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domingo, 11 de setembro de 2011

Julguemos a nós mesmos.


Versículos: I Co 11:31-32; II Cr 33:01-16.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 09/04/2010
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).

Sempre devemos parar e verificar se estamos seguindo corretamente o caminho de Deus. Se estivermos andando em caminhos errados, devemos parar e nos endireitar, afinal se nós julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados (I Co 11:31).

Se não nos julgamos, pode chegar o dia do acerto de contas onde não haverá o perdão e, quando clamarmos, não seremos mais ouvidos. O Senhor, porém, quando nos julga nos repreende, para não sermos condenados com o mundo (I Co 11:32).

Uma pessoa que não se julgou quando estava no erro e pagou um alto preço foi o rei Manassés. Quando ele começou a reinar em Israel fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme a abominação dos gentios, reedificando os altares que Ezequias, seu pai, tinha derribado, prostrando-se diante de todo o exército dos céus e serviu, dentre outras, coisas que eram más aos olhos do Senhor (II Cr 33:01-08).

Às vezes nós também fazemos isso, nos prostramos diante de deuses estranhos (prostituição, adultério, desonestidade, mentira, ódio, etc), tornamos a reerguer altares derribados (uma paixão antiga, um desejo de retornar a um vício ao qual já não mais temos, por exemplo). Precisamos nos julgar para que esses “fantasmas” não mais retornem ao nosso coração.

Tal qual Manassés, alguns daqueles que um dia foram de Deus e que se afastam, fazem pior que as nações que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel, e mais ainda, o Senhor os julga, repreende, porém não dão ouvidos à repreensão do Senhor (II Cr 33:09-10).

Quando estamos fora da Palavra do Senhor, estamos fora de Sua divina proteção, então o inimigo tem a oportunidade de nos atingir. O rei Manassés foi preso e levado pelos capitães do exército do rei da Assíria com ganchos e amarrado por candeias o tiraram de Jerusalém e o levaram para a Babilônia (II Cr 33: 11).

E é assim que o inimigo age em nossas vidas, ele nos tira da casa de paz (Jerusalém) e nos prende no erro e no engano com ganchos e candeias. Aquela paz, tranqüilidade, certeza de vitória não existem mais. De repente, desaparecem.

O rei Manassés só se julgou quando foi para o cárcere e lá, angustiado, orou muito ao Senhor e humilhou-se muito diante do Deus de seus pais. Então o Senhor teve misericórdia dele e o restituiu ao seu reino. Só dessa forma ele reconheceu que o Senhor era Deus (II Cr 33:12-13).

Muitas pessoas só se julgarão quando perderem tudo, só assim reconhecerão que o Senhor é Deus sobre suas vidas.

De volta a seu reino, Manassés mandou edificar muros em volta da cidade, pôs capitães de guerra em todas as cidades fortificadas de Judá, tirou todos os deuses estranhos, ídolos e altares e os lançou fora da cidade. Ele ainda reparou o altar do Senhor, ofereceu sacrifícios e ordenou que Judá servisse ao Deus de Israel (II Cr 33:14-16).  

Isso nos serve também de lição. Quando o Senhor nos restitui ao nosso lugar, devemos cercar o nosso coração (cidade) com a Palavra do Senhor (muros), pôr promessas que estão na Palavra (capitães), tirar as práticas que nos dão prazer que são contra a Palavra (deuses estranhos, ídolos e altares) e lançá-los fora de nossas vidas. Precisamos ainda oferecer sacrifícios (por exemplo, louvores, plantar uma semente financeira na obra de Deus, não o sacrifício de tirar o dinheiro da passagem do ônibus, do leite ou do pão, mas uma extravagância que não nos fará falta em não tê-la, etc) e servirmos a Deus de todo o nosso coração. Amém Senhor Jesus!

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