Versículos: Ez 35:01-04, I Sm 17:45, Jo 14:12, Lc 04:31-35; 38-39, At 16:18, Jd 01-09, Mc 11:12-14; 20-23.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 01/07/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional)
Data 01/07/2011
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional)
E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, dirige o teu rosto contra o monte Seir, e profetiza contra ele. E dize-lhe: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu estou contra ti, ó monte Seir, e estenderei a minha mão contra ti, e te farei maior desolação. As tuas cidades farei desertas, e tu serás desolado; e saberás que eu sou o SENHOR (Ez 35:01-04).
Não importa quanto tempo estejamos freqüentando a igreja, o quanto temos de conhecimento da Palavra, se temos a carteirinha de membros em alguma denominação ou se possuímos algum cargo importante na nação, o fato é que, enquanto habitarmos nesse mundo, estamos sujeitos às tentativas do diabo de nos afastar da Presença do Senhor, pois Jesus mesmo disse que no mundo teríamos aflições (Jo 16:33).
Caso estejamos passando por alguma provação, tentação ou qualquer obra do inferno que esteja se levantando para nos derrotar, eis que o Senhor nos mostra como devemos agir: dirigindo nosso rosto contra o inimigo e profetizando contra ele. Não adianta ficarmos implorando pela manifestação de Deus para nos ajudar, conforme já vimos antes, o sujeito ativo da benção somos nós, então, cabe a nós tomar uma atitude e partir para o combate com as armas que o Senhor disponibilizar para usarmos.
A Palavra nos mostra como a ação para que o Mover de Deus se manifeste, parte do “interessado”. O rei Davi, durante a batalha contra Golias, após a afronta do gigante, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado (I Sm 17:45). Outro homem que fez o mesmo foi Paulo. Uma jovem que possuía um espírito de adivinhação durante muitos dias, o importunou. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu (At 16:18).
Nem Davi, tampouco Paulo, oraram ou imploraram a Deus para que a Obra ocorresse, ao contrário, eles executaram a ação de partir contra o que os incomodava. Talvez essa seja a razão de não conseguirmos o milagre. Ao invés de buscarmos a vitória, estamos esperando que o Senhor a traga e coloque em nosso colo, enquanto Ele nos manda agir.
Caso não bastasse o exemplo desses dois homens, vamos ver o próprio Senhor Jesus agindo dessa forma. Então ele desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e, no sábado, começou a ensinar o povo. Todos ficavam maravilhados com o seu ensino, porque falava com autoridade. Na sinagoga havia um homem possesso de um demônio, de um espírito imundo. Ele gritou com toda a força: "Ah! que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus! " Jesus o repreendeu, e disse: "Cale-se e saia dele! " Então o demônio jogou o homem no chão diante de todos, e saiu dele sem o ferir (Lc 04:31-35 – NVI). Um segundo exemplo que Jesus nos dá é na cura da sogra de Pedro. Jesus saiu da sinagoga e foi à casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre alta, e pediram a Jesus que fizesse algo por ela. Estando ele em pé junto dela, inclinou-se e repreendeu a febre, que a deixou. Ela se levantou imediatamente e passou a servi-los (Lc 04:8-39 – NVI).
Em algum dos casos citados Jesus pediu a Deus que fizesse o milagre? Não! Ele foi o sujeito ativo quando repreendeu os dois, o demônio que estava no homem e a sogra de Simão Pedro. Por que não agirmos da mesma forma?
Não bastassem esses dois casos, vamos a um terceiro para não deixar qualquer dúvida. No dia seguinte, quando estavam saindo de Betânia, Jesus teve fome. Vendo à distância uma figueira com folhas, foi ver se encontraria nela algum fruto. Aproximando-se dela, nada encontrou, a não ser folhas, porque não era tempo de figos. Então lhe disse: "Ninguém mais coma de seu fruto". E os seus discípulos ouviram-no dizer isso (Mc 11:12-14 – NVI). De manhã, ao passarem, viram a figueira seca desde as raízes. Lembrando-se Pedro, disse a Jesus: "Mestre! Vê! A figueira que amaldiçoaste secou!” Respondeu Jesus: "Tenham fé em Deus. Eu lhes asseguro que se alguém disser a este monte: ‘Levante-se e atire-se no mar’, e não duvidar em seu coração, mas crer que acontecerá o que diz, assim lhe será feito” (Mc 11:20-23 – NVI).
Jesus executou novamente a ação e, de quebra, deixou mais uma amostra da necessidade de agir quando falou para dizer (voz ativa) ao monte para atirar-se no mar. Qual tem sido o nosso monte? O que nos tem atrapalhado? Coloquemos agora mesmo o ensinamento de Jesus em ação e ordenemos que ele se lance no mar. Precisamos aprender que, em Cristo, nós temos voz para amaldiçoar o mal e partir para a batalha. Não precisamos mendigar a benção, ela já nos foi dada na Cruz do Calvário.
Muitos se baseiam para dizer que devemos esperar que o Senhor nos abençoe na passagem que diz: contudo, nem mesmo o arcanjo Miguel, quando estava disputando com o diabo acerca do corpo de Moisés, ousou fazer acusação injuriosa contra ele, mas disse: "O Senhor o repreenda!” (Jd 01:09 – NVI), mas trata-se de um caso específico e interpretativo.
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