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domingo, 5 de maio de 2013

A resposta de Jesus.



Versículos: Jó 36:05, Mt 08:14-15, Mc 01:29-31 e Lc 04:38-39.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 05/05/2013
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).


Deus é poderoso, mas não despreza os homens; é poderoso e firme em seu propósito (Jó 36:05 – NVI).

O Senhor Deus tem todo o poder em Suas mãos. Ainda assim, Ele não despreza nenhum de nós, independentemente de nossa origem, de nossa condição social, até mesmo de nossa condição espiritual. Ele não despreza nem mesmo aquela pessoa mais mergulhada no pecado mais nojento e asqueroso que possa existir, ao contrário, Ele a ama de maneira incondicional e está pronto para perdoá-la e transformar a sua vida, basta apenas que ela queira isso, tome uma atitude e O busque de todo o coração.

Infelizmente, algumas pessoas pensam que, por serem humildes, não desenvolverem nenhuma obra de renome, não possuírem uma instrução elevada, etc, elas são consideradas um segundo ou terceiro escalão para o Senhor. Ora, isso é uma inverdade que o inimigo está plantando em sua cabeça, afinal, o Senhor não faz acepção de pessoas (Rm 02:11). Mesmo que estejamos as pessoas mais pobres, no lugar mais inóspito, da nação mais distante, pobre e mais contrária ao Evangelho que possa existir, lá estará o Poder de Deus em ação para nos ajudar, e pronto a transformar vidas. Basta apenas invocarmos esse Poder que tudo o que o Senhor nos ensina através de Sua Palavra tornar-se-á presente naquele lugar.

A Palavra nos trás uma série de exemplos de pessoas que não possuíam “um destaque” aos olhos humanos, que muitas vezes eram consideradas até mesmo “descartáveis” e que tiveram papel fundamental no Evangelho, seja exercendo alguma ação relacionada, seja recebendo uma bênção que nos serve até hoje de modelo de como o Senhor pode transformar vidas como, por exemplo, a prostituta Raabe, a adúltera Bate-Seba, os inúmeros casos de cegos, coxos e leprosos que foram curados, o cobrador de impostos Mateus, o bom samaritano, etc. Oh Senhor! Quantos lindos registros em Sua Palavra. Obrigado por todos eles.

Vamos estudar um, especificamente, que foi registrado por diferentes pessoas, o caso da cura da sogra de Pedro. Ora, os discípulos eram pessoas conhecidas por seguirem a Jesus, porém, a sogra de Pedro exercia algum papel de destaque no ministério? Claro que não, mas isso não impediu que Jesus depositasse toda a Sua atenção em seu caso. Vejamos na seqüência. Começaremos com o relato de Mateus, em seguida o de Marcos e posteriormente com o de Lucas, todos eles relacionados a esse caso.

E Jesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste acamada, e com febre. E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se, e serviu-os (Mt 08:14-15).

E logo, saindo da sinagoga, foram à casa de Simão e de André com Tiago e João. E a sogra de Simão estava deitada com febre; e logo lhe falaram dela. Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão, e levantou-a; e imediatamente a febre a deixou, e servia-os (Mc 01:29-31).

Jesus saiu da sinagoga e foi à casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre alta, e pediram a Jesus que fizesse algo por ela. Estando ele em pé junto dela, inclinou-se e repreendeu a febre, que a deixou. Ela se levantou imediatamente e passou a servi-los (Lc 04:38-39 – NVI).

Embora cada um dos discípulos tenham contado a passagem a partir de seu ponto de vista, em todas as narrativas, uma coisa é bem clara: Jesus não desprezou aquela senhora, ao contrário, Ele depositou toda a Sua atenção para o caso dela. O Senhor poderia mandar algum dos outros discípulos no seu lugar, porém, foi pessoalmente cuidar daquele caso.

E por que, alguns de nós, não estamos fazendo a mesma coisa? Quando somos chamados a orar por alguém de destaque, por exemplo, uma figura pública que está enferma, oramos, buscamos a Deus por aquela vida, nos consagramos, etc. E quando quem precisa de nossa oração é um morador de rua, a pessoa que faz limpeza em nossas residências, o motorista do ônibus que pegamos, etc, temos a mesma firmeza, ou oramos de qualquer modo, sem tanta convicção, sem tanta intensidade e dizendo, dentre outras coisas, que “vamos anotar o nome dessa pessoa e levá-lo à igreja para os irmãos orarem”, eximindo-nos, dessa forma, de qualquer responsabilidade em relação ao resultado obtido e, caso algo não vá bem, podemos responder que “fizemos a nossa parte”?

Jesus nos mostra a partir de sua atitude que todas as pessoas merecem a mesma atenção, a mesma busca, o mesmo amor de nossa parte, não importando a cor de sua pele, a origem social dela, a forma como ela se veste, o odor de seu corpo, etc, afinal de contas, Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 03:16). Ele amou o mundo inteiro, não apenas as pessoas altas, as baixas, as mais magras, as mais cheinhas, os de pele branca ou as de pele negra.

Irmãos e irmãs, todas as pessoas que estão habitando esse mundo precisam de Jesus, da mais rica, à mais pobre, da mais cheia de saúde, à mais castigada pelas doenças e, como Filhos do Senhor, temos por obrigação levar a Palavra a todas elas, sem nenhum preconceito, pois já vimos que o Senhor não faz acepção de pessoas, então, por que nós faríamos? Não tiremos isso de nossos corações: Deus ama a todas as pessoas, independentemente de quem elas sejam e, como Cristãos (parecidos com Cristo) temos que ter a mesma atitude.
  

Ao receber o pedido para fazer algo pela sogra de Pedro, Jesus respondeu levando a ela a cura. E como nós estamos respondendo aos pedidos feitos a cada um de nós, independentemente de quem tenha nos feito? A nossa resposta tem sido igual à de Jesus? Creio que o recado já foi dado, mas que o Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

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