A Graça de Deus é para todos – 2ª.

Versículos Pv 24:32-34, I Co 06:11 e Tt 02:11-15.

Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 06/10/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens (Tt 02:11 – NVI).

A Graça do Senhor se manifestou para salvar todas as pessoas, da que mais busca a santidade, mais se aproxima da vontade do Senhor, àquela mais imersa no pecado mais nojento que possa existir. Devemos entender a salvação de Deus, não somente como esse ato específico, mas também como todas Revelações e Promessas feitas pelo Senhor através de Sua Palavra, como a cura, a remissão dos pecados, a prosperidade, a santidade, etc. Mas como isso é possível?

Simples, porque a Graça do Senhor nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente (Tt 02:12 – NVI). Vejamos detalhadamente cada orientação elencada nesse versículo.

1º) Renunciar à impiedade: significa abandonar aquilo que não possui piedade, ou seja, deixar de agir como os incrédulos, não respeitando as orientações do Senhor Deus;

2º) Renunciar às paixões mundanas: o inimigo estará sempre nos tentando para que abandonemos a Palavra do Senhor, afinal, ele nos quer ao seu lado, no inferno, no dia do juízo final. Para que isso ocorra, assim como fez com o Senhor Jesus no deserto, ele nos oferecerá uma série de coisas (que nos custará um alto preço) do mundo que podem nos trazer uma aparente riqueza, prazer, poder, visibilidade, etc, porém, ao custo de nossa alma. Que desvantagem, não?! Assim como o Senhor Jesus fez, o respondamos a ele com a Palavra, pois, somente dessa forma, poderemos resistir às suas investidas;

3º) viver de maneira sensata, justa e piedosa na era presente: a pessoa sensata possui um padrão de vida avesso aos exageros, com sobriedade, tranqüilidade. O mesmo deve ser para todos nós. Não devemos cometer exageros em nossas vidas, nem para o lado do “abandono” da Palavra, nem para o fanatismo religioso, pois os dois, da mesma forma, não são as orientações que o Senhor dá para as nossas vidas.

Além disso, temos que viver de maneira justa (ou seja, aplicando a Justiça do Senhor em nossas ações) e piedosa, ou que aplica a piedade em seus atos (o que estudamos no 1º tópico), e tudo isso porque aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo (Tt 02:13 – NVI). Sem seguir aquilo que a Palavra fala, não existe a manifestação do Senhor presente em nossas vidas, e ponto final. Portanto, se alguém entre nós estiver andando em desacordo com a Palavra, mas está orando, buscando, clamando a Deus por um milagre, pode esquecer, Ele não vai ouvir e o milagre nunca vai chegar, pois sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve (Jo 09:31), afinal, Ele se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado à prática de boas obras (Tt 02:14 – NVI). Como pode então, o Senhor operar em nosso favor se não estamos praticando as boas obras?

Paulo ainda continua dizendo a Tito: “É isso que você deve ensinar, exortando-os e repreendendo-os com toda a autoridade. Ninguém o despreze” (Tt 02:15 – NVI). Tudo o que aprendemos aqui deve ser levado e compartilhado com as pessoas que nos cercam, pois elas padecem, muitas vezes, do mesmo sofrimento que já passamos como uma doença, um adultério, algum familiar envolvido com entorpecentes, etc. É nossa obrigação ensiná-los, exortá-los (incitá-los à prática do que é bom, ou seja, da Palavra), repreendê-los quando vermos alguma prática errada por parte deles (com sabedoria e jamais com ignorância ou acusação), com toda autoridade que recebemos através do Senhor.

Além do mais, isso deve ser feito em relação a nós mesmos. Devemos pedir ao Senhor que nos ensine cada dia mais, exortarmos a nós mesmos e, até mesmos, nos repreendermos com toda a autoridade de Jesus, quando observarmos alguma prática errada em nossas vidas.

Infelizmente, às vezes, com medo de perdermos algo em nossas vidas (uma amizade, um lucro, um prazer, etc) deixamos de seguir essas orientações do Senhor. Pobre de nós que assim procedemos. O rei Salomão escreveu algo que serve de “bronca” para nós em relação a isso.

O que eu tenho visto, o guardarei no coração, e vendo-o recebi instrução.Um pouco a dormir, um pouco a cochilar; outro pouco deitado de mãos cruzadas, para dormir, assim te sobrevirá a tua pobreza como um vagabundo, e a tua necessidade como um homem armado (Pv 24:32-34). Não fiquemos de mãos cruzadas esperando que alguém faça algo que o Senhor nos mandou fazer. Caso não façamos, obviamente que Ele levantará outra pessoa para tal, porém, a pobreza sobrevirá como um vagabundo (algumas traduções trazem como um assaltante, um ladrão) e aquilo de que necessitamos como um homem armado, ou seja, pronto para cometer um crime. Oh, chega de preguiça, pois aquilo que o Senhor tem tocado os nossos corações a fazer é um privilégio, uma benção e não algo ruim ou que vá trazer tristeza para alguém, ao contrário, a Palavra declara que quão formosos são os pés dos que anunciam o Evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas (Is 52:07 e Rm 10:15).

Logo, a Graça do Senhor está à disposição de todos, independente da situação, do mais puro irmão, ao mais imerso no pecado, afinal, todos nós já estivemos em trevas. Mas nós fomos lavados, santificados, justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus (I Co 06:11 – NVI). Portanto, não “apontemos o dedo ou viremos a cara” para alguma pessoa que esteja em pecado, ao contrário, oremos ao Senhor para que aquele laço do inimigo seja desfeito na vida dessa pessoa. Levemos a Palavra a ela e mostremos que estar com o Senhor é incomparavelmente melhor. Jamais esqueçamos isso a Graça do Senhor é para todos, basta apenas uma atitude nossa para que Ela se manifeste, afinal, agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para TODOS e sobre todos os que crêem; porque não há diferença (Rm 03:21-22). Que o Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!