Translate

domingo, 25 de dezembro de 2011

Pequenas coisas podem nos afastar do Senhor.


Versículos Ap 02:13-15, Ct 02:15, II Cr 25:01-03 e Gn 41:51-52..
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 23/12/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Conheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita. Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem (Ap 02:13-14).

Alguns de nós vivemos ou trabalhamos em locais que são, praticamente, “oferecidos” ao inimigo como, por exemplo, aquele que tem o conhecimento e aceitou a Fé em Jesus Cristo, entretanto, a família é ligada a doutrinas da feitiçaria, ou ainda, o dono do local onde trabalhamos tem a prática do ocultismo, da idolatria, dentre outras. Mesmo nessa situação, o Senhor declara que conhece as nossas obras, que retemos o Seu nome e não negamos a nossa Fé.

Porém, Ele declara que algumas poucas coisas tinha contra os Cristãos de Pérgamo e, talvez, o recado seja o mesmo para nós. Pode ser que algumas pequenas coisas que julgamos “desprezíveis”, mas que estão em desacordo com a Palavra de Deus, estejam impedindo a ação do Senhor em nossas vidas também, no caso deles seguir a doutrina de Balaão, a prostituição e assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas (poligamia), o que eu odeio (Ap 02:15). E nós? Será que não há algo escondido no mais íntimo de nossos corações e que estejam impedindo Deus de se manifestar em nossas vidas? Algo tão pequeno que nem lembramos mais? O rei Salomão disse para apanharmos para nós as raposas, as raposinhas que estragam as vinhas, pois as nossas vinhas estão floridas (Ct 02:15 – NVI). Mas o que seria isso? Cada um fale com Deus e peça para Ele mostrar.

Pode ser que seja, por exemplo, um ódio, uma mágoa, um ressentimento, o desejo de vingança, etc, assim como tinha o rei Amazias, que tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar, e reinou vinte e nove anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Jeoadã; ela era de Jerusalém. Ele fez o que o Senhor aprova, mas não de todo o coração. Quando sentiu que tinha o reino sob pleno controle, mandou executar os oficiais que haviam assassinado o rei, seu pai (II Cr 25:01-03 – NVI).

Ou seja, Amazias fez quase tudo certo, exceto por ter guardado um desejo de vingança por aqueles que mataram seu pai. Pode ser que o mesmo esteja acontecendo conosco, embora ninguém saiba, guardamos um ódio, um ressentimento contra aquela mulher (ou aquele homem) que “tirou” nosso cônjuge de casa, contra o assaltante que atirou em nosso filho, contra aquele colega de trabalho que, quando precisou de nós, estendemos a mão e agora fica nos difamando, contra o nosso irmão (de sangue ou de Fé) que nos defraudou em alguma ação comercial, etc.

Mas alguém pode dizer: “Ora, isso está muito bem guardado, ninguém sequer imagina que isso aconteça, eu consigo até disfarçar muito bem esse sentimento”. Ainda assim tem alguém que sabe e, cada vez que a Palavra toca no coração é um sinal que Ele sabe disso e está nos dando uma chance para mudar esse quadro: o Senhor Deus, afinal, a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração (Hb 04:12).

Pois então, como fazer para tirar esse sentimento de nossos corações? Aprendendo com José, o homem vendido como escravo ao Egito e que, posteriormente, tornou-se o primeiro-ministro daquela nação. Ele teve dois filhos, ao primeiro, José deu o nome de Manassés, dizendo: "Deus me fez esquecer todo o meu sofrimento e toda a casa de meu pai" (Gn 41:51 – NVI). Foi Deus quem fez José esquecer o sofrimento, não o próprio sozinho, afinal Jesus disse que sem Ele nada poderíamos fazer (Jo 15:05b). Nossa natureza é má, logo, sozinhos nunca conseguiríamos perdoar ninguém, mas o Poder de Deus que em nós habita é capaz de fazer isso.

Já ao segundo filho chamou Efraim, dizendo: "Deus me fez prosperar na terra onde tenho sofrido" (Gn 41:52 – NVI). Notemos que, primeiro é preciso esquecer para depois prosperar e o que nós queremos é justamente o contrário. Entretanto, devemos lembrar que o Deus é o Senhor e nós servos. Se Ele nos manda esquecer primeiro para depois prosperarmos, alcançarmos a cura, a libertação, a tranqüilidade, etc, que assim seja feito, não devemos em momento algum tentar discutir com Deus e ponto final.

Logo, a Palavra diz que examine-se, pois, o homem a si mesmo (I Co 11:28), ou seja, cada um de nós olhemos para o nosso interior e verifiquemos se, justamente por ser algo tão pequenos que está escondido, o Senhor esteja impossibilitado de operar. Caso haja, oremos a Ele, peçamos Sua direção e uma Palavra para nos ajudar a sair dessa situação. Lembremos, primeiro é preciso esquecer (ou abandonar) para que depois alcancemos a vitória que será certa, Em Nome de Jesus. Obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

Nenhum comentário:

Postar um comentário