Versículos II Cr 20:01-22, Ez 02:01-02 e Mt 09:04-06.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local:
Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 05/05/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Data 05/05/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
E disse-me: Filho do homem, põe-te em pé, e falarei contigo. Então entrou
em mim o Espírito, quando ele falava comigo, e me pôs em pé, e ouvi o que me
falava (Ez 02:01-02).
Como temos estudado algumas vezes, é necessário que estejamos em pé,
espiritualmente falando, diante do Senhor para que possamos ouvir e entender a
Sua voz, o Seu recado recebido através de Sua Palavra, afinal, já aprendemos
que prostrados, de cabeça baixa e sujeitos a qualquer tipo de interferência,
que não a do Senhor Deus, nada poderemos fazer.
Vejamos na Palavra uma passagem que fundamenta bem esse conceito. Depois
disso, os moabitas e os amonitas, com alguns dos meunitas, entraram em guerra
contra Josafá (II Cr 20:01 – NVI). Depois disso o que? Josafá havia feito uma
aliança com o rei Acabe para entrar em uma guerra sem consultar a Deus. Foi
então que o profeta Jeú o repreendeu. Josafá então se arrependeu e tornou a voltar
seus caminhos ao Senhor.
Então informaram a Josafá: "Um exército enorme vem contra ti de Edom,
do outro lado do mar Morto. Já está em Hazazom-Tamar, isto é, En-Gedi" (II
Cr 20:02 – NVI). Isso pode acontecer conosco também. O certo é que nunca erremos,
mas, se tivermos cometido um erro, imediatamente devemos ir ao Senhor e pedir
Seu perdão para a nossa transgressão. Justamente após esse passo, o inimigo
pode se levantar com grande adversidade para tentar nos tirar da Presença do
Senhor, dizendo que como pecamos, não temos mais direito ao perdão Divino. Não
deixemos que ele nos engane, falando que não há mais saída para nós, afinal, se
confessamos os nossos erros ao Senhor e pedimos verdadeiramente e de coração o
Seu perdão, para o Ele, trata-se de um pecado inexistente.
Alarmado, Josafá decidiu consultar o Senhor e proclamou um jejum em todo o
reino de Judá (II Cr 20:03 – NVI). Esse ponto mostra que o rei não estava
totalmente voltado ao Senhor, pois ele se alarmou, temeu diante da notícia.
Ora, aquele que tem a sua Fé fundamentada no Senhor, não teme as investidas do
inimigo, já que há que o Senhor está ao seu lado na batalha. Davi disse algo
que ilustra bem isso, quando declarou que o SENHOR é a minha luz e a minha
salvação; a quem temerei? O SENHOR é a força da minha vida; de quem me recearei
(Sl 72:01)? O apóstolo Paulo também fala algo relacionado quando diz que o
Senhor é o meu ajudador, e não temerei O que me possa fazer o homem (Hb 13:06).
Reuniu-se, pois, o povo, vindo de todas as cidades de Judá para buscar a
ajuda do Senhor. Então Josafá levantou-se na assembléia de Judá e de Jerusalém,
no templo do Senhor, na frente do pátio novo, e orou: "Senhor, Deus dos
nossos antepassados, não és tu o Deus que está nos céus? Tu governas sobre
todos os reinos do mundo. Força e poder estão em tuas mãos, e ninguém pode
opor-se a ti” (II Cr 20:04-06 – NVI). Notemos bem o que fez Josafá: ele
levantou-se na assembléia, em frente ao pátio novo e começou a orar. Ora, é o
mesmo que devemos fazer diante dos problemas, nos colocar em pé diante dos
problemas, em frente ao pátio novo e orar. Mas o que é o pátio novo?
Pátio novo nada mais é que alguma Revelação que recebamos da Palavra e que
nos salta aos olhos. Pode ser tanto uma Palavra que já conhecíamos e que não nos
lembrávamos mais, como pode ser uma nova Revelação que recebemos ao ler um
versículo que nunca havíamos prestado atenção antes, ou nunca tinha nos falado
ao coração.
Continuou Josafá dizendo: “Não és tu o nosso Deus, que expulsaste os
habitantes desta terra perante Israel, teu povo, e a deste para sempre aos
descendentes de teu amigo Abraão? Eles a têm habitado e nela construíram um
santuário em honra do teu nome, dizendo: ‘Se alguma desgraça nos atingir, seja
o castigo da espada, seja a peste, seja a fome, nós nos colocaremos em tua
presença diante deste templo, pois ele leva o teu nome, e clamaremos a ti em
nossa angústia, e tu nos ouvirás e nos salvarás’. Mas agora, aí estão amonitas,
moabitas e habitantes dos montes de Seir, cujos territórios não permitiste que
Israel invadisse quando vinha do Egito; por isso os israelitas se desviaram
deles e não os destruíram. Vê agora como estão nos retribuindo, ao virem
expulsar-nos da terra que nos deste por herança. Ó nosso Deus, não irás tu
julgá-los? Pois não temos força para enfrentar esse exército imenso que está
nos atacando. Não sabemos o que fazer, mas os nossos olhos se voltam para
ti" (II Cr 20:07-12 – NVI). O rei orou diante dos hebreus baseado nas
Promessas do Senhor para aquele povo, ou seja, baseado na Palavra. Será que não
é por isso que as nossas orações não estão funcionando? Será que não estamos
orando sobre a nossa opinião pessoal e nos esquecendo de orar sobre aquilo que
a Palavra diz e se revela para nós?
Todos os homens de Judá, com suas mulheres e seus filhos, até os de colo,
estavam ali de pé, diante do Senhor (II Cr 20:13 – NVI). Mais uma vez vemos a
expressão “de pé” na passagem. Mas por que? Porque é uma condição fundamental
para Deus se manifestar, como veremos na seqüência.
Então o Espírito do Senhor veio sobre Jaaziel, filho de Zacarias, neto de
Benaia, bisneto de Jeiel e trineto de Matanias, levita e descendente de Asafe,
no meio da assembléia. Ele disse: "Escutem, todos os que vivem em Judá e
em Jerusalém e o rei Josafá! Assim lhes diz o Senhor: ‘Não tenham medo nem
fiquem desanimados por causa desse exército enorme. Pois a batalha não é de
vocês, mas de Deus. Amanhã, desçam contra eles. Eles virão pela subida de Ziz,
e vocês os encontrarão no fim do vale, em frente do deserto de Jeruel. Vocês
não precisarão lutar nessa batalha. Tomem suas posições; permaneçam firmes e
vejam o livramento que o Senhor lhes dará, ó Judá, ó Jerusalém. Não tenham medo
nem se desanimem. Saiam para enfrentá-los amanhã, e o Senhor estará com vocês’”
(II Cr 20:14-17 – NVI). Por estarem “em pé” diante do Senhor, os israelitas não
precisariam mover um dedo para que o inimigo fosse derrotado. O mesmo é para
nós. Se estivermos em pé diante do Senhor, Ele guerreará por nós.
Josafá prostrou-se, rosto em terra, e todo o povo de Judá e de Jerusalém
prostrou-se em adoração perante o Senhor (II Cr 20:18 – NVI). Mas alguém, nesse
momento pode pensar: “Só um momento! Aqui aparece uma contradição. Até agora
vimos que é necessário ficar de pé para falar com Deus, mas agora eles se
prostraram. Afinal, é para ficar em pé ou prostrado?”
Se prestarmos atenção na passagem, veremos que eles se prostraram para
adorar a Deus depois de ouvirem o que o Senhor tinha para falar. Essa também
deve ser uma atitude nossa: após recebermos a visita do Senhor, devemos nos
prostrar a Ele e diante dEle para adorá-lO pela nossa saída, nosso escape dos
problemas. Portanto, não há nenhuma contradição.
Então os levitas descendentes dos coatitas e dos coreítas levantaram-se e
louvaram o Senhor, o Deus de Israel, em alta voz. De madrugada partiram para o
deserto de Tecoa. Quando estavam saindo, Josafá lhes disse: "Escutem-me,
Judá e povo de Jerusalém! Tenham fé no Senhor, o seu Deus, e vocês serão
sustentados; tenham fé nos profetas dele e vocês terão a vitória". Depois
de consultar o povo, Josafá nomeou alguns homens para cantarem ao Senhor e o
louvarem pelo esplendor de sua santidade, indo à frente do exército, cantando:
"Dêem graças ao Senhor, pois o seu amor dura para sempre". Quando
começaram a cantar e a entoar louvores, o Senhor preparou emboscadas contra os
homens de Amom, de Moabe e dos montes de Seir que estavam invadindo Judá, e
eles foram derrotados (II Cr 20:19-22 – NVI).
Portanto, sempre precisamos nos apresentar diante do Senhor em pé e aprovados.
Dessa forma conseguiremos ouvir o Senhor e Sua estratégia para vencer os nossos
inimigos. Caso estejamos em pecado, automaticamente estamos prostrados diante
do diabo e, dessa forma, o Senhor não nos ouvirá. Esse é o momento certo para
pedirmos perdão a Jesus e nos desfazermos, definitivamente, das garras do
inimigo. Porém, não deixemos que ele nos engane dizendo que “o nosso pecado é
tão grande que não pode ser perdoado”, afinal, o próprio Senhor disse, quando
libertou aquele rapaz levado pelos amigos para ser curado, ao ver a fé deles,
disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo, perdoados te são os teus pecados. E
eis que alguns dos escribas diziam entre si: Ele blasfema. Mas Jesus,
conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações?
Pois, qual é mais fácil? dizer: Perdoados te são os teus pecados; ou dizer:
Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra
autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma a
tua cama, e vai para tua casa (Mt 09:02-06).
Jesus não mudou. Se Ele perdoou pecados há, aproximadamente, 2000 anos, Ele
perdoa hoje também. Basta pedirmos de todo o nosso coração que Ele nos irá
atender. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!
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