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domingo, 8 de julho de 2012

Justiça do Senhor.


Versículos Rm 03:21-22; 05:17; 21; 06:18; 10:10, II Co 03:09 e I Pe 02:24.
Pregador: Miss. R.R. Soares
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 07/07/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença (Rm 03:21-22).

Jesus Cristo trouxe a justiça de Deus para nós, afinal, através de Sua morte no calvário o Senhor se reaproximou de todos nós que estivemos, estamos e estaremos vivendo aqui nesse mundo. Agora, o que precisamos ter em mente é que a justiça do Senhor está disponível a todas as pessoas desse mundo, seja do mais santo homem (ou mulher) que existe até o mais imundo pecador. Mas como assim?

A justiça de Deus se manifestou através do testemunho da Lei do Senhor (a Palavra) e de todos os profetas que existiram, e está disponível a todas as pessoas, basta apenas que elas creiam no sacrifício de Jesus no madeiro. A partir do momento que a pessoa mais pecadora, em seu coração, compreender o que Jesus fez por ela, aceitá-lO como seu Senhor e Salvador pessoal e depositar a sua Fé nEle, automaticamente ela abandona o pecado para viver em novidade de vida com o Senhor. Dessa forma a justiça de Deus poderá ser colocada em ação em sua vida. Para o Senhor não há diferença entre o pecador e o santo, o que acontece é que com o pecador Ele não pode nortear a sua vida, não pode defendê-lo do ataque inimigo ou auxiliá-lo diante da adversidade, porém Ele o ama da mesma forma que o santo. O que Deus não tolera é o pecado.

Outra coisa que muitos de nós não sabemos é o quanto a justiça de Deus pode ser transbordante em nossas vidas, pois, se pela transgressão de um só a morte reinou por meio dele, muito mais aqueles que recebem de Deus a imensa provisão da graça e a dádiva da justiça reinarão em vida por meio de um único homem, Jesus Cristo (Rm 05:17 – NVI).  A transgressão que a Palavra se refere é o pecado de Adão. Ou seja, se por apenas esse ato do primeiro homem que habitou a Terra a morte tomou conta de tudo, muito mais abundante é a provisão da Graça e da justiça que se deu através do Senhor Jesus Cristo, e que está à disposição de todos os seres humanos da face do planeta.

Mas para que o Senhor Deus faria isso? Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor (Rm 05:21). Oh, Aleluia Senhor! Obrigado por esse sacrifício por todos nós que não merecíamos, mas estamos debaixo dessa Graça!

Alguém pode estar dizendo: “Mas só um minuto! Só não consegui entender uma coisa: Como isso pode ser estendido também para mim pecador?” Como já vimos anteriormente, é muito simples: a partir do momento que a pessoa mais pecadora compreender o que Jesus fez por ela, aceitá-lO como seu Senhor e Salvador pessoal e depositar a sua Fé nEle, automaticamente ela abandona o pecado para viver em novidade de vida com o Senhor e quem estiver nessa situação é uma nova criatura, morta para o pecado, e se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos (Rm 06:08 – NVI).

No momento em que o pecador se converte a Jesus, ele tem o seu interior transformado e aquela pessoa que cometia tamanhos erros deixa de existir, passando a viver em seu lugar uma pessoa tomada pelo Santo Espírito do Senhor. Porém, como destacamos logo no início da mensagem, para que isso tudo funcione, é fundamental que a pessoa receba a mensagem do Senhor com o coração aberto, pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação (Rm 10:10 – NVI). Notemos bem a seqüência das ações: primeiramente se crê na justiça com o coração e, posteriormente, a boca confessa a salvação. Ou seja, não há salvação sem se crer, primeiramente.

Se era glorioso o ministério que trouxe condenação, quanto mais glorioso será o ministério que produz justiça (II Co 03:09 – NVI). O ministério da condenação a que a Palavra se refere é a Lei de Moisés, que não conduzia ninguém à salvação, uma vez que o homem, por si só, não tem o poder tampouco a capacidade de se salvar, pois, em virtude do pecado de Adão, todos nós já nascemos em pecado, e a natureza do pecado é a morte. Com o sacrifício de Jesus aí sim aqueles que creram em Deus foram justificados. Ora, se mesmo assim, sem conduzir ninguém à salvação, o ministério da condenação trouxe glória àqueles que creram no Senhor Deus, imaginemos então o ministério galgado em Jesus Cristo e na justiça em que vivemos hoje.

O Senhor Jesus fez o maior ato de amor que já existiu ou existirá, pois levou Ele mesmo em Seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados (I Pe 02:24). Portanto, não despedíssemos essa chance que Ele está nos dando de nos acertarmos e vivermos uma vida de bênçãos, de alegrias e, principalmente, a salvação para a vida eterna. A justiça do Senhor está à disposição até mesmo para os pecadores. Basta apenas tomarmos uma posição firme, em nossos corações, para que ela possa entrar em ação em nossas vidas. Eu sou muito limitado. Que o Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

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