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domingo, 18 de dezembro de 2011

O Senhor faz justiça.


Versículos Lc 18:01-05, Gn 17:19; 25:19-26 e Pv 12:17; 28.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 16/12/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar (Lc 18:01 – NVI).

A oração é um diálogo entre cada um de nós e o Senhor Deus, baseado naquilo que Ele nos ensina e no entendimento que nos dá de Sua Palavra. Portanto, orar simplesmente por orar não adianta de nada, pois se trata apenas de perda de tempo. O Senhor disse aos discípulos a importância de sempre orar (em qualquer situação, boa ou ruim) e nunca desanimar, não importa se aparentemente o resultado ainda não aconteceu, no tempo certo ele aparecerá.

Ele disse: "Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens. E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’ ” (Lc 18:02-03 – NVI).

Como vimos acima, o exemplo dessa viúva é o que o Senhor Jesus explicava aos discípulos, pois a mulher não desanimou, continuou batalhando mesmo junto a um juiz, que nem sequer temia a Deus, pela justiça (eis aqui a palavra chave de nossa mensagem) contra os adversários.

De acordo com o dicionário Priberam da língua portuguesa, justiça é: “prática e exercício do que é de direito”. Logo, tudo aquilo que Deus colocou em Sua Palavra e que diz respeito a nós, basta que botemos em prática, conforme as orientações do Senhor, pois estaremos praticando (exercitando) o que é de nosso direito. O pastor Jayme de Amorim, diz uma frase que cabe perfeitamente nessa prática: “Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou”. A Palavra nos trás vários exemplos de pessoas que colocaram em prática seus direitos, vamos estudar especificamente uma delas: Isaque.

Esta é a história da família de Isaque, filho de Abraão: Abraão gerou Isaque, o qual aos quarenta anos se casou com Rebeca, filha de Betuel, o arameu de Padã-Arã, e irmã de Labão, também arameu. Isaque orou ao Senhor em favor de sua mulher, porque era estéril. O SENHOR respondeu à sua oração, e Rebeca, sua mulher, engravidou (Gn 25:19-21 – NVI). Embora sua esposa fosse estéril, e Isaque fosse de idade avançada, veremos mais a frente que ele foi pai aos sessenta anos, ele orou ao Senhor e não desanimou pelo tempo que esperou para a gestação de sua mulher, afinal ele tinha sobre si uma promessa do Senhor feita a seu pai Abraão. Mas qual era essa promessa?

Então Deus respondeu: "Na verdade Sara, sua mulher, lhe dará um filho, e você lhe chamará Isaque. Com ele estabelecerei a minha aliança, que será aliança eterna para os seus futuros descendentes” (Gn 17:19 – NVI). O que Isaque fez foi crer na Palavra do Senhor e botar em prática o que era seu, de direito. E qual foi o resultado?

Os meninos se empurravam dentro dela, pelo que disse: "Por que está me acontecendo isso? " Foi então consultar o Senhor. Disse-lhe o Senhor: "Duas nações estão em seu ventre, já desde as suas entranhas dois povos se separarão; um deles será mais forte que o outro, mas o mais velho servirá ao mais novo". Ao chegar a época de dar à luz, confirmou-se que havia gêmeos em seu ventre (Gn 25:22-24 – NVI). Como o Senhor Deus é àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera (Ef 03:20), Isaque orou por um filho e recebeu a benção em dobro: duas crianças.

O mesmo pode acontecer conosco, talvez estejamos orando pela libertação do cônjuge e, como resultado, podemos ter a libertação da família toda, Em Nome de Jesus! Pode ser que a oração seja pela saúde financeira da empresa, e o resultado seja a prosperidade a ponto dela se tornara uma das maiores no setor, Em Nome de Jesus! Enfim, seja qual for o problema, basta orarmos e nunca desanimar, pois se a justiça do Senhor se manifestará em nossas vidas.

O primeiro a sair era ruivo, e todo o seu corpo era como um manto de pêlos; por isso lhe deram o nome de Esaú. Depois saiu seu irmão, com a mão agarrada no calcanhar de Esaú; pelo que lhe deram o nome de Jacó. Tinha Isaque sessenta anos de idade quando Rebeca os deu à luz (Gn 25:25-26 – NVI). Como já dissemos anteriormente, Isaque orou e não se abalou com o tempo decorrido entre a oração e a ação de Deus, ao contrário, ele permaneceu firme na Palavra do Senhor.

O que o filho de Abraão fez, nada mais foi que dizer a verdade daquilo que o Senhor prometera a seu respeito, pois O que diz a verdade manifesta a justiça, mas a falsa testemunha diz engano (Pv 12:17). Se dissermos que a situação não tem mais saída, não há mais jeito para nós, estamos pronunciando a mentira e esta, de forma nenhuma está presente na Palavra de Deus. Na vereda da justiça está a vida e no caminho da sua carreira não há morte (Pv 12:28).

Portanto, os planos do Senhor não mudaram para nenhum de nós. Basta que oremos e nos mantenhamos firmes na oração e no entendimento que Ele nos der de Sua Palavra para que o Senhor faça justiça em nossas vidas, entretanto, nada de pronunciar enganos (ou mentiras) a nosso respeito, afinal o plano de Deus foi cumprido para todos nós no momento em que o Senhor Jesus estava no Calvário. Assim como disse o rei Davi, ouve ó Senhor, a justiça; atende ao meu clamor; dá ouvidos à minha oração, que não é feita com lábios enganosos (Sl 17:01). Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

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