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domingo, 22 de julho de 2012

Não nos estabeleçamos sobre a mentira.


Versículos I Rs 12:28-33; 13:01-06 e Mt 14:27-31.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local: Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 20/07/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).

Por ordem do Senhor um homem de Deus foi de Judá a Betel, quando Jeroboão estava de pé junto ao altar para queimar incenso (I Rs 13:01 – NVI).

O fato de alguém estar junto ao altar, ou até mesmo sobre ele, não significa que essa pessoa esteja andando de acordo com a Palavra, que o Senhor esteja com ela e esta esteja aprovada. Ainda que essa pessoa esteja sendo usada por Deus, não significa que o Senhor compactue com as suas atitudes. Usado não significa aprovado. Na seqüência veremos que esse altar erguido pelo rei, o qual ele estava junto, era um altar falso (mentiroso).

Depois de aconselhar-se, o rei fez dois bezerros de ouro e disse ao povo: "Vocês já subiram muito a Jerusalém. Aqui estão os seus deuses, ó Israel, que tiraram vocês do Egito". Mandou por um bezerro em Betel, e o outro em Dã. E isso veio a ser um pecado, pois o povo ia até Dã para adorar aquele bezerro. Jeroboão construiu altares idólatras e designou sacerdotes dentre o povo, apesar de não serem levitas. Instituiu uma festa no dia quinze do oitavo mês, semelhante à festa realizada em Judá, e ofereceu sacrifícios no altar. Ele fez isso em Betel, onde também sacrificou aos bezerros que havia feito. Também estabeleceu lá sacerdotes nos seus altares idólatras. No dia quinze do oitavo mês, data que ele mesmo escolheu, ofereceu sacrifícios no altar que havia construído em Betel. Assim ele instituiu a festa para os israelitas e foi ao altar para queimar incenso. (I Rs 12:28-33 – NVI).

Aqueles altares não eram da parte de Deus, portanto, o Senhor não tinha parte com eles. Assim como Jeroboão, alguns de nós podemos estar edificando as nossas vidas sobre uma mentira (um dinheiro que não foi obtido honestamente, algo que foi desviado de um patrão, um amigo, uma mentira que nos proporcionou casarmos, etc) que nos levará ao inferno, à perdição eterna. Não bastasse o próprio rei fazer algo tão errado quanto um altar idólatra, ele fez com que o povo que estava debaixo de sua autoridade também seguisse pelo caminho do erro. Se estivermos debaixo de uma mentira, isso não só nos atingirá, como também servirá de mau exemplo, que poderá levar todos aqueles que estão debaixo de nossa autoridade como nossos filhos, nossos cônjuges, nossas famílias, também ao erro.

Voltando ao início da mensagem. Então, o homem de Deus clamou contra o altar por ordem do SENHOR, e disse: Altar, altar! Assim diz o SENHOR: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que sobre ti queimam incenso, e ossos de homens se queimarão sobre ti (I Rs 13:02).

Prestemos bem atenção a essa parte da mensagem. Não importa se estejamos no erro, edificados sobre uma mentira, o Senhor está nos dando uma chance de nos acertarmos, afinal Ele ama a todas as pessoas, da mais santa à mais pecadora, da mesma forma. Toda a nossa atenção agora. Notemos que o homem de Deus clamou contra o altar e não contra o rei. Deus nunca vai odiar o pecador, ao contrário, Ele o ama tanto que quer a sua salvação, porém, Ele odeia o pecado. Repetindo, Deus não odeia o adúltero, Ele odeia o adultério, não odeia o homossexual, mas o homossexualismo, não odeia o fraudador, mas a fraude, não odeia o mentiroso, mas a mentira. Oh, aleluia Senhor! Em relação à colocação do homem de que Josias sacrificaria os sacerdotes e os ossos seriam queimados sobre aquele altar, isso pode ser visto em II Cr 34 e II Cr 35.

E deu, naquele mesmo dia, um sinal, dizendo: Este é o sinal de que o SENHOR falou: Eis que o altar se fenderá, e a cinza, que nele está, se derramará. Sucedeu, pois, que, ouvindo o rei a palavra do homem de Deus, que clamara contra o altar de Betel, Jeroboão estendeu a sua mão de sobre o altar, dizendo: Pegai-o! Mas a sua mão, que estendera contra ele, se secou, e não podia tornar a trazê-la a si (I Rs 13:03-04).

Ao ser confrontado com o seu erro o rei, ao invés de reconhecer que estava fora da vontade de Deus, se revoltou contra o homem de Deus. O mesmo pode acontecer conosco. Ao sermos confrontados com algum erro que estejamos cometendo, seja através da pregação de alguma pessoa, de um hino de louvor, de uma mensagem, ou até da própria leitura da Palavra, talvez nos revoltemos com aquela pessoa que está falando, que escreveu aquele texto, com aquele versículo que nos deu “uma bronca”, até mesmo contra Deus, pois aquele erro nos trás algum benefício, prazer, etc.

Se isso vier a acontecer, o resultado que obteremos será o mesmo que Jeroboão, a sequidão de algo, no caso dele a mão. E quantos de nós não estamos nessa situação, pois a nossa Comunhão com o Senhor está seca, a nossa saúde está seca, as nossas finanças estão secas, o nosso casamento está seco, o relacionamento com nossos filhos está seco, a nossa felicidade está seca, etc? Se estivermos nessa situação, temos que ter em mente que, por nós mesmos, não temos como tornar a trazer essas coisas para nós.

O que fazer, então, nessa situação? E o altar se fendeu, e a cinza se derramou do altar, segundo o sinal que o homem de Deus apontara por ordem do SENHOR. Então respondeu o rei, e disse ao homem de Deus: Suplica ao SENHOR teu Deus, e roga por mim, para que se me restitua a minha mão. Então o homem de Deus suplicou ao SENHOR, e a mão do rei se lhe restituiu, e ficou como dantes (I Rs 13:05-06).

Como já dissemos anteriormente, o “puxão de orelhas” que chegar até nós através de um homem de Deus, de um hino, de uma mensagem, da leitura da Palavra, é a chance que o Senhor está nos dando para nos salvarmos. O que devemos fazer é aceitar esse recado do Senhor, suplicar ao Senhor pelo perdão de nossos erros que tudo nos será restituído novamente. Todos os movimentos de nossas “mãos” que estiverem secas ficarão como antes.

O clamor é um grito, um brado, uma queixa que se faz para o Senhor no sentido de: “Senhor, algo não vai bem comigo. Me ajude!” Ele é muito importante e, diversas vezes é citado na Palavra, tais como por Davi (Sl 142:01), dentre tantos outros. Porém, vamos ver uma passagem ocorrida com o apóstolo Pedro.

E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste? (Mt 14:28-31). Ou seja, Pedro, ao notar que algo não estava bem com ele, que estava afundando, clamou ao Senhor por ajuda. Façamos o mesmo. Não esperemos afundar para levantarmos um clamor ao Senhor, mas, ao primeiro sinal que alguma coisa está errada, levantemos nossas vozes ao Senhor.

Portanto, não nos estabeleçamos sobre uma mentira. Se esse for o nosso caso, peçamos perdão imediatamente ao Senhor e depois, se necessário for, a quem nós mentimos. Não fiquemos contrariados caso levemos “uma bronca” do Senhor, através de quem quer que seja, ao contrário, agradeçamos ao Senhor por aquela vida que abriu nossos olhos para o erro que estávamos vivendo. Se clamarmos a Deus por perdão, além dEle nos perdoar, Ele nos restituirá de tudo aquilo que perdemos. Que o Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!

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