo Moisés. O mesmo acontece com todos nós. No mundo espiritual há uma constante batalha para que não alcancemos nossas bênçãos, a nossa salvação eterna, pois o diabo sabe que, como somos instrumentos do Senhor, seremos exemplos daquilo que o poder de Deus é capaz de fazer na vida de alguém, atraindo assim mais e mais pessoas para o Evangelho, além de vivermos uma vida plena e cheia do Espírito Santo para destruirmos as obras do inferno, o que o inimigo não quer de maneira alguma.

As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como o rei do Egito lhes dissera, antes conservavam os meninos com vida. Então o rei do Egito chamou as parteiras e disse-lhes: Por que fizestes isto, deixando os meninos com vida? E as parteiras disseram a Faraó: É que as mulheres hebréias não são como as egípcias; porque são vivas, e já têm dado à luz antes que a parteira venha a elas. Portanto Deus fez bem às parteiras. E o povo se aumentou, e se fortaleceu muito. E aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, ele estabeleceu-lhes casas. Então ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida (Ex 01:17-22).

Mesmo diante da derrota, o inimigo não desistiu de seu plano e insistiu no ataque a Moisés. O diabo não desistirá de nós porque obtivemos uma vitória sobre ele, ao contrário, ele tentará novamente nos atacar para alcançar seus objetivos, seja com a mesma estratégia utilizada anteriormente, como foi nesse caso, como pode usar uma outra totalmente diferente. Portanto, não achemos que uma vez que derrotamos alguma investida do inimigo, o derrotamos para sempre, ao contrário, após uma vitória temos que redobrar a atenção com o contra-ataque do inimigo, uma vez que a Palavra nos adverte a vigiarmos e orarmos, para que não entremos em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca (Mt 26:41).

E foi um homem da casa de Levi e casou com uma filha de Levi. E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que ele era formoso, escondeu-o três meses. Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à margem do rio. E sua irmã postou-se de longe, para saber o que lhe havia de acontecer. E a filha de Faraó desceu a lavar-se no rio, e as suas donzelas passeavam, pela margem do rio; e ela viu a arca no meio dos juncos, e enviou a sua criada, que a tomou. E abrindo-a, viu ao menino e eis que o menino chorava; e moveu-se de compaixão dele, e disse: Dos meninos dos hebreus é este. Então disse sua irmã à filha de Faraó: Irei chamar uma ama das hebréias, que crie este menino para ti? E a filha de Faraó disse-lhe: Vai. Foi, pois, a moça, e chamou a mãe do menino. Então lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino, e cria-mo; eu te darei teu salário. E a mulher tomou o menino, e criou-o. E, quando o menino já era grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e chamou-lhe Moisés, e disse: Porque das águas o tenho tirado (Ex 02:01-10).

Mesmo com as tentativas do inimigo de matar Moisés, o Senhor protegeu a sua entrada no mundo. Ele quer fazer a mesma coisa conosco. Mesmo com o inimigo fazendo o possível para não permitir que as nossas bênçãos cheguem até nós, o Senhor protegerá entrada delas em nossas vidas.

Talvez essa batalha esteja acontecendo nesse exato momento para a conversão de um amigo, de um familiar, de um filho, do nosso cônjuge, para a chegada de uma cura, uma libertação, etc. O inimigo não quer nos ver, tampouco qualquer outra pessoa, feliz e conduzidos à salvação eterna, portanto, ele usará de todas as artimanhas que existirem para que esmoreçamos na Fé e deixemos essa batalha de lado, o que jamais deve acontecer conosco. A Palavra de Deus é muito clara e diz que o justo viverá pela Fé e se ele recuar, a alma do Senhor não terá prazer nele (Hb 10:38). Caso tenhamos entrado em alguma batalha, não desistamos até alcançarmos a vitória completa, Em Nome de Jesus!

Em alguns casos, a benção só chega com muita batalha. O apóstolo Paulo fala algo aos gálatas que nos ajuda a entender isso: “Meus filhos, novamente estou sofrendo dores de parto por sua causa, até que Cristo seja formado em vocês. Eu gostaria de estar com vocês agora e mudar o meu tom de voz, pois estou perplexo quanto a vocês” (Gl 04:19-20 – NVI). As mulheres que são mães de mais de um filho sabem que um parto pode ser totalmente diferente do outro. Em um caso podem ocorrer enjôos, inchaços, alterações de pressão, etc, já em outro pode não estar presente nada disso. No mundo espiritual é a mesma coisa.

Pode ser que para a conversão, por exemplo, de nossos filhos, tenhamos uma batalha longa, forte, constante e desgastante, porém, temos que permanecer firmes na luta sofrendo até mesmo novamente as dores do parto, até que Cristo esteja formado na vida deles, ainda que sejamos repetitivos em nossas instruções a eles a cerca da Palavra, pois Ela nos diz que resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós (Fp 03:01). Já para a conversão de nosso cônjuge, pode ser que a situação seja totalmente diferente e essa ocorra na maior tranqüilidade.

Como vimos, Moisés teve a sua entrada no mundo protegida pelo Senhor. Agora, veremos que ele teve também a sua saída protegida da mesma forma. Como já estudamos, ele foi conduzido pelo Senhor até o monte Nebo, onde viu toda a terra que o Senhor havia prometido, porém, não pode entrar nelas, devido à sua transgressão nas águas de Meribá.

Assim morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de Moabe, conforme a palavra do SENHOR. E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura. Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu o seu vigor (Dt 34:05-07). Moisés teve um privilégio que nem mesmo Jesus teve: foi sepultado pelo próprio Senhor Deus. Ele o protegeu até mesmo em sua morte, pois até hoje ninguém sabe onde está a sua sepultura. Além disso, mesmo com uma idade avançada, seus olhos e seu vigor permaneceram firmes até o final. Que lindo!

Infelizmente, muitos de nós temos perdido a nossa visão e nosso vigor espiritual. Caso seja esse o nosso caso, entremos em oração diante do Senhor e peçamos que Ele nos dê a visão limpa e força que Moisés tinha, mesmo no final de sua vida.

Após a morte de Moisés, a batalha espiritual continuou, pois o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda (Jd 01:09). Assim como o Senhor disse no Salmo 121:08, Ele protegeu Moisés tanto em sua entrada (seu nascimento), sua saída (sua morte), como para todo o sempre (quando o inimigo procurava seu corpo e não o encontrava).

Portanto, o nosso socorro vem somente do Senhor e de mais ninguém, pois é Ele quem nos guarda em todos os momentos, durante o dia, durante a noite, em nossa entrada, em nossa saída, bem como para todo o sempre, assim como fez com Moisés. Que o mesmo aconteça com todos nós. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

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