Versículos I Rs 12:28-33; 13:01-06 e Mt 14:27-31.
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Pregador: Pr. Jayme de Amorim Campos
Local:
Igreja Internacional da Graça de Deus
Data 20/07/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Data 20/07/2012
Referências Bibliográficas: A Bíblia Sagrada (versões Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Nova Versão Internacional).
Por ordem do Senhor um homem de Deus foi de Judá a Betel, quando Jeroboão
estava de pé junto ao altar para queimar incenso (I Rs 13:01 – NVI).
O fato de alguém estar junto ao altar, ou até mesmo sobre ele, não
significa que essa pessoa esteja andando de acordo com a Palavra, que o Senhor
esteja com ela e esta esteja aprovada. Ainda que essa pessoa esteja sendo usada
por Deus, não significa que o Senhor compactue com as suas atitudes. Usado não
significa aprovado. Na seqüência veremos que esse altar erguido pelo rei, o
qual ele estava junto, era um altar falso (mentiroso).
Depois de aconselhar-se, o rei fez dois bezerros de ouro e disse ao povo:
"Vocês já subiram muito a Jerusalém. Aqui estão os seus deuses, ó Israel,
que tiraram vocês do Egito". Mandou por um bezerro em Betel, e o outro em
Dã. E isso veio a ser um pecado, pois o povo ia até Dã para adorar aquele
bezerro. Jeroboão construiu altares idólatras e designou sacerdotes dentre o
povo, apesar de não serem levitas. Instituiu uma festa no dia quinze do oitavo
mês, semelhante à festa realizada em Judá, e ofereceu sacrifícios no altar. Ele
fez isso em Betel, onde também sacrificou aos bezerros que havia feito. Também
estabeleceu lá sacerdotes nos seus altares idólatras. No dia quinze do oitavo
mês, data que ele mesmo escolheu, ofereceu sacrifícios no altar que havia
construído em Betel. Assim ele instituiu a festa para os israelitas e foi ao
altar para queimar incenso. (I Rs 12:28-33 – NVI).
Aqueles altares não eram da parte de Deus, portanto, o Senhor não tinha
parte com eles. Assim como Jeroboão, alguns de nós podemos estar edificando as
nossas vidas sobre uma mentira (um dinheiro que não foi obtido honestamente,
algo que foi desviado de um patrão, um amigo, uma mentira que nos proporcionou
casarmos, etc) que nos levará ao inferno, à perdição eterna. Não bastasse o
próprio rei fazer algo tão errado quanto um altar idólatra, ele fez com que o
povo que estava debaixo de sua autoridade também seguisse pelo caminho do erro.
Se estivermos debaixo de uma mentira, isso não só nos atingirá, como também
servirá de mau exemplo, que poderá levar todos aqueles que estão debaixo de
nossa autoridade como nossos filhos, nossos cônjuges, nossas famílias, também
ao erro.
Voltando ao início da mensagem. Então, o homem de Deus clamou contra o
altar por ordem do SENHOR, e disse: Altar, altar! Assim diz o SENHOR: Eis que
um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará
sobre ti os sacerdotes dos altos que sobre ti queimam incenso, e ossos de
homens se queimarão sobre ti (I Rs 13:02).
Prestemos bem atenção a essa parte da mensagem. Não importa se estejamos no
erro, edificados sobre uma mentira, o Senhor está nos dando uma chance de nos
acertarmos, afinal Ele ama a todas as pessoas, da mais santa à mais pecadora,
da mesma forma. Toda a nossa atenção agora. Notemos que o homem de Deus clamou
contra o altar e não contra o rei. Deus nunca vai odiar o pecador, ao
contrário, Ele o ama tanto que quer a sua salvação, porém, Ele odeia o pecado.
Repetindo, Deus não odeia o adúltero, Ele odeia o adultério, não odeia o
homossexual, mas o homossexualismo, não odeia o fraudador, mas a fraude, não odeia
o mentiroso, mas a mentira. Oh, aleluia Senhor! Em relação à colocação do homem
de que Josias sacrificaria os sacerdotes e os ossos seriam queimados sobre
aquele altar, isso pode ser visto em II Cr 34 e II Cr 35.
E deu, naquele mesmo dia, um sinal, dizendo: Este é o sinal de que o SENHOR
falou: Eis que o altar se fenderá, e a cinza, que nele está, se derramará.
Sucedeu, pois, que, ouvindo o rei a palavra do homem de Deus, que clamara
contra o altar de Betel, Jeroboão estendeu a sua mão de sobre o altar, dizendo:
Pegai-o! Mas a sua mão, que estendera contra ele, se secou, e não podia tornar
a trazê-la a si (I Rs 13:03-04).
Ao ser confrontado com o seu erro o rei, ao invés de reconhecer que estava
fora da vontade de Deus, se revoltou contra o homem de Deus. O mesmo pode
acontecer conosco. Ao sermos confrontados com algum erro que estejamos
cometendo, seja através da pregação de alguma pessoa, de um hino de louvor, de
uma mensagem, ou até da própria leitura da Palavra, talvez nos revoltemos com
aquela pessoa que está falando, que escreveu aquele texto, com aquele versículo
que nos deu “uma bronca”, até mesmo contra Deus, pois aquele erro nos trás
algum benefício, prazer, etc.
Se isso vier a acontecer, o resultado que obteremos será o mesmo que
Jeroboão, a sequidão de algo, no caso dele a mão. E quantos de nós não estamos
nessa situação, pois a nossa Comunhão com o Senhor está seca, a nossa saúde
está seca, as nossas finanças estão secas, o nosso casamento está seco, o
relacionamento com nossos filhos está seco, a nossa felicidade está seca, etc? Se
estivermos nessa situação, temos que ter em mente que, por nós mesmos, não
temos como tornar a trazer essas coisas para nós.
O que fazer, então, nessa situação? E o altar se fendeu, e a cinza se
derramou do altar, segundo o sinal que o homem de Deus apontara por ordem do
SENHOR. Então respondeu o rei, e disse ao homem de Deus: Suplica ao SENHOR teu
Deus, e roga por mim, para que se me restitua a minha mão. Então o homem de
Deus suplicou ao SENHOR, e a mão do rei se lhe restituiu, e ficou como dantes
(I Rs 13:05-06).
Como já dissemos anteriormente, o “puxão de orelhas” que chegar até nós
através de um homem de Deus, de um hino, de uma mensagem, da leitura da
Palavra, é a chance que o Senhor está nos dando para nos salvarmos. O que
devemos fazer é aceitar esse recado do Senhor, suplicar ao Senhor pelo perdão
de nossos erros que tudo nos será restituído novamente. Todos os movimentos de
nossas “mãos” que estiverem secas ficarão como antes.
O clamor é um grito, um brado, uma queixa que se faz para o Senhor no
sentido de: “Senhor, algo não vai bem comigo. Me ajude!” Ele é muito importante
e, diversas vezes é citado na Palavra, tais como por Davi (Sl 142:01), dentre
tantos outros. Porém, vamos ver uma passagem ocorrida com o apóstolo Pedro.
E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo
por cima das águas. E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre
as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e,
começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! E logo Jesus,
estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?
(Mt 14:28-31). Ou seja, Pedro, ao notar que algo não estava bem com ele, que
estava afundando, clamou ao Senhor por ajuda. Façamos o mesmo. Não esperemos
afundar para levantarmos um clamor ao Senhor, mas, ao primeiro sinal que alguma
coisa está errada, levantemos nossas vozes ao Senhor.
Portanto, não nos estabeleçamos sobre uma mentira. Se esse for o nosso caso,
peçamos perdão imediatamente ao Senhor e depois, se necessário for, a quem nós
mentimos. Não fiquemos contrariados caso levemos “uma bronca” do Senhor,
através de quem quer que seja, ao contrário, agradeçamos ao Senhor por aquela
vida que abriu nossos olhos para o erro que estávamos vivendo. Se clamarmos a
Deus por perdão, além dEle nos perdoar, Ele nos restituirá de tudo aquilo que
perdemos. Que o Senhor fale mais a cada coração. Muito obrigado Senhor por essa
Palavra de Fé. Amém Senhor Jesus!
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