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domingo, 4 de março de 2012

Apenas uma coisa em comum: a Fé.


Versículos II Cr 14:11, Mt 08:05-13; 09:01-02, Mc 10:46-52, At 03:16, Gl 02:16 e I Jo 05:04.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 02/03/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

E Asa clamou ao SENHOR seu Deus, e disse: SENHOR, nada para ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força; ajuda-nos, pois, SENHOR nosso Deus, porque em ti confiamos, e no teu nome viemos contra esta multidão. SENHOR, tu és nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem (II Cr 14:11).

Asa teve um grande entendimento à cerca do Senhor, sobre o qual deveríamos meditar. Ele disse que nada é para o Senhor ajudar, ou seja, Deus está sempre preparado para nos ajudar, basta que nós façamos a nossa parte. Em outras palavras, para o Senhor, curar uma dor de cabeça ou um câncer no cérebro, é a mesma coisa. Para Ele, destruir um vírus de uma gripe ou da AIDS, também. Manifestar-se na vida de alguém, que deve uma conta de energia elétrica, por exemplo, no valor de R$ 50,00 e de um empresário à beira da falência e que precisa de R$ 50.000.000,00 também. Ora, As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus (Lc 18:27). Não importa o quão seja “difícil” o problema que estejamos enfrentando, ao colocarmos Deus em ação conosco ele se reduz a nada!

Outra coisa importante que Asa falou em relação à ajuda do Senhor é que Ele auxilia tanto o poderoso, quanto os fracos (NVI). Logo, não devemos nos sentir menores que ninguém porque somos mais humildes ou que a nossa batalha é muito “menos importante” que a de outra pessoa, porque, para com Deus, não há acepção de pessoas (Rm 02:11). Vejamos a seguir, o Senhor Jesus em ação para ajudar alguém muito poderoso.

Entrando Jesus em Cafarnaum, dirigiu-se a ele um centurião, pedindo-lhe ajuda. E disse: "Senhor, meu servo está em casa, paralítico, em terrível sofrimento". Jesus lhe disse: "Eu irei curá-lo". Respondeu o centurião: "Senhor, não mereço receber-te debaixo do meu teto. Mas dize apenas uma palavra, e o meu servo será curado. Pois eu também sou homem sujeito à autoridade, com soldados sob o meu comando. Digo a um: ‘Vá’, e ele vai; e a outro: ‘Venha’, e ele vem. Digo a meu servo: ‘Faça isto’, e ele faz" (Mt 08:05-09 – NVI).

O centurião romano era um oficial do exército do povo que dominava Israel àquela época, ou seja, um homem de muito poder. Esse homem, para procurar Jesus teve que se despir de seu orgulho e soberba para buscar não por ele próprio, mas para um servo (um empregado). Será que faríamos a mesma coisa pelo porteiro de nosso edifício, ou pela empregada doméstica que trabalha em nossa casa, ou ainda por alguém da limpeza de nosso escritório? Será que nenhum deles está atravessando dificuldades e uma oração não ajudaria? Por que não nos despirmos de nosso “orgulho” e fazermos o mesmo que o centurião?

Ao ouvir isso, Jesus admirou-se e disse aos que o seguiam: "Digo-lhes a verdade: Não encontrei em Israel ninguém com tamanha fé. Eu lhes digo que muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no Reino dos céus. Mas os súditos do Reino serão lançados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes". Então Jesus disse ao centurião: "Vá! Como você creu, assim lhe acontecerá!” Na mesma hora o seu servo foi curado (Mt 08:10-13).

Aquele romano fez algo que muitos Cristãos não conseguiram até hoje, que foi entrar no mundo de Jesus, ou seja, ele conseguiu o entendimento de que, tal qual a ele que possuía homens debaixo de sua autoridade, o Senhor também tinha autoridade sobre Seus anjos e que bastava uma única ordem para que eles agissem. Mas, o fundamental dessa passagem é que o centurião teve um combustível fundamental para o mover do Senhor: a Fé.

Vejamos agora o Senhor ajudando alguém de nenhuma força. Então chegaram a Jericó. Quando Jesus e seus discípulos, juntamente com uma grande multidão, estavam saindo da cidade, o filho de Timeu, Bartimeu, que era cego, estava sentado à beira do caminho pedindo esmolas (Mc 10:46 – NVI). Lembremos do primeiro caso, um centurião romano. Já agora, quem precisava de ajuda era um cego e mendigo.

Quando ouviu que era Jesus de Nazaré, começou a gritar: "Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” Muitos o repreendiam para que ficasse quieto, mas ele gritava ainda mais: "Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” Jesus parou e disse: "Chamem-no". E chamaram o cego: "Ânimo! Levante-se! Ele o está chamando". Lançando sua capa para o lado, de um salto, pôs-se de pé e dirigiu-se a Jesus. "O que você quer que eu lhe faça?”, perguntou-lhe Jesus. O cego respondeu: "Mestre, eu quero ver!” "Vá", disse Jesus, "a sua fé o curou". Imediatamente ele recuperou a visão e seguia a Jesus pelo caminho (Mc 10:47-52 – NVI).

Ao saber que era Jesus que passava por aquele lugar, Bartimeu, assim como o romano, entrou no mundo do Senhor, porém o entendimento do cego foi diferente do centurião, pois Bartimeu sabia que aquele que passava naquele lugar e naquele momento tinha poder para mudar a sua história, a sua situação. Então, ergueu sua voz e clamou sua libertação. Se prestarmos atenção, veremos que os dois tinham apenas uma coisa em comum: a Fé!

 Para fundamentar um pouco mais o nosso estudo em relação à Fé, vejamos um terceiro exemplo que também se passou com Jesus.

Entrando Jesus num barco, atravessou o mar e foi para a sua própria cidade. Alguns homens trouxeram-lhe um paralítico, deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Tenha bom ânimo, filho; os seus pecados estão perdoados" (Mt 09:01-02 – NVI). Notemos que da mesma forma que nos casos anteriores, para que efetuasse o milagre, Jesus olhou para a Fé dos homens que traziam o enfermo.

Mas por que a Fé é fundamental para o milagre? Simples, porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa Fé (I Jo 05:04), ou seja, a Fé é o testemunho que damos de que, mesmo que ainda não estejamos vendo o milagre acontecendo, cremos naquilo que o Senhor Deus prometeu que faria por nós.

Sabemos que o ninguém é justificado pela prática da lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da lei, porque pela prática da lei ninguém será justificado (Gl 02:16 – NVI). Isso que dizer que, seguir aquilo que a Palavra nos diz, não é mérito para ninguém, ao contrário, não passa de nossa obrigação. Se observarmos a história do homem rico (Mc 10:17-23), veremos que ele seguia todos os mandamentos, mas, ao ser confrontado a desfazer-se de sua riqueza, retirou-se triste da presença de Jesus. Aquele homem não possuía sua Fé em Jesus para obedecer ao que havia sido dito. Portanto, não adianta somente fazer o que a Lei manda, sem depositarmos a nossa Fé em Jesus Cristo, todas as nossas obras serão inúteis. Pela fé no nome de Jesus, o Nome curou este homem que vocês vêem e conhecem. A fé que vem por meio dele lhe deu esta saúde perfeita, como todos podem ver (At 03:16 – NVI).

Logo, Asa nos ensinou muitas coisas importantes: que para o Senhor nada é ajudar, seja o poderoso ou o fraco, que devemos confiar (ter Fé) no Senhor e em Seu Nome partir em batalha. Essa passagem termina com ele dizendo que Ele é o nosso Deus e que não prevaleça contra Ele o homem. Usemos isso em nosso favor também. Em oração não permitamos que o nosso infortúnio prevaleça contra o Senhor. Porém, tudo isso deve ser feito com Fé, pois sem Ela é impossível agradar-Lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam (Hb 11:06). A Fé era a única coisa em comum entre o centurião, o mendigo cego e os homens que levaram o enfermo a Jesus. Pensemos nisso. Que Ele fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

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