Versículos Ne 13:01-03, Is 38:01-05, Dn 03:29-30; 06:25-27, Rm 08:28, Fp 01:12 e Cl 01:16.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local:
Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 22/06/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Data 22/06/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Naquele dia o livro de Moisés foi lido em voz alta diante do povo, e ali
achou-se escrito que nenhum amonita ou moabita jamais poderia ser admitido no
povo de Deus, pois eles, em vez de dar água e comida aos israelitas, tinham
contratado Balaão para invocar uma maldição sobre eles. O nosso Deus, porém,
transformou a maldição em bênção (Ne 13:01-03 – NVI).
Se houver alguém dentre nós que está sendo perseguido em seu local de
trabalho, em sua família, alguém que foi amaldiçoado por qualquer motivo, que
está enfrentando uma doença muito séria, uma dificuldade financeira ou
matrimonial, dentre tantas outras coisas, não deve se preocupar, pois o nosso
Deus transforma maldição em benção, basta o buscarmos e apresentarmos nossa
situação diante dEle. Mas uma coisa deve estar bem clara a todos: não devemos
pedir para ficarmos doentes, falidos, etc, para que o Senhor transforme essa
maldição em benção. Isso é bobagem, afinal a Palavra diz: não nos induzas à
tentação; mas livra-nos do mal (Mt 06:13).
Agora, se estivermos atravessando esses problemas, não devemos desanimar e
achar que tudo está perdido, ao contrário, temos essa Promessa do Senhor para
nós de que Ele transformará essa coisa ruim em algo extremamente bom para nós,
porém, para que isso aconteça, algo que estudaremos mais adiante é fundamental.
Mas agora, vamos ver na Palavra três exemplos de como o Senhor faz isso na
vida das pessoas, primeiramente com Sadraque, Mesaque e Abdenego, a outra com
Daniel e a última com Ezequias.
A primeira é uma passagem bem conhecida. O rei Nabucodonosor fez uma
estátua sua de ouro e baixou um decreto de que todas as pessoas de seu reino
deveriam, ao ouvir o som de alguns instrumentos musicais ou de todo tipo de
música, deveriam prostrar o rosto em terra e adorar aquela imagem. Os três
homens judeus que administravam a província da Babilônia não faziam isso.
Então, o rei os aconselhou que fizessem conforme o decreto, entretanto, eles
permaneceram firmes e não desobedeceram a Palavra. Os três foram encaminhados
para a fornalha ardente aquecida sete vezes. O rei viu dentro da fornalha
quatro homens e não três como haviam sido lançados lá dentro, pois o quarto era
um anjo de Deus que os protegeu. Ao saírem, todos viram que nada havia
acontecido com eles, sequer com suas roupas.
Então, Nabucodonosor disse: Por mim, pois, é feito um decreto, pelo qual
todo o povo, e nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque,
Mesaque e Abednego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo;
porquanto não há outro Deus que possa livrar como este. Então o rei fez
prosperar a Sadraque, Mesaque e Abednego, na província de babilônia (Dn
03:29-30).
Aqueles três homens tinham, aos olhos humanos, um destino já definido: o de
serem destruídos pelo fogo na fornalha, mas ainda assim eles não desprezaram a
Palavra e se curvaram diante da estátua. O Senhor, que transforma maldição em
benção, os livrou da destruição e os fez, através do rei, prosperar muito na
Babilônia.
Já a segunda passagem também é muito conhecida. Daniel era um dos três
presidentes (ou supervisores, dependendo da tradução) sobre todo o reino de Dario.
Ele se destacou tanto entre os presidentes e os príncipes por suas grandes
qualidades, que o rei planejava colocá-lo à frente do governo de todo o império.
Os demais presidentes e príncipes sempre buscavam motivos para acusar Daniel,
mas nunca conseguiram nada. Foi então que eles tiveram a idéia de levar ao rei
a proposta de emitir um decreto ordenando que todo aquele que orar a qualquer
deus ou a qualquer homem nos próximos trinta dias, exceto a ele, fosse atirado
na cova dos leões. Obviamente que Daniel também não saiu da Palavra e orou ao
Senhor Deus.
Ele foi lançado na cova dos leões conforme o decreto real, passou a noite
inteira lá e absolutamente nada aconteceu a ele. Dario, pois, escreveu a todos
os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: A paz vos seja
multiplicada. Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do
meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele é o
Deus vivo e que permanece para sempre, e o seu reino não se pode destruir, e o
seu domínio durará até o fim. Ele salva, livra, e opera sinais e maravilhas no
céu e na terra; ele salvou e livrou Daniel do poder dos leões (Dn 06:25-27).
Assim como os outros três homens, Daniel também tinha, aos olhos humanos,
um destino definido: o de ser destruído pelos leões. Porém, por ser fiel ao
Senhor, essa maldição foi transformada em benção e o Senhor Deus foi exaltado
por toda aquela nação.
A terceira passagem é a ocorrida com o Ezequias. Naqueles dias Ezequias
adoeceu de uma enfermidade mortal; e veio a ele o profeta Isaías, filho de
Amós, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque
morrerás, e não viverás (Is 38:01). Assim como o rei, muitas pessoas estão
enfrentando problemas sérios de saúde e, infelizmente, com diagnósticos terminais
assim como ele. Mas o que aconteceu com ele serve para mostrar o que Deus pode
fazer por todos nós.
Então virou Ezequias o seu rosto para a parede, e orou ao SENHOR. E disse:
Ah! SENHOR, peço-te, lembra-te agora, de que andei diante de ti em verdade, e
com coração perfeito, e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias
muitíssimo (Is 38:02-03). O rei fez o que a maioria de nós faria diante de uma
situação como a dele: tentou achar justificativas para o que estava
acontecendo. Entretanto, se prestarmos bem atenção à palavras de dele veremos
que ele usou os verbos no passado, “andou” e “fez”, ou seja, naquele momento
ele já não estava mais andando daquela forma.
Ora, o que Deus queria era ouvir a voz de Ezequias, assim como Ele quer
ouvir a nossa, pois temos uma íntima ligação com Ele, afinal, todas as coisas
foram criadas por Ele e para Ele (Cl 01:16 – NVI), porém, muitas vezes, não
estamos mais na mesma comunhão que tínhamos como antigamente, simplesmente
deixamos de orar ou oramos de maneira “enlatada”, ou seja, a mesma coisa todo o
tempo e todas as vezes. Ora, a oração não é um monólogo, mas um diálogo entre o
Senhor e nós o tempo todo e em todas as situações, entretanto, alguns de nós,
somente oramos quando a situação está complicada para o nosso lado, assim como
o rei.
Quando Ezequias chorou, o Senhor viu nele um coração quebrantado e o mesmo
serve para nós. Pode ser que o Senhor só nos ouça quando Ele enxergar um
coração quebrantado. Então veio a palavra do SENHOR a Isaías, dizendo: Vai, e
dize a Ezequias: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi teu pai: Ouvi a tua oração,
e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos (Is
38:04-05).
Mesmo diante de uma situação como a do rei Ezequias, o Senhor transformou a
maldição em benção. Não que a morte seja maldição, ao contrário, se somos
Filhos de Deus e guardamos a Sua Palavra, nunca veremos a morte (Jo 08:51), mas
para Ezequias a maldição seria perder seu reino para os assírios.
Deus transforma a maldição dessa doença que estamos enfrentado em benção.
Agora, não significa que Ele acrescentará mais quinze anos a todas as pessoas,
mas que a benção chegará isso é uma certeza. Não devemos nos revoltar contra a
nada que nos esteja acontecendo, pois sabemos que Deus age em todas as coisas
para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu
propósito (Rm 08:28 – NVI). Além do mais, Paulo diz algo que fundamenta mais
esse entendimento quando diz: “Quero que saibam, irmãos, que aquilo que me
aconteceu tem antes servido para o progresso do evangelho” (Fp 01:12 – NVI).
Logo, o Senhor transforma maldição em benção, porém, se voltarmos ao
finalzinho do terceiro parágrafo dessa mensagem, veremos que para que isso
aconteça, tem algo fundamental que deve ser observado. Quando o povo ouviu essa
Lei, excluiu de Israel todos que eram de ascendência estrangeira (Ne 13:03 –
NVI).
Para que a maldição seja transformada em benção, tudo o que é
estrangeiro, elemento misto à Palavra de Deus deve ser excluído (tirado,
deixado de lado, abandonado), tal qual ao ódio, o ressentimento, o desejo de
vingança, a desonestidade, um desejo proibido, uma fantasia, algo que fazemos e
que está em desacordo com a Palavra, etc. Sem isso a maldição continuará sendo
maldição. Esse é o momento para cada um se examinar (I Co 11:28) e verificar se
algo desse tipo está impedindo a maldição virar uma benção em nossas vidas. Se
esse for o nosso caso, joguemos isso fora, pois só assim o Senhor poderá
cumprir Sua Promessa a nós. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém
Senhor Jesus!
QUE DEUS SEJA GRANDIOSO NO SEU MINISTERIO.
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